É com a exibição de um documentário, a apresentação de um livro e a inauguração de uma exposição que Viana do Castelo irá, esta semana, celebrar o 21.º aniversário do regresso à cidade do Navio Hospital Gil Eannes, o “pólo de atractividade” de Viana desde 1998.

A sessão comemorativa do 21.º aniversário do navio-museu abre com “Campanha do São Ruy de 1952”, o documentário do vianense Capitão João Araújo”, esta quinta-feira, no Teatro Municipal Sá de Miranda, às 18h00. A 3 de Fevereiro, pelas 16h00, é o próprio Gil Eannes a acolher a apresentação do livro A Pesca do Bacalhau – História, Gentes e Navios: Os Navios – motor da Pesca à Linha, Tomo III, de João David Batel Marques, e a exposição “Campanha São Ruy 1952”.

O navio – que iniciou a actividade em 1955 e funcionou como hospital durante décadas, apoiando a frota bacalhoeira portuguesa que actuava nos mares da Terra Nova e Gronelândia – foi resgatado, em 1998, pela Fundação Gil Eannes, depois de ter ficado abandonado durante anos nas docas de Lisboa, num investimento de 250 mil euros. A 31 de Janeiro de 1998 foi “recebido festivamente” na Foz do Lima, tornando-se, desde então, num relevante ponto turístico de Viana do Castelo.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Viana do Castelo realça a importância do Navio Hospital Gil Eannes para o “desenvolvimento cultural, turístico e científico” da cidade. Afirma ainda que, nos últimos cinco anos, o número de visitantes “mais do que duplicou”. De acordo com a informação dada pelo município vianense, entre 2013 e 2018, o navio recebeu 342 944 visitantes. Espera-se que, em meados de 2019, o navio-museu atinja um milhão de visitantes.

Texto editado por Ana Fernandes