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PORTUGAL – LISBOA: Belém, o bairro que revive o auge do império português na era dos descobrimentos.
O bairro de Belém é onde o rio Tejo se funde com o mar. Deste bairro partiram os exploradores portugueses que tantas glórias deram a Portugal, conquistando grande parte do mundo.
Por Irmãs pelo Mundo, outubro de 2022.
Continuando a viagem por Portugal, no terceiro dia visitamos Belém, um bairro 7km a oeste do centro de Lisboa, cerca e 20 minutos de transporte. Era uma localidade independente que fora integrada à Lisboa, e que merece um dia inteiro de passeio. Em Belém, encontram-se alguns dos monumentos mais importantes de Lisboa, como o Mosteiro dos Jerônimos e a Torre de Belém, além da famosa Antiga Confeitaria de Belém com clássicos pastéis de nata.
Se quiser saber mais sobre as demais cidades visitadas é só clicar nos links abaixo:
Lisboa: a cidade das sete colinas – clique aqui para ler
Sintra: tour de 01 dia a Sintra, Quinta da Regaleira, Palácio Pena e Cascais – clique aqui para ler
Évora: tour de 01 dia em uma das cidades mais antigas da Europa – clique aqui para ler
Fatima: tour de 01 dia em Fátima, Nazaré e Óbidos – clique aqui para ler
Porto: a cidade que dá nome ao país (e ao vinho) – clique aqui para ler
Douro: tour de 01 dia pela região vinícola mais famosa de Portugal – clique aqui para ler
Espanha: Santiago de Compostela, tour de 01 dia saindo de Porto – clique aqui para ler
Braga e Guimarães: a capital do turismo religioso de Portugal e o berço de Portugal – clique aqui para ler
As informações de Portugal, quando ir, onde se hospedar (nossas experiências), gastronomia e como se locomover estão no link: PORTUGAL – O berço dos grandes descobrimentos – clique aqui para ler
Reservamos o tour gratuito por Belém pelo site Guru Walk. Até então não havíamos utilizado os tours desse site, e tudo ocorreu muito bem! Nosso passeio começou no Jardim Alfonso de Albuquerque, nome do governador da Índia entre 1509 e 1515. Ao norte da praça fica o Palácio Nacional de Belém, residência oficial do Presidente da República Portuguesa.
Caminhamos até chegar no Padrão do Descobrimento ou Monumento aos Descobrimentos, erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos portugueses. A construção de 52 metros de altura tem seu formato representando a proa de uma embarcação a ponto de zarpar. A figura de Henrique o Navegador encabeça o séquito dos personagens levando uma pequena caravela nas mãos.
Em seguida visitamos a Torre de Belém, construída entre 1514 e 1520 era um projeto de construção defensiva da cidade que surgiu na época de D. João II e era para se chamar Baluarte de São Vicente, sob invocação de São Vicente de Saragoça, padroeiro de Lisboa. O intuito era substituir uma nau artilhada que estava ancorada nas águas do rio Tejo, de onde partiram as frotas para as Índias, e acabou sendo, mais tarde, utilizada como aduaneiro, sinalização telegráfico e também como farol. É um dos monumentos mais característicos da época manuelina.
Da beira do Tejo, visualiza-se a Ponte 25 de Abril, inaugurada em 1966 como ligação entre as duas margens do “mar da palha”. O primeiro projeto para construir data 1876, porém as obras só iniciaram em 1962. O empreiteiro foi o mesmo que construiu a Golden Gate e Bay Bridge, portanto a semelhança não é casual. Inicialmente era chamada de Salazar por conta do ditador que governava Portugal, porém com a Revolução dos Cravos no dia 25 de abril, a ponte ganhou um novo nome.
Chegamos no Mosteiro dos Jerónimos e na Igreja dos Jerônimos, verdadeiras maravilhas da arte renascentista portuguesa. A sua característica principal é a utilização de motivos ornamentais inspirados nas terras visitadas pelos expedicionários portugueses. Em 1452, o Infante Dom Henrique ordenou a construção da Ermida de Santa Maria de Belém, no mesmo local onde antes estivera o altar erigido em honra a Nossa Senhora dos Navegantes, onde os grandes navegadores como Pedro Álvares Cabral e Vasco da Gama faziam vigílias antes de partirem para as suas grandes viagens marítimas.
Em 1496, ainda antes da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, D. Manuel I fez um pedido à Santa Sé para que lhe fosse concedida autorização para se erigir um grande mosteiro no lugar da velha ermida da Ordem de Cristo à entrada de Lisboa, junto às margens do Tejo. Boa parte das riquezas trazidas por Vasco da Gama das terras por ele descobertas foram destinadas à construção dos Jerônimos. Foi milagrosamente poupado pelo devastador terremoto de 1755 e os sepulcros que se destacam são os de Fernando Pessoa, Vasco da Gama e de Luis Vaz de Camões, este vazio visto que o terremoto dispersou as cinzas do genial autor de Os Lusíadas.
Última parada e não menos importante, visitamos a Pastelaria Belém para provar o famoso Pastel de Belém. Com quase 200 anos, a história do Pastel de Belém ainda se baseia bastante em contos e lendas, e desde 1837 mantém a mesma receita secreta. Acredita-se que esse doce tipicamente português surgiu no início do século XIX tendo sido criado pelos monges do Mosteiro dos Jerônimos. Na época em que eram vendidos na confeitaria de Domingos Rafael, a região de Belém não fazia parte de Lisboa, e era comum visitantes chegarem para conhecer a região, os monumentos e experimentar o famoso Pastel de Belém.
Terminamos nosso tour experimentando essa delícia e no dia seguinte visitamos Évora. Clique aqui para continuar a viagem com a gente.
