Numa corrida contra o tempo, o Japão tenta encontrar sobreviventes após o sismo de segunda-feira que devastou a península de Noto, no centro do país. Há pelo menos 48 mortos, 14 feridos graves e “muitos” feridos ligeiros, segundo as autoridades do departamento de Ishikawa, que inclui a península de Noto.
Pelas 16h10 de segunda-feira (07h10 GMT), foi registado o mais forte entre os mais de 150 tremores significativos sentidos até esta manhã de terça-feira. Segundo o Instituto Americano de Geofísica (USGS), teve magnitude de 7,5 ou de 7,6 segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA).
O sismo, que foi sentido até Tóquio, a 320 km em linha reta de Noto, também causou imensos danos materiais e um tsunami na costa do Mar do Japão, que acabou por ser de baixa magnitude, com ondas até 1,2 metros de altura.
O nível de risco de tsunami, que inicialmente desencadeou um alerta máximo da JMA que esteve em vigor durante 18 horas, ao longo da costa ocidental das ilhas de Honshu e Hokkaido e do norte da ilha de Kyushu. Foi depois reduzido e levantado definitivamente esta manhã às 10h00 (01h00 GMT).