O documento resume o livro "A Lua de Joana", incluindo informações sobre a autora, sinopse da obra, e uma avaliação positiva da leitora. A história segue Joana enquanto lida com a morte da melhor amiga e seu envolvimento com drogas.
1. Contrato de Leitura
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“A Lua de Joana”
Referência Bibliográfica:
• Autora
• Editora
• 1ª edição
• Curiosidade: A obra “A Lua de Joana” foi editada pela primeira vez em 1994, e
já conta com 21 edições e cerca de 300 000 exemplares em 6 línguas
Elementos Paratextuais.
• Capa: Cores azuladas, as quais, na minha opinião, estarão associadas ao céu.
Como imagem de fundo tem um relógio, que para mim está associado ao
relógio que Joana tatuou no pulso depois de vender todos os relógios que o pai
lhe oferecera para satisfazer o vício. A capa apresenta também uma pequena
imagem de uma rapariga que eu suponho ser a Joana. Contém o título da obra, o
nome da autora e ainda o nome da editora.
• Contracapa: Apresenta-nos uma pequena reflexão do que “devemos” sentir ao
ler a obra.
• Abas: Título, nome da autora, nome da editora e respetivo símbolo.
Informações Sobre a Autora:
• Dados biográficos relevantes: Escritora portuguesa, nascida em Coimbra,
em 1958, Maria Teresa Maia Gonzalez conta já com 54 anos. Licenciada pela
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Maria Gonzalez, licenciou-se
em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Franceses e Ingleses.
Ainda entre 1982 e 1997, a autora foi professora de Língua Portuguesa no
ensino ogicial e particular.
• Principais Obras: Gaspar & Mariana, A Fonte dos Segredos, O Guarda da
Praia, O Incendiário Misterioso, A Lua de Joana, Os Herdeiros da Lua de Joana,
e, juntamente com Maria do Rosário Pedreira, autora da coleção O Clube das
Chaves.
• Curiosidades: Maria Gonzalez escreve essencialmente para o público
adolescente, dessa forma tem uma linguagem simples, percetível por todos.
Obra Lida:
• Texto literário
Carina Garrido nº: 10 10ºC
2. Contrato de Leitura
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“A Lua de Joana”
• Modo e género literário: Trata-se de um texto narrativo, de carácter
intimista.
• Estilo do autor: Como referi anteriormente, a autora utilizou uma linguagem
relativamente simples, de forma a que a mensagem da obra seja entendida
diretamente e sem dúvidas.
• Sinopse da Obra:
Personagens:
• Joana: É uma jovem simples, de uma classe social alta, a quem a
vida pregou uma partida, “roubou-lhe” a melhor amiga. Vive com
os pais, o irmão Jorge, que trata por Pré-Histórico e/ou
Traumatizado e a sua avó, a avó Ju. Os pais são desleixados para
com os filhos, só se preocupam com os seus trabalhos. Joana
sente que ninguém se preocupa com ela, a não ser a avó Ju, que
acaba por falecer durante o desenrolar da obra. A adolescente
vive isolada no seu mundo com a sua Lua, desde a morte de
Marta.
• Marta: É uma personagem “vazia”. Não aparece na obra, pois
faleceu, mas é a quem todas as cartas de Joana são dirigidas. A
Marta envolveu-se com as pessoas erradas e acabou por morrer
de overdose.
• Diogo: É um adolescente rebelde e traumatizado devido à morte
trágica e estúpida da irmã (Marta). É a paixão de Joana, desde
menina. Diogo conhece bem os perigos da droga, porém acaba
por se envolver nesse mundo achando-se capaz de se libertar
quando e como quiser, controlando o seu corpo e não ser viciado.
Espaço: A narrativa não descreve um espaço certo, no entanto, muita
coisa se passa no quarto de Joana e no liceu.
Tempo: As cartas são escritas durante cerca de dois anos, mais coisa
menos coisa. A primeira carta transcrita é um mês depois da morte de
Marta, a 28 de Agosto de 1992, e, a última relata o sonho de Joana a
entrar no céu, provavelmente, aquando da sua morte.
Narrador: Durante a obra, o narrador é autodiagético, fala em 1ª pessoa.
Porém, no último diálogo, que relata a descoberta das cartas de Joana,
existe um pequeno diálogo entre os pais da adolescente, e onde o
narrador passa a heterodiagético.
