You are on page 1of 239

“CURSO DE BOMBEIO MECÂNICO”

Conhecimento do Método de Elevação Artificial – BM, Registros de Sonolog, Registros de Dinamômetro,


Manual Simplificado para Instalação, Operação, Manutenção, Identificação de Anormalidades no
BM e Manual de Operação de Poços Automatizados

CONVERSOR DE SINAIS CÉLULA DE CARGA PAINEL DE CONTROLE/INVERSOR

BOMBAS–TUBULAR/INSERTÁVEL AUTOMAÇÃO DO B.M. BA-395-D-COLUNA DUPLA


PROFESSOR: RAYMUNDO J. S. MANÇÚ
UN-BA/ATP-N/OP - BA. - TEL: 823-6907 - 6910.- 75-9971-7922
WSCG - NOTES. (mancu@ig.com.br) 1
SUMÁRIO
PÁG. Nºs
- INTRODUÇÃO DO BOMBEIO MECÂNICO..................................................................................................... 03
- DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEIO MECÂNICO / API’s DAS U.B’s................................................. 06
- TABELA DE ESCOLHA DA API DA UNIDADE DE BOMBEIO – U.B.......................................................... 16
- TABELA DE MEDIDAS DE ALINHAMENTO DE U.B.’s................................................................................ 18
- GRÁFICO PARA SELECIONAR A API DA U.B. PELA VAZÃO E PELA PROFUNDIDADE.......................20
- RELAÇÃO DO CURSO DA U.B. COM O TAMANHO DA CAMISA DA BOMBA E HASTE POLIDA....... 24
- EXERCÍCIO I...................................................................................................................................................... 25
- MOTOR / ALICATE DE AMPERÍMETRO / TABELA PARA DIMENSIONAR SISTEMA ELÉTRICO /
CLAMPS / MESA DE CABRESTO / CABOS DE AÇO / PEÇAS DIN. / GAXETAS...................................... 27
- EXERCÍCIO II................................................................................................................................................... 55
- TUBOS DE PRODUÇÃO / HASTES DE BOMBEIO E HASTES POLIDAS.................................................. 56
- BOMBA BM / HASTE POLIDA / FILTROS DE AREIA E GÁS ..................................................................... 74
- FÓRMULA PARA CÁLCULAR O DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DA BOMBA DE FUNDO – PD.. 80
- FÓRMULA PARA CALCULAR A EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA DA BOMBA DE FUNDO................... 81
- PROGRAMA WINBM E RELATÓRIO DE DIMENSIONAMENTO DO B.M................................................. 85
- TABELA PARA CALCULAR O TEMPO DE ENCHIMENTO DA COLUNA DE PRODUÇÃO................... 87
- BOMBAS B.M’s E ACESSÓRIOS....................................................................................................................... 88
- PIGS / AMOSTRAS DE BSW’s – ÓLEO............................................................................................................. 99
- EXERCÍCIO III................................................................................................................................................... 102
- ROTINAS OPERACIONAIS EM POÇOS BOMBEIO MECÂNICO.................................................................. 103
- MONTAGEM DA UB / INSTALAÇÃO E BALANCEIO.................................................................................. 126
- MOTOR ELÉTRICO - DESBALANCEIO - OBSERVAÇÕES / AMPERÍMETRO........................................... 130
- MANUTENÇÃO PREVENTIVA DE UMA UNIDADE DE BOMBEIO............................................................ 131
- CÁLCULO DOS REGISTROS DE SONOLOG E DO DINAMÔMETRO ANALÓGICO E DIGITAL............ 133
- EXERCÍCIO IV.................................................................................................................................................... 176
- MANUAL DE OPERAÇÃO PARA POÇO BOMBEIO MECÂNICO AUTOMATIZADO............................... 177
- MELHORIAS OPERACIONAIS DE SMS – B.M............................................................................................... 203
- ANORMALIDADES NAS UNIDADES DE BOMBEIO..................................................................................... 226
- ANORMALIDADES NOS EQUIPAMENTOS DOS POÇOS............................................................................. 232
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................. 239

2
INTRODUÇÃO
1 - BOMBEIO MECÂNICO:
O Bombeio Mecânico é um método de elevação artificial, que
transforma a energia elétrica do motor em energia mecânica da UB,
deslocando o fluido do fundo do poço até a superfície, através de uma
Bomba de Fundo alternativa.
UB- VULCAN -UP-12T
UB-MICROLAB-API-228 API-478-264-118
API-228-213-86 SENTIDO DE
SENTIDO DE LUBRIFICAÇÃO - LUBRIFICAÇÃO,
ROTACIONA MANIVELA E ROTA-
PESOS NO SENTIDO CIONA MANIVELA E
DO POÇO PESOS EM SENTIDO
CONTRÁRIO DO POÇO.

BOMBA BM - TUBULAR - API - 20-1.75-THM/C-11-4-4-3


BOMBA BM - INSERTÁVEL - API - 20-1.75-RHAC.12.4.2-4 3
4 - DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEIO MECÂNICO.

As principais partes que constituem uma instalação de Um Poço Bombeio Mecânico são:

4.1 - Unidade de Bombeio


4.2 - Motor
4.3 - Coluna de tubos
4.4 - coluna de hastes
4.5 - Bomba de Fundo (Subsuperfície)

Funcionamento do Bombeio Mecânico: A energia do motor gera um movimento


alternativo na Unidade de Bombeio e nas hastes. As hastes levam este movimento até a
bomba no fundo do poço, que bombeará o fluido até a estação coletora. O ciclo de
bombeio são: curso descendente e curso ascendente. O fluido é produzido no curso
ascendente.

4
• Para
BR selecionar uma U.B. devemos conhecer:

1º O curso máximo da unidade.


2º A carga máxima na viga ( capacidade estrutural )
3º O torque máximo na caixa de redução ( Peak Torque ) UB-ENGEMAQ-57 -API-057-089-
48
SENTIDO DE ROTAÇÃO -
• Identificação do código API de uma U.B.: ROTACIONA MANIVELA PARA
A CABEÇA DA UB.
• - API DA UB= 57 - 109 - 48 As UB’s tem API
mínimo
- Torque máximo = 57 * 1000 = 57.000 lb*pol de: API = 6.4 - 32 - 16
e
- Capacidade estrutural = 109 * 100 = 10.900 lb máximo de:
- Curso máximo = 48 polegadas. API = 3648 - 470 - 300

• As U.B’s. trabalham 24 horas por dia, no tempo, em serviço pesado. Portanto é


muito importante fazer uma manutenção preventiva, em vez da corretiva. Checar
diariamente nível de óleo, vibrações, ruídos, alinhamento e se o freio está atuando.
• Os contra-pesos na manivela ou no balancim, servem para balancear a U.B., isto é,
5
ajudam o motor a fazer as hastes subirem e seguram-nas quando da descida,
1 - Cabeça da U.B PARTES MAIS IMPORTANTES DOS
2 - Balancin EQUIPAMENTOS DE SUPERFÍCIE DO BM.
3- Mancal Central
4 - Estrutura da U.B 14 3 2 10
5 - Manivela 1 9
6 - Pesos
7 - Bielas
8 - Mancal Propulsor
7
9 - Barra Equalizadora
10 - Mancal Equalizador
5 31
11 - Skid 12
12 - Cabresto
15 6
13 - Peças Dinamômetricas
14 - Encolde 8
15 - Célula de Carga
16 - Grade da U.B 13
17 - Protetor do Motor
18 - Motor
16
23
19 - Redutor
20 - Base do Redutor 17
24
21 - Base do Concreto 26 18
22 - Escada da UB
23 - Válvula Check de 3” p/ 300 psi
24 - Stuffin-box 20 19
25 - Válvula de Produção de 3”
27 25 28 22 21
26 - Câmara de passagem de Pig de 3” 30 11 4
27 - Válvula de Prova de 1” - coletar amostras 29
28 - By Pass da LP para o anular - circulação da produção
29 - Cabeça de Produção
30 - Válvula de 2” do anular - revestimento do poço. 6
31 - Poste com antena e Quadro de Comando da Automação
UB - BARDELLA - API - 320-256-100

7
CÓDIGO DA API DA UB

8
API 320-256-100 - 4 FUROS - 4º FURO - Curso=100 Polegadas

9
MANIVELA COM BIELA NO 1º FURO,
MANIVELA COM 03 FUROS,
10
O 4º FURO COM MAIOR DIÂMETRO NÃO CONTA
MANIVELA COM PINO PROPULSOR NO 3º FURO
MANIVELA COM 05 FUROS = 05 CURSOS EM (pol).
11
MANCAL CENTRAL DO BALANCIN
12
MANCAL EQUALIZADOR NA
EXTREMIDADE DO BALANCIN 13
MANCAL PROPULSOR NA MANIVELA 14
REDUTOR DA UB COM SETA DO SENTIDO
DA ROTAÇÃO DE LUBRIFICAÇÃO 15
TABELA DE DIMENS IONAMENTO E CURS O DE UNIDAD
BR CPM MAXIMO, POTËNCIA MAXIMA E TIPO DE BOMBA DE FUNDO C/
PETROBRAS NUPROC \ GO - BA. DATA
PRO 03.03 API-80 CODIGO DO FABRICANTE CAPACIDADE DA U.B. INFORMAR NO S IP - PRO 03.03 CONDICIONAMENTO P
INFOR/S IP COD. U.B U.B TORQUE CAP ACIDADE FURAÇÃO DA MANIVELA ( CURS O(p o le g adas )) CPM POTÊNCIA
API UB MARCA MODELO MÁXIMO ES TRUTURAL 1º 2º 3º 4º 5º 6º MÁXIMO MÁXIMA
025,050 01 BETHLEMEN 25D 25000 5000 17 19 22 26 20 10
025,067 02 ENGEX E.25D 25000 6700 18 24 30 36 20 10
025,067 03 METALOMEC CMB.25 25000 6700 18 24 30 36 20 10
040,067 04 S AUER AB-40 40000 6700 35 42 20 10
040,089 05 MICROLAB ML-40 40000 8900 24 30 36 42 20 10
040,089 06 ENGEX E.40D 40000 8900 24 30 36 42 20 10
043,066 07 VULCAN UP-3T-500 43000 6600 1 5,7 1 9,6 23 27,5 3 5,4 47,2 20 10
045,095 08 OILWELL TC-8-B 45000 9500 2 2,5 25 29 30 34 20 15
057,089 09 LUFKIN C-57D 57000 8900 23 33 42 20 20
057,085 10 OILWELL 57-G-9 57000 8500 26 34 42 20 20
057,109 11 BARDELLA B-57 57000 10900 24 32 40 48 20 20
057,109 12 MICROLAB ML-57 57000 10900 24 32 40 48 20 20
057,109 13 ENGEX E.57D 57000 10900 24 32 40 48 20 20
080,133 14 MICROLAB ML-80 80000 13300 30 38 46 54 16 30
085,128 15 OILWELL TC-17-C 85000 12800 24 32 40 48 16 30
087,110 16 VULCAN UP-5T-1000 87000 11000 1 9,7 2 7,6 35 47,2 59 16 30
114,140 17 OILWELL 24-G-14 1140 00 14000 32 40 48 16 30
114,143 18 LUFKIN C.114D 1140 00 14300 28 40 52 64 16 30
114,143 19 CBV-AMCOT T.15F-114 1140 00 14300 34 44 54 64 16 30
114,143 20 NATIONAL F.114 1140 00 14300 4 0,5 52 64 16 30
114,143 21 S AUER GS -114 1140 00 14300 42 64 16 30
114143 22 MICROLAB ML.1 14-14 3 1140 00 14300 45 54 64 16 30
114,173 23 METALOMEC CMB.114 1140 00 17300 34 44 54 64 16 30
114,173 24 MICROLAB ML.1 14-17 3 1140 00 17300 34 44 54 64 16 30
114,143 25 VOITH V.114 1140 00 14300 34 44 54 64 16 30
160,143 26 CBV-AMCOT T.15F-160 1600 00 14300 34 44 54 64 14 40
160,143 27 VULCAN UP.6,5T 1600 00 14300 3 5,4 4 7,2 59 78,7 14 40
160,169 28 LUFKIN C.160D 1600 00 16900 34 44 54 64 14 40
160,173 29 CBV-AMCOT T.17F-160 1600 00 17300 44 54 64 74 14 40
160,200 30 S AUER GS .160 1600 00 20000 54 74 14 40
160,200 31 METALOMEC CMB.160 1600 00 20000 44 54 64 74 14 30
160,200 32 MICROLAB ML.160 1600 00 20000 52 6 2,5 74 14 40
160,200 33 MICROLAB ML.160* 1600 00 20000 44 54 64 74 14 40
160,200 34 VOITH V.160 1600 00 20000 44 54 64 74 14 40
174,110 35 VULCAN UP.5T-2000 1740 00 11000 1 9,7 2 7,6 35 47,2 59 20 40
174,154 36 VULCAN UP.7T 1740 00 15400 3 5,4 4 7,2 59 78,7 14 40
228,213 37 MICROLAB ML.228 2280 00 21300 50 62 74 86 14 50
304,198 38 VULCAN UP.9T 3040 00 19800 3 5,4 4 7,2 59 78,7 98 14 60
320,200 39 CBV-AMCOT T.25F-320 3200 00 20000 65 7 6,7 89 100 12 60
320,213 40 MICROLAB ML.3 20-21 3 3200 00 21300 8 9,7 10 4,5 120 12 60
320,256 41 MICROLAB ML.3 20-25 6 3200 00 25600 58 72 86 100 12 60
320,256 42 VOITH V.320 3200 00 25600 58 72 86 100 12 60
320,256 43 BARDELLA B.320 3200 00 25600 58 72 86 100 12 60
320,298 44 S AUER GS .320 3200 00 29800 71 100 12 60
456,365 45 CBV-AMCOT T.30F-456 4560 00 36500 57 78 100 120 12 70
456,305 46 BARDELLA B.456 4560 00 30500 80 96 112 128 144 12 70
456,256 47 MICROLAB ML.4 56-25 6 4560 00 25600 103 123 144 12 70
456,305 48 MICROLAB ML.4 56-30 5 4560 00 30500 80 96 112 128 144 13 70
478,264 49 VULCAN UP.12T 4780 00 26400 59 7 8,7 98 118,1 12 70
478,264 50 VULCAN UP.12T* 4780 00 26400 59 7 8,7 98 118,1 12 70
870,330 51 VULCAN UP.15T 8700 00 33000 59 7 8,7 98 118,1 137,8 157,5 11 100
228,213 52 METALOMEC CMB.228 2280 00 21300 50 62 74 86 14 50

