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Os Doze Princípios da Animação



Animações estão em nossas vidas desde as nossas infâncias. Todos temos aqueles desenhos queridos que nos marcaram, seja na televisão ou no cinema. E tanto faz se é uma animação tradicional, ou se é uma produção em 3D como Frozen: todas as animações da Disney seguem os 12 Princípios da Animação. Sim, existe uma série de regras que os animadores devem seguir, e que deixam as animações tão cativantes e marcantes, e são todas detalhadas no livro The Illusion of Life: Disney Animation.


1. Comprimir e esticar

Traz a sensação de peso e flexibilidade para objetos e personagens. É normalmente visto quando algum personagem cai, se espatifa no chão, e volta ao seu estado normal.



2. Antecipação

Assim como na vida, na animação toda ação precisa de uma antecipação, para que o espectador saiba o que vem em seguida. Esse movimento é ainda mais acentuado na animação, aumentando a ênfase na antecipação.



3. Encenação

É a relação entre o personagem e a câmera. Tudo deve ficar claro: posição, intenção, objetos que estão sendo manipulados. O espectador deve identificar personagem, objeto e ação através da sombra.



4. Animação direta ou pose-a-pose

Aqui são dois modos de criação de cena. Enquanto na animação pose-a-pose o animador cria as posições principais da ação e depois preenche os momentos entre cada posição conforme a necessidade, na animação direta o movimento fica mais fluido e mais livre, já que o animador constrói a ação seguindo sua visão do que seria o próximo passo.



5. Sobreposição e continuidade da ação

Essa regra parte do princípio que nenhuma ação começa e termina do nada. E isso resulta em leis da física sendo um pouco exageradas, e em partes do corpo, objetos e figurino seguindo velocidades específicas.



6. Aceleração e desaceleração

Esse princípio define a velocidade inicial e final de uma ação de um personagem. O importante é que cada ação tenha seu tempo de entrada e saída siga o número de quadros entre os keyframes definidos. Quanto mais quadros, mais tempo demora a ação.



7. Movimento em forma de arco

Para movimentos mais realistas, o uso de arcos é o ideal. Tanto que nós, humanos, quando queremos imitar robôs, tentamos ao máximo cancelar a naturalidade do movimento em arco. O movimento em arco é tão natural que está em todas as nossas ações!



8. Ação secundária

Quando falamos em ações diferentes que contam a mesma história (como um palhaço sobre um triciclo que faz malabarismos ao mesmo tempo), consideramos como ação secundária. Pode ser também a interação entre dois personagens e objetos, dentro da mesma cena e do mesmo storytelling.



9. Temporização

A temporização utiliza a relação entre quadros e keyframes para definir diferenças em velocidade e dar a sensação de naturalidade aos movimentos.



10. Exagero

O exagero é outro conhecido de quem acompanha animações: além dos olhos e traços mais acentuados dos personagens, cada expressão (corporal ou facial) é exagerada para que seja compreendida mais facilmente. Além disso, mantém o tom cômico que normalmente esperamos das animações.



11. Desenho volumétrico

Mesmo quando falamos em 2D, os personagens não podem ser planos. Por isso, os animadores usam ângulos diferentes e poses diferentes para adicionar volumetria. A volumetria ajuda a passar uma sensação de realidade.



12. Design atraente

Personagens precisam de carisma, precisam criar conexões. E é por isso até que a Disney costuma usar grandes atores para as vozes de seus personagens. É claro que apenas a voz não faz o serviço: os personagens precisam ser apelativos, marcantes. E isso é alcançado através das características físicas e expressões corporais.



Depois de entender que existem regras para as animações, entendemos o que faz a magia da Disney acontecer! Para finalizar e ver tudo isso na prática, neste vídeo fica mais fácil (com legendas em português):





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