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O Bordado Castelo Branco

Da história de Castelo Branco antes da chegada dos Templários pouco se sabe. A fundação da urbe é atribuída aos Cavaleiros do Templo, que teriam erguido o castelo e as muralhas entre 1214 e 1230. O centro histórico da cidade resguarda ainda memórias destes tempos medievais gravadas nas pedras das muralhas, mandadas ampliar mais tarde por D. Dinis. Com D. Manuel, Castelo Branco recebeu um novo foral, viu crescer a sua população e o espaço urbano da cidade. Ainda hoje as ruelas exibem, orgulhosas, casas quinhentistas decoradas em portas e janelas, símbolos da riqueza dos mercadores que aí habitaram. Nos anos seguintes, Castelo Branco recebeu da Coroa o título de vila notável, e assistiu à construção de duas importantes igrejas cuja riqueza merece uma visita demorada, a Misericórdia e a Igreja de São Miguel, atual Sé. Mais tarde, D. Nuno de Noronha mandou construir o suntuoso edifício do Paço Episcopal, símbolo da urbanidade e importância que, então, a terra tinha em termos nacionais.

O domínio árabe na Península Ibérica teve uma profunda influência na produção de têxteis e bordados, obedecendo aos cânones estéticos muçulmanos. Um longo período de conquista cristã não foi particularmente favorável ao desenvolvimento da arte de bordar. O bordado Português, só emergiu tardiamente, sendo particularmente difícil na Idade Média. Sabemos que foi só a partir do final do séc. XVI que a produção de têxteis de alta qualidade começou a ganhar forma.

Uma das consequências da expansão política, religiosa e econômica liderada pelos portugueses resultou na troca de novas formas de expressão cultural e artística. Os Portugueses logo apreenderam o hábil trabalho desenvolvido pelas mulheres indianas. Desde o final do século XVI até ao século XVIII, verificou-se um aumento na procura de bordados mono ou multicolores. Estas obras contavam uma história particular ou eram símbolos de prestígio e riqueza.
A maioria dos exemplares que provinham do oriente eram para obras suspensas: umas colchas foram acolchoadas, outras decoradas como bandeiras, outras retratando cenas bíblicas ou heroicas, algumas representavam plantas, entre outros motivos. No bordado feito em Portugal, as imagens do estilo de vida ocidental merecem especial destaque. Contudo, o gosto de influência oriental foi fonte de inspiração, em termos de sua composição e decoração.

Não é à toa que tudo o que aconteceu em vários lugares, com diferentes significados e estilos de produção, tenha exercido uma enorme influência no bordado de Castelo Branco, particularmente em obras mais elaboradas muito semelhantes, em termos de temas e de desenvolvimento, ao bordado Indo- português.

Temas ornamentais: O bordado de Castelo Branco é o exemplo por excelência do gosto pela representação naturalista. A flora diversificada é um tema recorrente.
A representação da flora é muito vasta e de tal forma diversificada, que por vezes é difícil avaliar o seu significado, pois é profundamente estilizado e complexo, sugerindo ainda uma sobreposição de espécies. A peônia, o lótus, o crisântemo e a ameixeira, muito popular na civilização chinesa, e que remete para as 4 estações do ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno. São estas as flores que podem ser frequentemente observadas neste bordado. O “ albadarra ” , um termo árabe que significa um vaso com duas alças , é um motivo frequente do bordado de Castelo Branco. Trata-se de um vaso elegante, com uma grande tigela em baixo, que evoca o navio como um símbolo fertilidade, sendo provavelmente inspirado no tema da árvore da vida, com origens orientais.

