Internacional

Queda do Muro de Berlim. Que dias épicos!

Alemães comemoram a reunificação de Berlin em cima de um muro que tinha deixado de o ser

stephen jaffe / getty images

Hoje é diretora de informação da Lusa. Em 1989, como jornalista do Expresso, Luísa Meireles foi das que mais escreveu sobre a queda do Muro. Agora lembra esse tempo

9 novembro 2019 13:02

Luísa Meireles

Não me lembro exatamente, mas tenho quase a certeza que o Internacional estava quase fechado. O 9 de novembro calhou a uma quinta-feira, e nesses tempos — ui, há tanto! — o Expresso publicava vários cadernos, e um deles era o Internacional, o caderno B. “Fechava” às quintas, pela noite fora, e para a manhã de sexta só ficava o esboço da primeira página. Nas semanas de acontecimentos extraordinários, o diretor autorizava que se fechasse até às 18h de sexta-feira. A queda do Muro de Berlim foi um desses. Lembro-me: desde agosto, altura em que entrei no Expresso (estreei-me com uma reportagem à União Soviética), as semanas eram um sobressalto contínuo. As fronteiras da Europa Ocidental e do Leste rebentavam pelas costuras. Literalmente.

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