Uma cama, um frasco de desinfetante e uma placa inscrita com um sugestivo "Luz Vermelha Acesa" a convidar os presentes a assistirem a uma burlesca sessão de sexo.
Foi desta forma que dois profissionais do ramo – ele e ela – fizeram uma demonstração ao vivo, nas mais variadas posições, para explicarem como é possível fazer sexo seguro durante a pandemia da Covid-19.
O duo, totalmente vestido e com máscaras na cara, foi fotografado durante um protesto de profissionais do sexo em frente ao parlamento estadual da Renânia do Norte-Vestefália, na cidade alemã de Dusseldorf.
Outros manifestantes, bem menos radicais, empunhavam cartazes com mensagens contundentes como "venda sexo, odeia o sexismo" ou "trabalho sexual é trabalho de verdade".
A prostituição é legal na Alemanha e a profissão está devidamente regulamentada.
Em meados de março, no entanto, a atividade foi proibida pelas autoridades germânicas na tentativa de conter a disseminação do coronavírus no país.
A manifestação em Dusseldorf segue-se a outros dois protestos que decorreram em Hamburgo e Berlim.
E, se na capital alemã os bordéis já foram este mês autorizados a abrirem portas, os clientes apenas poderão contentar-se com massagens eróticas.
Mais constrangedor é a obrigação imposta aos visitantes para preencherem um formulário com os seus dados pessoais, além de terem de usar máscaras de proteção.