Há 25 anos que Elsa Mangas Ferraz desenvolve uma paixão pela moda e preserva a importância destes pedaços da história do vestuário, na reserva do Museu Nacional do Traje. Uma coleção com mais de 45 mil peças, espalhada por 27 salas.
Desde 1977 que o Museu do Traje se dedica à conservação e exposição deste património. É guardado longe da luz para preservar sapatos, corpetes, vestidos e capas. Assim que chegam à reserva, estes objetos recebem um número e são avaliados minuciosamente, de forma a determinar os cuidados mais indicados para a conservação.
Esta rotina deverá mudar quando começarem as obras estruturais, no Palácio que alberga o Museu. Uma intervenção inserida no Plano de Recuperação e Resiliência com um valor previsto de 6,2 milhões de euros. O início do processo ainda não tem data marcada.
Até lá, o Museu do Traje apresenta uma coleção de obras de vestuário inspiradas em Amália Rodrigues. Criadas pelo estilista Paulo Azenha, podem ser visitadas até setembro, tal como a coleção permanente do museu.