Neste museu de Seia, o ciclo do pão é explicado através de marionetas

Dina Cruz, diretora pedagógica do Museu do Pão, numa visita ao espaço temático. (Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens)
O percurso expositivo do Museu do Pão, em Seia, inclui um espaço temático criado especialmente para as crianças. Duendes apresentam as diferentes fases do ciclo do pão, numa espécie de viagem ao passado que começa numa seara gigante. No fim, põe-se a mão na massa.

“O universo do pão é muito mais vasto do que à partida possa parecer”, avisa logo Dina Cruz, diretora pedagógica e técnica museológica do Museu do Pão, que mostra as diversas faces do pão português num percurso expositivo composto por quatro salas. Uma delas – geralmente, a última – é o espaço temático, que, tendo sido pensado para os mais novos, atrai gente de todas as idades. Aí, o ciclo do pão é apresentado como uma história de encantar, protagonizada por marionetas em movimento.

São os duendes da tribo dos Hérmios, descritos como “protetores dos primeiros habitantes dos montes Hermínios”, ali representados a cavar a terra, a lançar as sementes, a malhar o centeio na eira, a desfolhar o milho, entre outros passos, até ao momento de levar o pão ao forno. Desde que se atravessa a seara gigante à entrada, recua-se 2000 anos e aprende-se quase sem querer, brincando. Pelo meio, há mesmo um jogo: localizar os nove animais escondidos na floresta.

(Fotografia: Maria João Gala/GI)

Por fim, os visitantes são convidados a fazer a sua própria peça em massa de pão, como lembrança, havendo ainda a possibilidade de realizar oficinas. Paredes-meias fica o ateliê de panificação do museu, que tem uma massa mãe patenteada – o resultado pode ser saboreado na mercearia, que vende pães cozidos em forno a lenha, de diferentes sabores. Inerentes à visita estão, ainda, umas voltas de carrossel.

Um projeto com 20 anos

O Museu do Pão, que apresenta as várias faces do pão português com recurso a quatro salas temáticas, um bar-biblioteca, um restaurante e uma mercearia, comemora 20 anos em setembro. É um projeto do grupo O Valor do Tempo, criado em Seia, em 1994, e que hoje detém 40 espaços ligados ao turismo e ao lazer, no país. Entre as suas marcas, contam-se a Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau, a Comur, o Hästens Sleep Spa – CBR Boutique Hotel ou A Brasileira do Chiado.

(Fotografia: Maria João Gala/GI)

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Mapa da ficha ténica
Morada
Rua de Santana, Quinta Fonte do Marrão, Seia
Telefone
238310760
Horário
Das 10h às 18h. Encerra à segunda.
Custo
() Preços: bilhete de adulto, 5 euros; maiores de 65 anos, 4 euros; crianças dos 3 aos 12 anos, 3 euros. Visitas guiadas por marcação (mínimo: 15 pessoas). Restaurante: 27,50 euros (crianças, 9,50 euros). Inclui dois pratos, bufetes de entradas e sobremesas.


GPS
Latitude : 39.3999
Longitude : -8.2245




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