16
Fonte: Norma Petrobras - N-1885

17
TABELA DE MEDIDAS PARA ALINHAR UB
(DISTÂNCIA DO SKID AO CENTRO DO POÇO)

POÇO

S K ID
BASE
PRÉ-MOLDADA
D ( cm )

SKID DA UB

TIPO DA UB D TIPO DA UB D
MARCA DESIGNAÇÃO ( CM ) MARCA DESIGNAÇÃO ( CM )

BARDELLA B-57 103 NATIONAL F.114 141

BETHLEHEM 25D 84 TC.8-B 94


57.G-9 82
T.15F-114 173 OILWELL TC.17-C 124
T.15F-160 175 17.E-14 128
CBV-AMCOT T.17F-160 212 24.G-14 125
T.25F-320 245
T.30F-456 274 GS-114 134
SAUER GS-160 160
E.25D 110 GS-320 227
ENGEX E.40D 103
E.57D 113 V.25 130
E.114 132 V.40 130
V.57 130
C.57D 104 VOITH V.80 130
LUFKIN C.114D 159 V.114 130
C.160D 132 V.160 130
V.228 129
METALOMEC CMB.25 130 V.320-256 130

ML-40 102 UP.3T-500 83


ML-57 116 UP.3T-1000 83
ML-80 116 UP.5T-1000 77
ML-114 73 UP-5T-2000 77
ML-114 124 VULCAN UP.6,5T 113
MICROLAB ML-160 102 UP.7T 113
ML-160 73 UP.9T 116
ML-160 124 UP.12T 157
ML-228 157 UP.12* 157
ML-320.213 223 UP.15T 235 18
ML-456 246
Medidas de Alinhamento da Unidade de Bombeio-API-80

116 cm
120 cm 120 cm

19
20
UB - ROTAFLEX - API - 1100 - 500 - 306 UB - ROTAFLEX - API - 228 - 256 - 288
CPM MÁX-4,5 e MOTOR MÁX=100cv CPM MÁX-4,5 e MOTOR MÁX=50cv

UB - ROTAFLEX - API - 900 - 360 - 288


21
CPM MÁX-4,5 e MOTOR MÁX=100cv
UB - API - 640 - 305 - 192 (128”-144”-160”-176”) - MARK II.
- CPM MÁX=8 E MOTOR MÁX=100 cv 22
UB - API - 912 - 305 - 192 (128”-144”-160”-176”) -
CONVENCIONAL. - CPM MÁX=8 E MOTOR MÁX=100 cv

23
• No Bombeio Mecânico o curso da U.B., o comprimento da camisa da bomba e o
comprimento da haste polida são diretamente proporcionais, temos que observar para
fazer a combinação perfeita, quer dizer: selecionar a UB com curso máximo igual ao
comprimento da haste polida e esta, igual ou maior que o comprimento da bomba,
para evitarmos descamisar o pistão da bomba ou topar a luva da haste polida na base
do stuffing-box, no final do curso ascendente. Toda vez que for aumentar o curso da
UB ou trocar a haste polida, temos que checar o comprimento de ambos, no SIP ou na
pasta do poço e após a troca, liberar o Stuffing-Box para checar a posição da luva da
haste polida, quando completar um curso ascendente na liberação do freio.

Ex: Para uma Bomba API - 20.175.TH.11.4.2 - comprimento da camisa = 11 pés, pode
ser usado um curso máximo de 74 polegadas (UB-API-160) e instalar uma haste
polida de no mínimo = 11 pés e ótimo 15 pés, sendo que 7,5 pés da HP de 11 pés, tem
que ficar abaixo do stuffing-box, para evitar que a luva da haste tope no mesmo.

• AS UB’s API - 25-40-57-80-114-160, podem operar com haste polida e bomba de 11


pés, porque o curso máximo para uma bomba e haste polida de 11 pés é 74”.
• AS UB’s API-228-320-456, no curso máximo só podem operar com haste polida e
Bomba a partir de 15 pés , devido o curso máximo da UB API-228 ser igual a 86”.
24
EXERCÍCIO I

1º DEFINA CONFORME O SEU ENTENDIMENTO O MÉTODO DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL DE FLUIDO - BOMBEIO MECÂNICO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º QUAIS OS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA BOMBA DE FUNDO (SUB-SUPERFÍCIE) DO BOMBEIO MECÂNICO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3ª QUAIS OS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DO MÉTODO DE ELEVAÇÃO ARTIFICIAL BOMBEIO MECÂNICO (SUPERFÍCIE + SUBSUPERFÍCIE)?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º QUAIS OS CICLOS DE BOMBEIO DA UNIDADE DE BOMBEIO-UB E QUAL O CURSO (CICLO) QUE O POÇO PRODUZ?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º O QUE SIGNIFICA O CÓDIGO DA UB – API – 912-305-192?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º COMO VERIFICAMOS O CURSO DE OPERAÇÃO E O CPM-CICLO POR MINUTO DE DE UMA UNIDADE DE BOMBEIO ?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7ª O QUE DEVEMOS VERIFICAR NA ROTINA DIÁRIA NA UNIDADE DE BOMBEIO OPERANDO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8º CITAR 10 ACESSÓRIOS PRINCIPAIS DE UMA UNIDADE DE BOMBEIO ?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
25
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9ºQUAL A MARCA DE UB QUE ROTACIONA AS MANIVELAS NO SENTIDO DO MOTOR PARA LUBRIFICAR O REDUTOR?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10ª QUAL O CPM MÍNIMO PARA NÃO COMPROMETER A LUBRIFICAÇÃO DOS REDUTORES DAS UB’S CONVENCIONAIS ?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

11º QUAL O API DA UB E CPM MÁXIMO QUE PODEMOS COLOCAR EM UMA UNIDADE DE BOMBEIO CONVENCIONAL?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________-

12º QUAL O CURSO MÁXIMO DA UB PARA UMA HASTE POLIDA E BOMBA DE FUNDO DE 11 PÉS E DE 15 PÉS, PARA EVITAR DESCAMISAR DA BOMBA OU TOPAR NO STUFFING-BOX?

R________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

13º QUAL A ALTURA PADRÃO DE HASTE POLIDA ACIMA DO STUFFING-BOX PARA FIXAÇÃO DO CABRESTO/PEÇAS DE DINAMÔMETRO/CLAMPS?

R________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

14º QUAL A DISTÂNCIA PADRÃO DA MESA DO CABRESTO PARA O STUFFING-BOX E DE PARADA DO VEÍCULO DE OPERAÇÃO EM RELAÇÃO AO POÇO?

R________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

26
MOTOR ELÉTRICO E A COMBUSTÃO

ALICATE DE AMPERÍMETRO E CHAVE DE


FENDA DE TESTAR ENERGIZAÇÃO DO Q.C.

DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA ELÉTRICO -


MOTOR / Q.C/ TRANSFORMADOR E CABOS
ELÉTRICOS E TIPOS DE CARCAÇA DE MOTOR

TIPOS DE CLAMPS / PEÇAS DE


DINAMÔMETRO / MESA DE CABRESTO /
DIÂMETRO DE CABO DE AÇO DOS CABRESTOS /
TIPOS DE GAXETAS / TIPOS DE STUFFING-BOX
27
4.2 - MOTOR
O motor poderá ser elétrico ou a combustão. O elétrico deve-se observar se está
operando silencioso, caso contrário, o rolamento poderá está danificado. Checar a
temperatura da carcaça, se estiver muito quente, a ventuinha não está ventilando, para
refrigerar o motor. Medir a amperagem do motor checando se está normal, igual ou
menor que a nominal do motor. O a combustão deve-se observar a temperatura, a água
do radiador, combustível e a pressão do óleo. Qualquer anormalidade comunicar a
equipe de manutenção.

Seleção de Quadro de Comando / Transformador e Cabo Elétrico:


• UB-API-025/057 - Motores de 5 à 10cv - utilizar Quadro de Comando de 10cv,
Transformador de 15 KVA, Cabo Életrico 12 AWG c/ 2,5 mm² - Carretel com 75 m.
• UB-API-057/160 - Motores de 15cv-QC=15cv, 20cv-QC=20, 25cv-QC=25cv e 30cv-
QC=30cv e Transformador de 30 KVA - Cabo Életrico 10/8/6 AWG c/ 4/6/10 mm² -
Carretel c/ 75 m.
• UB-API-160/320 - Motores de 40cv-QC=40cv, 50cv-QC=50 e Transformador=45KVA
- Cabo Elétrico 4 AWG c/ 16 mm² - Carretel c/ 84 m.
• UB-API-320/456 - Motor de 75cv-QC=75cv e Transformador de 75 KVA, Cabo
Elétrico 2 AWG c/ 25 mm² - Carretel c/ 100 m. 28
Tabela de Dimensionamento do Sistema Elétrico do Poço
POT ÊNCIA DOS T RANSFORMADORES
15 KVA 30 KVA 45 KVA 75 KVA
POT ÊNCIA DOS QUADRO DE COM ANDOS
5 CV 7,5/10 CV 15 CV 20/25 CV 30 CV 30 CV 40 CV 50 CV 60/75 CV
POT ÊNCIA DOS MOT ORES E AMPERAGEM
5 CV 7,5/10 CV 15 CV 20/25 CV 30 CV 30 CV 40 CV 50 CV 60/75 CV
12 A 15 A 17 / 22 A 22 / 29A 38 A 38 A 50 A 65 A 75 A
MODELO DA CARCAÇA DO MOT OR PARA CABEÇOT E BCP
132M 132M 160M 160L / 180L 200L 200L 200L/225S 225S 250S
CAPACIDADE DOS CABOS ELÉT RICOS
AWG MM² AMP. M ÁX COMPRIMENT O DO CIRCUIT O (M)
(A) 110V 220V 380V 440V
14 1,5 15,5 6,0 12
12 2,5 21 8,0 15
10 4 28 9,0 18
8 6 36 11,0 21
6 10 50 19,0 38 65,0 75,0
4 16 68 21,0 42 73,0 84,2
2 25 89 25,0 50 86,0 99,0
1/0 50 134 60 103,0 119,0
2/0 70 171 63 109,0 127,0
3/0 70 171 63 109,0 127,0
4/0 95 207 68 117,0 136,0
250 120 239 70 120,0 140,0
300 120 239 70 120,0 140,0
350 150 272 70 120,0 140,0
400 185 310 70 120,0 140,0
500 240 364 70 120,0 140,0
T IPO DE CORREIAS RECOMENDADO PARA UB'S
API-025 API-040 API-057 API-080 API-114 API-160 API-228 API-320 API-456
BP-158 BP-158 BP-158 CP-192/CP-158 C-195 CP-195 C-300 C-300 CP-255

29
TABELA DE COMBINAÇÃO DE MOTOR / Q.C /
TRANSFORMADOR E API DAS UB’s.

30
ALICATE AMPERÍMETRO - PARA MEDIR A
31
AMPERAGEM DE OPERAÇÃO
CHAVE DE FENDA DE TESTE DE ENERGIZAÇÃO DOS
QUADROS DE COMANDO DO BM e BCP DE 100 À 500 V. 32
QUADROS DE COMANDO MANUAL DO BM e BCP

33
QUADROS DE COMANDO AUTOMATIZADO DO BM e BCP

34
QUADROS DE COMANDO MANUAL DO BM e BCP -
DIJUNTOR-MOTOR - GV-7

35
CLAMPS E CONJUNTO ESPAÇADOR DE DINAMÔMETRO
Clamps tipo A (o mais utilizado)
suporta 25000 lb - tem 01 parafuso e serve para
UB’S API’S - 25-50-26 À API - 320-213-120.

Clamps tipo B
suporta 40000 lb - tem 02 parafusos e serve para
UB’S API’S - 320-256-100 À API - 870-330-157 (UP-15T).

Clamps tipo C
suporta 17000 lb - tem 01 parafusos e serve para
UB’S API’S - 25-50-26 À API - 160-173-74.

Clamps tipo Little Giant. JR.


suporta 10000 lb - tem 01 parafusos e serve para
UB’S API’S - 6,4-32-16 À API - 57.109.48.
Conjunto Espaçador de Dinamômetro - Mesa Superior / Luva Espaçadora e Mesa Inferior

Conjunto Espaçador-77.1 Para Aparelho de Dinamômetro-77.1


Capacidade do Conjunto para 16500 Lb

Conjunto Espaçador-77.2 Para Aparelho de Dinamômetro-77.2 36


Capacidade do Conjunto para 31000 Lb
37
CÉLULA DE CARGA DA AUTOMAÇÃO E PEÇAS DE
DINAMÔMETRO - MODELO - 77.1 - MESA GRANDE DO CABRESTO

38
MESAS E CABRESTOS DE UNIDADES DE BOMBEIO

MESA PEQUENA - Tem distância entre furos de 8”, com cabo de aço do cabresto de
7/8” para API-25 com 3,2 m, API-40 com 4,8 m,
API-57 e API-80 com 5,3 m.

MESA MÉDIA - Tem distância entre furos de 12”, com cabo de aço do cabresto de
1” para API-114 com 8 m, API-160 e API-228 com 8,2 m.

MESA GRANDE - Tem distância entre furos de 15”, com cabo de aço do cabresto de
1” para API-320 com 12 m, API-456 com 15,4 m.

NOTA: Mesas e Cabos de cabrestos para hastes polidas de diâmetro de 1.1/4”.


O cabo de aço do cabresto deverá estar de acordo com a tabela 1.1, da seção 1, da
norma API RP 9B.

39
MESA DE CABRESTO PEQUENA

40
MESA DE CABRESTO MÉDIA

41
MESA DE CABRESTO GRANDE

42
MESA DE CABRESTO PEQUENO - CABO DE AÇO = 7/8”-PADRÃO
E PEÇAS DE DINAMÔMETRO - MODELO = 77.1

43
MESA MÉDIA DE CABRESTO E CABO DE AÇO = 7/8”-PADRÃO

44
MESA GRANDE DE CABRESTO E CABO DE AÇO DE 1”

45
Mesa Média e Pequena de Cabresto – CABO DE AÇO = 7/8”
Altura da Haste Polida Para a Caixa de Gaxetas - Fora do Padrão -

46
MESA MÉDIA DE CABRESTO - FORA DO PADRÃO

47
TIPOS DE GAXETAS E TIPOS DE STUFFING-BOX

Gaxetas - tipo PNEU - instala de 3 à 6 gaxetas a depender do tipo de stuffing-box -


tem energização mecânica - E.M.

