Matriz de Ponta Delgada termina novena de Nossa Senhora de olhos postos nas mulheres que preencheram a vida de Jesus

Foto Igreja Açores/CR

A pregação do último dia esteve a cargo do Vigário Episcopal para o Clero e Formação, que falou do exemplo de Maria que ensina ” o poder do amor”

Terminou esta quinta-feira, na Igreja Matriz de Ponta Delgada a novena de preparação para a festa da Imaculada Conceição, que reúne em Ponta Delgada sempre centenas de fieis que vivem no dia 8 de dezembro também o “Dia das Monstras”, oportunidade para as famílias iniciarem os convívios da época natalícia.

“O que celebramos hoje é o poder do amor” começou por afirmar o padre José Júlio Rocha, Vigário Episcopal para o Clero e Formação que encerrou esta novena com uma pregação sobre Maria. De resto, durante nove dias, os fieis que participaram na novena conheceram as várias mulheres que se cruzaram com jesus e a quem ele tocou de forma especial.

Na pregação, o sacerdote opôs o pecado original da humanidade “que é o orgulho e a sede de dominio sobre o outro” à “humildade, sentido de serviço e disponibilidade para amar incondicionalmente”.

“O pecado original da humanidade é o orgulho, a sede de poder e de domínio. O homem querer ser Deus” afirmou o sacerdote lembrando que “a lei do mais forte, e que existe na natureza, é transida de pecado porque o homem transformou o domínio e o poder numa meta”.

“Maria é o oposto e ensina-nos através da sua história que o único poder que é válido é o poder do amor e o do serviço; não há nada mais forte do que isso”, concluiu.

A novena de Nossa Senhora começou no dia 29 e termina hoje em várias igrejas locais, de Santa Maria ao Corvo, onde a devoção a Nossa Senhora é mais significativa.

Esta sexta feira assinala-se a solenidade da Imaculada Conceição.

“É a festa do começo absoluto”, como afirma Paulo VI, ao sublinhar que Deus, por pura iniciativa sua, e preparando a chegada do seu Filho, preservou a Virgem Maria de toda a mancha de pecado original, para que na plenitude da graça fosse digna mãe do seu Filho. A Igreja sempre venerou a santidade da Mãe de Deus com o seu coração inteiramente voltado para Deus.

Foi a 8 de dezembro de 1854 que o Papa Pio IX declarou verdade de fé a Conceição Imaculada de Maria, uma doutrina contida na Revelação Divina. Um processo que culminou com a definição do dogma.

Este ano celebram-se 169  anos deste dogma. Com a bula “Ineffabilis Deus”, em 8 de dezembro de 1854, o Papa Pio IX declara a Imaculada Conceição como dogma. Na história da Igreja, há muito tempo a devoção à Imaculada Conceição ocupou lugar de destaque, anterior até mesmo à própria definição e proclamação do dogma.

 

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