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O Guarda da Praia
«Sentada no terraço, coloquei a folha na máquina de escrever e... fechei os olhos, inspirando a brisa salgada. De repente, uma sombra arrefeceu-me a cara e, quando abri os olhos, ali estava de novo o invasor de propriedade alheia, descontraído como sempre.
- Que é que vais escrever ali? - perguntou-me, apontando para a máquina.
- A história de uma mulher que vivia sozinha num prédio alto de uma cidade escura.
Torceu o nariz em total desaprovação.
- Porque é que não escreves antes uma história sobre o mar ou sobre uma viagem?»
E é sobre o mar, e sobre uma viagem, e sobretudo sobre ele, o Dunas, que a escritora solitária, em férias na praia, escreveu este livro surpreendente.
- Que é que vais escrever ali? - perguntou-me, apontando para a máquina.
- A história de uma mulher que vivia sozinha num prédio alto de uma cidade escura.
Torceu o nariz em total desaprovação.
- Porque é que não escreves antes uma história sobre o mar ou sobre uma viagem?»
E é sobre o mar, e sobre uma viagem, e sobretudo sobre ele, o Dunas, que a escritora solitária, em férias na praia, escreveu este livro surpreendente.
143 pages, Paperback
First published January 1, 1996
About the author
Maria Teresa Maia Gonzalez
151 books116 followersMaria Teresa Maia Gonzalez nasceu em Coimbra, em 1958. É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Variante de Estudos Franceses e Ingleses – pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Vive em Lisboa e tem como passatempo a pintura.
Foi professora de Português, Inglês e Francês, no ensino particular e público, entre 1982 e 1997, em Alverca do Ribatejo, Manique e Lisboa.
Muito cedo sentiu despertar o gosto pelas histórias ouvidas e lidas em família. Por volta dos nove anos, começou a sentir o gosto pela escrita, escrevendo poemas e histórias com regularidade. Iniciou a sua carreira na escrita em 1989, quando ainda era professora.
Recebeu o Prémio Verbo-Semanário, juntamente com Maria do Rosário Pedreira, pelo livro O Clube das Chaves Entra em Ação, em 1989.
Da sua obra constam sobretudo romances juvenis, sendo também da sua autoria histórias infantis, fábulas, poesia, contos, crónicas, ficção para adultos e uma coleção juvenil de peças de teatro. São temáticas recorrentes nos seus livros os direitos das crianças e dos adolescentes, a espiritualidade e os problemas da adolescência, nomeadamente, a solidão, as perdas, a depressão, os conflitos familiares, as dependências químicas, a violência em meio escolar, a violência doméstica, a sexualidade e a afetividade. Vê o livro destinado aos mais novos como veículo promotor dos valores humanos, sobretudo o respeito pelo indivíduo e pela natureza, a paz, a saúde, a harmoniosa convivência entre gerações e culturas diversas, e a espiritualidade.
Foi professora de Português, Inglês e Francês, no ensino particular e público, entre 1982 e 1997, em Alverca do Ribatejo, Manique e Lisboa.
Muito cedo sentiu despertar o gosto pelas histórias ouvidas e lidas em família. Por volta dos nove anos, começou a sentir o gosto pela escrita, escrevendo poemas e histórias com regularidade. Iniciou a sua carreira na escrita em 1989, quando ainda era professora.
Recebeu o Prémio Verbo-Semanário, juntamente com Maria do Rosário Pedreira, pelo livro O Clube das Chaves Entra em Ação, em 1989.