Aplicação nos modelos de stuffing-box: 2” LP X 1.1/4” S.V. - E.M., para completação


dupla, 3” LP X 1.1/4” - S.V. - E.M., para complet. simples, pressão de trabalho =
1000 psi ou 2000 psi.

Gaxetas - tipo V - instala 7 gaxetas - sendo 01 inferior + 05 intermediária + 01


superior - tem energização dinâmica - E.D.

Aplicação dos modelos de stuffing-box: 2” LP X 1.1/4” S.V. ou D.V - E.D., para


completação dupla e 3” LP X 1.1/4” - S.V. ou D.V. - E.D., para completação simples,
pressão de trabalho = 1000 psi ou 2000 psi.

NOTA: S.V. - SIMPLES VEDAÇÃO;


D.V. - DUPLA VEDAÇÃO;
E.M. - ENERGIZAÇÃO MECÂNICA;
E.D. - ENERGIZAÇÃO DINÂMICA.
DIÂMETRO DA HASTE POLIDA = 1.1/4” 48
05 Gaxetas Tipo Pneu Para Gaxetas Tipo Injetável Para
Haste Polida de 1 1/4” ou 1 1/2” Haste Polida de 1 1/4” ou 1 1/2”

49
Gaxetas para Haste Polida de 1 1/4” ou 1 1/2” Tipo “ V “

50
Stuffing-Box-Caixa de Gaxetas-Simples Vedação-S.V.-E.M.

51
02 Stuffing-Box-Caixa de Gaxetas-DuplaVedação-D.V.-E.M.

52
Stuffing-Box-Caixa de Gaxetas-Dupla Vedação-D.V.-E.M.

53
Stuffing-Box-Caixa de Gaxetas-Dupla Vedação-D.V.-E.M. e
Válvula de Prova de 1” Para Fora da Área - Coleta de Amostras

54
EXERCÍCIO II

1º QUAIS OS TIPOS DE CLAMPS, MESA DE CABRESTOS E CABO DE AÇO QUE PODEMOS UTILIZAR?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2ª QUAIS OS TIPOS DE GAXETAS E DE STUFFING-BOX QUE PODEMOS UTILIZAR NO BM?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º O QUE DEVEMOS UTILIZAR PARA CHECAR SE OS QUADROS DE COMANDO METÁLICOS ESTÃO ENERGIZADOS?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º QUAL O QUADRO DE COMANDO, TRANSFORMADOR E DIÂMETRO DE CABO ELÉTRICO PARA UMA UB COM MOTOR DE 30 CV?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5ª O QUE DEVEMOS VERIFICAR DIARIAMENTE NA ÁREA PRÓXIMO DO POSTE E NO QUADRO DE COMANDO ANTES DE ACIONAR O POÇO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º QUAL O INSTRUMENTO MANUAL PARA VERIFICAR A CORRENTE ELÉTRICA DE OPERAÇÃO DO MOTOR?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________-

7º O QUE DEVEMOS VERIFICAR DIARIAMENTE NOS MOTORES ELÉTRICOS DOS POÇOS?

R________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

55
TUBOS DE PRODUÇÃO E DE OPERAÇÃO

HASTES DE BOMBEIO E HASTES POLIDAS

- API’s DOS EQUIPAMENTOS

- CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS

- LIMITES DE APLICAÇÃO E CAPACIDADES

- TAMANHOS PADRÕES

56
4.3 - COLUNA DE TUBOS.
Tubos mais usados
API diâmetro ext. rôsca peso médio grau do aço comp. médio
20 2 3/8” ou 2,375” EU / NU 7, 0 kgf/m J55 e N80 9,4
25 2 7/8” ou 2,875” EU / NU 9,7 kgf/m J55 e N80 9,4
30 3 1/2” ou 3,500” EU / NU 14,0 kgf/m J55 e N80 9,4
40 4 ½” ou 4,500” EU / NU 19,0 kgf/m J55 e N80 9,4

57
Caracteristicas de Tubings
Diâmetro Grau Pêso Diâmetro Drift Conexão Colapso Pressão Tração Capacidade Diâmetro
ext. pol. do aço lb / pé int. pol. pol. psi int. psi lb BPM nominal
4,6 1,995 1,901 NU 8100 7700 49450 0,0127 2"
2 3/8" J-55 4,7 1,995 1,901 EU 8100 7700 71730 0,0127 2"
4,6 1,995 1,901 NU 11780 11200 71930 0,0127 2"
N-80 4,7 1,995 1,901 EU 11780 11200 104340 0,0127 2"
6,4 2,441 2,347 NU 7680 7260 72580 0,0190 2 1/2"
2 7/8" J-55 6,5 2,441 2,347 EU 7680 7260 99660 0,0190 2 1/2"
6,4 2,441 2,347 NU 11170 10570 105570 0,0190 2 1/2"
N-80 6,5 2,441 2,347 EU 11170 10570 144960 0,0190 2 1/2"
9,2 2,992 2,867 NU 7400 6980 109370 0,0286 3"
3 1/2" J-55 9,3 2,992 2,867 EU 7400 6980 142460 0,0286 3"
9,2 2,992 2,867 NU 10530 10160 159090 0,0286 3"
N-80 9,3 2,992 2,867 EU 10530 10160 207270 0,0286 3"
58
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS TUBOS DE PRODUÇÃO UTILIZADOS NA E
& P – UN-BC/BA. SÃO MOSTRADOS NA
TABELA 1 A SEGUIR:

2 7/8” EU 3 1/2” EU 4 1/2” EU

Grau do aço: N – 80 N – 80 N – 80
Peso : 6,5 lb/pé 9,3 lb/pé 12,75 lb/pé
ID : 2,441” 2,992” 3,958”
Driff : 2,347” 2,867” 3,833”
OD da luva : 3,668” 4,500” 5,563”
Colapso : 11160 psi 10530 psi 7500 psi
Pressão interna : 10570 psi 10160 psi 8430 psi
Tração : 144960 lbf 202220 lbf 288040 lbf
Torque : 2800 lbf.pé 3200 lbf.pé 4000 lbf.pé
Capacidade : 0,0190 bbl/m 0,0286 bbl/m 0,0500 bbl/m
Deslocamento: 0,0074bbl/m 0,0105bbl/m 0,0146bbl/m 59
TUBOS MAIS UTILIZADOS PARA EQUIPAR OS POÇOS

TUBO C/ RÔSCA GROSSA -EU- P/BCP TUBO C/ RÔSCA FINA -NU P/BM

60
4.4 - COLUNA DE HASTES.
As hastes de bombeio transmitem energia da superfície para a Bomba de Fundo.
As hastes mais usadas são de aço, mas existem também revestidas com alumínio e de
fibra de vidro ( mais leves, porém tem custo alto ). São disponíveis em 3 composições de
aço, recomendadas para ambientes de trabalho diferentes: Grau K ( poços com H2S,
resistente a abrasão e baixa tensão = 90.000 psi ), Grau C (muito utilizada, média
abrasão e corrosão, tensão = 90.000 psi) e Grau D ( tensão = 115.000 psi, muito utilizada
em poços profundos e mais resistente a tração, não corrosão ), Grau PLUS ( tensão =
155.000 psi., alto carregamento e não corrosão) e existem as hastes Grau D com
revestimento de alumínio, com cromo e níquel, para poços corrosivos. A haste tem
comprimento médio de 7,62m ou 25 pés ( existem também hastes de 30 pés, haste
contínua em carretel, sem luvas e hastes ôcas de sem luvas com 9,62 m. para o BCP ).

61
Diâmetros das Hastes de Bombeio/ Capacidades / Grau / Composição química:
API Diâmetro ext. Peso no fluido Tensão(min./máx) Limite de Propriedade
Código Polegadas Libra de Ruptura Escoam. Min. Química
4 1/2 ou 0,500 pol 15,8 lb 90000/115000 60000 psi - Grau A
5 5/8 ou 0,625 pol 24,7 lb 115000/140000 85000 psi - Grau B
6 3/4 ou 0,750 pol 35,6 lb 90000/115000 60000 psi - Grau K - AISI
46XX
7 7/8 ou 0,875 pol 48,6 lb 90000/115000 60000 psi - Grau C - AISI 1036
8 1 pol 63,4 lb 115000/140000 85000 psi - Grau D -
carbon/Alloy
9 1 1/8 ou 1.125 pol 88,2 lb 155000/180000 110000 psi -Grau Plus

Tensão Admissível: Grau A, K e C = 25.000 psi, Grau B e D = 32.000 psi e Grau Plus = 50.000 psi.

Hastes: Comprimento = 25 pés = 7,62 m.


Subs de Hastes: Comprimentos = 2”, 4”, 8”, 10” e 12”.
Hastes Polidas: Diâmetros: 1.1/8”, 1.1/4” e 1.1/2” e Comprimentos de: 8’, 11’, 16’, 19’, 22’ e 36 pés
e são conectadas diretamente nas hastes de bombeio conforme a seguir: 5/8” e 3/4” p/ (HP=1.1/8”),
7/8” p/ (HP=1.1/4”) e 1” p/ (HP=1 1/2”).
Observação: Verificar o Diâmetro Externo das Luvas das Hastes x Drift dos Tubos de Produção
- Diâmetro externo das luvas das hastes x diâmetro interno dos tubos, recomendação: luvas 62 de
As hastes grau K e C são mais resistentes a corrosão, D e Plus recomendados
para poços profundos, sendo que, D e Plus não é recomendado para ambientes com
corrosão. Independente da resistência a corrosão, é recomendado utilizar niples
3.1/2”NU de 2 m com reduções para tubos de 2 7/8” EU. com anodos de sacrificio de
aluminio interno intercalados na coluna de tubos de 2.7/8”EU, de 05 em 05 tubos e 01
tubo de 2 3/8” EU com anodo externo no corpo, equipado com poços do método:
BM/BCP e BCS.

Normalmente as composições de coluna de hastes do Bombeio Mecânico são de


diversos diâmetros, exceto em poços rasos, sendo os diâmetros decrescentes da superfície
para a bomba, pois as hastes do fundo suportam uma menor carga. Com isso
conseguimos uma coluna de hastes mais leve para a Unidade de Bombeio.

No software AVECON - programa de avaliação econômica do poço, para


identificar uma composição de hastes de vários diâmetros pelo código API, é executado
da seguinte maneira: Ex: uma composição de hastes de 1”+7/8”+3/4”+5/8”, tem
representação no código API com dois digitos no programa, e é identificado pelo
programa como - API-85. Estas hastes individualmente no API seria 8,7,6 e 5, sendo que
o API com dois dígitos, reconhece que os API’s. 6 e 7 estão entre 85.
63
Propriedades Mecânicas e Química das Hastes de Bombeio da
Metalmecânica-Argentina

64
Dimensão das Luvas das Hastes de Bombeio da Metalmecânica-
Argentina

65
HASTES POLIDAS E DE BOMBEIO MAIS UTILIZADAS

HASTE POLIDA DE 1 1/2” HASTE POLIDA DE 1 1/8” E DE 1 1/4”


PARA POÇOS PROFUNDOS PARA POÇOS RASOS

TAMANHOS DAS HASTES POLIDAS - PADRÕES

8 PÉS
11 PÉS
16 PÉS
19 PÉS
22 PÉS
66
36 PÉS
CENTRALIZADORES MAIS UTILIZADOS NO MÉTODO BM.
Centralizadores de hastes de BM de 5/8”, 3/4”, 7/8” e 1”,
evita desgastes das hastes por atrito com os tubos.

Este tipo de centralizador de haste


de BCP pode ser utilizado Também no
Bombeio Mecânico

67
HASTES DE BOMBEIO COM 03 CENTRALIZADORES
VULCANIZADO NA HASTE PARA POÇOS COM DOG
LEGS MAIOR QUE 3°/30m - INCLINAÇÕES
ACENTUADAS. 68
HASTES DE BOMBEIO COM 03 CENTRALIZADORES
VULCANIZADO NA HASTE PARA POÇOS COM DOG
LEGS MAIOR QUE 3°/30m - INCLINAÇÕES
ACENTUADAS. 69
MODELO DE CAIXOTE PARA TRANSPORTE DE
HASTES PARA SPT - EVITAR FADIGA NO MANUSEIO.
“ PADRONIZAR CAIXOTES EM AÇO “
70
TUBO COM REVESTIMENTO INTERNO COM EPOXI
PARA POÇOS DE INJEÇÃO DE ÁGUA E DE BOMBEIO
CENTRÍFUGO SUBMERSO - BCS, COM AMBIENTES
CORROSIVO.
71
TUBO COM REVESTIMENTO INTERNO COM FIBRA
DE VIDRO PARA INJEÇÃO DE ÁGUA E BCS EM
AMBIENTE CORROSIVO.
72
TUBO COM REVESTIMENTO INTERNO COM FIBRA
DE VIDRO PARA INJEÇÃO DE ÁGUA E BCS EM
AMBIENTE CORROSIVO.
73
BOMBA DE FUNDO /
HASTE POLIDA
/PISTÃO / GAIOLA /
SEDE ESFERAS E
NOVAS TECNOLOGIAS.
74
4.5 - BOMBA DE SUBSUPERFÍCIE:
• A Bomba de Subsuperfície é do tipo alternativa de simples efeito ( só bombeia no
curso ascendente ).

• Seus componentes são:


- camisa
- pistão
- válvula de pé
- válvula de passeio.

- No curso ascendente: A válvula de passeio se fecha e o fluido é deslocado para a


superfície. Ao mesmo tempo a válvula de pé se abre alimentando a camisa de fluido.
O peso de fluido é sustentado pela coluna de hastes.

