Cléo Pires quer reconhecimento na carreira como cantora e compositora

Filme O Amor Dá Voltas estreia nesta quinta, nos cinemas, mas atriz mira lançar um álbum em 2023

Por: Estadão Conteúdo  -  22/12/22  -  08:36
O novo longa da atriz, O Amor Dá Voltas, estreia nesta quinta (22) nos cinemas: parceria com o roteirista Marcos Bernstein, com amplo currículo no cinema
O novo longa da atriz, O Amor Dá Voltas, estreia nesta quinta (22) nos cinemas: parceria com o roteirista Marcos Bernstein, com amplo currículo no cinema   Foto: Globo/Divulgação

Bela, bem-sucedida como atriz e produtora. Feliz no amor. Com o marido, Leandro D’Lucca, ganhou um enteado, Gael. “Um menino pronto, de 9 anos, um encanto”. Cléo, ex-Pires, tem muitos motivos para comemorar, mas ainda quer mais, quer tudo. O que ainda lhe falta? “Agora é o reconhecimento na carreira como cantora e compositora”. Cléo prepara o novo disco para lançar em 2023.


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A indústria fonográfica mudou muito. Seu pai, Fábio Jr., fez a carreira de ator e cantor que todo mundo sabe. Que lição a filha pode tirar da carreira do pai? “Quer saber? Nenhuma! E nem é por causa das mudanças na indústria. Hoje, o disco e o CD são itens de colecionador. As plataformas mudaram. É a questão de gênero. Ele é homem, e isso faz uma diferença enorme”.


Cléo está promovendo o filme O Amor Dá Voltas, que estreia hoje. Nele, ela é a protagonista. Em Me Tira da Mira, do ano passado, trabalhava com o pai e o irmão, Fiuk. Um filme em família. Que tal? “Foi muito bom. O próprio público, neste momento que ainda está difícil para o cinema, correspondeu. Quero mais é seguir desenvolvendo projetos com eles”.


Sobre O Amor Dá Voltas, só tem elogios para o diretor e roteirista Marcos Bernstein. Corroteirista de Central do Brasil com o hoje autor de novelas João Emanuel Carneiro, Bernstein fez filmes como Do Outro Lado da Rua, com a grande Fernanda Montenegro, e Meu Pé de Laranja Lima, adaptado do romance de José Mauro de Vasconcelos, que já havia sido filmado por Aurélio Teixeira em 1970.


Outro rumo
O Amor Dá Voltas anuncia uma mudança de rumo. Bernstein incursiona pela comédia romântica. Igor Angelkorte faz o médico que volta da África, onde integrou o projeto Médicos sem Fronteiras, cheio de amor pra dar. Trocou cartas com a namorada que abandonou. De cara toma um choque. Ela se casou com outro, tem um bebê. Mas como trocou cartas apaixonadas com ele? A surpresa – a grande descoberta? –, as cartas foram escritas pela irmã, Cléo.


Em que a comédia romântica de Bernstein se diferencia das outras? “Marcos escreve muito bem, cria diálogos incríveis que a gente tem prazer de dizer, porque são reais, que gostaríamos de expressar. Mas o melhor é que ele não se prende aos clichês de gêneros. As histórias e as personagens são bem estruturadas”.


O repórter destaca uma cena, um diálogo, em que Igor provoca Cléo, como se estivesse empenhado em conquistá-la. Quer dizer, ele já está apaixonado – claro, não é? –, mas ainda não sabe. Cléo: “Fala mais para eu me lembrar da cena”. Como assim, para lembrar? “Amigo, esse filme foi feito em 2016, mas se é a cena que estou pensando, é bem bacana. A gente sempre dá umas ajustadas no texto para ficar mais natural, mas o Marcos escreve bem e a gente só precisa não estragar”.


Mais dois filmes
Ela tem mais dois filmes para estrear em 2023. Um deles está pronto e você já pode até ter visto o trailer de Vovó Ninja nos cinemas. O outro teve suas filmagens encerradas no mês passado, no Rio.


O segundo – O Velho Fusca – tem direção de Emiliano Ruschel. Dividem a cena com Cléo os atores Tonico Pereira, Caio Manhente, Danton Mello, Christian Malheiros e Giovanna Chaves. Em termos de locações, não poderia ser mais carioca. Foi filmado em bairros tradicionais como a Urca, Praia do Flamengo, Laranjeiras, Barra da Tijuca e Centro.


Ela fala com carinho de Vovó Ninja, que fez com a mãe, Glória Pires, direção de Bruno Barreto. Contracenam como... mãe e filha! Cléo despacha os filhos para passarem as férias com a avó, num sítio sem internet. O que parece o inferno para as crianças e adolescentes revela-se a maior diversão quando assaltantes invadem o lugar e Glória Pires abandona o estilo zen de vida para assumir o modelito ninja.


Cléo fala com afeto da mãe. É o momento de revelar fragilidades. “Foi a pior coisa que nos aconteceu durante a pandemia”. O padrasto, Orlando Morais, ficou mal. A família chegou a pedir orações no Facebook ao que parecia inevitável. Orlando, por fim, se salvou. “Tenho o privilégio de ter dois pais, o de sangue e o do coração. Os dois sempre me deram apoio, carinho, me ajudaram a ser a pessoa que sou”.


De volta ao próximo álbum, o que será? “Aguarde, mas vai ser eclético. Música para dançar, para ouvir com mais atenção, com letras elaboradas”. É a meta atual de Cléo, vencer também na música. Não duvide que ela conseguirá. A moça é competitiva, e quando se dedica, vai fundo.


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