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Uso estratigráfico dos fósseis e tempo geológico

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Apresentação em tema: "Uso estratigráfico dos fósseis e tempo geológico"— Transcrição da apresentação:

1 Uso estratigráfico dos fósseis e tempo geológico
CARVALHO, I.S. Paleontologia. Rio de Janeiro: Interciência Capítulo 5 – Rosemary Rohn

2 Tempo geológico Medido através de relógios naturais que refletem o ritmo da Terra: os movimentos dos continentes, o soerguimento de montanhas, o aumento e a diminuição dos níveis dos oceanos, e o surgimento e a extinção das espécies. Assim, cada rocha e cada fóssil existentes na crosta terrestre constituem-se em arquivos naturais que guardam os segredos de muitos eventos do passado e são ferramentas que podem nos ajudar a reconstituir a história do planeta.

3 Coluna do tempo geológico
Fonte:

4 A coluna do tempo geológico
Não é arbitrária, reflete grandes acontecimentos que ocorreram nas histórias geológica e biológica da Terra. Éons Arqueano e Proterozóico: grupos de rochas ígneas e metamórficas que formam grande volume da crosta continental, registro fóssil escasso, composto somente de seres microscópicos. Final do Proterozóico: primeiros seres multicelulares. Éon Fanerozóico significa "vida visível“: fase em que a vida se tornou abundante no planeta.

5 Era Paleozóica ("vida antiga") 6 períodos
Cambriano vem de Cambria, que é o nome latino para Gales, onde suas rochas foram primeiramente estudadas. Ordoviciano vem de Ordovices, que é o nome de uma antiga tribo celta. Siluriano homenageia a tribo dos Silures, que habitava uma região de Gales. Devoniano é uma homenagem a Devonshire, na Inglaterra onde estão expostas rochas dessa idade. Carbonífero refere-se aos depósitos de carvões que se encontram acima das rochas devonianas. Permiano foi dado porque as rochas desta idade situavam-se próximas à província de Perm, na Rússia. A Era Paleozóica termina com o maior evento de extinção em massa de todos os tempos.

6 Era Mesozóica ("vida do meio") 3 períodos
Triássico tem a ver com a divisão em três camadas das rochas dessa idade na Alemanha, que se sobrepunham às rochas paleozóicas. Jurássico faz referência às montanhas Jura, na Suíça, Cretáceo vem do termo latim Creta que significa giz, relativo às rochas da França e Inglaterra.

7 Era Cenozóica "vida recente“ 2 períodos
Ela inicia depois da grande extinção que marcou o final do período Cretáceo. Dividida em dois períodos: Paleógeno e Neógeno, cada um deles contendo épocas.

8 O tempo profundo Até o final do século XVIII, a ciência ainda era muito influenciada pela religião e havia a crença de que a Terra era jovem, com não mais do que anos de história. Essa idade havia sido estabelecida em 1650, pelo Arcebispo Ussher (religioso irlandês), que realizou um estudo baseando-se em todas as gerações apresentadas pela bíblia, desde Adão e Eva, e calculando seu tempo de duração. Assim, segundo Ussher, a Terra foi criada no ano de 4004 a.C., no dia 23 de outubro, um domingo.

9 James Hutton Mudou a tradicional visão de uma Terra jovem para uma Terra "sem vestígio de um começo, sem perspectiva de um fim". Observando formações de rochas sedimentares da Escócia, percebeu que estas eram produto da erosão de outras rochas, mais antigas ainda, e que as formações geológicas eram produtos de eventos que ocorreram na história do planeta em um tempo muito superior àquele apontado por Ussher.

10 Uniformitarismo “As leis da natureza não mudam através dos tempos, portanto, os mesmos fenômenos naturais que hoje são observados na Terra, também agiram no passado”. Segundo Charles Lyell (1830) os processos geológicos operaram lenta e gradualmente no passado da Terra, sem a ocorrência de grandes catástrofes.

11 ESTRATIGRAFIA Ramo da Geologia que utiliza dados paleontológicos para determinar a idade relativa das rochas e sua distribuição espacial: Todo fóssil é o registro de uma espécie que existiu em determinado intervalo de tempo da história da Terra; Representa um estágio da evolução dos seres vivos; Constituem uma importante ferramenta para discriminar as rochas mais antigas daquelas relativamente mais novas.