- No curso descendente: A válvula de passeio se abre e a válvula de pé se fecha,


impedindo que o fluido retorne para o anular. O peso de fluido é sustentado pela
coluna de tubos.
75
As bombas de fundo quanto a ancoragem, podem ser de dois tipos:
- Bombas Tubulares - A camisa da bomba e o nipple da válvula de pé fazem parte da
coluna de tubos e o pistão que possui a válvula de passeio na sua parte inferior, desce
enroscado na coluna de hastes.
Ex: API - 20-175-THM-11-4-4-3-BF5, 25-225-THC-11-4-4-3-BF5(AMBIENTE CORROSIVO
e ABRASIVO)
Ex: API - 25-225-THM-15-4-4-3-BF4, 30-275-THC-15-4-4-3-BF4(AMBIENTE MODERADAMENTE
CORROSIVO e MODERADAMENTE ABRASIVO)
- Os diâmetros de bombas tubulares mais usadas: 1 3/4”, 2”, 2 1/4”, 2 1/2” 2 3/4”, 3 3/4”
e 4 3/4”. Associar o diâmetro da bomba com o drift da coluna de produção, para dar
passagem ao diâmetro do pistão ou da Bomba Insertável.
- Os comprimentos das Bombas Tubulares variam de: 9, 11, 15, 20 à 36 pés e dos Pistões
de: 2, 3 e 4 pés, para Bombas Tubular e Insertável
- Existem bombas tubulares com pistões seccionadas ( TLE ).
-Onde, 20 representa diâmetro externo do tubo 2 3/8”, 175 ou 1,75 ou 1 3/4 representa o
diâmetro interno da camisa, T=bomba tubular, H=Camisa espessa, M-assentamento
mecânico, C-assentamento copo, 11=comprimento da camisa em pés, 4=comprimento do
pistão e 4=comprimento dos niples extensão inferior e superior = 2 pés cada (tem uma
folga entre camisa e pistão = 3 milésimo de polegadas) e tem bombas com outras folgas
= (2, 3, 4 e 5 milésimo de polegada), BF5 – ESPEC. P/AMB. CORROSIVO e ABRASIVO) 76
- Bombas Insertáveis - Todas as partes da bomba ( camisa, pistão, válvulas de
passeio e de pé são acoplados na coluna de hastes e assentado em um niple de
assentamento descido na coluna de tubos.

Ex: 20-125-RHAC-10.4-2-3-BF3(NÃO CORROSIVO e NÃO ABRASIVO), 25-150-


RHAC-12-4-2-3-BF4, 25-175-RHAC-16-4-2-4-BF5, 25-225-RHBC-16-4-2-4-BF3 20-
125-RHAC-10.4-2-3-BF5(NÃO CORROSIVO e NÃO ABRASIVO).

- Os diâmetros de Bombas Insertáveis mais usadas: 1 1/4”, 1 1/2”, 1 3/4” e 2.25”.

- Os comprimentos das Bombas Insertáveis variam de: 8, 10, 12, 16, 20 pés e outros.

- A vantagem da bomba Insertável em relação a Tubular está na intervenção com


sonda, porque não é necessário movimentar a coluna de tubos para substituir a
bomba. Porém a bomba tubular tem um menor custo e altas vazões, que são as
desvantagens da bomba insertável.

- Onde, 20=representa diâmetro externo do tubo=2 3/8”, 175 ou 1,75 ou 1


3/4=representa o diâmetro interno da camisa, R=Insertável, H=Camisa de parede
espessa, A=assentamento no topo, B=assentamento na base, C=válvula de pé
assentamento tipo copo, 10=comprimento da camisa em pés, 4=comprimento do
pistão e 2=comprimento dos niples extensão (folga padrão entre a camisa e o pistão
de 0,003 in=três milésimos de polegada). Existem bombas com outras folgas: 2, 3, 4 e
5 mílesimos de polegadas e BF3 - para ambiente não corrosivo e não abrasivo.77
Quanto aos Ambientes Agressivos dos poços à corrosão, abrasão, presença de
CO2, H2S e areia na emulsão, as Bombas podem ser especificadas:

SPEC 1/BF1/BF2 SPEC 2/BF3/BF4 SPEC 3/BF5ÀBF8


Sólido Dissolvido pouco agressivo moderamente agressivo altamente agressivo
CO2 pouco agressivo moderamente agressivo altamente agressivo
H2S pouco agressivo moderamente agressivo altamente agressivo
AREIA não agressivo abrasivo abrasivo

Camisa/ Pistão e Válvulas - Especific. de materiais em função das cond. ambientais - API 11 AR:

- SPEC1-BF1-BF2 - Camisa: Aço baixo carbono-API-A1 ou Aço médio carbono temperado-API-


C1, Pistão: Baixo c. metalizado-API-B1 c/0,010”min. ou Médio c. cromado-API-A1 e
sede=AISI-440A/esfera AISI-440C.
- SPEC2-BF3-BF4 - Camisa: Aço baixo carbono-API-A7 c/ 0,006” min. ou Aço baixo carbono
carbonitretado-API-B1 c/ 0,010” min. ou carbonetado-API-B2 c/ 0,010” min. ou aço baixa liga
nitretado-API-B5 c/ 0,005” min., Pistão: Baixo c. metalizado-API-B1 c/0,010”min. e sede e
esfera liga de cobalto fundida ou em carboneto sintetizado.
- SPEC3/BF5ÀBF8 - Camisa: Latão cromado-API-A2 c/ 0,006” min.(areia) ou Monel
cromado-API-A5 c/ 0,006” (areia), Pistão: Baixo c. metalizado-API-B1 c/0,010”min. e sede e
esfera em carboneto sintetizado. 78
CRITÉRIO DE SELEÇÃO DE BOMBAS DE FUNDO - BM

Fonte: Norma Petrobras – N-2323

79
FÓRMULA DO DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DA BOMBA DE FUNDO
PD= 0,018533*D²*S*CPM = m³/dia

0,018533 = CONSTANTE DE TRANSFORMAÇÃO DE UNIDADES

D= DIÂMETRO DA BOMBA
S = CURSO DA UB
Sp = S - Lr - Lt + La OU Sp = +75% do S (CURSO da UB)
PD = CAPACIDADE MÁXIMA DA BOMBA (VOLUME) EM: m³dia
Lr=efeito da elasticidade das hastes.
Lt=efeito da elasticidade dos tubos (Lt=zero, se a coluna for âncorada).
La=sobrecurso ou overtravel, devido a inércia para inversão dos movimentos. Tabela
com os fatores anexos no manual.
OU
PD = 0,057 * SP*CPM - FATOR PARA DIÂMETRO DE BOMBA DE 1 3/4”
PD = 0,094 * SP *CPM - FATOR PARA DIÃMETRO DA BOMBA DE 2 1/4
PD = 0,14 * SP * CPM - FATOR PARA DIÂMETRO DA BOMBA DE 2 3/4
80
FÓRMULA DA EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA DA BOMBA DE FUNDO: (%)

Q b=vazão do teste de produção em 24 horas


EFIC. VOL= --------------------------------------------- * 100
PD da bomba
A vazão na superfície (Qb) geralmente é menor do que o deslocamento da bomba
(PD), devido a diversos fatores: ( gás, areia, vazamento nas válvulas de pé e passeio,
escorregamento de fluído através do pistão e fator volume de formação ). Eficiência
volumétrica igual ou maior que 70% é satisfatório, porém, não pode ultrapassar os
100% de eficiência.
PD = K * S(curso) * CPM = (Vazão Máxima da Bomba em
m³/dia)
CONSTANTES (K) DE BOMBEIO PARA CADA DIÂMETRO DE BOMBAS, PARA
CÁLCULAR O DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO EM m³/dia.

DIÂMETROS DAS BOMBAS E SUAS CONSTANTES:


1 1/16” K=0,021, 1 1/4” K=0,029, 1 1/2” K=0,041, 1 3/4” K=0,057
2” K=0,074, 2 1/4” K=0,097, 2 1/2” K=0,116, 2 3/4” K=0,140,
81
3 3/4” K=0,260, 4 3/4” K=0,420.
TABELA DE DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DA BOMBA DE FUNDO
(M³/D) ( n=100% e Sp=S ) (0,018533*1,25*1,25=0,02896) (0,018533*1,50*1,50=0,041699)
CURS O D IÂ M .D A B O M B A = 1 1 / 4 " ( F A T O R =0 ,0 2 8 9 6 ) CURS O D IÂ M .D A B O M B A = 1 1 / 2 " ( F A T O R =0 ,0 4 1 6 9 9 )
(POL) REGIME = CPM (POL) REGIME = CPM
8 11 14 16 18 8 11 14 16 18
15,7 3,64 5,00 6,37 7,27 8,18 15,7 5,24 7,20 9,17 10,47 11,78
17,0 3,94 5,42 6,89 7,88 8,86 17,0 5,67 7,80 9,92 11,34 12,76
18,0 4,17 5,73 7,30 8,34 9,38 18,0 6,00 8,26 10,51 12,01 13,51
19,0 4,40 6,05 7,70 8,80 9,90 19,0 6,34 8,72 11,09 12,68 14,26
19,6 4,54 6,24 7,95 9,08 10,22 19,6 6,54 8,99 11,44 13,08 14,71
19,7 4,56 6,28 7,99 9,13 10,27 19,7 6,57 9,04 11,50 13,14 14,79
22,0 5,10 7,01 8,92 10,19 11,47 22,0 7,34 10,09 12,84 14,68 16,51
22,5 5,21 7,17 9,12 10,43 11,73 22,5 7,51 10,32 13,14 15,01 16,89
23,0 5,33 7,33 9,33 10,66 11,99 23,0 7,67 10,55 13,43 15,35 17,26
23,3 5,40 7,42 9,45 10,80 12,15 23,3 7,77 10,69 13,60 15,55 17,49
24,0 5,56 7,65 9,73 11,12 12,51 24,0 8,01 11,01 14,01 16,01 18,01
25,0 5,79 7,96 10,14 11,58 13,03 25,0 8,34 11,47 14,59 16,68 18,76
27,6 6,39 8,79 11,19 12,79 14,39 27,6 9,21 12,66 16,11 18,41 20,72
28,0 6,49 8,92 11,35 12,97 14,60 28,0 9,34 12,84 16,35 18,68 21,02
28,7 6,65 9,14 11,64 13,30 14,96 28,7 9,57 13,16 16,75 19,15 21,54
30,0 6,95 9,56 12,16 13,90 15,64 30,0 10,01 13,76 17,51 20,02 22,52
32,0 7,41 10,19 12,97 14,83 16,68 32,0 10,67 14,68 18,68 21,35 24,02
33,0 7,65 10,51 13,38 15,29 17,20 33,0 11,01 15,14 19,26 22,02 24,77
34,0 7,88 10,83 13,78 15,75 17,72 34,0 11,34 15,60 19,85 22,68 25,52
35,4 8,20 11,28 14,35 16,40 18,45 35,4 11,81 16,24 20,67 23,62 26,57
36,0 8,34 11,47 14,60 16,68 18,77 36,0 12,01 16,51 21,02 24,02 27,02
38,0 8,80 12,11 15,41 17,61 19,81 38,0 12,68 17,43 22,18 25,35 28,52 82
40,0 9,27 12,74 16,22 18,53 20,85 40,0 13,34 18,35 23,35 26,69 30,02
TABELA DE DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DA BOMBA DE FUNDO
(M³/D) ( n=100% e Sp=S ) (0,018533*1,75*1,75=0,057) (0,018533*2,25*2,25=0,094)
CURS O D IÂ M .D A B OM B A = 1 3 / 4 " ( F A T OR =0 ,0 5 7 ) CURS O D IÂ M .D A B OM B A = 2 1 / 4 " ( F A T O R =0 ,0 9 4 )
(POL) REGIME = CPM (POL) REGIME = CPM
8 11 14 16 18 8 11 14 16 18
15,7 7,16 9,84 12,53 14,32 16,11 15,7 11,81 16,23 20,66 23,61 26,56
17,0 7,75 10,66 13,57 15,50 17,44 17,0 12,78 17,58 22,37 25,57 28,76
18,0 8,21 11,29 14,36 16,42 18,47 18,0 13,54 18,61 23,69 27,07 30,46
19,0 8,66 11,91 15,16 17,33 19,49 19,0 14,29 19,65 25,00 28,58 32,15
19,6 8,94 12,29 15,64 17,88 20,11 19,6 14,74 20,27 25,79 29,48 33,16
19,7 8,98 12,35 15,72 17,97 20,21 19,7 14,81 20,37 25,93 29,63 33,33
22,0 10,03 13,79 17,56 20,06 22,57 22,0 16,54 22,75 28,95 33,09 37,22
22,5 10,26 14,11 17,96 20,52 23,09 22,5 16,92 23,27 29,61 33,84 38,07
23,0 10,49 14,42 18,35 20,98 23,60 23,0 17,30 23,78 30,27 34,59 38,92
23,3 10,62 14,61 18,59 21,25 23,91 23,3 17,52 24,09 30,66 35,04 39,42
24,0 10,94 15,05 19,15 21,89 24,62 24,0 18,05 24,82 31,58 36,10 40,61
25,0 11,40 15,68 19,95 22,80 25,65 25,0 18,80 25,85 32,90 37,60 42,30
27,6 12,59 17,31 22,02 25,17 28,32 27,6 20,76 28,54 36,32 41,51 46,70
28,0 12,77 17,56 22,34 25,54 28,73 28,0 21,06 28,95 36,85 42,11 47,38
28,7 13,09 17,99 22,90 26,17 29,45 28,7 21,58 29,68 37,77 43,16 48,56
30,0 13,68 18,81 23,94 27,36 30,78 30,0 22,56 31,02 39,48 45,12 50,76
32,0 14,59 20,06 25,54 29,18 32,83 32,0 24,06 33,09 42,11 48,13 54,14
33,0 15,05 20,69 26,33 30,10 33,86 33,0 24,82 34,12 43,43 49,63 55,84
34,0 15,50 21,32 27,13 31,01 34,88 34,0 25,57 35,16 44,74 51,14 57,53
35,4 16,14 22,20 28,25 32,28 36,32 35,4 26,62 36,60 46,59 53,24 59,90 83
TABELA DE DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DA BOMBA DE FUNDO
(M³/D) ( n=100% e Sp=S ) (0,018533*2,25*2,25=0,094) (0,018533*2,75*2,75=0,14)
CURS O D IÂ M .D A B O M B A = 2 1 / 4 " ( F A T O R =0 ,0 9 4 ) CURS O D IÂ M .D A B O M B A = 2 3 / 4 " ( F A T O R =0 ,1 4 )
(POL) REGIME = CPM (POL) REGIME = CPM
8 11 14 16 18 8 11 14 16 18
15,7 11,81 16,23 20,66 23,61 26,56 15,7 17,58 24,18 30,77 35,17 39,56
17,0 12,78 17,58 22,37 25,57 28,76 17,0 19,04 26,18 33,32 38,08 42,84
18,0 13,54 18,61 23,69 27,07 30,46 18,0 20,16 27,72 35,28 40,32 45,36
19,0 14,29 19,65 25,00 28,58 32,15 19,0 21,28 29,26 37,24 42,56 47,88
19,6 14,74 20,27 25,79 29,48 33,16 19,6 21,95 30,18 38,42 43,90 49,39
19,7 14,81 20,37 25,93 29,63 33,33 19,7 22,06 30,34 38,61 44,13 49,64
22,0 16,54 22,75 28,95 33,09 37,22 22,0 24,64 33,88 43,12 49,28 55,44
22,5 16,92 23,27 29,61 33,84 38,07 22,5 25,20 34,65 44,10 50,40 56,70
23,0 17,30 23,78 30,27 34,59 38,92 23,0 25,76 35,42 45,08 51,52 57,96
23,3 17,52 24,09 30,66 35,04 39,42 23,3 26,10 35,88 45,67 52,19 58,72
24,0 18,05 24,82 31,58 36,10 40,61 24,0 26,88 36,96 47,04 53,76 60,48
25,0 18,80 25,85 32,90 37,60 42,30 25,0 28,00 38,50 49,00 56,00 63,00
27,6 20,76 28,54 36,32 41,51 46,70 27,6 30,91 42,50 54,10 61,82 69,55
28,0 21,06 28,95 36,85 42,11 47,38 28,0 31,36 43,12 54,88 62,72 70,56
28,7 21,58 29,68 37,77 43,16 48,56 28,7 32,14 44,20 56,25 64,29 72,32
30,0 22,56 31,02 39,48 45,12 50,76 30,0 33,60 46,20 58,80 67,20 75,60
32,0 24,06 33,09 42,11 48,13 54,14 32,0 35,84 49,28 62,72 71,68 80,64
33,0 24,82 34,12 43,43 49,63 55,84 33,0 36,96 50,82 64,68 73,92 83,16
34,0 25,57 35,16 44,74 51,14 57,53 34,0 38,08 52,36 66,64 76,16 85,68
35,4 26,62 36,60 46,59 53,24 59,90 35,4 39,65 54,52 69,38 79,30 89,21
36,0 27,07 37,22 47,38 54,14 60,91 36,0 40,32 55,44 70,56 80,64 90,72
38,0 28,58 39,29 50,01 57,15 64,30 38,0 42,56 58,52 74,48 85,12 95,76 84
40,0 30,08 41,36 52,64 60,16 67,68 40,0 44,80 61,60 78,40 89,60 100,80
TELA PRINCIPAL PARA DIMENSIONAR O BM NO SOFTWARE – WINBM

