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“É chocante que o PS continue a fabricar pequenos Sócrates”

Henrique Raposo

“É chocante que o PS continue a fabricar pequenos Sócrates”

14 jul, 2023 • André Rodrigues , Olímpia Mairos


Henrique Raposo comenta as novas suspeitas no setor da Defesa, no contrato de manutenção de helicópteros que foi assessorado por Marco Capitão Ferreira.

“É chocante que o PS continue a fabricar pequenos Sócrates”, diz o comentador Henrique Raposo n’As Três da Manhã, esta sexta-feira, na análise a mais um caso que envolve membros do Governo de António Costa.

“É um pouco estranho que o PS não tenha aprendido nada e não tenha criado defesas, anticorpos dentro de si, para impedir que isto aconteça”, começa por afirmar Henrique Raposo, na Renascença.

Mas, para o comentador é também “absolutamente chocante o silêncio do primeiro-ministro sobre o que se está a passar”.

“É inaceitável, é chocante esta questão da assessoria fantasma que depois sai com uma indemnização de oito mil euros. Isto é pior que os 500 mil euros da Alexandre Reis da TAP”.

“A Alexandre Reis, bem ou mal, trabalhou. Não é corrupção. Aqueles eram os valores da aviação que, depois, os ministros fingiram que não conheciam”, argumenta, acrescentando que “Marco Capitão e José Miguel Fernandes não trabalharam e receberam 60 mil euros e, depois, uma indeminização de oito mil euros”.

E, na visão do comentador, “isto é nepotismo ao mais alto nível”.

A finalizar o cometário, Henrique Raposo diz esperar que o próximo Conselho de Estado, que vai fechar este ano de trabalho, que “foi caótico e marcado por este constante clima de corrupção, nepotismo, silêncio, dê um murro na mesa”.

“É preciso que alguém de peso - o senhor Presidente da República - dê um murro na mesa, porque nós estamos perante um sufoco democrático, uma claustrofobia democrática”, diz, assinalando que o Parlamento, e a atual maioria, “que está obviamente doente”, não foi derrubado “porque o Chega tem 10% e impede a formação de uma nova maioria saudável”.

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  • João A. Lopes
    24 jul, 2023 Porto 11:56
    «Um Estado que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um bando de ladrões» Agostinho de Hipona (354-430).
  • João A. Lopes
    16 jul, 2023 Porto 17:33
    «Um Estado que não se regesse segundo a justiça, reduzir-se-ia a um bando de ladrões» Agostinho de Hipona (354-430).
  • Manuel Ferraz
    14 jul, 2023 Vila Nova de Gaia 16:01
    Como quetem credibilizar a politica? Eles roubam são constituídos arguidos começam a contestar e vão passando os anos e ainda acabam por receber a vinda do papa para não serem julgados. É uma vergonha. Só à justiça para os pequenos.