O documento discute os testes em animais para fins científicos e de cosméticos. Ele descreve como os animais sofrem durante esses testes, sendo submetidos a procedimentos dolorosos e cruéis como queimaduras, choques elétricos e danos cerebrais sem anestesia. Além disso, critica que muitos desses testes não são relevantes para os seres humanos ou poderiam ser substituídos por métodos alternativos menos cruéis.
2. OS ANIMAIS POSSUEM UM SISTEMA NERVOSO
DESENVOLVIDO, SENTEM A DOR E SOFREM COMO
NÓS.
É UM CRIME APRISIONÁ-LOS E TORTURÁ-LOS EM
NOME DA BELEZA E DA VAIDADE.
OS ANIMAIS NÃO SE PINTAM, NÃO USAM PERFUMES, BATONS, CREMES.
NÃO TÊM MEDO DE ENVELHECER, NÃO PRECISAM DE ESCONDER AS
RUGAS.
NÃO UTILIZAM PRODUTOS DOMÉSTICOS... PORQUE É QUE ELES TÊM DE
SOFRER QUANDO SOMOS NÓS QUE O FAZEMOS!?
3. Os testes em animais são uma das bases
científicas para o desenvolvimento de
diversos tratamentos a serem utilizados
futuramente em humanos, como a
elaboração de novas drogas, novos
métodos cirúrgicos, vacinas, etc.
4. Os testes com primatas não-humanos foram e ainda
são amplamente utilizados pela indústria de
alimentos e de produtos de limpeza e higiene a fim
de tentar evitar futuros problemas para seres
humanos.
Há um controle muito maior na realização de testes em
animais, sendo que eles devem começar com animais de pequeno
porte, como pequenos roedores, passando para animais de maior
porte, como coelhos e cachorros, para então animais que são mais
geneticamente parecidos com os homens, que é o caso dos
primatas.
5. Os animais são submetidos à exposição de
substâncias químicas e radioactivas
introduzidos nos seus organismos venenos
e outras substâncias, são queimados,
electrocutados, afogados, cegos,
incapacitados - tudo sem anestésicos.
Como resultado destes testes muitos
animais ficam profundamente
deprimidos, enlouquecem e auto mutilam-
se.
6. Aos primatas, como chimpanzés, babuínos
e macacos, são colocados eléctrodos nos
seus cérebros (sem anestesia) e são-lhes
infligidos danos cerebrais graves e
irreversíveis (paralisantes e
incapacitantes), para que os cientistas
possam analisar o efeito de medicamentos,
chips e descargas eléctricas.
7. O teste Draize para a irritação da pele consiste em imobilizar o animal
enquanto substâncias são aplicadas em peles raspadas e feridas (fita
adesiva é pressionada firmemente na pele do animal e arrancada
violentamente; repete-se esse processo até que surjam camadas de carne
viva).
Os coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize porque são
baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação
dos resultados.
No entanto, os olhos de coelho são um modelo pobre para os olhos
humanos:
8. A maior parte das grandes empresas de cosméticos e artigos de
higiene pessoal testam em animais.
Todos os dias usamos produtos como dentífricos champôs,
desodorizantes, sabonetes, artigos de beleza, produtos de limpeza
para uso doméstico, produtos químicos que compõem as tintas,
amoníacos, sprays, etc., que foram pagos com o sofrimento de
milhares de animais.
O método "Draize" é um dos mais utilizados e consiste na aplicação
directa dos produtos nos olhos de animais conscientes, para saber
se são nocivos, ou não, ao homem.
10. Experimentação Animal: Violência em nome da
Ciência
Imagine que o seu corpo está a ser usado com
fins científicos... consigo ainda lá dentro. Isso é o
que acontece aos milhões de animais que são
anualmente usados na cruel, dispendiosa e
enganadora indústria da experimentação
animal.
Nesta indústria, um animal morre a cada 3
segundos, num laboratório europeu; a cada 2
segundos, num laboratório japonês; a cada
segundo, num laboratório norte-americano. Só
no Reino Unido, quase 3 milhões de animais são
mortos anualmente em laboratórios. Em
Portugal, o uso de animais em experiências é, na
verdade, uma realidade por controlar.
11. IMAGENS DISTORCIDAS, ANIMAIS CONFUSOS, PÚBLICO ENGANADO...
Um vídeo filmado em segredo mostra macacos serem objecto de dor e terror nos testes da Procter &
Gamble. Huntingdon Life Sciences, que fazem mais testes comerciais em animais, mantêm uma
grande colónia de macacos para testes de produtos como da Procter & Gamble!
Extractos do vídeo mostram experiências feitas em 48 babuínos para testar um desentupidor nasal,
que a P&G já usava em humanos voluntários. Tubos de borracha são forçados pelo nariz do macaco,
e depois empurrados pela garganta, para que largas quantidades de produto possam ser bombeadas
para o estômago.
Mostra macacos pendurados enquanto substâncias eram injectadas nos olhos. Técnicos do
laboratório foram filmados a prender os animais em jaulas, gritando-lhes e batendo na cara dos
animais acorrentados para teste.
12. Muitos desses estudos são realizados através da
abertura do cérebro em diversas regiões e da
implantação de eléctrodos no mesmo, visando
ao estímulo de diferentes áreas para estudo
fisiológico.