Da sua obra constam sobretudo romances juvenis, sendo também da sua autoria histórias infantis, fábulas, poesia, contos, crónicas, ficção para adultos e uma coleção juvenil de peças de teatro. São temáticas recorrentes nos seus livros os direitos das crianças e dos adolescentes, a espiritualidade e os problemas da adolescência, nomeadamente, a solidão, as perdas, a depressão, os conflitos familiares, as dependências químicas, a violência em meio escolar, a violência doméstica, a sexualidade e a afetividade. Vê o livro destinado aos mais novos como veículo promotor dos valores humanos, sobretudo o respeito pelo indivíduo e pela natureza, a paz, a saúde, a harmoniosa convivência entre gerações e culturas diversas, e a espiritualidade.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 47 reviews
December 30, 2015
Li este livro pela primeira vez pelo menos há uma década, era eu ainda uma adolescente em início de carreira!!! Não lhe dei grande valor, admito, embora na mesma altura tivesse adorado, por exemplo, "A Lua de Joana". De tanto ouvir maravilhas sobre este "O guarda da praia", decidi relê-lo agora e sem dúvida que vai já para a minha lista de "livros a oferecer a jovens leitores". Só é pena ser um livro tão pequenino!
August 15, 2012
O Guarda da Praia foi, a par de A Lua de Joana, um livro que me marcou e que me fez amar ler. E depois disso nunca mais parei de devorar livros. É uma bela narrativa sobre descoberta, sobre o mar, sobre uma viagem ao mais fundo de nós mesmos, sobre sonhos, sobre amizade descomprometida e com um fim anunciado pela distância, que permanece longe da vista e perto no coração.
Era ainda uma criança quando o li, uns 10 ou 11 anos. Ri e chorei. E sonhei bastante. Os livros são uma forma de viajar e viver mil vidas.A escrita da autora é simples e fluída, com poucos mistérios e que toca bem cá dentro. Recomendo a toda a gente que quer crescer ou que já cresceu.
(Também publicado em: http://words-a-la-carte.blogspot.pt/2...)
Era ainda uma criança quando o li, uns 10 ou 11 anos. Ri e chorei. E sonhei bastante. Os livros são uma forma de viajar e viver mil vidas.A escrita da autora é simples e fluída, com poucos mistérios e que toca bem cá dentro. Recomendo a toda a gente que quer crescer ou que já cresceu.
(Também publicado em: http://words-a-la-carte.blogspot.pt/2...)
July 26, 2021
Reler este livro, no verão, tem algo de ritual para mim. Adoro-o do fundo do meu coração de criança que o leu pela primeira vez *
December 23, 2018
Livro que marcou a minha infância.
July 4, 2017
Gosto de pensar que comecei a ler por causa dos livros de Maria Teresa Maia Gonzalez (e também de Sophia de Mello Breyner Andresen) e o contacto que tive com eles na escola. Foi a altura em que os livros se tornaram, para mim, mais do que apenas palavras num amontoado de páginas. Por isso, decidi reler O Guarda da Praia.
Esta é a estória de uma escritora solitária que vai para uma casa na praia, durante o verão, para terminar o seu romance. Conhece, então, o Dunas, um rapaz livre, curioso e com um amor imenso pelo mar e aquela praia. Ambos formam, assim, uma amizade muito especial.
Foi, sem dúvida, uma leitura agradável, fluída e rápida, principalmente pela escrita da autora ser tão fácil de seguir. Achei, porém, que, às vezes, o ritmo da estória pareceu ser um pouco acelerado demais, com saltos muito abruptos entre as ações das personagens. Contudo, consigo perceber que isso talvez se deva ao género e público mais juvenis ao qual se destina. Mesmo assim, não tirou a satisfação que tive ao lê-lo.
Dunas é, na minha opinião, uma personagem que pode despertar sentimentos diferentes dependendo do leitor. Pode ser visto como um rapaz ousado e atrevido, um exemplo de coragem, com uma vida sem regras; ou então como um rapaz irreverente e até um tanto malcriado. A verdade é que ele é tudo isso, o que nos dá a oportunidade de conhecer a dinâmica com a narradora, forte e profunda, que não deixa de ser especial.
Algo que me surpreendeu (pela positiva) nesta releitura foram os temas que o livro vai abordando porque, apesar do início da estória ter sido ainda familiar para mim, não me recordava do desenrolar do enredo. É mais rico do que eu pensava que era.