Ao contrário do que aconteceu com outros têxteis tradicionais, o bordado nunca deixou de estar na moda. Mas, ultimamente, tem-se assistido a uma tendência generalizada de defesa e promoção de marcas regionais específicas. A redescoberta dos lenços dos namorados de Vila Verde há uns anos é talvez o exemplo mais midiático. Atrás dele (ou com ele) vimos crescer um interesse renovado nos vários bordados portugueses: o de Viana do Castelo, o de Guimarães, o da Terra de Sousa, o da Madeira, o de Castelo Branco. As técnicas estavam fixadas há muito e os produtos eram conhecidos e apreciados, mas, mais do que nunca, passaram a ser designados especificamente pelo seu local de origem, funcionando como veículos de promoção da identidade dos municípios. As câmaras mobilizaram-se para obter a certificação. Claro que a reinvenção de tradições traz sempre riscos. Desde logo, o do próprio esgotamento estético. Já não se aguenta a louça, o guarda-chuva, o avental ou o paninho para os óculos com os motivos dos famosos lenços de Vila Verde (em versão estampada, claro, que isto do bordado a sério não é para todas as bolsas). Ainda assim, a promoção traz coisas muito boas: a divulgação e a preservação.

Exemplo disso é a Câmara de Castelo Branco que, empenhada em obter a certificação do seu bordado, promoveu uma exposição de colchas bordadas de valor histórico (várias delas do século XVIII). Mas o melhor é que fez isso fora do espaço albicastrense e precisamente numa terra que também tem o seu próprio bordado: Guimarães.

O bordado de Castelo Branco tem características que o tornam especial e diferente dos bordados correntes: tem muito brilho e motivos pouco comuns na estética nacional. A intensidade das cores e da luz é conferida pelos fios de seda, cravados numa base de linho artesanal cru. Os desenhos são impressionantes: pássaros, árvores e flores – todos com um perfil claramente exótico. Diz-se que estas colchas surgiram no século XVI e que os desenhos são de inspiração oriental. Se a influência veio diretamente da Índia é um aspecto que a investigadora Ana Pires coloca em causa, avançando a hipótese de uma eventual influência do bordado inglês que, por sua vez, decalcava os padrões dos estampados indianos. A autora de parte dos textos do catálogo da exposição conclui que “quase tudo está por investigar no que diz respeito às Colchas de Castelo Branco”.

Independentemente dos detalhes da sua história, as colchas de Castelo Branco são peças que valem por si, pela originalidade da sua expressão artística. Ainda hoje se produzem estas belíssimas peças (por preços que variam entre os 15 e os 25 mil euros). O trabalho envolvido é moroso e algo complexo. Permito-me transcrever um excerto do catálogo sobre a vertente técnica: “O que distinguia a técnica deste bordado de outros (…) era a obrigatoriedade do uso de um bastidor de pé e a aprendizagem do “ponto largo” (…) Trata-se de um ponto em que a seda é estendida do direito, de lado a lado, cobrindo todo o desenho. Tal significa que os fios, não raras vezes, podem ter larguíssimos centímetros e, para que não fiquem soltos, sujeitos a danificarem-se com alguma facilidade, passam-se, por cima deles, outros fios, estes agora espaçados, ao longo dos quais se fazem as prisões. Os intervalos entre os segundos fios e o ritmo e padrão das prisões ajudam a texturizar as grandes superfícies bordadas, que o brilho da seda reforça e amplifica.”

Temática Ornamental e Simbologia

O gosto da representação naturalista atingirá em Portugal uma expressão singular de que o Bordado de Castelo Branco como portador é caso paradigmático e onde a flora, variadíssima, é uma presença constante.

O cravo aparece como elemento dominante, espalmado ou de lado, de pétalas separadas e rebordos denteados, é flor resistente, ereta, símbolo da provocação, da virilidade.

A peônia, o lótus, o crisântemo e o botão de ameixeira, muito populares na civilização chinesa, associadas respetivamente à Primavera, Verão, Outono e Inverno, são flores que vulgarmente podem ser observadas no Bordado. A Primavera é representada também pela magnólia.

A túlipa, flor recorrente no Bordado de Castelo Branco, existia com abundância nos jardins palacianos do País, principalmente nos da corte, e sujeita a grande reserva para evitar que a sua popularização lhe retirasse o carácter aristocrático tornou-se símbolo de riqueza e ostentação.