85
POÇO: FP-25 – WINBM – Relatório Resumido do WinBM
UNIDADE DE BOMBEIO: MICROLAB ML.228 PRODUÇÃO DESEJADA(m3/d): 80
CURSO: 74 pol.
VELOCIDADE DE BOMBEIO: 13 cpm
CAPACIDADE AO TORQUE: 228000 Lb*pol.
CAPACIDADE ESTRUTURAL: 21300 Lb
MOTOR: 40 hp
PROFUNDIDADE DA BOMBA: 1100 m
NÍVEL DINÂMICO: 600 m
TUBING: 2.875-EU-6.50-J55 pol.-ANCORADO:NAO
CAMISA: 2.25 pol. x 15 pés
HASTE POLIDA: 1.25 pol. 14 pés
COLUNA DE HASTES(quantidades) - GRAU: D FATOR DE SERVIÇO: 1
1 pol. = 0
7/8 pol. = 67
3/4 pol. = 77
5/8 pol. = 0
DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO: 80.02 m3/d
EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA : 99.97 %
CARGA MÁXIMA CALCULADA : 12240 Lb
CARGA MÍNIMA CALCULADA : 3581 Lb
PESO HASTES NO FLUIDO : 5972 Lb
PESO DE FLUIDO : 3502 Lb
TORQUE MÁXIMO CALCULADO : 185610 Lb*pol.
TENSÃO MÁXIMA NAS HASTES: 20356 psi
TENSÃO ADMISS.NAS HASTES: 32100 psi
POTÊNCIA REQUERIDA : 29.32 hp 86
TEMPO REQUERIDO PARA PREENCHER COLUNA DE PRODUÇÃO (min.)

TUBING PESO TUBING TUBING DIÂMETROS USUAIS DE HASTES API


O.D.(in) lbf/ft I.D. (in) I.D.(mm) 5/8" 3/4" 7/8" 1" 1.1/8"

Expressão: T = ( f x L ) / Qb FATOR - f
Onde "f" é o fator de tempo, L o nível estático, em metros, e Qb a vazão, em m³/dia.
4.00 2.041 51.84 2.75 2.63 2,48
2.3/8"
5.80 1.867 47.42 2.26 2.13 1.98
6.40 2.441 62.00 4.06 3.94 3.79 3.62
2.7/8"
8.60 2.259 57.38 3.44 3.31 3.16 2.99
7.70 3.068 77.93 6.58 6.46 6.31 6.14 5.94
3.1/2"
12.70 2.750 69.85 5.23 5.11 4.96 4.79 4.59
9.50 3.548 90.12 8.90 8.77 8.46 8.46 8.26
4"
13.20 3.340 84.84 7.85 7.73 7.41 7.41 7.22
12.60 3.958 100.53 11.15 11.02 10.70 10.70 10.51
4.1/2"
15.20 3.826 97.18 10.40 10.27 9.95 9.95 9.76

EX: Determinar o tempo "T" para preencher o tubing de 2.7/8", 2.441 lb/ft,
sob as seguintes condições operacionais: (T em minutos)

VAZÃO = 35 M³/DIA
COLUNA DE HASTES = 3/4" T = ( 3,94x700) / 35
NÍVEL ESTÁTICO = 700 m T = 79 minutos
87
BOMBAS TUBULARES COM e SEM NIPLE EXTENSÃO INFERIOR,
NIPLE DE ASSENTAMENTO DA VÁLVULA DE PÉ E HASTE POLIDA
88
GAIOLA API DA BOMBA COM SEDE E ESFERA
89
GAIOLA API DA BOMBA DE 2.3/4”, 2.1/4” e 1.3/4”
90
VÁLVULA DE PÉ DE ASSENTAMENTO TIPO COPO
E NIPLE DE ASSENTAMENTO DA VÁLVULA 91
VÁLVULA DE PÉ DE ASSENTAMENTO TIPO COPO
E NIPLE DE ASSENTAMENTO DA VÁLVULA 92
COPOS, ESFERAS E SEDES DA VÁLVULA DE PÉ E PASSEIO
DE 1.3/4”, 2.1/4” e 2.3/4”
93
BASE DE ASSENTAMENTO DA VÁLVULA DE PÉ
TIPO MECÂNICO E DE COPO. 94
PISTÃO DA BOMBA - PARTE CROMADA TEM 4 PÉS,
COM AS GAIOLAS SUPERIOR e INFERIOR TOTALIZA 5 PÉS.
95
NIPLE EXTENSÃO DO PISTÃO COM 12 ANÉIS DE VEDAÇÃO,
PARA ELIMINAR A FOLGA ENTRE O PISTÃO E A CAMISA E
EVITAR AREIA ENTRE O PISTÃO E A CAMISA DA BOMBA. 96
NIPLE DE 1.75” PARA CONECTAR
02 GAIOLAS DE VÁLVULA DE PASSEIO 97
TUBING ÂNCORA E FILTROS PARA AREIA E GÁS- P/O MÉTODO BM

SHAGA-Separador de Areia e Gás SG-1-Separador de Gás e areia

CAVINS-Separador de Areia. SG-1-Separador de Gás e areia

JOTANAR-Separador de Areia. TUBING Âncora p/ Rev. 51/2” e 7”,


evita o ALONGAMENTO dos tubos, 98
utilizar EM POÇOS apartir de 1200m
PIGS e AMOSTRAS DE
ÓLEO

99
PIG DE POLIURETANO PARA LINHA DE FIBRA

PIG DE ESCOVA DE AÇO PARA


LINHA DE AÇO CARBONO 100
AMOSTRAS DE BSW DOS POÇOS – NÃO ATENDE ANP

101
EXERCÍCIO III

1º QUAIS OS DIÂMETROS, GRAU E TAMANHO DE TUBOS E HASTES DE BOMBEIO QUE MAIS UTILIZAMOS NO BM?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2ª QUAIS OS DIÂMETROS E TAMANHO DAS HASTES POLIDAS QUE PODEMOS UTILIZAR NO BM?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º PARA QUE SERVE OS CENTRALIZADORES VULCANIZADOS NAS HASTES DE BOMBEIO E OS TUBOS REVESTIDOS COM POLIURETANO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º QUAIS OS GRAUS API’S DAS HASTES DE BOMBEIO E DOS TUBOS MAIS UTILIZADOS NO BM?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5ª O QUE SIGNIFICA A ESPECIFICAÇÃO DA BOMBA BM – 30-275-TH-20-4-4-3-BF5?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º CITAR ALGUNS DIÂMETROS DE BOMBAS E FATORES PARA O CÁLCULO DO PD-DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DO BOMBEIO MECÂNICO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________-

7º QUAL A FÓRMULA DO PD E O PD-DESLOCAMENTO VOLUMÉTRICO DE UMA BOMBA 30-275-TH-20-4-4-3-BF5 (FATOR=0,140), OPERANDO COM 10CPM E 100’ DE CURSO?

R________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8º QUAL A FÓRMULA DA EFICIÊNCIA VOLUMÉTRICA E A EFICIÊNCIA DA BOMBA 30-275-TH-20-4-4-3-BF5 (FATOR=0,140), OPERANDO COM 10CPM E 100 POLEGADAS DE
CURSO, COM VAZÃO DE TESTE DE PRODUÇÃO IGUAL`120 M3/DIA?

102
R______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ROTINA OPERACIONAL
EM POÇOS DE BOMBEIO
MECÂNICO

103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
USAR O CINTO DE
SEGURANÇA
A PARTIR DE
2 m. DE ALTURA

113
USAR O CINTO DE
SEGURANÇA
APARTIR DE
2 m. DE ALTURA

114
OBSERVAR O
POSICIONAMENTO
DO CORTE DAS
05 GAXETAS

115
116
117
CHECAGEM DE ROTINA DE UM POÇO-BM:
1. Verificar se há vazamento nos componentes da cabeça de produção (ex: válvulas, juntas,
stuffng-box, etc.);
2. Despressurizar o revestimento de produção (anular) abrindo a válvula lentamente, usando
máscara contra gases/vapores, protetor auricular e verificando o sentido do vento;
3. Verificar o funcionamento das correias de transmissão (motor/redutor);
4. Verificar o nível de óleo do redutor;
5. Verificar ruídos estranhos dos mancais e redutor da UB.;
6. Verificar o alinhamento, nivelamento, vibração e condições das barras de madeira da UB;
7. Verificar o contra-balanceio através da medição da corrente elétrica ou ruído do motor;
8. Verificar os prendedores da UB - se estão firmes e bem distribuídos (mínimos de três);
9. Verificar se o cabresto está em boas condições;
10. Verificar se há batidas na válvula de pé;
11. Verificar o funcionamento do freio;
12. Verificar se há água/óleo/lama/areia no ante-poço ou se o mesmo está danificado / proteção.
13. Verificar se há sujeira ou vegetação indesejável na área do poço ou junto ao poste do
quadro de comando.
OBS.: Qualquer anormalidade que for detectada e estiver fora de alcance de resolução
do Operador, comunicar ao Supervisor ou ao Gerente responsável pelo Campo Produtor de
Petróleo.
118
PROCEDIMENTOS NO ACOMPANHAMENTO DE
POÇOS DE BOMBEIO MECÂNICO
1º Checar se o Poço Está Produzindo, como?
- Retirar Registros de Sonolog e de Dinamômetro e checar os registros com o padrão.
- Checar a temperatura da linha de produção dos poços, se estiver fria, fazer um teste
de pressão.
OBS: Ter cuidado, se a LP estiver sem a válvula check e furar a coluna, o poço poderá
beber a produção do satélite/Manifold, apresentando linha quente sem o poço estar
produzindo, fazer teste de pressão para tirar as dúvidas em caso de queda de
produção no campo.
- Ter cuidado, se o poço estiver sem produzir fluido, a haste polida deverá estar super-
aquecida, não fazer contato manual na haste polida.

2º No Caso de Queda de Produção – visitar todos os poços produtores de óleo:


- Fazer teste de pressão - Checar se há vazamento na válvula de pé, pressurizando o
poço com 300 psi e parar a UB com 70% do curso descendente, se manter a pressão o
poço está normal, caso contrário está com vazamento.

- Checar se há vazamento na válvula de passeio, pressurizando o poço com 300 psi e


parar a UB com 70% do curso ascendente, se manter a pressão o poço está normal,
caso contrário, está com vazamento. 119
TESTE DE PRESSÃO
A pressurização detecta anormalidades na bomba de fundo ou constata sua
eficiência.

1. Enroscar o manômetro na válvula de prova de 1” ou no “kero-test” de produção,


apertando-o com chave ajustável, sem deixar vazamento;
2. Abrir o “kero-test” ou válvula e obter a pressão inicial (pressão de bombeio ou
pressão de cabeça);
3. Fechar a válvula de produção e ficar atento ao deslocamento do manômetro, até
o mesmo atingir a pressão desejada (aproximadamente 20 kgf/cm² ou um outro
limite determinado pelo supervisor de produção);
4. Atingindo a pressão desejada, abrir lentamente a válvula de produção,
despressurizando o poço para sua linha de fluxo;
5. Fechar o “kero-test” ou válvula e desenroscar o manômetro, sempre usando a
chave ajustável, após, instalar um plug ou parte macho do engate rápido na válvula
de 1” ou ½” do Tê de fluxo, para evitar vandalismo/vazamento;

OBS. Durante a pressurização, verificar se o engaxetamento suporta a carga da


pressão sem vazar e, ainda, verificar se há perda de pressão no curso ascendente ou
descentente. Usar óculos de segurança e demais EPI’s durante a pressurização.

