Barca d'Alva – Fregeneda

Troço internacional da Linha do Douro (construído e pago pelos portugueses) Barca d’Alva-Pocinho, contando, nos seus primeiros 17 km, com 13 pontes e 20 túneis. O troço Pocinho-Barca d’Alva-Espanha encontra-se encerrado desde 1988. Este é o caminho mais curto entre o porto de Leixões e o centro da península, poupando cerca de 200 km à viagem via Linha da Beira Alta. Para lá de ligações anteriores, no mesmo tempo em que os Beatles faziam sucesso, circulavam aqui comboios directos Porto-Madrid…

Comments

  1. António says:

    seria mais correcto escrever troço pago e construído e pago pelos portugueses do Porto* (ACP).

    *entenda-se como Porto grande região

  2. Asociación de Frontera Tod@Via says:

    Foto Bellísima que demuestra que el “Camino Imposible a Portugal” sí era posible! Lo que es imposible es lo actual de la líne férrea La Fuente de San Esteban-Barca D´Alva- Pocihno: vías sin trenes y un puerto sin barcos!

  3. sou de lisboa e fiquei impressionado pela foto do comboio e pela informação que havia uma linha porto madrid(destruida e desmantelada pelo anibal).
    esta linha ativada de novo iria trazer novos polos de desenvolvimento do pais como o turismo ,em espanha existe uma linha parecida mas não foi desmantelada e tem excursões de turistas e de residentes das zonas.
    tgv para qué se o pendular e mais barato e em portugal o pendular so utilizão metade da velocidade devido ao mau estado das linhas.
    obrigado por mostrar os tesouros mais significantes de portugal

  4. lino ribeiro says:

    Muito obrigado por não deixar as gerações mais novas na qual me incluo esqueçer o magnifico passado ferroviario!!!

  5. Faroleiro da Berlenga says:

    Gosto sempre de ir contra a corrente e esta vez não será excepção. Há alguns anos tive o grato prazer de viajar pelas linhas do Douro e do Tua até ao Pocinho e Mirandela. O tempo estava magnífico e fiquei deslumbradado com a beleza das paisagens. Só me chocou uma coisa: o pequeno número de passageiros nas composições. É por isto que eu embirro com estas campanhas. Fala-se muito das virtudes e pouco dos defeitos; esquece-se que a manutenção das linhas custa milhões e depois tirando meia dúzia de turistas quase todos preferem viajar de autocarro ou automóvel. Exemplo disso mesmo é o famigerado eléctrico de Sintra. Insiste-se em manter projectos ruinosos em nome de uma utopia. Lamentamos mas não pode ser. A situação económica do país exige que se usem os recursos financeiros com rigor. Abertos João Jardim basta-nos um. No entanto quero dizer que me encantaria conhecer essa parte da rede ferroviária que doutra maneira ficará para sempre inacessível e é pena. Equanto a mentalidade das pessoas não mudar (ou enquanto não se descobrir petróleo em abundância na costa portuguesa) teremos de ver desaparecer estas riquezas não por culpa dos governos mas sim das pessoas que as votam ao abandono. E muitos exemplos temos assim. Uff!!!

    • Não vou agora e aqui comentar ou refutar a sua visão “projectos ruinosos”.
      Deixo-lhe, para auto-reflexão, dois ou três dados que podem acrescentar valor ao seu raciocínio:

      – o transporte ferroviário perdeu, em Portugal, 40% dos seus passageiros nos últimos 20 anos; tem subido paulatinamente em toda a Europa.
      – Portugal tem a maior densidade de auto-estradas e vias rápidas da Europa. Muitas dessas estradas são “grátis” (obviamente se esquecermos o pormenor de algumas já terem, afinal, “custos” e outras virem a ser faustosamente pagas nos próximos 40 anos. Grátis, portanto). Mesmo aquelas com algumas centenas de carros por dia. (algumas ruas de Braga têm mais tráfego).
      – Portugal dispende o dobro da energia per capita e por unidade de PIB da Dinamarca;
      – Portugal não tem petróleo; a maioria dos países europeus… também não.
      – Portugal tem a pior taxa de mobilidade da Europa não obstante Portugal ter multiplicado por 8x o nº de veículos nas estradas entre 1978 e 2008. Em 30 anos passámos de nem meio milhão para cinco milhões de veículos;
      – Os custos da sinistralidade, custos directos e indirectos, ninguém sabe onde páram. Darão “lucro”?
      – O preço da energia/petróleo vai continuar a subir. Há dúvidas?

      Já agora, tem viajado na Linha do Douro nos útlimos anos? Dados oficiais apontam para 180.000 passageiros em comboios charter (aluguer, reservas de grupo) no ano de 2006. Àparte das circulações normais.
      Ora, isto dá uma média de 500 passageiros/dia.

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  1. […] guerras mundiais e a guerra civil de Espanha); esta fotografia terá mais de 100 anos e mostra um desses comboios, descarrilado, na estação de (Caldas de) Moledo, poucos quilómetros a jusante da Régua. Por […]

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