A Árvore da Vida nos Bordados de Castelo Branco, quando ladeada pelas figuras de um homem e de uma mulher, deixa transparecer os sentidos da sobrevivência, da renovação da vida; se aparecer conjugada com o pavão evoca a Eternidade e a Ressurreição. Caracteriza-se pela existência de um elemento central, assimétrico, que emerge de um conjunto de montículos, formados por diversos ramos ondulantes, revestidos de folhagens, flores e frutos, onde pousam aves coloridas. Nestes bordados o tema tem sido tratado de forma ingênua e de criatividade notável, enriquecido com uma miscelânea de motivos exóticos e outros de graciosidade peculiar, provavelmente inspirados nas aves de criação doméstica e nos frutos dos quintais beirões.

A albarrada, termo árabe que significa vaso com duas asas, é um tema frequente no Bordado de Castelo Branco, tanto com a forma de elegante vaso de perfil compósito, como taça baixa e larga. Ligada ao vaso como símbolo da fecundidade, provavelmente inspirada na temática da Árvore da Vida de raiz oriental, aparece usualmente como contentor de um vistoso ramo de flores na zona central dos bordados ou colocada nas bissetrizes dos cantos. Surge também com frequência a preencher pequenos medalhões inscritos em toda a superfície da peça.

A representação de frutos é também recorrente, com uma vasta variedade formal e, tal como na temática florística, existem situações em que dificilmente os motivos são reconhecidos. A romã aplicada ao Bordado é tida como um significado amoroso na promessa de vida abundante.

A ave com duas cabeças, com destaque para a representação da águia bicéfala, surge nos Bordados de Castelo Branco provavelmente por influência oriental. É um motivo comum nos bordados indo-portugueses, em tecidos lavrados e estampados, na talha barroca dos altares, na pintura de brutescos, nas faianças, nos trabalhos em ferro, ilustra manifestações heráldicas, ao trazer um coração trespassado por setas é alusivo à ordem de Santo Agostinho.
A duplicação da cabeça exprime o reforço da sua autoridade mais do que real, soberania verdadeiramente imperial. Na religião cristã simboliza a Ressurreição.

As figuras humanas surgem em espécimes de composição simples, isoladas ou em pares, relacionadas com os sentidos do tato, do olfato e da audição. Nas situações personificadas por uma mulher e um homem observa-se uma nítida interação entre o casal. De modelo para modelo não se verifica qualquer alteração significativa na indumentária, que mantém o gosto do século XVIII.

O coração, motivo predileto no âmbito das artes tradicionais, entre o religioso e o profano, tem-se mostrado no peito das águias bicéfalas ou em harmonia com outros elementos. Na tradição moderna identifica-se com o amor profano, a caridade enquanto amor divino, a amizade, a retidão.

A concha marca a sua presença no Bordado especialmente nos remates das molduras do medalhão central e nas bissetrizes dos cantos.

O laço serve de ornamento às molduras do medalhão central ou a atar os pés de um ou de outro ramo, sugere a obrigação querida livremente pelas diferentes partes que se sentem unidas entre si, representa a adesão voluntária.

Existe nos Bordados de Castelo Branco um revisitar de modelos. Eles servem de padrão mais de uma vez, quer ao nível da temática, do desenho ou da composição, porém, contêm sempre alguma coisa que personaliza um gosto comum. Além disso, não falta o gosto pelo detalhe, nem uma deliciosa falta de precisão botânica na forma como são concebidos os motivos da fauna e as figuras humanas. Citando Aquilino Ribeiro, «as bordadeiras de Castelo Branco construíram nas suas colchas uma flora maravilhosa e uma fauna não menos escapada da zoologia, consoante o lampejo fugaz que as coisas reais, ausentes da vista, levantam no céu estrelar da imaginação.