Para além dos problemas da poluição do mar e da praia, é dado talvez ainda maior enfâse à família um pouco disfuncional do Dunas. Não me alargo quanto a este último tema porque acho que é melhor se descoberto ao longo da leitura. É o que vai tornar o livro mais humano, real e interessante. Gostei bastante de ver esses aspetos importantes na vida narrados, sim pela escritora, mas, verdadeiramente na perspetiva do Dunas e para crianças mais ou menos como ele.
Recomendaria, por isso, a crianças que gostassem de começar a ler.
O livro também carrega um certo valor sentimental para mim. Fico tão feliz quando o folheio e, logo na primeira página, encontro a dedicatória/autógrafo da autora que data já de 2011, altura em que tinha mais oportunidade de conhecer autores porque se deslocavam às escolas. Bons tempos...
"Sentada no terraço, coloquei a folha na máquina de escrever e... fechei os olhos, inspirando a brisa salgada. De repente, uma sombra arrefeceu-me a cara e, quando abri os olhos, ali estava de novo o invasor de propriedade alheia, descontraído como sempre."
Esta é a estória de uma escritora solitária que vai para uma casa na praia, durante o verão, para terminar o seu romance. Conhece, então, o Dunas, um rapaz livre, curioso e com um amor imenso pelo mar e aquela praia. Ambos formam, assim, uma amizade muito especial.
Foi, sem dúvida, uma leitura agradável, fluída e rápida, principalmente pela escrita da autora ser tão fácil de seguir. Achei, porém, que, às vezes, o ritmo da estória pareceu ser um pouco acelerado demais, com saltos muito abruptos entre as ações das personagens. Contudo, consigo perceber que isso talvez se deva ao género e público mais juvenis ao qual se destina. Mesmo assim, não tirou a satisfação que tive ao lê-lo.
Dunas é, na minha opinião, uma personagem que pode despertar sentimentos diferentes dependendo do leitor. Pode ser visto como um rapaz ousado e atrevido, um exemplo de coragem, com uma vida sem regras; ou então como um rapaz irreverente e até um tanto malcriado. A verdade é que ele é tudo isso, o que nos dá a oportunidade de conhecer a dinâmica com a narradora, forte e profunda, que não deixa de ser especial.
Algo que me surpreendeu (pela positiva) nesta releitura foram os temas que o livro vai abordando porque, apesar do início da estória ter sido ainda familiar para mim, não me recordava do desenrolar do enredo. É mais rico do que eu pensava que era.
Para além dos problemas da poluição do mar e da praia, é dado talvez ainda maior enfâse à família um pouco disfuncional do Dunas. Não me alargo quanto a este último tema porque acho que é melhor se descoberto ao longo da leitura. É o que vai tornar o livro mais humano, real e interessante. Gostei bastante de ver esses aspetos importantes na vida narrados, sim pela escritora, mas, verdadeiramente na perspetiva do Dunas e para crianças mais ou menos como ele.
Recomendaria, por isso, a crianças que gostassem de começar a ler.
"Querida concha:
No mar existem muitas conchas. Umas bonitas e boas, e outras más e feias.
Procurei as conchas boas, e não as encontrei. Estavam partidas ou riscadas. Cortavam.
Até que, um dia, a maré trouxe até mim uma concha. Colorida e transparente. Essa concha abriu-se e eu sentei-me lá dentro. Para sempre."
O livro também carrega um certo valor sentimental para mim. Fico tão feliz quando o folheio e, logo na primeira página, encontro a dedicatória/autógrafo da autora que data já de 2011, altura em que tinha mais oportunidade de conhecer autores porque se deslocavam às escolas. Bons tempos...
July 4, 2023
O Guarda da Praia conta a história de uma rapariga que viaja para uma zona longe da cidade, junto do mar, para ganhar inspiração para o seu livro. Uma vez lá, a rapariga conhece um peculiar rapaz conhecido como Dunas. Tal como demonstra na sinopse, Dunas vai perguntar à jovem escritora sobre o que ela escreve e ela vai responder que escreve sobre uma mulher que vivia sozinha num prédio alto numa cidade escura. Dunas não percebe porque é que ela não escreve sobre o mar.
