Novo periodo para a EXPOSIÇÃO

 

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Em função de um incêndio no GNU – não foi grave! – ocorrido na véspera da inauguração da exposição reagendamos a Mostra para 12 de março a 01 de abril de 2014!

Esperamos a presença de todos!

Fotografia Orgânica – Abre dia 13/nov!

Cartaz de divulgação do União

Fotografia Orgânica no Catarse!!!

Sobre o denominador comum da curiosidade com a história e o fascínio da prática artesanal da fotografia, cinco pessoas se unem – Adalberto Porto Alegre, Denis Nicola, Fabio Giorgi, Isabella Carnevalle e Jandora Jakobson –, propõem uma exposição coletiva para novembro na capital gaúcha e submetem o projeto ao Catarse , que é uma ferramenta que possibilita o financiamento de projetos criativos.

Se você gostar da nossa proposta, pode apoiá-la financeiramente para que ela saia do papel. Em contrapartida, e além da exposição, oferecemos a você produtos e serviço criativos  pela contribuição dada. As recompensas estão divididas em cotas de valores partindo de um mínimo de R$10,00. E cada valor tem uma recompensa correspondente. Você tem um cardápio de recompensas a disposição!

Quando acabar o prazo final – dia 16 de outubro! –  teremos duas opções, o que eles chamam de Tudo ou Nada:

  • Projeto bem-sucedido: se o objetivo for atingido ou superado, nós do Fotografia Orgânica  ficamos com o dinheiro arrecadado, ou seja, tudo, e assim poderemos realizar a exposição.
  • Projeto malsucedido: se o objetivo não for atingido, o Catarse devolve as contribuições para você e todos os outros apoiadores e nós não levamos nada.

Os trabalhos a serem mostrados na exposição Fotografia Ôrganica abrangem diferentes técnicas históricas de impressão fotográfica – Cianotipia, Goma Bicromatada e Marrom Van Dyke. É o encantamento com quase 200 anos de história fotográfica.

O que era praticado no século XIX  e correu o risco de ser esquecido – a química perpetuando os rastros luminosos – nesta mostra é resgatado e reintegrado sobre uma ótica contemporânea. Através de intensa pesquisa e muita experimentação – que continuam – o grupo apresenta um conjunto de obras, onde também a tecnologia digital proporciona a facilidade de poder praticar os processos alternativos, servindo de elo entre as duas pontas da história da fotografia.

As pessoas que não estiverem em Porto Alegre poderão acompanhar nossas intervenções virtualmente através deste blog. E em outros post mais abaixo, segue um pouco de cada técnica trabalhada por nós.

Então seja bem-vindo, navegue pelo http://catarse.me/pt/fotografiaorganica e explore a lista de opções de recompensas. Estamos torcendo para que você nos apoie!

Exposição

De 13 à 28 de novembro de 2013

Av. João Obino, 300 – em Porto Alegre, RS

Na Sede Alto Petrópolis do Clube Grêmio Náutico União

Um pouco de tudo!

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As imagens aqui mostradas são ilustrativas, fruto do trabalho dos cinco artistas. Os trabalhos oferecidos nas recompensas  do projeto Catarse – http://catarse.me/pt/fotografiaorganica – estão em elaboração.

E sobre as Técnicas?

Todas tem em comum a sensibilização de papéis para produção de imagens pela ação da luz solar (ou lâmpadas especiais UV). Como as imagens não podem ser ampliadas e sim originadas por foto-contato de objetos ou negativos que tenham o tamanho da imagem desejada, nós utilizamos os meios digitais como matriz fotográfica. Indo além, também exploramos ampliá-las em grandes proporções.

©IsabellaCarnevalle.Cian01440c

Cianotipiatambém conhecida como Cianótipo e Ferroprussiato – foi descoberta pelo inglês Sir John William Herschel em 1842. Essa prática oferece imagens em tons de azul intenso e se baseia no princípio de que determinados sais de ferro não tóxicos – o Ferricianeto de potássio e o Citrato de ferro amoniacal – são sensíveis à luz ultravioleta. É possivelmente o primeiro sistema de copiagem de documentos e o primeiro livro de fotografias que se tem conhecimento, o Photographs of British Algae: Cyanotype Impressions, quando  a botânica inglesa Anna Atkins depositou seus espécimes sobre folhas de papel sensibilizadas com os sais ferrosos, fazendo cópias de contato.

Jandora Jakobson, Goma Bicromatada chapeu de palha

Goma Bicromatada é um processo que permite uma grande riqueza de texturas e variedade cromática. Emulsiona-se o papel com a mistura foto-sensível – goma arábica, bicromato de potássio ou amônia e pigmento, para realizar cópias fotográficas a partir do contato com o negativo. Após a exposição à luz a revelação acontece com vários banhos de água. Este foi o único processo que possibilitou a produção de imagens coloridas antes do advento da fotografia colorida.

Marrom Van Dyke – também conhecido como Kalitipo – foi patenteado em 1895, por Arndt & Troost, e é composto por citrato férrico amoniacal (cristais verdes), ácido tartárico, nitrato de prata e água. Sua prática se assemelha a da Cianotipia, ou seja, após o preparo da solução sensibilizadora, ela é aplicada sobre uma superfície seca, exposta à luz em contato com o negativo, revelada, interrompida e fixada. O resultado final é uma imagem em tons de marrom-escuro, muito semelhante àquela encontrada nos quadros do pintor flamengo do século XVII, Anton Van Dyke.

 

 

As imagens aqui mostradas são ilustrativas, fruto do trabalho dos cinco artistas. Os trabalhos oferecidos nas recompensas  do projeto Catarse – http://catarse.me/pt/fotografiaorganica – estão em elaboração.