Amor de Mãe
Atores de ‘Amor de Mãe’ contam aprendizados com personagens
Regina Casé, Chay Suede, Adriana Esteves e mais atores fazem balanço da trama de Manuela Dias
2 min de leituraA novela Amor de Mãe chega ao fim nesta sexta-feira (9) e Quem conversou com parte do elenco da trama, assinada por Manuela Dias, para saber as lições e aprendizados que tiveram com seus personagens.
Adriana Esteves: “Com a Thelma, diria que aprendi a prestar atenção na loucura do nosso egoísmo individualista. De resto, não posso dizer o Thelma me ensinou, porque, não sei, não tem (risos). O individualismo e o egoísmo dela destroem não apenas a ela, mas também ao próximo. Ela tinha uma grande obsessão e acabou se cegando, se torna doente. No início da novela, ela não era doente, mas acabou se tornando. E o filho foi o tempo inteiro generoso, sempre amando essa mãe e ele era o oposto dela.”
Chay Suede: "O Danilo é um cara do bem, que quer o melhor e tem um amor verdadeiro pela mãe que o criou, a Thelma. Ele tem uma predisposição a servir, ser útil a quem está em torno dele."
Tais Araújo: “Só aprendi a minha personagem. Ela teve mudanças na vida dela a partir de escolhas. É preciso ter consciência em nossas atitudes.”
Clarissa Pinheiro: “Penha me faz pensar no que uma pessoa com o poder nas mãos e o quê o poder pode acabar fazendo contra ela. Em nosso país, há um desejo desenfreado de controlar tudo, se dar bem a custa de todos. Não esperava que a Penha iria por determinados caminhos. Ela me surpreendeu e me ensinou a olhar mais atentamente para os demônios que a gente carrega. A Penha é sagaz, mas o gatilho da sagacidade veio pelo desejo de vingança. Essa é a merda. Acho que todos têm um lado dark. Acho que a Penha me ensinou o lance de ‘nunca diga nunca’."
Enrique Diaz: “Aprendi o tempo todo com o Durval, não só na fase final. Apesar do Durval ser um cara chato, ele era um cara afetuoso, com necessidade de agradar todo mudo. Ele é um cara que mostrou como um gesto de afeto é capaz de mudar situações.”
Regina Casé: "Nesses 40 e tantos anos de carreira, pelo menos uns 30 eu viajei o Brasil todo. E conheci tantas mulheres assim. E quando eu via uma mulher com cinco filhos, trabalhando dia e noite, admirava tanto."