Com o passar do tempo a rapariga fica uma amiga muito próxima de Dunas. Nesta história aparecem também um empregado de mesa muito curioso e bisbilhoteiro, a avó de Dunas que recusava que o neto fosse ao hospital e que apanhasse vacinas pois julgava ser melhor médica e um velho na mata que assustava Dunas e que se vai tornar amigo da escritora.
Num grande livro que nos mostra o poder da amizade e que demonstra uma perspectiva totalmente diferente do que julgamos sobre a importância do mar, dos seus animais e dos seus protetores.
Eu realmente considero que este livro é um livro incrível. Tem 143, mas prendeu-me de tal forma que o consegui ler em apenas uma tarde. É realmente um livro incrível que recomendo a todas as pessoas. Dunas transmite principalmente curiosidade, do início ao fim do livro, eu tentava descobrir mais sobre este rapaz, como se ele tivesse algo escondido e muito valioso. A jovem escritora deixa o leitor deixa-nos completamente apaixonados pela sua forma de ser, pela sua bondade e até mesmo pela sua curiosidade.
Com o passar do tempo a rapariga fica uma amiga muito próxima de Dunas. Nesta história aparecem também um empregado de mesa muito curioso e bisbilhoteiro, a avó de Dunas que recusava que o neto fosse ao hospital e que apanhasse vacinas pois julgava ser melhor médica e um velho na mata que assustava Dunas e que se vai tornar amigo da escritora.
Num grande livro que nos mostra o poder da amizade e que demonstra uma perspectiva totalmente diferente do que julgamos sobre a importância do mar, dos seus animais e dos seus protetores.
Eu realmente considero que este livro é um livro incrível. Tem 143, mas prendeu-me de tal forma que o consegui ler em apenas uma tarde. É realmente um livro incrível que recomendo a todas as pessoas. Dunas transmite principalmente curiosidade, do início ao fim do livro, eu tentava descobrir mais sobre este rapaz, como se ele tivesse algo escondido e muito valioso. A jovem escritora deixa o leitor deixa-nos completamente apaixonados pela sua forma de ser, pela sua bondade e até mesmo pela sua curiosidade.
July 2, 2012
{Blog} http://tempodler.blogspot.pt/2012/07/...
Para me ajudar a sobreviver ao tédio de morte que é para mim um dia na praia, a minha irmã atirou-me (literalmente) este livro para cima, com a esperança que eu parasse de resmungar...
Ler O Guarda da Praia para fugir à praia pode parecer (e é!) estranho...mas é aqui que o talento literário de Maria Teresa Maia Gonzalez entra em acção.
Escrito de forma simples mas muito bonita, este livro debruça-se sobre a amizade e estima às pessoas que passam pela nossa vida, um tema que é tido em conta vezes insuficientes na literatura: pelo menos de forma tão exclusiva e com este destaque.
O pequeno tamanho do livro deixa-nos a ansiar por mais...e a fabuloso estilo de escrita de Maria Teresa Maia Gonzalez leva-nos para longe...
Acho que não é preciso dizer...mas é claro que nunca mais o devolvi!
Para me ajudar a sobreviver ao tédio de morte que é para mim um dia na praia, a minha irmã atirou-me (literalmente) este livro para cima, com a esperança que eu parasse de resmungar...
Ler O Guarda da Praia para fugir à praia pode parecer (e é!) estranho...mas é aqui que o talento literário de Maria Teresa Maia Gonzalez entra em acção.
Escrito de forma simples mas muito bonita, este livro debruça-se sobre a amizade e estima às pessoas que passam pela nossa vida, um tema que é tido em conta vezes insuficientes na literatura: pelo menos de forma tão exclusiva e com este destaque.
O pequeno tamanho do livro deixa-nos a ansiar por mais...e a fabuloso estilo de escrita de Maria Teresa Maia Gonzalez leva-nos para longe...
Acho que não é preciso dizer...mas é claro que nunca mais o devolvi!
April 25, 2014
Esta história é incrivelmente triste, sobretudo o final.
