12/08/2013 18h32 - Atualizado em 12/08/2013 18h35

História do Forte Príncipe da Beira, em RO, pode virar documentário

Cineasta esbarra na falta de recursos para dar início as gravações.
Monumento é uma das maiores obras edificadas no Brasil Colonial.

Roger HenriqueDo G1 RO

Forte Príncipe da Beira, em RO (Foto: Emanuel Alencar/Arquivo Pessoal)Forte Príncipe da Beira, em RO
(Foto: Emanuel Alencar/Arquivo Pessoal)

O Forte Príncipe da Beira, em Rondônia, uma das maiores obras edificadas pela engenharia militar portuguesa no Brasil Colonial, segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está prestes a ter sua história contada em um documentário orçado em cerca de R$ 320 mil e produzido pelo cineasta rondoniense Emanuel Alencar.

Com 230 anos de construção, o Forte está localizado à margem direita do Rio Guaporé e foi construído ainda pela coroa portuguesa. A inauguração aconteceu em 20 de agosto de 1783 com o intuito de consolidar a ocupação na região disputada com os espanhóis.

Ao G1, Emanuel Alencar afirma que o documentário trará de volta muito da história do Brasil Colônia e do princípio da ocupação Amazônica. “Este patrimônio passou muito tempo escondido e hoje existem pessoas que desconhecem a verdadeira história do Príncipe da Beira e é isto que vamos resgatar”, afirma Emanuel.

Entrada do Forte Príncipe da Beira, em RO (Foto: Emanuel Alencar/Arquivo Pessoal)Entrada do Forte Príncipe da Beira, em RO
(Foto: Emanuel Alencar/Arquivo Pessoal)

O projeto já está pronto, mas aguarda a captação de recursos para o início da produção. Os recursos devem vir da iniciativa privada e pública, e serão utilizados como fonte de pesquisas em escolas e universidades.

De acordo com o cineasta, o documentário deve relatar detalhadamente as dificuldades da construção do forte, no contexto da época, além de imagens inéditas dos mais de 900 metros do perímetro do monumento.

O monumento está localizado na fronteira com a Bolívia, cerca de 25 quilômetros do muncípio de Costa Marques, no Vale do Guaporé. Atualmente o Forte é ocupado pelas Forças Armadas, embora tenha ficado mais de 40 anos em estado de completo abandono.

 

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