No Dia Nacional do Grafite, coletivo leva arte de rua para a Vila Marli
Comemoração é a primeira feita pelo grupo de grafiteiros da cidade e contou com revitalização
Para celebrar o mês em que é comemorado o Dia do Grafite, o coletivo Campão Graffiti levou arte para a Vila Marli neste sábado (11). Unindo oficina, produção de mural, revitalização, livros e oficina de break, os integrantes comentam sobre a importância de popularizar ainda mais a arte de rua.
Em parceria com a Sociedade de Assistência Meimei, os integrantes do coletivo e alunos deram início ao processo de dar uma nova cara para o espaço. Além da pintura, os envolvidos aproveitaram para limpar o espaço na Rua Teodoro Roosevelt.
Organizador do evento, San Martinez explica que esta é a primeira edição do evento em celebração ao Dia Nacional do Grafite. “Várias cidades pelo Brasil já comemoram e surgiu como uma homenagem ao Alex Vallauri, que era um artista plástico etíope e que viveu no Brasil. Ficou o dia 27 de março por ser a data da morte dele”.
Apesar de já ter realizado outros eventos com grafite em Campo Grande, San detalha que o Coletivo de Grafiteiros escolheu participar das atividades nacionais neste fim de semana. “Cada cidade celebra de um jeito e aqui nós escolhemos fazer uma série de atividades com oficina de grafite, de break, batalha rima”.
Para ele, levar a cultura Hip Hop para as ruas significa mostrar mais uma vez a importância da arte para a sociedade. “Hoje, nós nos organizamos bem e conseguimos mostrar para o público que é importante. Chamamos as pessoas para conversar e convidamos todo mundo que estiver interessado”, diz.
Organizador da Liga Nacional de Break, Sulla Maecawa foi responsável por oferecer uma oficina de dança no evento. Assim como para San, ele comenta que ver o coletivo reunido para revitalizar o espaço mostra na prática como a cultura muda os cenários.
“O pessoal se envolveu, fez uma limpeza geral e ainda estão revitalizando os muros com grafite. A gente sempre participa da cena cultural da cidade e as pessoas vão percebendo como é bom se envolver”.
Já entre quem foi para aprender, a artista visual Thalita Nogueira se inscreveu para a oficina de grafite e comenta que mais eventos do tipo precisam se espalhar pela cidade. “Eu já trabalho com lambe e sempre tive vontade de aprender grafite. Tentei fazer alguns trabalhos em casa, mas é melhor com alguém te ensinando”.
Integrando a equipe que começou a revitalizar o muro da Sociedade de Assistência MeiMei, ela levou sua marca e também um desenho para compor o cenário.
Devido à chuva, o mural ainda não foi finalizado, então deverá ter continuidade dos trabalhos nos próximos dias.
Confira a galeria de imagens:
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