É descrita uma praia onde vivem duas das melhores personagens que já conheci e mergulhamos numa história realmete interessante!
Superou, e muito, as minhas espetativas!
Rating final – 4 estrelas
É descrita uma praia onde vivem duas das melhores personagens que já conheci e mergulhamos numa história realmete interessante!
Superou, e muito, as minhas espetativas!
Rating final – 4 estrelas
September 5, 2007
a (re)discovery about the real life, the envoirenment, the friendship... this is one of the best books I've ever read!
:D
:D
June 8, 2013
Um livrinho que me foi emprestado e que devorei em dois ou três dias, no Verão passado.
May 12, 2022
„Пазачът на плажа“ е поредната кратка, но красива и изпълнена със смисъл книга на португалската писателка Мария Тереза Майя Гонзалеш, която имам удоволствието да прочета благодарение на изд. „Светулка 44“ и преводачката Маргарита Дренска. Произведение за малки и големи, „Пазачът на плажа“ разказва за необичайното приятелство между две души от различни поколения и с различен произход. Една писателка, бягаща от фалша и забързания ритъм на големия град търси спокойствие и вдъхновение в усамотена къща край морския бряг. Едно проницателно и прямо до болка хлапе, което се е сприятелило с природата наоколо, навлиза внезапно и почти безцеремонно в живота ѝ. Какви ли уроци ще научат двамата един от друг и дали обичайните роли няма да бъдат разменени? Възможно ли е ние, възрастните, да научим повече от децата, отколкото те от нас? Прочетете ревюто на „Книжни Криле“: https://knijnikrile.wordpress.com/202...
August 30, 2022
Li este livro, ainda era eu uma miúda de uns 12 anos e voltei a reler quando tinha uns 17, amei as duas vezes, mas foram duas experiências completamente diferentes! para mim, este livro vai ter sempre um lugar muito especial no meu coração por tudo o que me fez sentir e pelo quanto desfrutei ao lê-lo!!
É por isso que ainda hoje em dia, se me perguntarem o livro que mais recomendo, certamente este será sempre um deles!!
É por isso que ainda hoje em dia, se me perguntarem o livro que mais recomendo, certamente este será sempre um deles!!
June 27, 2021
Interesse/comoção: 2
Escrita e estrutura: 2
Aprendizagem: 2
Preocupações ecológicas misturadas com uma certa misantropia e passados telenovelescos...
Se a protagonista/narradora fosse uma adolescente a construir uma amizade irreverente, teria resultado melhor e talvez eu tivesse ficado mais convencida.
Escrita e estrutura: 2
Aprendizagem: 2
Preocupações ecológicas misturadas com uma certa misantropia e passados telenovelescos...
Se a protagonista/narradora fosse uma adolescente a construir uma amizade irreverente, teria resultado melhor e talvez eu tivesse ficado mais convencida.
February 20, 2024
É muito comum nós desprezarmos os livros de autoria portuguesa. Bem, este livro é sem dúvida o meu preferido da autora. Parece que não fala sobre "nada em concreto" mas este é daqueles livro que fala sobre coisas bem importantes. E ensina-nos lições morais para quem for suficientemente atento para entender.
April 20, 2020
Adorei reler este livro. É tão simples e bonito.
Lembro-me que a primeira vez que li "O Guarda da Praia" (há mais de uma década) foi por ter gostado muito de ler "A Lua de Joana". Tanto um como outro me marcaram e foram, sem dúvida, dois dos livros me fizeram gostar tanto de ler.
Lembro-me que a primeira vez que li "O Guarda da Praia" (há mais de uma década) foi por ter gostado muito de ler "A Lua de Joana". Tanto um como outro me marcaram e foram, sem dúvida, dois dos livros me fizeram gostar tanto de ler.
October 24, 2020
Este livro é tao fofinho, uma historia amorosa, para ser lida por crianças, adolescentes e adultos!
Uma escritora passa ferias numa casa de praia e conhece um menino com quem constrói uma linda amizade.