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3. Contrato de Leitura
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“A Lua de Joana”
Resumo: O livro é um diário de uma jovem, que se dedica à escrita de
cartas quando perde a sua melhor amiga, vítima de overdose. O diário
tem como objetivo que a amizade forte não caia no esquecimento, e,
também serve de refúgio, onde Joana pode contar tudo o que de bom
e/ou mau lhe acontece. Joana escreve sempre no seu quarto. Um quarto
branco “da cabeça aos pés”; no centro existe um baloiço e uma lua
pendurada ao tecto com uma corrente (tudo branco). A lua descreve o
estado de espírito de Joana, ou seja, quando a lua se encontra em quarto-
crescente, é sinal que a Joana está preocupada com alguma coisa e
necessita de pensar. Quando a lua toma a posição de quarto-minguante, é
sinal que Joana está triste, e baloiça no seu baloiço com esta lua até que a
tristeza lhe passe. No início da obra podemos perceber que Joana sente
uma enorme revolta e interrogação sobre os atos de Marta, e sobre o
grande preconceito que Joana tem com a droga. Após a morte de Marta,
o rendimento de Joana (em casa e na escola) baixou. No entanto, a
quebra de rendimento vai ser mais acentuada mais tarde, quando Joana se
envolve com Diogo, o irmão de marta, e Rita. A Rita foi a adolescente
que levou Marta ao mundo da toxicodependência e acaba também por
dar o mesmo rumo a Diogo e Joana. Joana foi facilmente levada para
esse mundo. Isto aconteceu à ausência dos seus pais, que só se
preocupavam com os seus trabalhos, a má relação com o irmão, Jorge, e
essencialmente devido á morte da melhor amiga e do seu abrigo, a avó
Ju, o que levou ao refúgio da adolescente no mundo da droga. O seu
primeiro contacto com estas substâncias foi feito quando a jovem
começou a vender os seus relógios para ajudar o Diogo a pagar o seu
vício. No entanto, essa ajuda tornou-se mais séria, e num dia mau, Joana
decidiu experimentar, e, a partir daí, a consumir regularmente. Esta só se
apercebeu da vida que estava a levar e como tinha sido fácil para Marta
fazer o mesmo, quando se olhou ao espelho. Joana ainda tentou largar-se
e deixar o vício, mas já foi tarde de mais. Nesse momento já tinha
perdido tudo, e isolado-se no mundo real e das pessoas que a rodeavam.
O primeiro passo dado para que esta conseguisse desistir da
toxicodependência foi isolando-a, ou seja, internando-a numa clínica de
reabilitação. Assim, quando teve alta, Joana procurou ajudar Diogo a
largar-se do vício. Embora tendo muita força de vontade, Joana teve
muitas recaídas e não aguentou. O Diogo conseguiu curar-se, porém, a
morte trágica de Joana acabou por acontecer. Tempos depois da sua
morte, as cartas de Joana a Marta foram encontradas pelo pai de Joana.
Nessa altura, a lua encontrava-se em quarto-minguante.
Posição crítica do leitor:
• Aspetos mais e menos interessantes/Apreciação global e
fundamentada da obra: O livro é extremamente interessante. Na minha
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4. Contrato de Leitura
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“A Lua de Joana”
opinião, não existe parte alguma em que a obra se torne “maçuda”. Eu escolhi
este livro um pouco a medo. Nunca o havia lido, daí o meu receio, no entanto a
obra “A Lua de Joana” é um livro que nos prende no seu desenrolar, que dá
vontade de ler e chegar ao fim, para ver como acaba. É um livro antido, porém
completamente atual!, isto é, o livro foi escrito há já alguns anos, mas o assunto
abordado foi, é, e sempre será totalmente atual. Nunca é demais alertar os jovens
para as riscos do mundo da toxicodependência.
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opinião, não existe parte alguma em que a obra se torne “maçuda”. Eu escolhi
este livro um pouco a medo. Nunca o havia lido, daí o meu receio, no entanto a
obra “A Lua de Joana” é um livro que nos prende no seu desenrolar, que dá
vontade de ler e chegar ao fim, para ver como acaba. É um livro antido, porém
completamente atual!, isto é, o livro foi escrito há já alguns anos, mas o assunto
abordado foi, é, e sempre será totalmente atual. Nunca é demais alertar os jovens
para as riscos do mundo da toxicodependência.
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6. Contrato de Leitura
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opinião, não existe parte alguma em que a obra se torne “maçuda”. Eu escolhi
este livro um pouco a medo. Nunca o havia lido, daí o meu receio, no entanto a
obra “A Lua de Joana” é um livro que nos prende no seu desenrolar, que dá
vontade de ler e chegar ao fim, para ver como acaba. É um livro antido, porém
completamente atual!, isto é, o livro foi escrito há já alguns anos, mas o assunto
abordado foi, é, e sempre será totalmente atual. Nunca é demais alertar os jovens
para as riscos do mundo da toxicodependência.
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