120
PERDA DE PRESSÃO NO CURSO ASCENDENTE:
Significa vazamento da válvula-de-passeio.

PERDA DE PRESSÃO NO CURSO DESCENDENTE:


Pode ser bloqueio de gás na bomba ou, se a perda de carga for
grande (considerando uma pressurização de 20 kgf/cm² com uma
perda de aproximadamente 8 kgf/cm² ou mais) é vazamento na
válvula de pé.
Para saber da real situação da bomba de fundo, da
constatação de vazamentos em suas válvulas, inclusive da relação de
forças em seus cursos (contra-balanceio), será necessário o auxílio
do aparelho de DINAMÔMETRO.
Quando as condições do reservatório, ou seja, do nível de óleo
no interior do poço e da submergência da bomba nesse fluido, é
necessário o SONOLOG, aparelho equipado com emissor de som,
canhão e registrador de sua reflexão.
121
CHECAR FUNDO DA BOMBA BM
É necessária a checagem de fundo quando o poço apresenta vazamento nas válvulas de
sub-superfície, quando se constata diminuição ou parada da produção do poço.
1. Parar a UB, freando-a antes de atingir o final do curso descendente;
2. Fixar o clamp na haste polida acima do “stuffing-box” (caixa de gaxetas);
3. Liberar o freio e acionar a UB, freando-a novamente agora com as manivelas paralelas
aos braços equalizadores, ou seja, no final do curso descendente. A UB ficou livre do peso das
hastes;
4. Folgar o clamp da haste polida acima da mesa do cabresto e elevar o mesmo, fixar na
haste polida;

OBS.: Esta subida do clamp de bombeio ficará a critério do Operador ou orientação do


Supervisor, conforme a situação do espaço morto e da profundidade do poço em questão.

5. Liberar o freio e movimentar a UB, retornando o peso das hastes para a unidade;
6. Liberar o clamp de apoio, retirando-o da haste polida e reiniciar o bombeio;
7. Verificar através da haste polida, segurando-a com a mão no final do curso descendente,
se há batida na válvula de pé, (OBS: ter cuidado com a altura da mesa do cabresto em relação ao
stuffing-box, para não machucar a mão);

OBS.: Caso não esteja checando fundo, repetir a operação sempre subindo o clamp de bombeio
(espaços de - + 10 cm) até comprovar a batida, se negativo, tem uma suspeita de haste partida;
122
OBS.: Evitar batidas fortes para não provocar quebra da gaiola do pistão ou danos nos demais
equipamentos de subsuperfície, principalmente em poços profundos - superior aos 800 m. -
onde a elongação (efeito elástico) da coluna de hastes se torna maior devido o seu
comprimento, podendo transmitir uma falsa potência das batidas;
- O tempo de checagem de fundo varia de poço para poço, conforme o problema
apresentado, levando em consideração a característica particular de produção de cada um.
Portanto esse tempo será determinado pelo Supervisor ou pelo Operador, conforme o seu
conhecimento e experiência. ( A prática de campo recomenda apenas 03 batidas no funfo)
8. Para retirar a batida de fundo, seguir o mesmo procedimento, sendo que o clamp de
bombeio volta ao seu ponto inicial ou ajustado de acôrdo com o espaço morto encontrado.

QUADRO DE COMANDO
O Quadro de Comando é o equipamento de alimentação e proteção do motor da
Unidade de Bombeio, composto de disjuntor, amperímetro, relés térmico e temporizado, entre
outros componentes, inclusive as botoeiras de acionamento do motor, único dispositivo
manuseado pelo Operador.
O relé térmico e o relé temporizado rearmam o motor da UB após uma falta de
energia, evitando que o poço fique parado por indeterminadas horas.
O Quadro de Comando fica localizado num poste à trinta metros do poço.
Qualquer anormalidade no QC. deve ser avisado ao eletricista ou ao Supervisor
responsável. Verificar se tem vegetação na área, cabo terra em bom estado, e se o painel está
energizado, utilizando uma chave de fenda – teste de 500 V. 123
TROCA DAS GAXETAS
1. Parar e frear a UB no final do curso descendente;
2. Fechar a válvula de produção e despressurizar o poço (coluna de
produção e revestimento) – usar máscara semi-facial para gases;
3. Abrir o stufing-box, desenroscando a sua tampa;
4. Retirar as gaxetas estragadas com uma chave de fenda ou
ferramenta similar (preferencialmente uma ferramenta de haste
alongada com uma ponta tipo saca-rolha) e observar se a haste polida
está no centro do stuffing-box - alinhada, caso contrário chamar a
matraca para alinhar;
5. Encaixar as novas gaxetas colocando em sentido contrário as partes
em cortes e enroscar a tampa do stufing-box com a mão, sem muito
aperto;
6. Liberar o freio, abrir a válvula de produção e reiniciar o bombeio;
7. Aguardar o poço produzir e verificar o comportamento do novo
engaxetamento, folgando ou apertando a tampa do stufing-box,
124
conforme necessário;
TROCA DA HASTE POLIDA
1. Parar a UB freando-a no final do curso descendente (descendente porque o clamp
de bombeio e o topo da haste fica mais acessíveis para o trabalho);
2. Fechar a válvula de produção e despressurizar o poço (tubing e revestimento de
produção);
3. Posicionar o guindaste alinhada ao poço com um elevador de hastes;
4. Conectar pony-rod (sub de haste) na haste polida;
5. Engatar o elevador de haste no sub da haste polida e suspender a coluna de haste
apenas o suficiente para a retirada do clamp de bombeio e da mesa do cabresto.
6. Desenroscar o stufing-box do Tê-de-fluxo;
7. Elevar a coluna de haste até expor toda a haste polida e prender a primeira haste
de bombeio com outro elevador ou clamp e desenroscar a haste polida da coluna de
hastes de bombeio;
8. Transferir o stufing-box e o espaçador da haste danificada para a haste nova;
9. Conectar a nova haste polida, baixar a coluna de hastes, enroscar o stufing-box no
Tê-de-fluxo e repor a mesa do cabresto e o clamp de bombeio;
10. Abrir a válvula de produção, checar o espaço morto (+-10 cm da válvula de
passeio para válvula de pé) e reiniciar o bombeio. 125
TROCA DE CABRESTO
1. Parar a UB freando-a com a viga principal em sentido horizontal (no meio do
curso descendente);
2. Prender a haste polida com o Clamp, com apoio no stufing-box;
3. Movimentar a UB apenas o suficiente para transferir o peso das hastes para o
clamp no stufing-box;
4. Desprender o cabresto de sua mesa, retirando os pinos de segurança de suas
laterais (não é necessário retirar a mesa da haste polida, nem o clamp de bombeio).
5. Um Operador deverá subir na gaiola do carro Muck e desparafuzar a chapa que
prende o cabresto na cabeça da UB;
6. Colocar o cabresto na gaiola do Muck e descarregar no piso, pegar o novo
cabresto e elevar dentro da gaiola, conectar na cabeça da UB, se for necessário
alguém subir no balancin da UB, utilizar o cinto de segurança a partir de 2 m de
altura;
7. Encaixar os terminais do cabresto na mesa e alinhar suas extremidades;
8. Apertar os parafusos da chapa que prende o cabresto na cabeça da UB;
9. Liberar o freio da UB transferindo o peso das hastes para o novo cabresto;
10. Retirar o clamp de apoio e reiniciar o bombeio.
126
MONTAGEM DA UNIDADE DE BOMBEIO

A montagem da UB exige conhecimento das peças que deverão ser conectadas


( conforme catálogo do fabricante ). A montagem é simples, do ponto de vista técnico,
quando se conhece o equipamento. Para isso é necessário o auxilio de um guindaste e as
ferramentas adequadas.
1. Recebendo o equipamento, verificar - se os componentes estão completos e
sem defeitos;
2. utilizar o guindaste para elevação das peças;
3. Durante a operação de montagem, ter o máximo cuidado na amarração com
os cabos de aço para uma sustentação e movimentações seguras, evitando choques
entres as peças;
4. Após a montagem verificar o aperto dos parafusos e porcas. Protegê-los com
uma camada de graxa para facilitar a desmontagem, posteriormente.
obs.:No final da montagem, fazer o alinhamento dos braços equalizadores
em relação as manivelas, fazendo esse ajuste no mancal central. Conferir esse mesmo
alinhamento após a instalação da UB no poço.

127
INSTALAÇÃO DA UNIDADE DE BOMBEIO NO POÇO

Recebido o poço após o trabalho da SPT (Sonda de Produção terrestre), verificar o


espaço- morto com ajuda do guindaste e saber se é necessário retirar ou instalar uma haste-
curta(“pony-rod”), para que a haste polida se localize na altura ideal de bombeio, de acordo
com a UB a ser instalada.
1. Escolher o lado do ante-poço que estiver com o terreno plano e melhor
compactado;
2. Determinar a distância que a base deverá ter do poço conforme o tipo da UB;
3. Fazer uma base com áreia (pequena camada) para nivelar o local escolhido e
assentar a base de concreto (pré-moldada especificamente para cada tipo de UB) utilizando o
guindaste, verificando a horizontalidade da pedra com um nível de bolha;
4.Instalar a UB na base de concreto através do guindaste, obedecendo uma
determinada distância do poço á unidade, verificando o alinhamento e a horizontalidade;
OBS.: O Operador poderá adquirir as medidas dessas distâncias, para cada tipo de
UB, com o Supervisor da produção e fazer suas anotações individuais para referências em
necessidades futuras.
5. Amarrar um barbante no poço, tomando-lhe como eixo e conferir se as distâncias
laterais do “skid” (base da UB) estão iguais.
OBS.: O uso do barbante determina uma perfeita centralização da UB ao poço. Para
isso a cabeça de produção deverá estar realmente verticalizada, a cabeça da UB alinhada e a
base de concreto devidamente nivelada.
128
CONTRABALANCEIO OU BALANCEAMENTO
Relação igual de cargas nos cursos ascendentes, de acordo com o peso da
coluna de hastes/bomba de fundo, fluido em deslocamento, curso da UB e
posicionamento dos contra-pesos na manivela. Havendo diferença, corrigir da
seguinte forma:
1. Verificar a segurança do freio da UB;
2. Parar a UB, freando-a com suas manivelas no sentido horizontal;
3. Desprender os contra-pesos superiores das manivelas e deslocá-los para o
número desejado:
PARA FRENTE, avançando na escala de números da manivela, quando o
desbalanceamento se apresentar no curso ascendente;
PARA TRÁS , recuando nos números quando o desbalanceamento estiver no
curso descendente.
OBS.: O desbalanceamento é constatado através do ruído variável no motor a
explosão ou na variação anormal da corrente no motor elétrico.
EX.: MOTOR A DIESEL- O motor deverá trabalhar com uma rotação
constante, mas havendo desbalanceamento no curso ASCENDENTE, quando a UB
puxa a coluna de haste, nota-se uma diminuição forçada dessa rotação. Neste caso
os contra-pesos deverão ser deslocados PARA FRENTE na manivela; 129
No Motor Elétrico o desbalanceamento também é detectado através do seu barulho,
mas principalmente no aumento da corrente, no amperímento, localizado no quadro de
comando.
4. Considerando as manivelas em sentido horizontal, o contra-peso da direita deverá estar
situado no mesmo número do contra-peso da esquerda;
5. Deslocados os contra-pesos para o número desejado, prendê-los nas manivelas,
certificando-se disso antes de liberar o freio;
OBS.: Verificar como ficou o contrabalanceio,sabendo-se que a UB poderá ser balanceada
movimentando apenas os dois primeiros contra-pesos laterais contanto que não se distancie
mais de três números do contra-peso oposto em cada manivela. Em caso contrário, prosseguir:
6. Movimentar a UB dando meio giro nas manivelas (180º) passando os contra-pesos que
estavam em sentido inferior para superior, ajustando-os conforme necessário. ( conf. abaixo).

NOTA:Os contrapesos devem sempre ser posicionados de forma simétrica


em relação a UB.
A posição dos contrapesos na manivela do lado direito deve ser igual à dos contrapesos
da manivela do lado esquerdo.

Alicate Amperímetro 130


MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA UNIDADE DE BOMBEIO-U.B.
1. Reapertar todos parafusos
2. Lubrificar os mancais equalizador, central e propulsores
3. verificar o óleo do redutor
4. verificar folga no redutor
5. verificar vazamentos nos eixos
6. verificar aliamento da UB
7. verificar alinhamento da cabeça da UB.
8. verificar número da correia
9. verificar tipo de gorne da polia movida e motora
10. verificar pranchão e base pré-moldada

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO MOTOR ELÉTRICO.


1. medir corrente e tensão de partida
2. medir corrente e tensão de funcionamento
3. medir isolação do cabo e do motor
4. verificar cabo de aterramento
5. verificar estado físico - pintura e chaparia
6. fazer lubrificação se o motor tiver graxeiro
7. verificar estado do rolamento dianteiro e trazeiro
8. verificar parafusos de fixação - porcas e arroelas
9. fazer limpeza na carcaça do mesmo
131
10. verificar a ventuinha do motor
MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO QUADRO DE COMANDO
1. verificar estado físico - pintura e chaparia
2.verificar cabo de aterramento
3. verificar sistema de automático e manual
4. fazer limpeza interna e externa
5. tamponar furos com cilicone se preciso
6. reapertar todas as conexões
7. verificar dimensionamento do sistema de proteção (dijuntor, contator, relê-térmico e
fusíveis
8. verificar braçadeira de fixação

MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO TRANSFORMADOR.