Li este liveo de uma assentada numa tarde!
Uma escritora passa ferias numa casa de praia e conhece um menino com quem constrói uma linda amizade.
Li este liveo de uma assentada numa tarde!
Read
June 29, 2021Nos primeiros tempos da minha adolescência li muitas obras de Maria Teresa Maia Gonzalez. Está foi uma delas.
July 30, 2021
Foi lindo!! Amei este livro e só gostaria de poder ler um final feliz. Apaixonei me pelos dois personagens. Simplesmente lindo
October 24, 2021
Refrescante, cada capítulo se sentía como si fueran recuerdos propios de una vida pasada y solo estuviera recordando en este momento.
January 8, 2022
Linda história ❤️
January 3, 2023
Li este livro há vários anos, enquanto adolescente e lembro-me de ter gostado imenso. Pretendo relê-lo agora em adulta.
This entire review has been hidden because of spoilers.
January 11, 2023
"Aquilo que para ti é extremamente simples pode não ser visível para outros." 🌊🐚
August 30, 2023
O único livro que eu não gostei da autora Maria Teresa Maia Gonzalez ,foi o guarda da praia dei duas oportunidades ao livro e não gostei .
September 13, 2023
my pookie bear sugar pumpkin spice of a book. such a comforting read
September 3, 2014
Esta foi uma leitura que me encantou na juventude. Não me lembro que idade tinha quando o li, mas sei que me deixou memórias boas, mas vagas. Repesquei-o agora, no contexto de uma maratona literária em que tinha de ler um livro que encaixasse em várias categorias (este encaixava e lá fui eu desenterrá-lo da prateleira mais alta, aquela para onde já raramente olho por já os ter lido a todos há muitos anos).
E a surpresa foi grande. Se, enquanto criança, a vida livre e desregrada do Dunas, as suas palavras sempre assertivas, a sua ousadia e atrevimento me pareciam um exemplo de coragem, a criação de uma personagem forte, intensa e muito interessante; agora enquanto adulta não podia ter uma opinião mais diferente. Embora tudo o que disse antes se continue a aplicar, a verdade é que aos olhos de um adulto o Dunas me parece menos um herói e mais um menino irreverente e até malcriado às vezes. E a relação dele com a narradora, forte, profunda e poderosa, pareceu-me agora demasiado irreal e até um pouco forçada. E acima de tudo, foi isto o mais interessante que tirei desta segunda leitura deste livro: a forma como o livro se transformou nas minhas mãos por os meus olhos já não verem o mundo da mesma maneira.
Ainda assim, continua a ser um excelente livro infanto-juvenil, abordando temas fulcrais como o respeito pela natureza, os laços familiares e a cumplicidade que nasce nas amizades mais bonitas. Tudo pela voz de uma escritora que passa a ver o mundo com outros olhos, os olhos de um menino cheio de perguntas e de sonhos para a praia que é o seu mundo!
E a surpresa foi grande. Se, enquanto criança, a vida livre e desregrada do Dunas, as suas palavras sempre assertivas, a sua ousadia e atrevimento me pareciam um exemplo de coragem, a criação de uma personagem forte, intensa e muito interessante; agora enquanto adulta não podia ter uma opinião mais diferente. Embora tudo o que disse antes se continue a aplicar, a verdade é que aos olhos de um adulto o Dunas me parece menos um herói e mais um menino irreverente e até malcriado às vezes. E a relação dele com a narradora, forte, profunda e poderosa, pareceu-me agora demasiado irreal e até um pouco forçada. E acima de tudo, foi isto o mais interessante que tirei desta segunda leitura deste livro: a forma como o livro se transformou nas minhas mãos por os meus olhos já não verem o mundo da mesma maneira.
Ainda assim, continua a ser um excelente livro infanto-juvenil, abordando temas fulcrais como o respeito pela natureza, os laços familiares e a cumplicidade que nasce nas amizades mais bonitas. Tudo pela voz de uma escritora que passa a ver o mundo com outros olhos, os olhos de um menino cheio de perguntas e de sonhos para a praia que é o seu mundo!