Técnicas e Materiais Os materiais utilizados na execução do Bordado de Castelo Branco são o linho e a seda natural, de um modo geral o linho usado na elaboração do suporte e a seda, em fio, para bordar. Ambos com vínculos à região da Beira Meridional onde se inscreve a cidade de Castelo Branco. O linho usado na feitura do Bordado era de produção caseira. No que respeita ao seu cultivo e processo de transformação da fibra tratava-se de uma atividade artesanal, regida por técnicas antigas, enraizada no viver das gentes da Beira Baixa. Não admira, portanto, a preferência secular por este material nobre para servir de suporte aos bordados de seda frouxa, em forma de panos estreitos, normalmente com 70-80cm de largura, tecidos em teares primitivos. São raras as peças realizadas sobre uma base em seda. No caso das colchas, conforme o desenho pedia a sua largura era obtida pela união, o ponto de luva, das ourelas de dois, dois e meio ou três panos. Esta junção poderá apresentar um aspeto grosseiro, claramente visível. Todavia, em espécimes de maior cuidado e perfeição chega a ser imperceptível.

Para executar o bordado esticavam-se em caibros os panos, já unidos, e neles era esterzido o desenho, isto é, primeiro traçado em papel e depois picado e passado para o linho com uma «boneca de pó de sapato» ou de outras substâncias, sendo em seguida fixado com uma tinta indelével de cor acastanhada, obtida com a infusão de casca de noz verde. Raramente era utilizado o fio de linho para bordar, na sua imensa maioria os espécimes aparecem bordados com fio de seda natural. Uma das principais características do Bordado de Castelo Branco reside no seu preenchimento a fio de seda com pouca torção, daí os termos bordado a seda frouxa a frouxo. Em alguns espécimes observa-se a sua substituição por um fio de seda com meia torção ou torcido e há casos em que o fio de seda natural dá lugar a um material sintético ou vegetal. As colchas são contornadas por franjas que tendem a apresentar a mesma qualidade de seda aplicada no bordado, às vezes muito torcida, tornando-se mais resistente. Provavelmente a última operação de todo o processo de produção, a sua colocação era feita de muito cuidado sobre as bainhas perfeitas das colchas de maior rigor, ao contrário dos pontarelos toscos tão evidentes em bainhas de peças rudimentares. As franjas, elaboradas numa só cor predominante ou em fragmentos, seguiam o mesmo colorido das superfícies das peças, talvez para aproveitar os restos. Os coloridos das meadas de seda que se destinavam a laborar os bordados de Castelo Branco resultavam das técnicas de extração e alquimia de saberes, tirando o melhor partido das substâncias naturais. Entre as espécies autóctones, aproveitava-se a casca verde de noz, a casca de cebola, a garança ou erva ruiva, os lírios roxos e amarelos, as folhas de chá. Embora não existam regras de distribuição cromática observam-se hábitos registrados com frequência, como é exemplo o vermelho tijolo principalmente destinado aos cravos, com variantes de pétalas que alternam entre escuro e o claro. O vermelho é apresentado numa escala muito vasta, desde o escuro ao rosa pálido. Para os pés, hastes, troncos e gavinhas selecionavam-se os verdes e se no mesmo pé um verde azulado acompanha uma tonalidade amarela é possível ver-se a alterações cromáticas. O grande tronco da Árvore da Vida, por hábito verde, adquire por vezes um tom de castanho. Nas figuras humanas as carnações surgem bordadas a branco, os cabelos, as marcações das feições e os sapatos pronunciam-se através do preto ou do castanho. Nos temas de montaria, o cavalo é representado a negro, assim como o corvo. A mesma flor pode exibir várias cores, à semelhança das albarradas e das aves, que chegam a reunir a totalidade de tons empregues num só espécime. Os verdes, vivos e variados, surgem em tons de salsa, alface, esmeralda, reseda, azulado. O roxo é raramente escolhido. Na maioria destinados a uma infinita policromia, há ainda espécimes bordados unicamente a azul, amarelo ouro, num tom de ferrugem, a pérola ou branco. A variedade de pontos empregues no bordado albicastrense é grande, sendo um dos aspectos que o caracterizam a utilização de um ponto frouxo, largo ou laçado, que no caso vertente passou a ser designado ponto de Castelo Branco.

