Cultura

Capela Sistina e Museus do Vaticano preparam reabertura com público restrito

Visitas a espaços deverá seguir normas de segurança
Tapeçaria de Rafael é erguida na Capela Sistina em fevereiro de 2020, quando o Vaticano se preparava para homenageá-lo no 500º ano da morte do artista renascentista Foto: Governatorato SCV © Direzione dei Musei/Handout / via REUTERS
Tapeçaria de Rafael é erguida na Capela Sistina em fevereiro de 2020, quando o Vaticano se preparava para homenageá-lo no 500º ano da morte do artista renascentista Foto: Governatorato SCV © Direzione dei Musei/Handout / via REUTERS

RIO — Os museus do Vaticano serão reabertos ao público, e em tempos de coronavírus esse público promete ser bem menor. Fechados desde 9 de março, desde então eles só podiam ser acessados por tour virtuais no site oficial. A reabertura acontece a partir de 18 de maio, quando os turistas precisarão agendar previamente a visita, usar máscaras e manter o distanciamento social dentro do museu.

"Para o público, estamos concluindo a instalação de termoscanners para leitura de temperatura", disse o bispo Fernando Vérgez Alzaga, secretário-geral da Cidade do Vaticano, ao "Vatican News" .

Vérgez também explicou que a entrada nos museus será feita apenas por reserva, para que o número de pessoas no interior possa ser gerenciado, e que grandes grupos não serão permitidos nesse primeiro momento. Além disso, os visitantes dos museus deverão usar uma máscara.

Durante esse período fechado, que o Bispo Vérgez chama de "meses de silêncio", os Museus mantiveram apenas serviços essenciais que exigiam cerca de trinta funcionários por dia.

“Uma porcentagem muito baixa”, ele acrescenta, “se você considerar que as famílias de funcionários e colaboradores são de quase mil pessoas; incluindo zeladores, historiadores de arte, restauradores, equipe administrativa e as várias empresas de serviços ".

As diretrizes do Ministério Italiano do Patrimônio Cultural e Atividades e Turismo exigem reservas antecipadas para museus, com todos os ingressos sendo comprados online. Dentro das galerias, o distanciamento social será obrigatório.

Nos últimos anos, o Vaticano havia trabalhado para aumentar o acesso à Capela Sistina. Em 2014, foi instalado um sistema de controle climático que permitiu saltar a capacidade máxima de visitantes de 700 para 2.000 pessoas.

Agora, no entanto, a experiência na capela deverá ficar muito mais íntima do que antes, com as diretrizes que exigem um metro e meio de distância entre os visitantes. Antes da pandemia, os museus do Vaticano costumavam receber até 20 mil visitantes por dia.