December 21, 2016
Já tinha lido este livro quando era jovem mas sinceramente não me lembrava de quase nada dele e isso será porque talvez não tenha deixo um grande impacto na minha pessoa. Lamento, mas este livro não me gera nenhum tipo de sentimento especial. Não é um mau livro, mas para mim falta algo, conteúdo, magia, enredo, falta essência. Não me encantou. Uma leitura simples e rápida.
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October 26, 2017Foi com muito prazer que regresse a uma das minhas leituras favoritas da minha adolescência. Lembro-me que li o livro logo a seguir a ter gostado muito de ler o "Lua de Joana". Na altura gostei muito mais deste. Terei de reler a "Lua de Joana" para verificar se mantenho a mesma opinião.
À distância consigo perceber o que me cativou. Para já é rever a cada página a Costa Vicentina. Não sei se é o cenário da narrativa, mas fez-me lembrar. Depois é a narradora, uma mulher adulta, escritora (narrador e personagem muito pouco comuns em livros de jovens) que na altura me ter tocado, pois foi na mesma altura que comecei a escrever. E o miúdo, que é um encanto, uma força da natureza, representante de uma antiga ordem que está já a morrer na altura da narração. E a sua família, atípica, misteriosa. São até os próprios figurantes que estão
realisticamente tratados na sua simpliciade e interesse por assunto comezinhos.
Este é um livro de um adulto para jovens. Que os ajuda a compreender como os adultos vêm o mundo. Ou melhor, como os adultos criativos vêm o mundo.
Nesta releitura houve algumas atitudes/falas da narradora que considerei infantis. Achei que não estavam bem enquadradas numa mulher adulta e eram mais próprias de uma adolescente.
Por fim saliento o que mais me encantou (hoje, e que penso também me ter encantado há 15 anos atrás): a linguagem poética.
À distância consigo perceber o que me cativou. Para já é rever a cada página a Costa Vicentina. Não sei se é o cenário da narrativa, mas fez-me lembrar. Depois é a narradora, uma mulher adulta, escritora (narrador e personagem muito pouco comuns em livros de jovens) que na altura me ter tocado, pois foi na mesma altura que comecei a escrever. E o miúdo, que é um encanto, uma força da natureza, representante de uma antiga ordem que está já a morrer na altura da narração. E a sua família, atípica, misteriosa. São até os próprios figurantes que estão
realisticamente tratados na sua simpliciade e interesse por assunto comezinhos.
Este é um livro de um adulto para jovens. Que os ajuda a compreender como os adultos vêm o mundo. Ou melhor, como os adultos criativos vêm o mundo.
Nesta releitura houve algumas atitudes/falas da narradora que considerei infantis. Achei que não estavam bem enquadradas numa mulher adulta e eram mais próprias de uma adolescente.
Por fim saliento o que mais me encantou (hoje, e que penso também me ter encantado há 15 anos atrás): a linguagem poética.
Read
January 6, 2015por Alexandra Martins
Reli recentemente O Guarda da Praia, da autoria de Maria Teresa Maia Gonzalez. Não me lembro que idade tinha quando o li pela primeira vez, mas sei que fiquei com boas memórias. Agora, repesquei-o da prateleira, mas a experiência de leitura não foi de modo nenhum igual.
Este livro é sobre uma escritora, a narradora da história, que arrenda uma casa na praia, durante o verão, para terminar o seu romance. É então que conhece Dunas, um rapaz tão selvagem como o cenário que o rodeia; Dunas é livre, irreverente e muito curioso. Inicialmente, a narradora fica assoberbada com este rapaz, mas à medida que o vai conhecendo, começa a ganhar-lhe carinho e forma-se entre os dois uma bonita amizade.
Em miúda, eu vibrava com a força e a ousadia do Dunas, partilhávamos a idade, os longos meses de verão e as liberdades que só tem quem vive perto da praia. Eu entendia o Dunas. Entretanto cresci e tornei-me adulta, já não sou o Dunas, mas também não me identifiquei com a narradora (que me parece ter bastante menos importância na história do que o nosso pequeno protagonista). Deixei de viver o livro para o ler como uma espetadora externa e isso fez a total diferença na experiência de leitura.
