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Uma análise
da obra
O QUE VAMOS DISCUTIR
A questão do inferno, das penas
eternas e do sofrimento sob a ótica da
doutrina espírita
"Para sempre ou para nunca mais; ou tudo
ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se
aniquilará de vez?
É uma tese, essa, que se impõe".
— Allan Kardec, livro O Céu e o Inferno
ORIGEM DA
IDEIA DE
INFERNO
Registros mesopotâmicos do século 21 a.C.
É fruto de um intenso sincretismo de ideias e
concepções religiosas anteriores ao
surgimento do cristianismo — especialmente
o Zoroastrismo (século VI a.C)
O Zoroastrismo influenciou fortemente o
judaísmo no que se refere a ressureição, juízo
final, a vinda de um Messias e a dualidade
(luta entre o Bem e o Mal)
O conceito de inferno como lugar de castigo
é bastante delineado a partir do Novo
Testamento.
Inferno é o segmento inicial do
soneto épico do século XIV de Dante
Alighieri, A Divina Comédia. Além
disso, o Inferno é seguido pelo
Purgatório e pelo Paraíso.
Com efeito, a obra trata da aventura
de Dante numa viagem por cada um
dos 9 círculos do inferno na tentativa
de salvar a alma da mulher que ama,
Beatrice. O guia de Dante é o espírito
do poeta romano e autor do épico
Eneida, Virgílio.
Em suma, o Inferno é o local para
onde pessoas que cometeram os nove
pecados durante sua vida foram
designadas a um círculo, para receber
punição.
1ª PARTE
Exame comparado das doutrinas religiosas sobre a vida após a morte.
A REENCARNAÇÃO - Explicação sobre mortes de crianças, pessoas
nascidas com deformações, acidentes coletivos e mais.
Anjos, demônios, céu, inferno, temor da morte.
2ª PARTE
A prática da mediunidade, mostrando a situação da alma após a
desencarnação, com depoimentos de espíritos felies, medianos,
sofredores, suicidas e em expiação na vida terrena
Onde está o Céu (Paraíso)?
O que é o Inferno?
“Das qualidades do indivíduo depende-lhe a felicidade, e não
do estado material do meio em que se encontra, podendo a
felicidade, portanto, existir em qualquer parte . Nenhum lugar
lhe é circunscrito e assinalado no Universo.”
(Allan Kardec - O Céu e o Inferno - 1ª-III, 15)
Um estado d’alma, transitório e efêmero.
“Pode-se assim dizer que trazemos em nós mesmos o nosso
inferno e o nosso paraíso.”
(Allan Kardec LE – Cap II - Das penas e gozos futuros)
Assim, a localização absoluta das regiões das penas e
das recompensas só existem na imaginação humana
CÉU E
INFERNO
PARA O
ESPIRITISMO
Ainda sobre
o Inferno
“Os espíritos de uma mesma ordem se reúnem por
simpatia.”- (Livro dos Espíritos – p.1012)
“... Os gênios da impiedade lhes traçam diretrizes,
enfileirado-as em comunidades extensas. (...)
Organizam, assim, verdadeiras cidades,
em que se refugiam falanges compactas de almas
que fogem, envergonhadas de si mesmas...”
André Luiz – Libertação - II
“... O inferno, como região de sofrimento, é
perfeitamente cabível, representando um
estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a
caminho da vida superior.
Todos os lugares infernais surgem, vivem e
desaparecem com a aprovação do Senhor...”
(André Luiz – Ação e Reação - I,18)
O porvir e o nada
Temor da morte
O Céu
O Inferno
O purgatório
Doutrina das Penas Eternas
As penas futuras segundo o Espiritismo
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Os demônios
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manifestações
Da proibição de evocar os mortos
TEMAS DA 1ª
PARTE
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Criminosos arrependidos
Espíritos endurecidos
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TEMAS DA 2ª
PARTE
“O purgatório é uma alegoria, devendo-se entender como tal, não
um lugar determinado, porém, o estado dos espíritos imperfeitos
que se acham em expiação.”
(Allan Kardec – LE-1013)
“É, pois, nas sucessivas encarnações que a alma se despoja das suas
imperfeições, que se purga, até que esteja bastante pura para deixar
os mundos de expiação como a Terra...”
(Allan Kardec – CI-1ª-V,4)
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ANJOS
“Os anjos são, pois, as almas dos homens
chegados ao grau de perfeição que a criatura
comporta”
(CI, 1a. Parte, cap. VIII, 13)
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DEMÔNIOS
DEMÔNIOS
“Segundo o Espiritismo, os demônios são
espíritos imperfeitos, suscetíveis de
regeneração.”
