Todas informações para sua visita aos Museus do Vaticano e Capela Sistina

Roma é cheia de atrações incríveis, facilmente você pode passar dias pela cidade e não ver tudo. Pois em cada esquina tem uma igreja ou um resquício da antiguidade contando a história da cidade e do mundo ocidental. Mas se tem um lugar que deveria estar no topo da sua lista de visita são os Museus do Vaticano, para ver a Capela Sistina entre outras incríveis obras de arte.

Afinal, os Museus do Vaticano são uma das verdadeiras maravilhas do mundo e estão entre os museus mais importantes do mundo. Sem dúvida, a visita é parte essencial de qualquer visita a Roma.

Para garantir que você esteja bem-preparado para sua visita ao Vaticano, você encontrará todas as informações e dicas importantes aqui. Assim como o que visitar, os horários de funcionamento, valores e como evitar filas. Sinceramente, a visita aos Museus do Vaticano e Capela Sistina pode ser muita chata se você não aprender a fugir da multidão!

Museus do Vaticano

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Museus do Vaticano

Os Museus do Vaticano (Musei Vaticani) abrigam as coleções de arte papais que abrangem vários séculos. Por isso não é fácil falar de um dos mais importantes museus do mundo sem ficar com a sensação que se está se deixando algo de fora. Afinal, este complexo abriga algumas das maiores obras-primas de todos os tempos numa das maiores coleções do mundo. Naturalmente, várias delas tem valor inestimável pois se tornaram valiosos testemunhos da história.

Os Museus do Vaticano abrigam não apenas coleções de arte requintadas e coleções arqueológicas e étnicas que os vários papas acumularam ao longo dos séculos, mas também alguns dos lugares históricos e artísticos mais exclusivos dos palácios papais. Então, esta é uma visita bem ampla, onde podemos estar onde muita história aconteceu nos séculos passados.

Ingressos que recomendamos (sem e com tour guiado):

História dos Museus do Vaticano

A história dos museus começa com a construção do Vaticano em si. Afinal, a Cidade do Vaticano tem um número inacreditável de pontos turísticos mundialmente famosos em uma área muito pequena. E é dentro dos prédios do centro da Igreja Católica, no menor país do mundo, que fica este importante complexo de museus.

Primordialmente, esta história começa quando o papa Nicolau V contratou o arquiteto Bernardo Rossellino para projetar a nova Basílica de São Pedro em 1447. Além dele, o Papa também contratou o pintor Fra Angelico para decorar a Capela Nicolina. Este foi o 1º passo para surgir o lugar magnífico que vemos hoje.

Então, nos anos seguintes começou a transformação de toda área que foi sendo ampliada a cada novo Papa. Em 1473, o Papa Sisto IV encomendou a restauração de uma capela existente e assim surgiu a Capela Sistina. Esta capela teve as paredes decoradas por artistas como Sandro Botticelli ou Pietro Perugini. Posteriormente, o Papa Júlio II contratou Michelangelo Buonarotti em 1508 para fazer os afrescos do teto.

Papa Júlio II

De fato, os Museus do Vaticano devem muito ao Papa Júlio II (1443 – 1513), que era um homem amante da arte. Inclusive, o primeiro museu do Vaticano se originou da coleção de esculturas do Papa Júlio II, que ele trouxe consigo quando foi eleito Papa em 1503. Este museu inicial já alcançou fama mundial durante a vida do Papa, no século XVI. Entre as primeiras obras de arte estavam o chamado Apolo Belvedere (Torso do Belvedere), Ariadne adormecida e o grupo Laocoonte com seus filhos. Ainda foi o Papa Júlio II quem encomendou a decoração das Salas de Rafael e a famosa escada em espiral para acessar os andares superiores do Belvedere projetada por Bramante.

Séculos depois (em 1740) surgiram o Museo Pio Cementino, o Museu Gregoriano-Etrusco (em 1837) e o Museu Gregoriano-Egípcio (em 1839). Já o Museu Gregoriano Profano foi fundado no Palácio de Latrão em 1844 e trazido para o Vaticano em 1970. Ainda tem o Museu Etnológico e a Pinacoteca fundados com as obras roubadas por Napoleão e devolvidas em 1815. Por fim, foram criados o Museu de Carruagens, a Coleção de Arte Religiosa Moderna e Museu Histórico.

Os papas não apenas colecionaram obras de arte antigas e medievais, mas também contemporâneas. Além disso, os Estados papais estavam entre os clientes mais importantes dos artistas, que até o Iluminismo se expressavam quase exclusivamente em obras religiosas.

