30/01/2015 22h00 - Atualizado em 02/02/2015 13h18

Ouriço-cacheiro

(Coendou prehensilis)

Vive na copa das árvores e, às vezes, ocultos em emaranhados de cipós; também aparecem perto de lagos e rios, onde vão beber água e tomar pequenos banhos (Foto: Carlos Alberto Coutinho / TG)Vive na copa das árvores e, às vezes, ocultos em emaranhados de cipós; também aparecem perto de lagos e rios, onde vão beber água e tomar pequenos banhos (Foto: Carlos Alberto Coutinho / TG)

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Nome Científico:
Coendou prehensilis
Família: Erethizontidae
Ordem: Rodentia
Distribuição: Ocorre desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, incluindo Minas Gerais.
Alimentação: Frutas, raízes, vegetais cultivados e insetos.
Reprodução: Eles procriam na Primavera e no Verão. Normalmente a prole é de quatro crias.

 

Esse pequeno animal normalmente tem o dorso coberto de espinhos longos e aguçados, de cor acastanhada e com bandas escuras nas extremidades. Esses espinhos se destacam facilmente do corpo e são sua defesa. Quando algum animal tenta atacá-lo, leva consigo alguns espinhos, que já estes se encontram soltos, contrariando a crença de que o ouriço arremessa os espinhos.

Seus predadores naturais são os texugos, os gatos selvagens, os cães, os lobos, as raposas e as doninhas. É considerado um arborícola, de hábitos essencialmente noturnos e solitários.

No Brasil, seu nome ouriço-cacheiro diz respeito a pelo menos oito espécies conhecidas, de três gêneros diferentes: Coendou, Sphiggurus e Chaetomys. A espécie mais ameaçada é a Chaetomys subspinosus.

O “cacheiro” em questão, de certa forma, resume a sua natureza: cachar, no dicionário, é o mesmo que esconder-se, ocultar-se e ainda punho que se prende a lâmina de espada. Ele não se faz de rogado e prende-se aos cipós, agarrado a até 15 metros de altura. Pura estratégia de sobrevivência.

 

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