CAMPONESES DE BAMBADINCA APLAUDEM APOIO DO CHEFE DE ESTADO GUINEENSE

Os agricultores de Bambadinca aplaudem a iniciativa do Presidente da República, em apoiar os camponeses daquele setor, no leste do país, na exportação de batata-doce para um mercado que oferece melhor preço aos produtores de batata-doce da Guiné-Bissau.

A satisfação dos camponeses de Bambadinca foi transmitida ao Chefe de Estado pelo representante dos agricultores, Almamu Fati, quarta-feira, 15 de Novembro 2017, numa cerimónia simbólica de partida do primeiro camião de exportação de batata-doce com destino à República vizinha do Senegal, com 30 (Trinta) toneladas do produto agrícola.

A primeira exportação que deixou o país resultou de contatos encetados pelo governo de Umaro Sissoco Embaló com o Chefe de Estado nos mercados da sub-região que oferecem melhores preços.

Na mesma ocasião, os agricultores de Bambadinca pediram ao governo a mecanização da produção agrícola com vista a aumentar as suas produções de bata-doce e outros produtos agrícolas. Os agricultores exortaram igualmente ao executivo a instalação de indústrias de transformação de batata-doce, como meio para gerar mais empregos e  rendimentos aos produtores.

O presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), Braima Camará assegurou que doravante os agricultores podem praticar os seus trabalhos sem medo, salientando que com a iniciativa do Chefe do Estado, os produtos agrícolas deixarão de se estragar como acontecia dantes. No entanto, sustentou que o Presidente da República, José Mário Vaz, está a criar condições para que camponeses consigam um mercado eficaz depois da colheita.

“É a hora de elegermos agricultura como sendo a nossa prioridade, evitando assim que os jovens continuem a escolher a capital Bissau, como um campo de refúgio”, nota Camará.

O governador da região de Bafatá, Saido Embaló, afirmou que outrora os camponeses de Bambadinca vendia seus produtos no mercado senegalês num preço risório.

O Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos, presente no ato, apelou aos camponeses de Bambadinca a se organizarem em associações ou cooperativas como forma de facilitar a parceria com o seu Ministério.

“Nós, agricultores, nós somos donos desta terra, porque constituímos mais de 80 por cento da população guineense. O Ministério está a trabalhar empenhadamente para mudar esta forma empírica da agricultura para introduzir máquinas”, conta dos Santos.

O Ministério da Agricultura prevê anualmente cerca de 100 (Cem) mil toneladas de batata-doce na região de Bafatá, mas segundo Nicolau dos Santos, com a introdução das máquinas a atual previsão seria ultrapassada, possibilitando desta forma a transformação local do produto ao invés de se limitar na exportação, evitando que os camponeses guineenses continuem a ser explorados pelos países vizinhos.

 

 

Por: Sene Camará

Foto: Herickson Fada

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