Técnica dos bordados de castelo branco

Os bordados de Castelo Branco são efetuados em tecido de linho com bordados a fio de seda frouxo, isto é, que não foi torcido, com a ajuda de um bastidor circular. Os aros são encontrados em diversos tamanhos e são acolchoados, possuindo um suporte para mesa ou chão.

Estica-se o tecido no bastidor com um guardanapo de papel entre a argola exterior e o bordado, para que o arco não marque o tecido. O ponto que mais se aplica nos bordados é o cheio frouxo ou “ponto largo”, também designado ponto de Castelo Branco, que mais não é que uma variante do “ponto de oriente” ou da “Hungria” ou de “Bolonha”. Aparece em todos os trabalhos, mas nos de carácter popular acompanhado de outros mais simples. Torna-se econômico porque cobre apenas a superfície superior. A bordadeira enfia a agulha por baixo e estende o fio até à extremidade oposta. Prende o fio e regressa ao ponto de partida. Num movimento de vai e vem, cobre a superfície que deseja bordar. No avesso ficam apenas os pontarecos que prendem a seda. Terminada esta operação, lança fios paralelos que distam aproximadamente um centímetro dos outros, no sentido perpendicular ao bordado. Estes fios são presos por pontos espaçados de meio centímetro. Denominam-se prisões e aqui uma alusão ao casamento que é a prisão de dois seres que se amam. Outros pontos mais complexos e alguns de origem oriental, vão enriquecer as colchas híbridas e em especial as eruditas. Os pontos mais conhecidos são: frouxo, pé de flor, atrás, cadeia, espinha, lançado, lançado espinhado, margarida, recorte simples, recorte contrariado, galo, galo travado, galo com variantes, nó, embutido, fundo, matiz, formiga, asna, coroa, pena, grilhão. A aplicação dos pontos depende do gosto da bordadeira que procura equilibrá-los de modo a formar uma textura agradável. Escolhidos os motivos simbólicos que vão preencher o campo e a barra, faz-se o seu desenho em folhas de papel vegetal. Como as colchas são de simetria binária, basta apenas fazer um desenho de um quarto da colcha. Numa mesa comprida ou no chão estende-se o linho de origem caseira. Antigamente o pano era riscado a tinta, hoje emprega-se o papel químico de preferência amarelo porque deixa marcas suaves. Seis bordadeiras, três de cada lado, bordam o linho segundo as cores e os pontos escolhidos. Terminado o bastidor, desmancha-se e enrola-se a parte bordada, ficando a outra livre para se continuar o trabalho. Assim se vai procedendo até ficar pronta. É novamente estendida sobre uma mesa ou no chão para se verificar se há algum engano que seja preciso corrigir. Num tear apropriado uma das bordadeiras tece ainda uma franja que é aplicada depois de a colcha ser passada a ferro. O trabalho fica concluído com a aplicação de um forro de chita. A colcha dá muito trabalho e as seis bordadeiras demoram um mês ou mais a executar.

Bibliografia: http://trajesdeportugal.blogspot.com/2007/11/o-bordado-de-castelo-branco-beira-baixa.html

https://www.cm-castelobranco.pt/visitante/bordado-castelo-branco-o-ex-libris/historia/

http://www.centerofportugal.com/pt/castelo-branco/

https://panosdaterra.wordpress.com/2016/02/24/bordado-de-castelo-branco-em-guimaraes/

Um comentário em “O Bordado Castelo Branco”

  1. Boa noite e apresento-me como professora de “Bordados”, e, bainhas abertas , outros pontos onde está incluído os pontos de Castelo Branco que eu tanto admiro com a sua beleza. Bjs

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