Portugal da 1ª República à Ditadura Militar
Ano Turma
Nome Nº
Actividade a pares
com consulta
Nome Nº
Nídia Rodrigues
Tiago Ferreira
11
18
9º
B
No esquema que se segue, está representado graficamente o período da História de Portugal que vai da Crise da Monarquia à Ditadura Militar. No Esquema cada item é representado por um número que corresponde a um diapositivo com a mesma numeração em que é possível ver a figura em tamanho maior.�TAREFAS .�1. Para cada slide correspondente a um número procurar um título adequado e escrever um pequeno texto sobre a interpretação que fizeram da imagem. Podem consultar o livro, a aula e apontamentos.�2. Têm 90 ‘�3. Preencher as caixas de texto em branco do esquema inicial com os títulos que encontraram
Dificuldades da República
Crise da Monarquia
Implantação da República
Ultimato Inglês
1ª revolta Republicana
Constituição da República
Regicídio
Laicização
Salazar
Símbolos republicanos
Oposição da igreja
Portugal na 1ªGuerra Mundial
Ditadura militar
Ensino
Legislação social
Crise económico-financeira
Medo do Comunismo
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Nos inícios do século XX, Portugal era uma Monarquia Constitucional, que oscilava entre duas grandes forças no poder: o Partido Monárquico e o Partido Republicano.
Caricatura:
O rei estava a ser pontapeado/comandado pelos partidos monárquicos (jogadores mais velhos) e pelo mais recente partido republicano (jovem jogador).
Na baliza estava Zé Povinho (representante do povo português), a observar tudo o que se passava.
Crise da Monarquia
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Ultimato Inglês
Portugal no fim do século XIX tinha colónias em África tal como Inglaterra. Porém, os ingleses tinham um objectivo. Este, consistia em unir as suas colónias desde a cidade do Cairo até à cidade do Cabo.
Como tal, Inglaterra fez um ultimato a Portugal, obrigando-os a dar Angola e Moçambique para obterem o que pretendiam. O rei sem mostrar qualquer tipo de resistência cedeu.
Esta decisão mostrou um descontentamento acrescido nos portugueses.
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1ª Revolta Republicana
O Partido Republicano que crescia rapidamente, estava cada vez mais descontente com as atitudes do rei.
Assim, no dia 31 de Janeiro de 1891 rebentava no Porto a 1ª revolta republicana. Apesar de vencida sem dificuldade pelas forças militares monárquicas, tratava-se da 1ª ameaça directa a monarquia.
Após esta atitude, em 1907, rei D. Carlos dissolveu o parlamento e entregou uma chefia do governo a João Franco que passou a governar em ditadura.
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Regicídio
Em 1908 quando regressava de Vila formosa o rei e o príncipe herdeiro foram mortos por extremistas republicanos num atentado no Terreiro do Passo em Lisboa.
Após o regicídio, o filho mais novo D. Manuel subiu ao poder com apenas 19 anos .
Uma das primeiras decisões foi demitir João Franco, o principal culpado da dramática situação, ficando assim a monarquia cada vez mais isolada.
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Implantação da República
O movimento que derrubou a monarquia em Lisboa foi na madrugada de 4 de Outubro de 1910.
Militares e civis concentravam-se na rotunda ao cimo da avenida da Liberdade onde hoje é a praça Marquês de Pombal enquanto as forças da monarquia saiam a rua para apoiar o seu rei.
Alguns navios de guerra começaram a bombardear o Palácio das Necessidades onde estava o rei D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a implantação de república na varanda da Câmara Municipal de Lisboa onde no resto do país também foi aceite sem qualquer resistência.
Foi estabelecida a República foi nomeado um Governo provisório presidido pelo Teófilo Braga.
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Constituição da República
Em 1911, acontecem as eleições para a assembleia da República. Nesse mesmo ano, é elaborada a constituição e assim é estabelecida a divisão dos poderes.
O 1º presidente da República eleito foi Manuel de Arriaga.
A República vai estabelecer então 3 novas grandes medidas na sociedade.
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Depois da implantação da República é instaurado como hino nacional a marcha patriótica (a Portuguesa) utilizada já anteriormente na 1ª revolta republicana.
A bandeira portuguesa também mudou tal como o brasão. Símbolos que ainda estão actuais nos dias de hoje.
Símbolos Republicanos
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Laicização
1.
A laicização consistiu:
Separação da igreja do estado;
Expulsão das ordens religiosas;
Nacionalização dos bens da igreja;
Estabeleceu-se o registo civil obrigatório e legalização do divórcio.
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Ensino
2.
Outra medida do partido republicano foi o ensino obrigatório e gratuito para todas as crianças dos 7 aos 12 anos.
Foram fundadas as universidades de Lisboa e do Porto.
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Legislação Social
3.
Com a legislação Social, as pessoas passaram:
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Dificuldades da República
Mesmo com a implantação da República, existiam muitos problemas no país, problemas que os republicanos não estavam a conseguir resolver.
A população começava a ficar impaciente por não ver melhorias.
Depois de Portugal na Guerra cresceram as dividas e aumentaram os problemas o que gerou um descontentamento maior para os portugueses.
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Oposição da Igreja
Muitas das medidas impostas pela República opunham-se às regras da igreja. Esta, mostrava grande descontentamento e não conseguia concordar com as novas decisões.
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O novo regime politico estava sobe pressão pois estava a provocar a fome, a violência, a desordem social e a falta de medidas para contornar a crise no país.
Em consequência disso, o regime democrático (apenas os intervencionistas) decide que a guerra iria suscitar a união da República. Mas o conflito da guerra era superior ao que alguma vez Portugal poderia suportar.
Portugal na 1ª Guerra Mundial
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Crise económico-financeira
Após a guerra, Portugal encontrava-se numa grave crise económica.
A inflação não parava de subir e a moeda estava a desvalorizar-se.
Os preços subiam o que diminuía o nível de vida das pessoas.
A agravar a situaçao, existia um défice financeiro.
Isto tudo revoltava as pessoas e deixava-as cada vez mais descontentes com o recente partido Republicano.
Este que também era muito instável. Em 16 anos, Portugal teve 45 governos e 8 presidentes da República que nunca estiveram no poder mais de 4 anos.
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O Medo do Comunismo
Os capitalistas e os muitos sectores da direita receavam que pudesse vir a surgir um processo revolucionário. Estes, incentivaram a formação de grupos armados de extrema-direita que tinham a ideia de formar um “governo forte”.
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Ditadura Militar
A 28 de Maio de 1926, o General Gomes da Costa, apoiado por militares, resolveu pôr fim à 1ª República.
Os problemas existentes no País foram a grande motivação para este golpe militar.
Portugal passou a ser governado em Ditadura Militar na qual foram tomadas as seguinte medidas:
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Salazar
Em 1928, António Salazar foi eleito como ministro das Finanças. Este, consegue resolver muitos dos problemas financeiros de Portugal.
Fica então visto como o “salvador da Pátria” e em 1932 é nomeado como presidente do Concelho de Ministros, onde permanece até 1968 sempre a governar em Ditadura.