(CI, 1a. Parte, cap. IX, 21)
Penas
Eternas
Lei Geral
Toda falta terá punição; e terá recompensa todo ato
meritório. (CI-1ª-VII-12º)
No mundo espiritual, qual o maior
sofrimento?
1.O remorso 2. O arrependimento
3.Dores físicas e morais 4. Pensar que sofrerá eternamente
“Não há descrição possível das torturas morais (...)
Indubitavelmente, porém, a mais horrível consiste em pensarem
que estão condenados sem remissão.” (LE-973)
Jacques Latour
“... Não sabeis o que sofro... É horrível!
A guilhotina!... Que vale a guilhotina comparada a este
sofrimento de agora? Nada!
– É um instante. Este fogo que me devora, sim, é pior,
porque é uma morte contínua, sem tréguas nem repouso...
JACQUES
LATOUR
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me devora, sim, é pior, porque é
uma morte contínua, sem
tréguas nem repouso... sem-
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“Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente
considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau
que não tenha conseqüências fatais, como não há uma única ação
meritória, um só bom movimento da alma que se perca, mesmo para
os mais perversos, por isso que constituem tais ações um
começo de progresso.” (CI-1ª-VII-8º)
CÓDIGO PENAL DA
VIDA FUTURA
CÓDIGO PENAL DA VIDA
FUTURA
1º
Todos os espíritos partem do
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2º
Não há penas eternas;
Deus não repudia nenhum
de seus filhos;
Não há espírito incapaz de
progredir;
Não há espírito votado à
eterna inferioridade
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O bem e o mal são
rigorosamente
considerados
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obras”)
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A alma traz consigo o
próprio prêmio ou
castigo, onde quer que se
encontre
CÓDIGO PENAL DA VIDA
FUTURA
5º
O céu ou o inferno estão por
toda a parte,
onde existam almas felizes
ou sofredoras
6º
A duração e a natureza das
penas dependem:
- da gravidade da falta;
- do conhecimento do autor;
- das circunstâncias;
- da permanência no mal ou
do arrependimento, seguido
da expiação e da reparação
7º
Só o arrependimento não
basta para
apagar a falta. É preciso:
- expiar (cumprir a pena) e
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Ninguém sofre por erros
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  • 2. O QUE VAMOS DISCUTIR A questão do inferno, das penas eternas e do sofrimento sob a ótica da doutrina espírita
  • 3. "Para sempre ou para nunca mais; ou tudo ou nada: Viveremos eternamente, ou tudo se aniquilará de vez? É uma tese, essa, que se impõe". — Allan Kardec, livro O Céu e o Inferno
  • 4. ORIGEM DA IDEIA DE INFERNO Registros mesopotâmicos do século 21 a.C. É fruto de um intenso sincretismo de ideias e concepções religiosas anteriores ao surgimento do cristianismo — especialmente o Zoroastrismo (século VI a.C) O Zoroastrismo influenciou fortemente o judaísmo no que se refere a ressureição, juízo final, a vinda de um Messias e a dualidade (luta entre o Bem e o Mal) O conceito de inferno como lugar de castigo é bastante delineado a partir do Novo Testamento.
  • 5. Inferno é o segmento inicial do soneto épico do século XIV de Dante Alighieri, A Divina Comédia. Além disso, o Inferno é seguido pelo Purgatório e pelo Paraíso. Com efeito, a obra trata da aventura de Dante numa viagem por cada um dos 9 círculos do inferno na tentativa de salvar a alma da mulher que ama, Beatrice. O guia de Dante é o espírito do poeta romano e autor do épico Eneida, Virgílio. Em suma, o Inferno é o local para onde pessoas que cometeram os nove pecados durante sua vida foram designadas a um círculo, para receber punição.