1. verificar dimensionamento de elo fusível
2. verificar nível de óleo
3. verificar estado físico da carcaça
4. verificar aterramento
5. verificar vazamento de óleo pelas buchas secundárias
6. verificar estado das buchas primárias
7. medir a isolação elaborado por: Ronildo / Sertel.
132
8. verificar parafusos de fixação - porcas e arroelas
REGISTROS DE
SONOLOG E
DINAMÔMETRO

133
6. SONOLOG:
- É um aparelho portátil utilizado para se determinar o nível de fluido no anular, entre
o tubing e o revestimento.
- Dispara-se um cartucho de pólvora ou disparo de gás CO2 numa câmara acoplada ao
revestimento do poço. As ondas sonoras refletidas pelas luvas dos tubos da coluna de produção
refletindo picos onde está sem o nível de fluido e registra um pico maior quando encontra o
nível de fluido.
- Com a informação do nível do fluido no anular, sabemos qual a submergência da Bomba e
podemos tirar conclusões sobre a eficiência do bombeio mecânico e se podemos ou não
aumentar a produção do poço.
Problemas que podem mascarar um registro de sonolog e Sistema de Medição:
- Espuma formada por bolhas de gás, para reduzir eliminar basta pressurizar o
revestimento;
- Erro de interpretação no registro de sonolog;
- Parafina, scale, corrosão na coluna de produção;
A leitura de registro de sonolog é feita com auxílio de um espacímetro ou uma régua
em cm. Contabilizamos 11 picos no registro sonolog e medimos com uma régua, os mesmos
marcamos o pico no início do disparo e o pico no início do disparo e o pico maior quando
encontra o nível. Através de uma regra de três calculamos o nº de luvas no espaço vazio e
multiplicamos pelo comprimento médio dos tubos, que é 9,4 m. 97
11 picos no registro sonolog equivale a 10 tubos ou luvas (usando uma régua );

11 picos (valor em cm)------------------ 10 tubos ou luvas


Valor inicial e final do disparo (cm)--------------------X
MEDIDA TOTAL(cm) x 10 Tubos
X( nº tubos total) = -----------------------------------------
MEDIDA DE 11 PICOS ou 10 Tubos (cm)
Usando um espacímetro, ajustar o mesmo para 11 picos ( que equivale a 10 tubos ou
luvas) e contabilizar o nº de picos no início do disparo até o pico final no nível de fluido
multiplicando por 9,4 que é o comprimento médio de um tubo.
Tipos de Registros de Sonolog:
Dinâmico - (ND) - quando o poço está produzindo por mais de 24 hs.;
Estático - (NE) - quando o poço está parado ou sem produzir há pelo menos 24 h.

OBS: Como calcular um sonolog sem régua e sem espacímetro na área do poço?
R- Identifica-se 11 picos no registro de sonolog, que equivale a 10 tubos vazio sem nível, pega-se
um papel em branco encosta no registro e marca a distância dos 11 picos no papel criando uma
régua de 10 tubos, faz a medição a partir do disparo até a identificação do nível de fluido,
contando de 10 em 10 tubos e multiplica-se o total de tubos sem nível de fluido pelo
comprimento médio do tubo = 9,4 m, acha o nível dinâmico ou estático e subtrai da
98
profundidade da bomba, achando a submergência.
Com o nível dinâmico e estático podemos calcular a pressão de fluxo (Pwf), a pressão
estática (Pe), o Indice de produtividade do reservatório (IPR) e explorar bem o potencial do
poço fazendo com segurança um dimensionamento ou redimensionamento do poço, com sonda
ou apenas mudando rpm das hastes ou motor, com ou curso.
Fórmulas para transformar ND/NE em Pressões de fundo de oço:
- Pressão de fluxo: Pwf = 0,1*(Topo do Canhoneio - Nível Dinâmico) * Sg + Prev (kgf/cm²)
SG = 1 considerando na Pwf, que no anular tem água e * SG = 0,81 considerando na Pwf, que no
anular fique totalmente com óleo = Sg =* 0,81
- Pressão estática: Pe = 0,1*(Topo do Canhoneio - Nível Estático)* Sg + Prev (kgf/cm²)
SG = 1 considerando na Pwf, que no anular tem água e * SG = 0,81 considerando na Pwf, que no
anular fique totalmente com óleo = Sg =* 0,81.

Índice de Produtividade Linear - IPR Linear / Para (Pe>Psat).


Q (m³/d)
IPl = 14,22 -------------------
Pe - Pwf
Densidade da Emulsão do Anular
Sg= 0,81* (1 - BSW) + 1,04*BSW
Índice de Produtividade Vogel - IPR de Vogel / Para (Pe<Psat).
IPv= Q = 1 - 0,2 (Pwf) - 0,8 (Pwf)² 99
Qmáx. (Pe) (Pe)
REGISTRO DE SONOLOG PADRÃO - PENA A e PENA B

PENA B PENA A

137
APARELHO DE SONOLOG e CILINDROS DE CO2

138
CANHÃO

139
CONEXÃO E SENSOR

140
FAZENDO O REGISTRO DE SONOLOG COM
DISTÂNCIA MÍNIMA DO VEÍCULO PARA O
POÇO = 10m. (PADRÃO SINPEP-BA).

141
REGISTRO DE SONOLOG
CHECANDO SE FOI IDENTIFICADO O
NÍVEL DE FLUIDO

142
REGISTRO DE SONOLOG
MOMENTO DO DISPARO

143
REGISTRO DE SONOLOG IDENTIFICAÇÃO DO
NÍVEL DINÂMICO OU ESTÁTICO

144
REGISTRO DE SONOLOG
IDENTIFICAÇÃO DOS REGISTROS E LEITURA

145
REGISTRO DE SONOLOG COMPUTADORIZADO – NÍVEL DINÂMICO

146
REGISTRO DE SONOLOG COMPUTADORIZADO – NÍVEL ESTÁTICO

147
REGISTROS DE
DINAMÔMETRO

148
7 - DINAMÔMETRO:

O dinamômetro é um aparelho que possibilita o registro das cargas atuantes na


haste polida.
O aparelho dinamômetrico é acoplado a haste polida, onde fica fixo nas três peças
localizado acima da mesa do cabresto da UB. Quando aciona o macaco do aparelho
entre as peças do dinamômetro sobre a mesa do cabresto, ele transfere as cargas
atuante na haste polida para o aparelho e registra em uma carta as seguintes cargas:

Carga dinâmica - È o registro do gráfico em um curso completo, um ascendente e


um descendente, que é igual a um giro de 360°, antes de fazer o registro, deixar o
poço dar 05 voltas completas com o aparelho de dinamômetro instalado, ídem para
os registros das cargas estáticas.

Carga estática - para testar a válvula de passeio - é o registro parando a UB com


70% do curso ascendente.

Carga estática - para testar a válvula de pé - é o registro parando a UB com 70%


do curso descendente.
149
A linha base serve de referência para a medição das cargas utilizando uma régua de
30cm. - é o registro feito com o aparelho desacoplado da haste polida.

Alguns problemas que podemos identificar no Bombeio Mecânico com a carta de


dinamômetro:

a) vazamento na válvula de passeio


b) vazamento na válvula de pé
c) pancada de fluido
d) bloqueio de gás
e) haste quebrada
f) pistão preso
g) pistão tocando no fundo
h) coluna parafinada

150
151
APARELHO DE DINAMÔMETRO
77.1 E 77.2

152
APARELHOS DE DINAMÔMETRO 77.1 E 77.2 E MOLAS
I, II, III e IV PARA AMPLIAR A CAPACIDADE DO
APARELHO PARA O LIMITE MÁXIMO E TAMBORES 11
e 19 PARA CURSOS MÍNIMOS E MÁXIMOS

TAMBOR

APARELHOS

MOLAS
153
APARELHO DE DINAMÔMETRO
VISTA DE FRENTE

ALAVANCA DA PENA PENA

MOLAS-I, II, III, IV TAMBOR 11 ou 19 154


REGISTRO ESTÁTICO DA VÁLVULA DE PÉ
POSICIONANDO O PESO À 70% DO CURSO
DESCENDENTE E PUXANDO O CORDÃO DO
TAMBOR DE 3 À 5 VEZES.

155
VERIFICANDO OS REGISTROS DINÂMICO -
POÇO OPERANDO - 01 GIRO DE 360° E OS 02
REGISTROS ESTÁTICOS - VÁLVULAS DE PÉ E
PASSEIO, COM PEQUENO VAZAMENTO NA
VÁLV. DE PASSEIO.

156
Carta de Dinamômetro Normal
O Registro da carta foi executado com o Aparelho 77.1, Mola I e Tambor nº 11
Dados a serem preenchidos na Carta:
• Data de Execução do Registro;
• Nº do Poço;
• Nó de Produção;
• API da Unidade de Bombeio do Poço;
• Curso da UB ou Nº do Furo que está conectado a Biela na Manivela
• Nº de CPM (Ciclo Por Minuto);
• HP do Motor.

PPRL Válv. de Passeio

MPRL Válv. de Pé

Linha Base
157
Cartas Com Registros Dinâmicos E
Estáticos Normais, Sem Vazamentos.

158
Carta de Dinamômetro com Pancada de Fluido

159
Carta de Dinamômetro com Pancada de Fluido

160
Carta de Dinamômetro com Pancada de Fluido

161
Carta de Dinamômetro com Vazamento na
Válvula de Passeio

162
Carta de Dinamômetro com Vazamento na
Válvula de Passeio e Escorregamento entre Pistão e
Camisa da Bomba – Folga Excessiva

163
Carta de Dinamômetro com Vazamento na
Válvula de Passeio e de Pé

164
Carta de Dinamômetro com Coluna de Tubos Parafinando e
com Vazamento na Válvula de Passeio

165
Carta de Dinamômetro com Bloqueio de Gás

166
Carta de Dinamômetro com Pancada de Fluido, Início de
Bloqueio de Gás e Pistão Triscando na Válvula de Pé

167
Carta de Dinamômetro com Haste ou Gaiola do Pistão Partida

168
Carta de Dinamômetro com Pistão Preso

169
Carta de Dinamômetro com Pistão Triscando na Válvula de Pé

170
Carta de Dinamômetro com Excesso de folga entre Pistão
e Camisa da Bomba

171
TABELA PARA CALCULAR O CURSO DA UB EM (polegadas) E SELECIONAR O
TAMBOR PORTA-CARTA DO DINAMÔMETRO
TABELA PARA CALCULAR O CURSO DA BOM BA
TA M B OR N º 10 E 11 19
R ÉGU A C U R S O M Á X . =7 4 C U R S O M Á X . =1 4 4

( P O L) 1 5 , 7 6 ( f a t o r) 2 6 , 3 ( f a t o r)

(CM) 6 , 2 ( f a t o r) 1 0 , 2 3 ( f a t o r)

TABELA PARA CALCULAR AS CARGAS DA CARTA EM (lb) E SELECIONAR O


APARELHO E MOLA DO DINAMÔMETRO.
DINAMÔMETRO
TA B E LA P A R A S E LE C IO N A R O A P A R ELHO E M O LA D O D IN A M Ô M ETR O

D IN 7 7 .0 UB / CAPAC. 7 7 .1 UB / CAPAC. 7 7 .2 UB / CAPAC.

M O LA F A TOR E S TR U T U R A F A TOR ES T R U TU R A F A TOR ES TR U TU R A

I 9 6 8 ,5 4500 1 6 6 6 ,9 8000 3 0 5 1 ,2 14500

II 1 2 8 3 ,1 6000 2 2 5 0 ,0 10500 4 0 3 5 ,4 19500

III 1 6 0 1 ,6 8000 2 6 5 5 ,1 13000 4 9 2 1 ,3 24500

IV 2 0 0 0 ,0 10000 3 3 3 3 ,1 16500 6 1 5 1 ,6 31000

172
Cálculo da Vazão / Curso e Cargas Atuantes na Haste Polida
em libra, Através da Interpretação da Carta de Dinamômetro
1º Levantar dados do Poço BA-296 no SIP ou Pasta:
Curso ascendente
Bomba de Fundo = TH 1,75 x 15” (fator = 0,057)
6,5 cm Curso nominal = 74, Curso calculado =
CPM = 10
3,5 cm Curso descendente
7 cm
2º Levantar dados do Aparelho de Dinamômetro que
7 cm = curso real da UB (ascendente total)
gerou a carta de dinamômetro:

Aparelho = 77.1 e Mola = II (fator=2250) p/ calcular


as cargas, ambos os fatores da tabela anterior.
Tambor = 19 (fator=10,23) para calcular o curso e
checar com o curso nominal da furação da UB.

B) Transformar a carta em vazão (m3/dia) pelo cálculo A) Medir o curso real da UB através da carta
da eficiência da bomba registrado na carta dinâmica: dinâmica - registro do poço com giro de 360°:
Curso (S)= Fator do tambor * medida total do
1º Efic. Vol. = Curso descendente = 3,5cm * 100 = 54% curso ascendente (polegadas) = 10,23* 7cm = 71,6
Curso ascendente = 6,5cm poleg.
2º PD(deslocamento volumétrico)=Fator x Curso x CPM
PD = 0,057 x 71,6 x 10 = 40,8 m³/dia x 54% = 22 m³/dia C) Cálculo de todas as cargas atuantes nas haste
Q.b.(teste na Est. Coletora) = +- 22 m³/dia c/ 54% de eficiê. polida, na estrutura e no redutor da UB na
173
próxima página.
Cálculo das Cargas Atuantes na HP (lb) Levantar dados do Aparelho de Dinamômetro que
gerou a carta de dinamômetro:
Aparelho = 77.1 e Mola = II (fator=2250) p/ calcular
as cargas, ambos os fatores da tabela anterior.
PPRL=carga máxima na UB
Válv. de passeio = peso das hastes + peso do fluido (lb)
Fo Peso do fluido (lb)
Linha Base Válv. de pé = peso das hastes (lb)
MPRL=carga mínima na UB

OBS: Com uma régua em “cm” tirar todas


as medidas do gráfico em relação a
linha base do gráfico da carta de Dinamômetro.

C) Cálculo de todas as cargas atuantes nas haste polida, na estrutura e no redutor da UB:
• PPRL = 3 cm da linha base * 2250 = 6.750 lb = peso das hastes + peso do fluido + atritos.
• Válvula de Passeio = 2,8 cm * 2250 = 6.300 lb = peso das hastes + peso do fluido.
• Fo = 0,8 cm * 2250 = 1800 lb = peso do fluido.
• Válvula de Pé = 1,8 cm * 2250 = 4.050 lb = peso das hastes no fluido.
• MPRL = 1 cm * 2250 = 2.250 lb = menor carga na estrutura da UB ou na haste polida.
• Força de Empuxo = válvula de passeio - Fo - Válvula de pé = 6300 - 1800 - 4050 = 450 lb.
• Força de Atrito = PPRL-Válvula de Passeio = 450 lb
• PT = [PPRL – 0,95*(PPRL+MPRL)/2] * S/2 = 6750-0,95*(6750+4050)/2 *72/2 = 58.320 lb*pol
•OBS: Poços operando com pancada de fluido - Pump off - Eficiência volumétrica de 54% é normal.
174
REGISTRO DE DINAMÔMETRO COMPUTADORIZADO - AUTOMATIZADO

Diagnóstico: Pancada de Fluido Diagnóstico: Carta Cheia

175
EXERCÍCIO IV

1ª DEFINA REGISTRO DE DINAMÔMETRO E REGISTRO DE SONOLOG°

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2º QUAIS OS PRINCIPAIS PROBLEMAS NO ANULAR (REVESTIMENTO DO POÇO) QUE PODEM ALTERAR O REGISTRO DESONOLOG?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3ª QUAIS OS TIPOS DE REGISTROS DE SONOLOG E DE DINAMÔMETRO QUE VOCÊ CONHECE?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º QUAIS AS INFORMAÇÕES QUE PODEMOS TIRAR DOS REGISTROS DE SONOLOG?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º QUAIS OS TIPOS DE PROBLEMAS QUE PODEMOS IDENTIFICAR COM OS REGISTROS DA CARTA DE DINAMÔMETRO?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6º QUAIS AS PRESSÕES QUE PODEMOS CÁLCULAR COM OS REGISTROS DE SONOLOG?