Continuar a ler.
Reli recentemente O Guarda da Praia, da autoria de Maria Teresa Maia Gonzalez. Não me lembro que idade tinha quando o li pela primeira vez, mas sei que fiquei com boas memórias. Agora, repesquei-o da prateleira, mas a experiência de leitura não foi de modo nenhum igual.
Este livro é sobre uma escritora, a narradora da história, que arrenda uma casa na praia, durante o verão, para terminar o seu romance. É então que conhece Dunas, um rapaz tão selvagem como o cenário que o rodeia; Dunas é livre, irreverente e muito curioso. Inicialmente, a narradora fica assoberbada com este rapaz, mas à medida que o vai conhecendo, começa a ganhar-lhe carinho e forma-se entre os dois uma bonita amizade.
Em miúda, eu vibrava com a força e a ousadia do Dunas, partilhávamos a idade, os longos meses de verão e as liberdades que só tem quem vive perto da praia. Eu entendia o Dunas. Entretanto cresci e tornei-me adulta, já não sou o Dunas, mas também não me identifiquei com a narradora (que me parece ter bastante menos importância na história do que o nosso pequeno protagonista). Deixei de viver o livro para o ler como uma espetadora externa e isso fez a total diferença na experiência de leitura.
Continuar a ler.
May 3, 2020
Acho este um livro excelente para quem deseja uma leitura fácil e rápida, mas com uma dose de sentimentos exata para fazer o coração vibrar com os acontecimentos.
Li este livro a primeira vez no 2° ciclo, tenho a ideia de que era leitura obrigatória, e no final lembro-me de que toda a turma ficou em silêncio. O facto de não me lembrar o porquê disso despertou a minha curiosidade quando por acaso me lembrei da existência deste livro.
É um livro bastante fácil de ler e a narradora faz descrições rápidas mas bastante claras dos lugares e das personagens, criando um ambiente envolvente que dá até vontade de ir para aquela mesma casa e conhecer as mesmas pessoas, em especial o Dunas.
Achei o Dunas uma personagem especialmente encantadora e diferente de qualquer uma que já encontrei em livros, aproximando-se no entanto do Principezinho, foi possivelmente por isso que este livro, na sua segunda leitura anos depois, me deixou de coração partido.
– SPOILER ALERT –
Foi difícil para mim aceitar que alguém tão delicado e tão apaixonado pelas coisas mais simples tivesse sido levado para um lugar completamente oposto à sua natureza porque para mim, tirando-lhe o mar e tudo o que fazia parte dele foi como arrancar-lhe a sua natureza. Acho que o Dunas aí deixou de ser o Dunas, passou a ser apenas o Luís.
Li este livro a primeira vez no 2° ciclo, tenho a ideia de que era leitura obrigatória, e no final lembro-me de que toda a turma ficou em silêncio. O facto de não me lembrar o porquê disso despertou a minha curiosidade quando por acaso me lembrei da existência deste livro.
É um livro bastante fácil de ler e a narradora faz descrições rápidas mas bastante claras dos lugares e das personagens, criando um ambiente envolvente que dá até vontade de ir para aquela mesma casa e conhecer as mesmas pessoas, em especial o Dunas.
Achei o Dunas uma personagem especialmente encantadora e diferente de qualquer uma que já encontrei em livros, aproximando-se no entanto do Principezinho, foi possivelmente por isso que este livro, na sua segunda leitura anos depois, me deixou de coração partido.
– SPOILER ALERT –
Foi difícil para mim aceitar que alguém tão delicado e tão apaixonado pelas coisas mais simples tivesse sido levado para um lugar completamente oposto à sua natureza porque para mim, tirando-lhe o mar e tudo o que fazia parte dele foi como arrancar-lhe a sua natureza. Acho que o Dunas aí deixou de ser o Dunas, passou a ser apenas o Luís.
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