Sobre os Museus do Vaticano

As coleções dos Museus do Vaticano contam com um impressionante número de obras de arte. De acordo com as informações dadas, mais de 70.000 obras de arte fazem parte das coleções. Sim, este é um número gigantesco e certamente não são todas as obras que estão em exposição. Aliás, somente 20 mil delas podem ser vistas pelos visitantes.

Dessa forma, para ver todas as obras expostas você vai ter de caminhar quase 7 quilômetros em 54 galerias, que no total tem cerca de 1.400 salas (!!!) e vinte pátios. No total, são 55 mil metros quadrados de área útil. É muita coisa! Sendo que a maior atração é a Capela Sistina, onde todos os visitantes querem passar.

Apenas uma pequena parte deste complexo está reservada ao Papa e à sua corte, já que a maioria está aberta à visitação. Assim como partes dos Jardins do Vaticano também estão abertas aos visitantes desde setembro de 2015.

Com certeza, a visita é muito indicada e se eu fosse você, não perderia. Apesar de que para ver todo o seu acervo são necessárias várias visitas. Mais um bom motivo para voltar a Roma, não é mesmo? Fora que tudo isto é cuidado com muito zelo e tecnologia de ponta. De tal forma que essas galerias possuem iluminação e condições ideais para preservar e exibir cada obra de arte. Ou seja, a visita é prazerosa.

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Entretanto, você não estará sozinho quando caminhar pelos corredores e salas. Pois atualmente os Museus do Vaticano recebem cerca de 6 milhões de visitantes por ano. Realmente é muita gente e as filas na bilheteria fazem voltas nos quarteirões. Por isso, programe-se e compre as entradas antecipadamente. Dica de amiga! 😉

Ficou curioso?
Ficou curioso para saber onde estão as outras 50 mil obras que fazem parte das coleções? Elas estão guardadas em cofres de segurança máxima dentro dos muros do Vaticano.
Museus do Vaticano
Se prepare, pois os Museus do Vaticano são uma das atrações mais visitadas de Romas!

As coleções dos Museus do Vaticano

Entre tantas obras de arte, com certeza você deve estar se perguntando o que está em exposição. Então eu já te adianto que você vai ver de tudo! Ali é possível admirar afrescos, tapetes, quadros, esculturas greco-romanas, entre vários outros objetos. Sendo que muitas das relíquias foram encontradas em escavações de antigas vilas e monumentos romanos.

Exemplificando melhor, os museus incluem as áreas de antiguidades orientais (Egito e Assíria), antiguidade clássica (arte greco-romana), antiguidades etrusco-itálicas (atual Itália antes do período romano), arte cristã primitiva e medieval (séculos III a IV – século XIV), arte do Renascimento (século XV) ao século XIX, arte contemporânea e uma coleção etnológica.

Muitos dos museus também funcionam como atrações próprias, como a Capela Sistina, provavelmente a parte mais famosa que pode ser visitada nos museus. Ela é famosa pelas obras de Michelangelo pintadas no seu teto. Mas ainda tem também a Basílica de São Pedro, a maior igreja católica do mundo.

Sem dúvida, a Capela Sistina, as Salas de Rafael e a Pinacoteca são apenas uma pequena parte das muitas coleções de valor inestimável. Pois esta visita é uma longa e interessante viagem por mais de 20 séculos de história e arte.

Obra dos Museus do Vaticano


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Visita

Agora que você já sabe da importância dos Museus do Vaticano e da quantidade de gente que visita o local diariamente, você deve estar alerta que é fundamental estar bem-preparado para a sua visita. Não só por causa de tudo que você não deveria deixar de ver, mas principalmente para não perder tempo nas filas para comprar ingresso e na entrada. Pois o complexo de museus que compõe os Museus Vaticanos, cujo ambiente mais famoso é a Capela Sistina, é o mais visitado de toda Itália.

Nada pode ser mais desanimador do que pegar horas de fila sob o escaldante sol do verão romano. Ou no frio do inverno. Dessa forma, eu indico fortemente que você compre seus ingressos antecipados.

Primeiramente, você deve planejar um dia inteiro somente para sua visita ao Vaticano. Pois você precisa de tempo para ver os Museus do Vaticano, a Capela Sistina, a Praça de São Pedro e Basílica de São Pedro com a Cúpula. Afinal, você vai explorar o centro de mais de 2000 anos da Igreja Católica Romana.

