Este documento descreve os princípios da estratigrafia, incluindo a formação de estratos, princípios de sobreposição e identidade paleontológica. Explica como as dobras e falhas se formam através da deformação das rochas, e como a idade absoluta das rochas pode ser determinada usando datação radiométrica.
6. Princípio da horizontalidade Qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação. Estratos horizontais Estratos dobrados
7. Como se formam as dobras? As rochas, quando submetidas a forças podem deformar-se , originando, por exemplo, dobras Elementos da dobra Tipos de dobras
8. Como se formam as dobras? Os Alpes formaram-se devido ao dobramento das rochas, quando a península italiana colidiu com a Europa Alpes http://pt.wikipedia.org/wiki/Orogenia_alpina
9. Como se formam as falhas? Quando a pressão exercida sobre as rochas é muito elevada, estas perdem a capacidade de se dobrar e fracturam-se. Alpes
10. Como se formam as falhas? Falhas Paisagem originada por falhas.
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12. Princípio da sobreposição dos estratos Foto do Grand Canyon Este princípio permite-nos relacionar a idade dos diferentes estratos pela sua posição, ou seja , conhecer a sua idade relativa .
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15. Fósseis de idade ou estratigráficos Os estratos que possuem fósseis de idade possuem a mesma idade desses fósseis. O estrato A é da mesma idade da Trilobite. O estrato C é da mesma idade das Amonites. A B C D
As rochas sedimentares, resultam da alteração das rochas preexistentes, seguida de transporte, deposição e compactação, organizando-se, genericamente, em estratos de orientação inicial horizontal, ou de materiais provenientes da actividade de seres vivos. Geram-se à superfície da Terra ou próximo dela.
As superfícies, aproximadamente planas, que separam diferentes estratos denominam-se superfícies de estratificação . A superfície superior ao estrato denomina-se tecto e a que fica por baixo é chamada muro .
Os estratos no momento da deposição são horizontais e paralelos à superfície de depósito Princípio da horizontalidade original – As formações sedimentares são depositadas originalmente na posição horizontal. Qualquer mergulho que elas apresentem é resultado de posterior dobramento ou basculamento. Por mais irregular que seja a superfície onde os sedimentos começam a se depositar, eles vão originar formações horizontais ou quase horizontais. Esforços posteriores de compressão ou distensão é que poderão mudar essa situação. Há algumas exceções, como depósitos de encostas montanhosas e material depositado em flancos de grandes dunas; nesses casos, é preciso um exame cuidadoso para definir a posição original da camada. http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1070&sid=129 (acedido 1 Fevereiro 2010)
Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação
Forças distensivas – forças que afastam os blocos rochosos. Forças compressivas – Forças que aproximam os blocos. Forças de cisalhamento – Forças que fazem deslizar os blocos rochosos ao longo das falhas. Falhas normais – resultam da acção de forças distensivas, sendo habituais nas zonas de riftes. Falhas inversas – Resultam da acção de forças compressivas, ocorrendo sobretudo nas zonas de colisão de placas. Falhas de cisalhamento – resultam de acção de forças de cisalhamento, em que duas placas deslizam uma em relação à outra.
Estas deformações, assim como a erosão, que pode remover camadas inteiras, tornam difícil a tarefa de datar os estratos. Contudo, a identificação dos fósseis existentes em cada camada pode, em certos casos, permitir a determinação da sua idade.
De um modo simplificado, o princípio da identidade paleontológica pode exprimir-se pela seguinte ideia: estratos com o mesmo tipo de fósseis são da mesma idade. Este princípio possui limitações pois nem todos os fósseis permitem fazer uma datação.
Os filões são corpos magmáticos, de forma tabular, resultantes do preenchimento de fracturas existentes nas rochas. A sua atitude e dimensões são variáveis, podendo apresentar espessuras que variam entre poucos milímetros (filonetes) a alguns metros ou mesmo quilómetros e extensões desde alguns metros até quilómetros. A sua espessura nem sempre é constante e por vezes ramificam-se. Observam-se, frequentemente, variações texturais e mineralógicas num mesmo filão.
Princípio da Inclusão – Os materiais sólidos/detríticos incluídos num dado corpo geológico são mais antigos que o corpo rochoso que os integra.
Os métodos de datação absoluta das rochas apesar de importantes apenas ordenam os acontecimentos numa escala de “antes e depois”, não permitindo estabelecer a duração real dos acontecimentos. Para tal, existem os chamados métodos radiométricos, que se servem dos elementos radioactivos, como o Urânio,Carbono-14, potássio-40, rubídio para datar as rochas. Os elementos radioactivos desintegram-se espontaneamente, ao fim de um certo número de anos, dando origem a outro elemento. A percentagem de desintegração é expressa em termos de meia - vida, isto é, o tempo necessário para que metade do valor inicial do elemento se transforme noutro. A maioria dos elementos radioactivos têm uma meia – vida curta, desintegrando-se em alguns dias ou anos. Porém, outros desintegram-se muito lentamente. Existe, por exemplo, um tipo de Urânio que leva cerca de 4,5 milhares de milhões de anos para que metade do seu valor inicial se transforme numa variedade de Chumbo. Portanto, quando numa amostra de rocha se encontra Urânio e Chumbo, podemos calcular a idade da amostra pela percentagem de Chumbo encontrada.
Os métodos de datação absoluta das rochas apesar de importantes apenas ordenam os acontecimentos numa escala de “antes e depois”, não permitindo estabelecer a duração real dos acontecimentos. Para tal, existem os chamados métodos radiométricos, que se servem dos elementos radioactivos, como o Urânio,Carbono-14, potássio-40, rubídio para datar as rochas. Os elementos radioactivos desintegram-se espontaneamente, ao fim de um certo número de anos, dando origem a outro elemento. A percentagem de desintegração é expressa em termos de meia - vida, isto é, o tempo necessário para que metade do valor inicial do elemento se transforme noutro. A maioria dos elementos radioactivos têm uma meia – vida curta, desintegrando-se em alguns dias ou anos. Porém, outros desintegram-se muito lentamente. Existe, por exemplo, um tipo de Urânio que leva cerca de 4,5 milhares de milhões de anos para que metade do seu valor inicial se transforme numa variedade de Chumbo. Portanto, quando numa amostra de rocha se encontra Urânio e Chumbo, podemos calcular a idade da amostra pela percentagem de Chumbo encontrada.