• Cláudia Fusco
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Labirinto medieval da Catedral de Chartres, na França  (Foto: Sylvain Sonnet/Corbis/Via Smithsonian)

Labirinto medieval da Catedral de Chartres, na França (Foto: Sylvain Sonnet/Corbis/Via Smithsonian)

Você sabia que existem dois tipos de labirintos? O mais popular deles, que costumamos ver em filmes, livros e jogos, são originalmente chamados de "mazes" em inglês (embora essa diferenciação não exista em português). Os "mazes" são caminhos com uma única saída certa, mas cheios de armadilhas, caminhos sem saída e truques (como o Labirinto do Minotauro, da mitologia grega, ou o desafio que Harry Potter encara no Cálice de Fogo). Já labirintos não pretendem enganar você: são circuitos com um caminho único, sem armadilhas nem quebra-cabeças. Não é possível se perder em um labirinto. Eles eram feitos, principalmente, para estimular o pensamento e a meditação.  

Historiadores dividem os labirintos do mundo em diversos períodos históricos, e são tão antigos que podem ser encontrados em pinturas de cavernas. Um dos labirintos mais famosos da Antiguidade foi construído em um complexo de pirâmides egípcias construído entre 1844 e 1794 a.C.. Outro labirinto bem conhecido pertenceria ao Palácio de Micenas, na Grécia. Com o Império Romano, o labirinto circular foi substituído por estruturas mais quadradas. O estilo romano era muito mais intrincado, e era usado frequentemente em casas de banho, cemitérios e habitações. O piso da Catedral de Chartres, na França, é um dos labirintos mais famosos do período medieval, que voltou a adotar os formatos circulares, mas com mais riqueza de detalhes. 

Em tempos passados, caminhar por um labirinto era muito associado a rituais mágicos e religiosos. Ainda hoje, esses caminhos carregam algo de misterioso e transcedental; não é à toa que são alguns dos pontos turísticos mais visitados. Atualmente, existem quase cinco mil desses circuitos em todo o planeta, e você pode localizá-los neste site. Enquanto isso, fique com alguns dos labirintos mais legais do mundo: 

Yuanmingyuan, próximo a Pequim, na China (Foto: DIEGO AZUBEL/epa/Corbis/Via Smithsonian)

Yuanmingyuan, próximo a Pequim, na China (Foto: DIEGO AZUBEL/epa/Corbis/Via Smithsonian)

Castelo de Dunure, na Escócia (Foto: Andrew Guthrie/via Smitshonian)

Castelo de Dunure, na Escócia (Foto: Andrew Guthrie/via Smitshonian)

Lands End, em São Francisco, nos Estados Unidos (Foto: Chris Stewart/San Francisco Chronicle/San Francisco Chronicle/Corbis/Via Smithsonian)

Lands End, em São Francisco, nos Estados Unidos (Foto: Chris Stewart/San Francisco Chronicle/San Francisco Chronicle/Corbis/Via Smithsonian)

The Edge, em Hogsback, na África do Sul  (Foto: KIM LUDBROOK/epa/Corbis/via Smithsonian)

The Edge, em Hogsback, na nova zelândia (Foto: KIM LUDBROOK/epa/Corbis/via Smithsonian)

Damme Priory, na Alemanha (Foto: Corradox/via Smithsonian)

Damme Priory, na Alemanha (Foto: Corradox/via Smithsonian)

(Via Smithsonian)