Ordem sugerida para visitar a Cidade do Vaticano

Para diminuir o estresse e as longas filas, eu faria a visita assim:


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Entrada

Em fevereiro de 2000 foi inaugurada a monumental entrada na parte norte das muralhas do Vaticano. Esta nova entrada fica não muito longe da antiga entrada projetada por Giuseppe Momo em 1932. Aqui está a fabulosa Scalone Elicoidale, a escada/rampa em espiral projetada por Antonio Maraini, que atualmente serve como saída do museu.

Atualmente existem 4 caminhos diferentes nos Museus do Vaticano para visitar as diferentes galerias, que ajudam a distribuir o elevado número de visitantes. Entretanto, não fique preocupado, todos terminam na Capela Sistina.

Scalone Elicoidale
Imagem por Jason Renfrow Photography

Departamentos dos Museus do Vaticano

Pintores como Rafael ou Michelangelo criaram suas obras-primas não apenas para a Igreja, mas também para o próprio Palácio do Vaticano, incluindo a mundialmente famosa Capela Sistina e as Salas. Hoje, os Museus do Vaticano consistem em toda uma série de museus individuais. Incluindo o Museo Sacro, Museo Pio Clementino, Museu Gregoriano-Egípcio e o Museu Gregoriano Etrusco.

Os museus estão localizados principalmente nos Palácios do Papas, que foram divididos em vários departamentos. Estes palácios sofreram diversas conversões e acréscimos ao longo de muitos séculos e são em si também obras de arte.

Nos Palácios do Vaticano existem várias galerias onde são expostos candelabros, tapeçarias e mapas. Existem também algumas capelas, incluindo a Capela Sistina, a Capela de Nicolina e a Capela de Urbano VIII. Depois vêm os aposentos e salões, alguns dos quais pintados artisticamente e que eram residências dos papas. Entre elas estão as Salas de Rafael, que possui quatro câmaras: a Sala Constantino, a Sala Segnatura, a Sala Heliodoro e a Sala do Incendio em Borgo.

Ainda pode-se visitar os Apartamentos Borgia, a Sala delle Sibille, a Sala del Credo, a Sala delle Arti Liberali, a Sala dos Santos, a Sala dos Mistérios e a Sala dos Papas. Não menos importantes, dá para conhecer os Tribunais do Vaticano, que incluem o Pátio dos Pinheiros, o Pátio da Biblioteca e o Pátio do Belvedere.

Museus do Vaticano plano

Galeria dos Mapas

A Galeria de Mapas é uma impressionante obra de arte geográfica, que adornam as paredes e o teto do corredor de 120 metros de comprimento no terceiro andar do Pátio do Belvedere. Ela foi pintada por Ignazio Danti em apenas 18 meses.

Esta galeria foi pintada para permitir que o Papa Gregório XIII pudesse ver a extensão do seu Papado. Dessa forma, os afrescos mostram diferentes seções do mapa da Itália e eventos que aconteceram em cada um dos respectivos locais do mapa, incluindo o Cerco de Malta e a Batalha de Lepanto.

Pinacoteca do Vaticano

Um dos Museus mais novos do complexo, a Pinacoteca foi inaugurada em 1932 e apresenta quadros dos sécs. XV ao XX. A coleção é muito interessante com pinturas de muitos séculos. São quase 500 pinturas distribuídas por 6 salas de artistas mestres como Giotto, Rafael, Michelangelo, Crespi e Caravaggio. As salas também apresentam as tapeçarias feitas baseados nos desenhos de Rafael. A última obra-prima de Rafael, que ele pintou em grande parte à mão, foi a Transfiguração de Cristo, e está em exibição aqui na Pinacoteca do Vaticano.

O museu foi alojado no prédio construído por Luca Beltrami para o Papa Pio XI, pois ele oferece as melhores condições de iluminação. Dessa forma, a arquitetura do lugar ajuda a proteger e preservar as pinturas em seu interior.

Salas de Rafael

Juntamente com os afrescos do teto da Capela Sistina de Michelangelo, as salas de Rafael são as grandes sequências de afrescos que marcam o Alto Renascimento em Roma. As salas são espetaculares e você vai ficar de queixo caído ao apreciá-las. Também conhecidos como os Quartos Rafael, estas 4 salas fazem parte do apartamento do Papa Júlio II.

O Papa Júlio era fã de muitos artistas da época e decidiu pedir que alguns deles decorassem seu apartamento. No entanto, depois de ver o trabalho de Rafael (1483 – 1520) que tinha 25 anos na época, ele decidiu que apenas ele iria completar as decorações.

