Drª Márcia Tornavoi
Médica Nutróloga
CRM 58771
RQE 40397

Drª Márcia Tornavoi 
Médica Nutróloga 
CRM 58771
RQE 40397

Porque os protocolos nutricionais são importantes na Doença de Parkinson – Drª Marcia Tornavoi

A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais frequente na população mundial.

Chamamos de doenças neurodegenerativas àquelas onde ocorre perda progressiva de células do sistema nervoso.

No caso da doença de Parkinson, algumas áreas do cérebro são particularmente afetadas por perda de neurônios e das células produtoras de uma substância chamada dopamina que, dentre as suas diversas funções, apresenta um papel importante no controle dos nossos movimentos.

No início da doença, os sintomas são assimétricos, ou seja, começam de um dos lados do corpo, e podem demorar meses para acometer o outro lado.

A Doença de Parkinson é caracterizada pela *bradicinesia, que é a diminuição da amplitude e da velocidade dos movimentos e, pelo menos, mais um dos seguintes sintomas:
* Tremor
Geralmente ocorrem em repouso, amplo, mais comum nos braços ou nas pernas, podendo acometer outras partes do corpo.
* Rigidez
A rigidez é diferente daquela mais comum vista, por exemplo, em pacientes que tiveram derrame, quando o paciente tende a adotar posturas fixas. Na doença de Parkinson, observamos a chamada rigidez em roda dentada, ao mobilizarmos o braço do paciente, observamos que a rigidez alternadamente cede e retorna ao longo do movimento.
* Alteração do equilíbrio postural
É caracterizada pela tendência a quedas.

Estes são os principais sintomas motores, mas a intensidade deles varia muito de pessoa para pessoa. Alguns pacientes podem ser mais lentos ou rígidos, em outros predomina o tremor.

Com o passar dos anos, o paciente pode apresentar uma postura característica ,com o tronco inclinado para frente, pequenos passos ao caminhar, hesitação ao iniciar a marcha ou ao mudar de direção.
Observa-se também diminuição da expressão facial, diminuição do volume da voz e, eventualmente, dificuldade para articular as palavras.

É importante ressaltar que os sintomas são variáveis, alguns pacientes podem tê-los de forma discreta.

Além dos sintomas motores, uma série de sintomas não motores pode ser observada, como diminuição da olfação, depressão, dificuldades para urinar etc.

O tratamento farmacológico é voltado predominantemente para os sintomas motores, que visam melhorar a transmissão dopaminérgica.
No entanto, é importante o manejo adequado das causas e consequências de todos os sintomas, para os quais o arsenal terapêutico varia caso acaso.

É aqui que entram os protocolos nutricionais, sejam eles por via injetável e/ou via oral
Dando ao organismo condições básicas de estabilidade metabólica e nutricional de se manter menos inflamado e mais ativo ao estimular a produção de dopamina, com efeitos positivos nas funções fisiológicas como: força muscular, movimento, coordenação, funções e velocidade cognitivas, humor, vida sexual e aumento da secreção hormonal.
Estimular a produção de noradrenalina responsável pela atenção, concentração e atividade mental e de serotonina que é necessária para o equilíbrio emocional e o sono.
Melhorar a capacidade antioxidante que desempenha um papel fundamental no combate aos radicais livres, que são resultantes da oxidação das células.
Aumentar a sinalização anabólica, resultando em aumento de massa magra e da espessura do músculo.
Melhorar o fluxo sanguíneo, aumenta a vasodilatação, resultando em melhor oxigenação e entrega de nutrientes ao músculo.
Aumentar a excitabilidade muscular gerando ganhos significativos em força, velocidade e resistência e diminuição da fadiga.

É de importancia fundamental tratar o intestino deste paciente!
Alguns estudos têm relacionado o aparecimento de problemas neurológicos, como doenças neurodegenerativas, à influência da microbiota.
A flora intestinal, também chamada de microbiota, é o conjunto de microrganismos presentes no trato gastrointestinal, que inclui todos os órgãos associados ao processo de digestão.

Evidências crescentes apontam que esta microbiota pode influenciar no desenvolvimento e na progressão de distúrbios neurodegenerativos.
Em outras palavras, subprodutos de organismos que habitam o intestino podem ser responsáveis por inflamação no cérebro, que acelera os processos neurodegenerativos.

Estudos recentes publicados por pesquisadores brasileiros reforçam a hipótese e descrevem o mecanismo pelo qual o desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins para o organismo – chamado de disbiose – pode favorecer o surgimento da doença de Parkinson.

Muitos pacientes já estão se beneficiando destes tratamentos individualizados importantíssimos para a recuperação e manutenção da qualidade de vida.

Drª Marcia Tornavoi – Médica Nutróloga – CRM 58771 – RQE 40397
São Paulo – Consultório 11 3813-2261
Secretaria e Agendamentos 11 98848-3218

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DRª MÁRCIA TORNAVOI
MÉDICA NUTRÓLOGA
CRM 58771 • RQE 40397

Titulo de especialista pela AMB/ABRAN. RQE 40397

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