  • 6. 1ª PARTE Exame comparado das doutrinas religiosas sobre a vida após a morte. A REENCARNAÇÃO - Explicação sobre mortes de crianças, pessoas nascidas com deformações, acidentes coletivos e mais. Anjos, demônios, céu, inferno, temor da morte. 2ª PARTE A prática da mediunidade, mostrando a situação da alma após a desencarnação, com depoimentos de espíritos felies, medianos, sofredores, suicidas e em expiação na vida terrena
  • 7. Onde está o Céu (Paraíso)? O que é o Inferno? “Das qualidades do indivíduo depende-lhe a felicidade, e não do estado material do meio em que se encontra, podendo a felicidade, portanto, existir em qualquer parte . Nenhum lugar lhe é circunscrito e assinalado no Universo.” (Allan Kardec - O Céu e o Inferno - 1ª-III, 15) Um estado d’alma, transitório e efêmero. “Pode-se assim dizer que trazemos em nós mesmos o nosso inferno e o nosso paraíso.” (Allan Kardec LE – Cap II - Das penas e gozos futuros) Assim, a localização absoluta das regiões das penas e das recompensas só existem na imaginação humana CÉU E INFERNO PARA O ESPIRITISMO
  • 8. Ainda sobre o Inferno “Os espíritos de uma mesma ordem se reúnem por simpatia.”- (Livro dos Espíritos – p.1012) “... Os gênios da impiedade lhes traçam diretrizes, enfileirado-as em comunidades extensas. (...) Organizam, assim, verdadeiras cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem, envergonhadas de si mesmas...” André Luiz – Libertação - II “... O inferno, como região de sofrimento, é perfeitamente cabível, representando um estabelecimento justo de filtragem do Espírito, a caminho da vida superior. Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor...” (André Luiz – Ação e Reação - I,18)
  • 9. O porvir e o nada Temor da morte O Céu O Inferno O purgatório Doutrina das Penas Eternas As penas futuras segundo o Espiritismo Os anjos Os demônios Intervenção dos demônios nas modernas manifestações Da proibição de evocar os mortos TEMAS DA 1ª PARTE
  • 10. O passamento Espíritos felizes Espíritos em condições medianas Espíritos sofredores Suicidas Criminosos arrependidos Espíritos endurecidos Expiações terrestres TEMAS DA 2ª PARTE
  • 11. “O purgatório é uma alegoria, devendo-se entender como tal, não um lugar determinado, porém, o estado dos espíritos imperfeitos que se acham em expiação.” (Allan Kardec – LE-1013) “É, pois, nas sucessivas encarnações que a alma se despoja das suas imperfeições, que se purga, até que esteja bastante pura para deixar os mundos de expiação como a Terra...” (Allan Kardec – CI-1ª-V,4) O Purgatório
  • 12. ANJOS “Os anjos são, pois, as almas dos homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta” (CI, 1a. Parte, cap. VIII, 13) ANJOS E DEMÔNIOS DEMÔNIOS “Segundo o Espiritismo, os demônios são espíritos imperfeitos, suscetíveis de regeneração.” (CI, 1a. Parte, cap. IX, 21)
  • 13. Penas Eternas Lei Geral Toda falta terá punição; e terá recompensa todo ato meritório. (CI-1ª-VII-12º) No mundo espiritual, qual o maior sofrimento? 1.O remorso 2. O arrependimento 3.Dores físicas e morais 4. Pensar que sofrerá eternamente “Não há descrição possível das torturas morais (...) Indubitavelmente, porém, a mais horrível consiste em pensarem que estão condenados sem remissão.” (LE-973) Jacques Latour “... Não sabeis o que sofro... É horrível! A guilhotina!... Que vale a guilhotina comparada a este sofrimento de agora? Nada! – É um instante. Este fogo que me devora, sim, é pior, porque é uma morte contínua, sem tréguas nem repouso...
  • 14. JACQUES LATOUR Jacques Latour “... Não sabeis o que sofro... É horrível! A guilhotina!... Que vale a guilhotina comparada a este sofrimento de agora? Nada! – É um instante. Este fogo que me devora, sim, é pior, porque é uma morte contínua, sem tréguas nem repouso... sem- fim!... E as minhas vítimas, ali estão ao redor, a mostrar-me os ferimentos, a perseguir-me com seus olhares...
  • 15. O bem e o mal que fazemos decorrem das qualidades que possuímos - (CI-1ª-VII-12º) Como a justiça de Deus considera os nossos pensamentos e ações? 1.Rigorosamente 2.Brandamente 3.Indiferentemente 4.Tolerantemente “Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha conseqüências fatais, como não há uma única ação meritória, um só bom movimento da alma que se perca, mesmo para os mais perversos, por isso que constituem tais ações um começo de progresso.” (CI-1ª-VII-8º) CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA
  • 16. CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA 1º Todos os espíritos partem do mesmo ponto: simplicidade e ignorância 2º Não há penas eternas; Deus não repudia nenhum de seus filhos; Não há espírito incapaz de progredir; Não há espírito votado à eterna inferioridade 3º O bem e o mal são rigorosamente considerados (“A cada um segundo suas obras”) 4º A alma traz consigo o próprio prêmio ou castigo, onde quer que se encontre
  • 17. CÓDIGO PENAL DA VIDA FUTURA 5º O céu ou o inferno estão por toda a parte, onde existam almas felizes ou sofredoras 6º A duração e a natureza das penas dependem: - da gravidade da falta; - do conhecimento do autor; - das circunstâncias; - da permanência no mal ou do arrependimento, seguido da expiação e da reparação 7º Só o arrependimento não basta para apagar a falta. É preciso: - expiar (cumprir a pena) e - reparar o mal (indenizar o credor) 4º Ninguém sofre por erros alheios (a menos que tenha dado causa ou impelido alguém ao erro).