Uma lei de 2 de Julho de 1867 autorizou o governo a construir e explorar uma via férrea entre o Pinhão e a cidade do Porto. Mais tarde, um decreto datado de 14 de Junho de 1872 ordenou a realização de estudos para o traçado da Linha do Douro até ao Pinhão.
É assim que começa a história de uma das mais emblemática estação de comboios portuguesa, a do Pinhão.
É muito bonita e está muito bem conservada, daí merecer uma visita, da qual, dificilmente, haverá motivo para arrependimento.
Ao passar a ponte, localiza-se o largo da estação, próximo da marinha de onde saem os passeios de barco.
Deixei o carro estacionado neste, para, tranquilamente, visitar a estação.
A estação é muito pitoresca, totalmente decorada com painéis de azulejos, que retratam paisagens, costumes e actividades tradicionais da região, como, por exemplo, o cultivo das vinhas.
Este é o tema mais comum pois está diretamente ligado à estação que se afirmou, desde sempre, como muito importante no transporte do vinho.
Estes, foram produzidos pela Fábrica Aleluia em Aveiro.
Apreciar estes azulejos é como ler uma história, contada por cada desenho. É como uma viagem ao passado, que nos deixa alguma saudade devido ao facto de alguns pormenores da vida duriense já terem desaparecido.
Passe algum tempo para apreciar os pormenores, simples mas belos, da estação.
Possui, também, um pequeno wine bar à entrada, com mobiliário ligado à temática do vinho.
Este é um local de visita obrigatória para quem visita a região do Douro.
A Mesa da Figueira 