R_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________-

7º COMO PODEMOS CÁLCULAR A EFICIÊNCIA DE UMA BOMBA DE FUNDO A APARTIR DO REGISTRO DINÂMICO DO DINAMÔMETRO?

R________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8º QUAIS OS TIPOS DE APARELHOS E DE PEÇAS DE DINAMÔMETRO QUE VOCÊ CONHECE?

176
R______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
MANUAL DE OPERAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO
PARA POÇO COM BOMBEIO
MECÂNICO AUTOMATIZADO

177
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DOS PROCESSOS

TEMPERATURA
PRESSÃO
VAZÃO
TOTALIZAÇÃO

ESTAÇÃO DE
TRANSFERÊNCIA

OPERADOR DE
COP CAMPO

POÇOS POÇOS

178
OBJETIVO DA AUTOMAÇÃO DOS POÇOS

• OBTER GANHOS NA PRODUÇÃO.


• REDUÇÃO DE CUSTO OPERACIONAL.
• ANÁLISE RÁPIDA DO PROCESSO.
• AUMENTO DO MTBF.
• DIMINUIR A EXPOSIÇÃO DOS OPERADORES NAS
ATIVIDADES OPERACIONAIS.
• MONITORAMENTO E CONTROLE VISANDO A
DIMINUIÇÃO E ELIMINAÇÃO DE DANOS COM
GRANDES PROPORÇÕES AO MEIO AMBIENTE.
• PROTEÇÃO PATRIMONIAL.

179
ANÁLISE DOS POÇOS
( TODAS AS VARIÁVEIS COM HISTÓRICO )

• AQUISIÇÃO DE CARTAS ( SUPERFICIE / FUNDO)


• ACOMPAMHAMENTO DA PRESSÃO.
• ACOMPANHAMENTO DO CPM.
• ACOMPANHAMENTO DO TORQUE.
• ACOMPANHAMENTOS DAS CARGAS.
• ACOMPANHAMENTO DO RPM ( BCP )
• ACOMPANHAMENTO DA AMPERAGEM ( BCP ).
• ACOMPANHAMENTO DA PRESSÃO E TEMPERATURA DE FUNDO ( BCP )
• ANÁLISE GERAL PELO PROGRAMA ( SGPA ) COM LINK NO SIP.

180
COP – CENTRAL DE OPERAÇÕES DA AUTOMAÇÃO

181
- Unidade de Bombeio (U.B.) – API – 114.173.64 - AUTOMATIZADA:

182
I ENCONTRO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO DE POÇOS
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DA AUTOMAÇÃO DO BOMBEIO MECÂNICO

ENCODER - É um transmissor
de posições. O mesmo é fixado
na UB e conectado à viga
mestra. Com ele nos podemos
acompanhar o CPM e o Curso da
UB

CÉLULA DE CARGA - É um transmissor


de sinais que instalado na Haste Polida CONVERSOR DA CÉLULA DE CARGA -
serve para monitorar as cargas exercidas Amplifica os sinais emitidos pela Célula de
na coluna de haste Carga e transmite para o painel de controle.

183
I ENCONTRO
PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DA AUTOMAÇÃO DO BOMBEIO MECÂNICO
TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO DE POÇOS

PIT
SENSOR DE FUNDO

QUADRO DE INVERSOR DE PAINEL DE


COMANDO FREQÜÊNCIA CONTROLE 184
CONTOLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL

ZAP-500
185
COMUNICAÇÃO

RÁDIO MODEM
186
SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO FUNDO DO POÇO

187
OPERAÇÃO

Disjuntor

QUADRO DE COMANDO
188
SISTEMA DE COMANDO AUTOMATIZADO

O Quadro de Comando Automatizado, é o equipamento de alimentação, proteção do


motor, da Unidade de Bombeio e do poço. Composto de Quadro de Comando, painel de
Controle, variador de frequencia (opcional), controlados por um CLP comandado por um
computador central (COP), através de sinais de rádio. O acionamento do motor, pode ser
feito tanto via rádio, como no próprio poço através de dispositivo manuseado pelo Operador
de Petróleo.
O Quadro de Comando fica localizado num poste à trinta metros do poço.

Painel de
Controle

Quadro de Comando Inversor de frequencia


189
OPERAÇÃO

Disjuntor

PAINEL DE CONTROLE - ZAP-500


190
OPERAÇÃO

Disjuntor

INVERSOR DE FREQUENCIA -
VARIA DE 30 a 90 HERTZ 191
3 - LIGAR POÇO PELO QUADRO DO INVERSOR

Chave 2
NO QUADRO DE COMANDO
1 - Girar chave 1 para a posição:
- Automático Painel de
Controle. Chave 1

2 - Girar chave 2 para a posição:


- Liga.
NO PAINEL DE CONTROLE
1 - Posicionar Chave Q.Comando/ Inversor,
- na posição:
- Inversor de Frequencia.

Chave Quadro de Comando/Inversor

192
NO PAINEL DE CONTROLE
1 - Posicionar Chave A na posição:
- Manual.

2 - Posicionar Chave B na posição: Chave A Chave B


- Desliga

NO QUADRO DO INVERSOR
1 - Posicionar Chave SELEÇÃO -
- na posição:
- Local.

2 - Posicionar Chave B na posição:


- Liga

193
PARADA DE EMERGENCIA

EM CASO DE
EMERGENCIA, PRESSIONE
O BOTÃO LARANJA
SITUADO ABAIXO DOS
BOTÕES DE CONTROLE. Disjuntor

PARA NORMALIZAR A
OPERAÇÃO, GIRE O
BOTÃO NO SENTIDO ANTI-
HORÁRIO

194
ACOMPANHAMENTO DO
POÇO AUTOMATIZADO

195
CENTRAL DE OPERAÇÕES

SUPERVISÓRIO 196
PRINCIPAIS REGISTROS DA AUTOMAÇÃO DO BOMBEIO MECÂNICO

197
PRINCIPAIS REGISTROS DA AUTOMAÇÃO DO BOMBEIO MECÂNICO

Diagnóstico: Pancada de Fluido Diagnóstico: Carta Cheia

198
PRINCIPAIS REGISTROS DA AUTOMAÇÃO DO BOMBEIO MECÂNICO

Telas de análises do sistema


Poços BM e BCP

199
CENTRAL DE OPERAÇÕES
SISTEMA DE CONFIGURAÇÃO DE POÇOS

Registros de Amperagem e Pressão 200


RECOMENDAÇÕES

1 - AO ENCONTRAR POÇO PARADO SEM MOTIVO APARENTE, ENTRAR EM CONTATO .


... COM A COP OP-BA. VERIFICAR SEMPRE A SITUAÇÃO DOS DISJUNTORES.

201
2 - A UB DEVE SER DESLIGADA SEMPRE PELO INVERSOR DE FREQUENCIA.
(OU PELO PAINEL DE CONTROLE QUANDO NÃO HOUVER INSTALADO)

3 - ANTES DE INTERVENÇÃO COM SONDA, TOMAR AS SEGUINTES PRECAUÇÕES:


NÃO DESLIGAR O DISJUSTOR DO QUADRO DE COMANDO
INFORMAR À COP ESTADO DO POÇO: ‘AGUARDANDO SONDA”.
SOLICITAR RETIRADA DA CÉLULA DE CARGA.
SOLICITAR RETIRADA DO ENCODER.
PROTEGER O PIT, QUANDO O MESMO ESTIVER INSTALADO PRÓXIMO AO POÇO.

4 - PARA FAZER CHECAMENTO DO POÇO, É ACONSELHAVEL RETIRAR A CELULA


DE CARGA. EVITANDO ASSIM POSSÍVEIS PANCADAS QUE PODEM DANIFICAR O
EQUIPAMENTO. ENCONTRANDO O POÇO PARADO, CERTIFIQUE-SE QUE O POÇO .
. ESTÁ DESLIGADO NO PAINEL DE CONTROLE.

5 - NÃO EFETUAR NENHUMA MANOBRA, ENQUANTO O LED OPERAÇÃO NO ZAP-500


- ESTIVER PISCANDO RÁPIDO.

202
Melhorias Operacionais - SMS

Poços Bombeio Mecânico

203
POÇO BM COM CX. DE GAXETAS ECOLÓGICA
COM DRENO PARA VASILHAME PLÁSTICO 204
Guia de Gaxetas Com Retentores - SEA - Sistema de
Engaxetaamento - Amaral - UN-BA.

205
INSTALAÇÃO DE VÁLVULA PSV DE 500 PSI
NA LP COM ALÍVIO PARA O ANULAR.
SEGURANÇA OPERACIONAL - FALHAS
HUMANAS NO FECHAMENTO DO POÇO 206
UB´s OPERANDO COM MOTOR A DIESEL
CAMPO DE SÃO MATHEUS-VITÓRIA-ES 207
Check-Válvula Próximo do T De Fluxo e Com By-pass Para o Anular -
Serve Para Descarregar a LP ou Passar o Pig Sem Parar o Poço e
Suspendemos a válvula inferior de 3”.

208
Check-Válvula Próximo do T De Fluxo e Com By-pass Para o Anular -
Serve Para Descarregar a LP ou Passar o Pig Sem Parar o Poço

209
Sistema de By-Pass entre 02 LP’s de Poços de Óleo - Para Eliminar a
Alta Pressão Durante a Noite - Congelamento do óleo.

210
POÇO COM 02 LINHAS DE ESCOAMENTO: SENDO - 01 PARA ESCOAR O
GÁS DO ANULAR ATÉ UM CINTURÃO DE COLETA DE GÁS E 01 PARA
ESCOAR A PRODUÇÃO DE ÓLEO+ÁGUA ATÉ A COLETORA

211
LINHA DE COLETA DE GÁS DO
REVESTIMENTO DOS POÇOS BM’s / BCP’s.

212
POÇO BCS - 300m³/dia - BSW=95% - Cinturão de BCS - Escoar a
Produção dos Poços BM’s e BCP’s de Baixa Vazão

213
Cinturões de BCS e de Coleta de Gás do Revestimento

Linha de Produção
com PIT - do Ba-035

214
Satélite de Produção - Câmaras de
Passagem de Pigs da LT e LP - Geral

215
Satélite de Produção - Câmaras de Recuperação de Pigs,
LT e LP - Geral - Faltando Corrimão nas escadas

216
Satélite de Produção - Câmaras de Recuperação de Pigs
dos Poços - Parede Danificada Pelo Pig

217
Poço Com Portão - Segurança

218
Blocos de Ancoragem Para a Sonda de Completação/Limpeza - São 04
Blocos por Poço, Instalados à +-50 m de distância máxima em relação ao
Poço, formando um X, do eixo do Poço – Fora do Padrão-risco de queda

219
Esticadores do SKID da UB - São Instalados de 3 à 6
Esticadores de Acordo a API da UB.

220
Peças de Madeira de Massaranduba Para as Bases de Concreto das UB’s
- Peças Pequena e Grande de Acordo a API da UB

221
Ante-Poço Entulhado e Concretado
Fora do Padrão - Faltando 06 Parafusos na Cabeça de Produção

222
Cabeça de Produção e B1 - Totalmente Parafusado–Correto–Falta um Plug no Kerotest de ½”

223
Válvula Check - Bi-Flangeada - Com Todos Parafusos - Correto

224
Poço Coluna Dupla

225
Anormalidades
nas Unidades
de Bombeio.
226
QUEBROU O MANCAL EQUALIZADOR
227
QUEBROU O MANCAL EQUALIZADOR
228
QUEBROU O MANCAL PROPULSOR
229
QUEBROU O MANCAL EQUALIZADOR E
DANIFICOU A BIELA 230
QUEBROU O MANCAL EQUALIZADOR E
DANIFICOU A BIELA 231
ANORMALIDADES
NOS EQUIPAMENTOS
DOS POÇOS

232
LUVAS E GAIOLA DO PISTÃO
DESGASTES POR ATRITO E CORROSÃO233
GAIOLA DO PISTÃO DESGASTES POR EROSÃO
JATEAMENTO DE AREIA 234
AREIA PRODUZIDA DO POÇO
RECUPERADO NO TUBO CAUDA TAMPONADO.
235
BA-029 - PRODUZ AREIA EM SUSPENSÃO - SOBROU HASTE

236
ANORMALIDADES EM ALGUNS EQUIPAMENTOS DOS POÇOS

HASTE COM LUVA CORROÍDA SCALE NAS HASTES

FILTRO CAVINS COM SCALE SCALE NAS HASTES

237
FILTRO CAVINS COM SCALE TUBO FURADO ETUBO CAUDA CORROÍDO
ANORMALIDADES EM ALGUNS EQUIPAMENTOS DOS POÇOS

Gás CO2 - ventilado do anular HASTES PARTIDA

TUBOS PARAFINADOS TUBOS PARAFINADOS

238
FILTRO SHAGA COM PARAFINA TUBOS DO FUNDO PARAFINADO EXTERNAMENTE.
Referências Bibliográficas:

Curso de Bombeio Mecânico – Engº Manoel de Almeida Barreto Filho, Ph.D.(UN-BA/ST/ELEV)

Manual de Bombeio Mecânico da Empresa Weatherford

Manual de Bombeio Mecânico da Empresa Bolland

Normas Técnicas Petrobras:

N- 1885- Especificação da Unidade de Bombeio.

N- 2323- Especificação da Bomba de Fundo – Sub-superfície.

N- 2404- Manuseio, Movimentação e Estocagem de Haste de Bombeio.

N- 2366- Especificação da Haste de Bombeio.

N- 2415- Especificação da Bomba de Fundo quanto a corrosividade e abrasividade.

Padrões de Execução de Acompanhar poço BM– SINPEP

239

You might also like