Bem-estar
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Muitos consideram que falar palavrão é algo negativo, tanto mental quanto socialmente. No entanto, a ciência mostra que há benefícios em xingar.

O lado bom dos palavrões vem sendo revelado nas últimas duas décadas como resultado de muitas pesquisas sobre o cérebro e as emoções. Veja alguns deles:

Maior tolerância à dor

Pesquisadores da Escola de Psicologia da Universidade de Keele determinaram que xingar pode ter “efeito de diminuir a dor”.

Cada indivíduo de um grupo de 64 voluntários mergulhou a mão em uma banheira de água gelada pelo maior tempo possível enquanto dizia um palavrão de sua escolha. Depois, repetiram o experimento, desta vez usando uma palavra comum que usariam para descrever uma mesa. Os pesquisadores descobriram que os voluntários conseguiam manter as mãos submersas na água gelada por mais tempo ao repetir o palavrão, estabelecendo uma ligação entre o xingamento e o aumento da tolerância à dor.

Pesquisa semelhante revelou que pessoas em bicicletas que praguejavam enquanto pedalavam tinham mais ânimo e força do que pessoas que usavam palavras “neutras”.

De acordo com os autores dos estudos, xingar produz uma resposta ao estresse que dispara o reflexo de defesa do corpo. Uma descarga de adrenalina aumenta a frequência cardíaca e a respiração, preparando os músculos para lutar ou fugir. Simultaneamente, há outra reação fisiológica chamada resposta analgésica, que torna o corpo mais impermeável à dor.

Apenas um alerta: os palavrões perdem a força quando sua usados demais, segundo as pesquisas.

Inteligência

Um estudo de 2015 mostrou que pessoas bem-educadas e com bom vocabulário eram melhores em inventar palavrões do que aquelas que eram menos fluentes verbalmente. Os participantes foram solicitados a listar quantas palavras começassem com F, A ou S em um minuto. Outro minuto foi dedicado a inventar palavrões que começassem com essas três letras. Aqueles que criaram mais palavras F, A e S também produziram mais palavrões.

Como a linguagem está relacionada à inteligência, os palavrões podem ser sinal de inteligência, já que pessoas boas em linguagem são boas em gerar um vocabulário de palavrões.

Outro aspecto interessante é que, assim como escolher a roupa adequada para cada lugar ou ocasião, saber o momento de usar um palavrão é também uma habilidade cognitiva social.

Honestidade

As pessoas que praguejavam mentiam menos no nível interpessoal e tinham níveis mais altos de integridade em geral, segundo uma série de três estudos publicados em 2017.

Claro que isso não significa que quem usa palavrões não tenha comportamentos antiéticos ou imorais.

Criatividade

Falar palavrões é uma ação que ocorre a partir do lado direito do cérebro, a parte que as pessoas costumam chamar de “cérebro criativo”.

Estudos mostram que mesmo pessoas com problemas de saúde que perdem a habilidade de falar, ainda conseguiam xingar. Segundo os pesquisadores, broncas, palavrões e termos carinhosos — que são palavras com forte conteúdo emocional aprendidas cedo — tendem a ser preservadas no cérebro mesmo quando todo o resto da nossa linguagem é perdido.

Universalidade

O palavrão é poderoso porque mexe com tabus. Quase todas as línguas têm palavrões. Mas não são apenas as pessoas que aprenderam o poder de usar palavras que causam desconforto.

Na natureza, os chimpanzés usam seus excrementos como um sinal social, para manter as pessoas afastadas. Aqueles criados em cativeiro, treinados com a linguagem dos sinais para dizer cocô e usar o penico, começaram a usar o sinal como fazemos com a palavra m...

“Xingar é apenas uma maneira de expressar seus sentimentos que não envolve jogar merda real. Você apenas joga a ideia de merda por aí”, afirmou Emma Byrne, autora de “Swearing Is Good for You (Dizer Palavrões faz Bem)”, à rede CNN.

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