"É de Cultura como instrumento para a felicidade, como arma para o civismo, como via para o entendimento dos povos que vos quero falar"

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O Rosto do Medo - Azulejo, Pintura e Desenho sobre Papel

No momento em que se questiona o destino do planeta perante as imagens de caos e desumanidade que nos chegam todos os dias, a exposição da pintora Graça Morais, O Rosto do Medo, é um apelo à força e energia do Homem perante todos os desafios.

Foto de Miguel Silva, 2016

19 Mai a 29 Jul 2016

Galeria Ratton
Rua Academia das Ciências, 2C, 1200-004 Lisboa

Inauguração dia 19 de maio, às 19 horas (até às 22h00)


Ao longo da sua carreira, Graça Morais tem-nos surpreendido com o profundo equilíbrio entre a expressão das suas raízes, que cultiva com uma dimensão poética encantatória, e a lucidez da sua visão universal que assume com a consciência de uma responsabilidade ética sem concessões.
E em ambos os pólos nucleares da sua temática, é bem patente a autenticidade e a força emotiva manifestadas em cada obra, qualquer que seja o suporte e a dimensão, na composição, no desenho, na pintura, e até na ”narração” implícita que está presente em cada figura ou simples.
Graça Morais prossegue assim, através da pintura e do desenho, o seu diálogo com a Humanidade, apelando à consciência do tempo histórico que atravessamos e dos riscos que nos ameaçam.
A nossa permanente colaboração com a pintora Graça Morais, tem contribuído para um notável enriquecimento da Arte Pública, com os seus painéis em azulejo situados um pouco por todo o país, e fora de Portugal numa das principais estações de metro de Moscovo, em lugares públicos frequentados pelas populações que com eles convivem diariamente.
(...) É o medo que se instala e é mais forte do que a capacidade de resistir. A violência nunca é legítima, mas deixa-nos sem possibilidade de resposta. Podemos muito pouco. Os focos de guerra multiplicam-se. E se há ameaças, há refugiados e há egoísmos. Como poderemos responder? Como poderemos resistir? Isoladamente somos impotentes. E a Arte não tem resposta porque a humanidade ainda não a encontrou. Mas há inquietação. E a indiferença gera a angústia. Há rostos de medo que não podem deixar de ser vistos e os artistas não os podem esquecer. (...) ( G.O.M. )

A colaboração do Dr. Guilherme d’Oliveira Martins nesta publicação sobre a exposição, que apresenta um conjunto de obras recentes, entre o desenho, a pintura e a presença do azulejo, transmitindo-nos uma visão própria sobre o conjunto das obras e a sua oportunidade, tem um significado muito especial que queremos sublinhar e agradecer.

Ana Viegas e Tiago Montepegado
Galeria Ratton

 

Horário: Segunda a sexta, 15h00 - 19h30

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