12 Bacias sedimentares Quase todos os fósseis são encontrados em rochas sedimentares que se formaram, portanto, em bacias sedimentares. As bacias sedimentares podem ser de diversos tipos, conforme a natureza do espaço de acumulação e preservação dos sedimentos: Bacias interiores: rochas sedimentares acumuladas durante longos intervalos de tempo sobre grandes extensões do continente; Bacias marginais: relacionadas à separação da América do Sul e África do antigo super continente Gondwana (cerca de 100 ma)

13 Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAFnAAE/bacias-sedimentares

14 Princípios da estratigrafia (Nicolaus Steno)
Princípio da superposição Em qualquer sucessão de estratos de rochas (que não tenha sofrido deformação), o estrato mais antigo posiciona-se mais abaixo, com os estratos sucessivamente mais jovens, posicionando-se acima.

15 Princípio da superposição
Fonte:

16 Princípio da continuidade original
Devido ao fato das partículas sedimentares de um fluido acomodarem-se sob a influência da gravidade, a maior parte das estratificações deve ser horizontal; estratos inclinados, portanto, devem ter sofrido perturbação posterior.

17 Princípio da horizontalidade original
Depósitos sedimentares se acumulam geralmente em camadas horizontais sob a influência da gravidade Fonte:

18 Princípio da continuidade lateral
Estratos, originalmente, se estendem em todas as direções até que sua espessura chegue a zero, ou, então, até encontrarem os limites de sua área original ou bacia de deposição.

19 Princípio da continuidade lateral
Grand Canyon (USA) Camadas sedimentares são contínuas, estendendo-se até as margens da bacia de deposição, ou afinando-se lateralmente Fonte:

20 Princípio das relações de corte (James Hutton)
Uma rocha ígnea intrusiva que corta uma outra camada de rocha deve ser mais jovem que esta camada de rocha.

21 Princípio das relações de corte
Fonte:

22 Princípio das inclusões (James Hutton)
Uma rocha que inclui fragmentos de uma outra rocha deve ser mais jovem que a rocha que originou estes fragmentos.

23 Princípio das inclusões
Fonte:

24 Fósseis e datação relativa
Dois novos princípios, utilizando fósseis como ferramentas, se somaram aos princípios da estratigrafia. Esses princípios foram concebidos por Georges Cuvier, um paleontólogo/anatomista de vertebrados francês, e Willian Smith, um agrimensor inglês.

25 Teoria do Catastrofismo Georges Cuvier
Enquanto prospectava fósseis de vertebrados nos arredores de Paris, começou a perceber que cada camada de rochas abrigava um conjunto de fósseis diferente das outras camadas. Verificou, também, que os fósseis das camadas mais inferiores apresentavam características mais primitivas do que os fósseis das camadas mais superiores, os quais se assemelhavam mais aos animais atuais. Concluiu que essa "Sucessão Faunística" era produto de extinções catastróficas que aconteceram de tempos em tempos na história da Terra. Assim, depois de cada evento de extinção, que dizimava a fauna inteira de uma determinada área, novos organismos provenientes de outros lugares ocupavam os ambientes vagos.

26 Princípio da Sucessão Faunística ou Sucessão Fóssil (Willian Smith)
Grupos de fósseis ocorrem no tempo geológico em uma ordem determinada que reflete a evolução da vida na Terra. Fósseis mais antigos posicionam-se nos estratos mais inferiores e assim sucessivamente. A idade de uma rocha pode ser inferida com base no seu conteúdo fossilífero.

27 Princípio da Sucessão Faunística ou Sucessão Fóssil
Fonte:

28 Princípio da correlação fóssil
As correlações temporais (correlações estratigráficas) entre camadas de rocha situadas a longa distância são realizadas com a utilização de fósseis (gêneros, espécies) que reúnem uma série de características especiais: fósseis-guia ou fósseis-índice. Além da grande distribuição geográfica (cosmopolitas), esses fósseis devem apresentar curta amplitude vertical (ter surgido e se extinguido rapidamente), devem ser facilmente identificáveis e devem ser abundantes. Os melhores fósseis-guia são organismos marinhos, de preferência, de hábito plantônico. Assim, com o auxílio dos fósseis, estavam criadas as bases para um correto empilhamento das camadas de rochas e sua correlação temporal. Esse método é conhecido como Datação Relativa.

29 Datação absoluta das rochas
Os métodos de datação relativa possibilitam um correto empilhamento das rochas no tempo e a correlação de distintos pacotes de rochas, mas não fornecem dados para se saber a idade absoluta (em números) das rochas. Foi só no início do século XX que uma nova metodologia emergiu: com a descoberta da radiatividade e de que alguns elementos químicos presentes nas rocha emitiam radiação a taxas constantes, foi desenvolvido o método de Datação Absoluta das Rochas (baseada em isótopos radioativos e meia vida desses isótopos).

30 Chapada do Araripe Santana do Cariri (CE)


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