Interpretação da Evolução passada na Terra

Apresentação em tema: "Interpretação da Evolução passada na Terra"— Transcrição da apresentação:

1 Interpretação da Evolução passada na Terra
Um planeta em mudança Interpretação da Evolução passada na Terra Catastrofismo Cuvier Uniformitarismo Hutton 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

2 Catastrofismo As grandes modificações ocorridas
seriam devidas a grandes catástrofes. 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

3 Uniformitarismo No final do século XVIII, Hutton propõe a primeira grande teoria científica da Geologia - Teoria do Uniformitarismo que defende que “ O Presente é chave do Passado”. Atualismo Geológico Para J. Hutton os processos geológicos que atuam presentemente na superfície terrestre são os mesmos que atuaram no passado. A teoria do Uniformitarismo considerava que os movimentos tectónicos atuavam de uma forma gradual, o que contrariava as ideias Catastrofistas. 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

4 Neocatastrofismo Catastrofismo Uniformitarismo
Os processos que ocorrem na Terra podem ser muito lentos e prolongados no tempo, ou então muito rápidos, de duração de segundos. Os sismos são fenómenos que podem ocorrer em fracções de segundos, mas o dobramento das rochas já demora mais algum tempo. Catastrofismo Uniformitarismo Aceita os pressupostos do uniformitarismo, mas atribui também um papel importante aos fenómenos catastróficos como agentes de evolução da Terra 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

5 Princípio da Sobreposição
Idade Relativa Princípio da Sobreposição Mais recente Princípios da Datação Relativa Mais antigo 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

6 Princípio da Sobreposição
Idade Relativa Princípio da Sobreposição Primeiramente verificado pelo dinamarquês Nicolau Steno, em 1669, estabelece que numa sucessão de estratos não deformados, qualquer deles é mais recente do que aquele que lhe serve de base e mais antigo do que aquele que o cobre . Princípios da Datação Relativa Camada3 Camada2 Camada1 Rochas da base Camada2 Camada1 Rochas da base Camada1 Rochas da base Rochas da base O ramo da geologia que estuda o ordenamento temporal e espacial das rochas designa-se por Estratigrafia, em que a estratificação é uma característica fundamental das rochas sedimentares. 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

7 Princípio da Sobreposição
Idade Relativa Princípio da Sobreposição A horizontalidade original dos estratos pode sofrer deformações e intrusões Princípios da Datação Relativa 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

8 Princípio da Sobreposição
Idade Relativa Princípio da Sobreposição A horizontalidade original dos estratos pode sofrer deformações e intrusões Princípios da Datação Relativa E C B A 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

9 O princípio da Continuidade e a Lei da Correlação de Walther
O princípio da continuidade lateral é um dos princípios fundamentais da estratigrafia. Este princípio define que uma camada tem sempre a mesma idade ao longo da sua extensão, e em todos os seus pontos, isto implica que os limites superior (tecto) e inferior (muro) representem superfícies isócronas, ou seja com a mesma idade. Este princípio completa o princípio da sobreposição, na medida que possibilita a extensão lateral das observações na mesma bacia sedimentar. No entanto, é de se notar que em regiões de climas húmidos ou zonas muito urbanizadas este princípio apresenta dificuldade de aplicação. A necessidade de estabelecer a forma como os fácies se associam e sucedem não é “satisfeita” apenas à luz dos princípios fundamentais da estratigrafia, assim o geólogo alemão Johannes Walther estabeleceu em 1984 a “Lei da correlação de fácies de Walther” - Walther's law of correlation (or succession) of facies.

10 O princípio da Continuidade e a Lei da Correlação de Walther
A lei de Walther estabelece que numa sucessão vertical, uma passagem gradual entre duas fácies sugere que elas estão associadas, tendo sido geradas em ambientes deposicionais lateralmente contínuos, ao passo que um contacto abrupto ou erosivo pode indicar intervalos de não-deposição ou mudanças significativas no ambiente deposicional. De uma maneira simplista esta lei explica que em ambientes deposicionais, diferentes tipos de sedimentos se acumulam uns ao lado dos outros gerando camadas lateralmente continuas, no entanto como os ambientes migram ao longo do tempo, as fácies sobrepõem-se umas às outras, portanto numa sequencia vertical que não apresente grandes descontinuidades, todas as rochas e ambientes representados devem ter existido ao mesmo tempo, tendo assim a mesma idade. Podemos então estabelecer uma relação entre esta lei e o principio da continuidade lateral, o principio defende que uma camada tem a mesma idade em todos os seus pontos, e porque? Porque a deposição de sedimentos se faz de uma forma lateralmente continua, ora duas ou mais fácies lateralmente continuas, com passagens graduais entre si e nas quais não se evidenciem descontinuidades, estão certamente associadas a ambientes deposicionais contemporâneos, então facilmente se percebe que estas serão da mesma idade.

11 Princípio da interseção e da inclusão
O princípio da intersecção diz que qualquer estrutura que intersecte vários estratos se formou depois deles, logo, é mais recente.

12 Princípio da interseção e da inclusão
O princípio da inclusão refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.

13 Fósseis de Idade Idade Relativa Princípios da Datação Relativa
Vestígios de seres vivos contemporâneos da época de formação do estrato, permitem datar as formações em relação umas às outras. Princípios da Datação Relativa Fósseis que têm uma grande distribuição num curto período de tempo. 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

14 Datação Radiométrica Idade Absoluta
Desintegração de metade dos átomos do isótopo-pai no isótopo-filho 3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra

15 Datação Radiométrica Idade Absoluta
3. A medida do tempo geológico e a idade da Terra