Princípios geológicos e datação absoluta e relativa
Para estudar a história biológica e geológica, e as transformações pela qual a Terra passou ao longo dos seus 4600 milhões de anos de existência, os cientistas desenvolveram métodos baseados nas rochas e nos fósseis.
Tipos de datação
Estes estudos resultam em vários dados que são organizados de forma cronológica através da datação, existindo dois tipos, a datação absoluta e a datação relativa.
Datação absoluta
| Usa métodos físicos e químicos realizados em laboratório de modo a atribuir idade às rochas e fósseis. Pode também ser chamada de datação radiométrica
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Datação relativa | Estabelece uma ordem cronológica dos acontecimentos e do património geológico de um local. Usa como fundamento os princípios estratigráficos aplicados no estudo dos estratos sedimentares |
Princípios estratigráficos
Princípio da horizontalidade dos estratos
Os sedimentos são depositados em estratos horizontais ao longo do tempo (1). Se estes não se apresentarem horizontais, deduz-se que ocorreu uma deformação depois da sua deposição (2).
Princípio da sobreposição dos estratos
Numa sequência de estratos horizontais não deformados, um estrato é mais recente do que os que estão por baixo dele, mas mais velho dos que estão por cima. Na figura, o estrato 1 é mais recente que o 2, e este que o 3.
Princípio da interseção dos estratos
Se se verificarem falhas, filões ou qualquer estrutura que intersete um estrato, este é mais recente que o estrato que interseta. Na figura podes ver que a falha (4) é mais recente que os estratos que interseta.
Princípio da identidade paleontológica
Os estratos que apresentam fósseis idênticos foram formados em tempos ou ambientes iguais.