Sexo e COVID-19

À luz do conhecimento atual, os coronavírus não são sexualmente transmissíveis. Contudo, é possível transmitir o coronavírus durante a atividade sexual, sobretudo se não forem cumpridas as medidas de autocuidado na prevenção da transmissão do vírus.

Em tempos de Covid-19, sugerimos, assim, algumas práticas sexuais com menor risco (a par das práticas de sexo seguro) e que garantem igualmente a satisfação sexual  e o bem estar em tempos de confinamento.

Fundamental:

Lavar com água e sabão as mãos e os brinquedos sexuais utilizados, durante pelo menos 20 segundos, antes e depois de qualquer contacto sexual (um banho completo não é norma mas recomenda-se).

Preferencialmente:

  • Masturbação: sozinho ou acompanhado dando asas à imaginação e forma de combinação;
  • Carícias: pelo corpo todo, descobrir novas zonas erógenas que dêem prazer ao toque;
  • Objectos sexuais: como os dildos e vibradores (lavagem antes e depois da sua utilização);
  • Literatura erótica ou visualizar filmes eróticos ou pornográficos (e vá por aí).
  • Explorar o sexo virtual ou cibersexo: Ter sexo pelo telefone; vídeo ou “sexting”. Os casais podem manter a sua intimidade através de conversas eróticas ao telefone ou vídeo chats, enviar mensagens sexy, usando o e-mail ou o telefone. (Poderá ser uma descoberta interessante e prazerosa)
  • Usar preservativo ou barragens dentais de borracha: estes métodos de barreira reduzem a quantidade de saliva e fezes a que se pode estar exposto durante o sexo – Há estudos em que foi detetada a presença do vírus nas fezes de pessoas infetadas; ainda não sabemos da sua presença no esperma (sémen) ou fluidos vaginais.

Menos recomendado:

Beijos e contactos faciais próximos (quem sabe uma máscara não se torna parte do jogo erótico).

Não está recomendado:

  • Encontros sexuais ocasionais (o mais indicado é abster-se durante a pandemia);
  • Se estiver doente com sintomas respiratórios (lamentamos, mas será melhor tratar-se primeiro).