Todos os anos, a organização da Feira Nacional de Artesanato presta homenagem às rendilheiras de Vila do Conde, naquele que é considerado um dos momentos mais mediáticos do evento, pelo seu simbolismo e pela sua importância enquanto motor de salvaguarda de uma tradição vila-condense ancestral: o Dia da Rendilheira.

Cerca de duas centenas de rendilheiras, concentram-se no recinto do evento, trabalhando ao vivo nas suas almofadas e produzindo aquele que é o ex-libris do artesanato local: as Rendas de Bilros.

O ano 2015 ficou, igualmente, marcado pela apresentação da maior renda de bilros alguma vez produzida e que, de resto, consta do Livro dos Recordes do Guiness.

Ao todo, a peça, apresentada junto à Nau Quinhentista perante o olhar de milhares de pessoas, mede 53,262 metros quadrados, e foi feita com 8 quilos de fio de algodão. Exibe um total de 437 quadrados de 30×30 centímetros, todos com cores e formas diferentes, feitos por 150 rendilheiras de todas as idades.

Atualmente, esta peça está em exposição permanente no Museu das Rendas de Bilros, em Vila do Conde, e é um forte motivo de atração.