O livro que li tem como título O Guarda da Praia, de Maria Teresa Maia Gonzalez.

Este livro fala-nos de uma jovem rapariga que se encontrava a escrever um livro e, para o terminar, procurou um local sossegado e tranquilo; então foi para uma casa que alugou perto de uma praia.

No dia seguinte, quando acordou, avistou da janela um rapaz magro, loiro e moreno que se chamava Luís, mais conhecido por Dunas. Mais tarde, acabou por saber que o pai dele partira para a América e que Dunas vivia com a sua avó, numa ilhota, onde só se chegava de barco.

Dunas, jovem corajoso e destemido, aparecia frequentemente pela praia e desaparecia de um modo súbito e inesperado.

Um dia, quando a jovem foi à varanda, viu ao longe um ponto cintilante na água, e era Dunas. Este convidou-a a ir nadar e Concha, assim se chamava a rapariga, mesmo com um bocado de medo, acabou por aceitar. Passaram uma excelente manhã juntos, a cumplicidade ia aumentando e ela começava a querer saber mais sobre a sua vida, mas não queria fazer muitas perguntas, pois podiam entristece-lo. Dunas mostrava-se muito atencioso com a praia e todos os dias, à mesma hora, ia lá alimentar uma pequena e velha gaivota que já não tinha forças para procurar alimento. Os peixinhos eram os grandes amigos de Dunas, mas também tinha amigos da escola e um dia, depois das aulas, quando jogava à bola, desmaiou devido a uma crise de asma. Concha, preocupada e assustada, levou-o ao médico e eles ficaram admirados de ver Dunas lá, pois a sua avó dizia que tinha remédios para tudo e então nunca o levara a tomar vacinas. A jovem levou Dunas para casa da avó e dirigiu-se para a sua casa. Na manhã seguinte, encontravam-se alguns turistas na praia e sujaram-na toda, e Dunas, chateado, pegou no lixo e deitou-o em cima deles. Um dos turistas levou Dunas à esquadra. Concha foi ao café de bicicleta e foi lá que soube da notícia. Apressou-se a ir à esquadra e convenceu os polícias a libertarem-no, Dunas lá conseguiu sair e contou tudo à amiga.

No dia seguinte, Concha e o seu amigo foram para a praia nadar. Quando já estavam cansados, sentaram-se na areia a descansar e a apanhar sol. Aí Dunas comunicou a Concha que adorava aquela praia, conhecia bem o mar, todos os dias ia lá, adorava tudo o que a praia lhe proporcionava, desde a brisa, o mar, a areia, conchas, algas, peixes … e que aquela praia era dele.

Por que será que Dunas diz que a praia é dele?

Será que a jovem, quando acabar de escrever o livro, permanecerá na praia com o seu amigo?

Curiosos!? … Procurem o livro e façam uma viagem … vão ver que vão adorar!!

 

Filipa Jorge Ferreira