Foto: Divulgação/redes sociais.

Neste verão nas praias gaúchas, a proliferação de água viva tem se tornado cada vez mais comum, principalmente quando o mar encontra-se de ressaca, por esse motivo é preciso ter cuidados redobrados com as queimaduras de águas vivas, pois a mesma está sendo alta durante este veraneio. Conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) dos salva-vidas, a bandeira roxa é posta no mastro das guaritas para simbolizar que naquela região está em risco, e mesmo assim foram registrados 7.065 atendimentos por lesões do animal em menos de um mês, sendo mais do que o dobro em comparação ao mesmo período do verão passado, quando houve 3.379 registros. O aparecimento delas ocorre com mais frequência no verão gaúcho devido ao aumento da temperatura do mar, favorecendo a proliferação do fitoplâncton, principal alimento das águas-vivas.

Quando o animal entra em contato com a pele, pode ocasionar dor local, erupções, bolhas e vermelhidão. O público mais atingido geralmente é de crianças e surfistas, por permanecerem mais tempo na água. Os municípios com mais lesões informadas entre 2023 e 2024 foram Capão da Canoa (1.108), Xangri-Lá (750) e Torres (686). A orientação é que em caso de contato com a água-viva, é preciso lavar o local imediatamente com água do mar, nunca com água doce ou mineral. Em seguida, saia do mar, procure o guarda-vidas e solicite vinagre para aliviar a dor.

Em caso de acidentes, para informações é preciso contatar o telefone 0800 721 3000.

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