Somos fabricantes
DESPORTO ADAPTADO - DEIXAR UMA MARCA SEM LIMITES
Em Espanha, o desporto é uma fonte de paixão, camaradagem e orgulho, uma vez que os espanhóis têm trabalhado arduamente durante décadas e, como resultado, têm conseguido posicionar-se com maior frequência global. O desporto adaptado também faz parte do orgulho desportivo que os espanhóis têm, porque após a implementação desta actividade, os atletas com diversidade funcional esforçaram-se por realizar com dedicação e sem limites durante anos.
DESPORTO
Esta actividade física remonta a 1853, quando se realizaram as primeiras competições de ciclismo no Parque do Retiro. Este evento foi a força motriz da história do desporto e deixou as pessoas curiosas sobre esta actividade.
ESPORTES ADAPTADOS
O desporto tornou possível a participação de pessoas com diversidade funcional motora, mental ou sensorial. Foi em 1944, quando Ludwig Guttman, neurologista e neurocirurgião, criou o centro para deficientes onde usava o desporto como terapia, demonstrando que nenhum complexo de mobilidade era um impedimento ao desempenho no mundo desportivo.
Dois anos mais tarde, Guttman implementou o desporto em cadeira de rodas, uma actividade pouco conhecida, mas que permitiu estabelecer ligações com outros países, para a criação de campeonatos e actividades para os deficientes.
Isto abriu oportunidades para o desenvolvimento deste desporto, tanto que em 1960 foram realizadas as primeiras Paraolímpicas na cidade de Roma (Itália).
Passaram setenta e três anos desde o grande passo dado pelo desporto para incluir pessoas com diversidade funcional, criando assim o Desporto Adaptado. Após a sua inclusão, os atletas deixaram a sua marca na história, como é o caso de José Manuel Quintero que aos 17 anos de idade é o campeão mundial em duatlo; um desporto de duas disciplinas, o atletismo e o ciclismo.
Pablo Zarzuela é um dos pilares da equipa espanhola de basquetebol em cadeira de rodas e participou nos Paraolímpicos no Rio de Janeiro.
Israel Oliver é outro exemplo de superação de obstáculos, que perdeu actualmente 88% da sua visão e aos 28 anos ganhou ouro nos 100m de borboleta nos Jogos Paraolímpicos Rio 2016, realizados no Aquatics Centre.
Estes atletas apaixonados são um exemplo de vida, deixando à sociedade uma mensagem de coragem, demonstrando que uma deficiência não é uma deficiência e como diz Paulo Coelho "Só uma coisa torna impossível um sonho: o medo do fracasso".