Rafael começou a trabalhar nas pinturas em 1508, mas era frequentemente precisa fazer outros trabalhos na Basílica de São Pedro. O que atrasava seu trabalho aqui nas salas. Então, em 1520 Rafael morreu e as salas tiveram de ser finalizadas por seus assistentes.

Cada sala tem um tema diferente, sendo a mais famosa a ‘Sala da Segnatura’. Já as outras salas são: ‘Constantino’, ‘Heliodoro’ e ‘Sala do Incêndio em Borgo’. Em resumo, a Sala de Constantino recebeu o nome do primeiro imperador cristão a reconhecer a fé cristã. Ela é a maior sala entre estas e é destinada a recepções oficiais, e é onde foram pintadas quatro cenas da vida do imperador Constantino (306-337 d.C.), incluindo a Batalha da Ponte Mílvia. A Sala de Heliodoro exibe momentos históricos do Antigo Testamento. Por fim, a Sala do Fogo tem o nome de um dos afrescos, O Fogo no Borgo.

Sala da Segnatura

Os afrescos da Sala da Segnatura foram concluídos pelo próprio Rafael e seu trabalho mais amado é o de “A Escola de Atenas”. Nesta cena, Platão e Aristóteles são vistos discutindo filosofia enquanto seus alunos os ouvem atentamente. Mas se você observar atentamente, verá que a imagem de Platão é, de fato, uma pintura de Leonardo da Vinci. Já Eulicídio é pintado como Donato Bramante (o arquiteto) e a única figura localizada nos degraus é Michelangelo. Mas Rafael também aparece, já que ele se pintou no canto inferior direito.

Salas de Rafael Vaticano
Sala da Segnatura

Capela Sistina

A Capela mais famosa do mundo fica dentro dos Museus do Vaticano e é a parte mais esperada da visita. A Capela Sistina é uma capela no Palácio Papal no Vaticano, a residência oficial do Papa e uma maravilha do Renascimento. Sem dúvida, a Capela Sistina é um dos maiores tesouros do Vaticano e do mundo inteiro. Inclusive, ela é famosa tanto pela sua decoração quanto pelo fato de aqui serem eleitos os novos papas.

Inicialmente, a Grande Capela, como era chamada, funcionava como a capela da Fortaleza do Vaticano. Até que o Papa Sisto IV ordenou sua restauração de 1473 a 1482 e contratou um grupo de artistas renascentistas. Entre eles estavam nomes como Sandro Botticelli, Pietro Perugino, Domenico Ghirlandaio, Pinturicchio, Luca Signorelli e Cosimo Rosselli. A partir daí, a capela passou a se chamar Capela Sistina e foi utilizada para a celebração de atos e cerimônias papais.

Nas paredes da capela surgiram duas séries de painéis com afrescos. Então, o que vemos à esquerda do altar são pinturas que representam a vida de Moisés. Já no lado direito vemos cenas da vida de Jesus Cristo. Ainda, os painéis foram complementados com retratos dos papas que governaram a igreja até aquele momento.

Michelangelo

Posteriormente, em 1508, o Papa Júlio II pediu para Michelangelo decorar a abóbada da capela. Por isso, todos os afrescos do teto da Capela Sistina são deste brilhante artista, que completou a obra em quatro anos (1508-1512). Entretanto, ele se julgava um escultor, e por isso aceitou este trabalho de pintura um tanto contrariado. Mas como era um gênio da arte, ele deu o melhor de si e superou o trabalho de todos os outros pintores da época.

Assim Michelangelo criou na Capela Sistina uma obra de arte inédita que mudou o rumo da arte ocidental. Pois o incrível domínio da técnica e a extraordinária complexidade iconográfica da obra são realmente impressionantes. O tamanho das figuras e a dificuldade de pintar nas curvas do teto fizeram deste afresco uma criação única e excepcional. Fora que Michelangelo não utilizou ajudantes para realizar as pinturas, exceto por alguns trabalhadores que preparam o teto.

Anos mais tarde, entre 1536 e 1541, Michelangelo pintou o Juízo Final na parede atrás do altar. Naquela época, a técnica do afresco era quase desconhecida, até mesmo era uma técnica que não permitia erros ou retrocessos. Além disso, precisava ser pintada em muito pouco tempo.

Mais de 500 anos depois, os afrescos da Capela Sistina atraem muitos visitantes todos os anos e estão entre as melhores obras da história da pintura.

Curiosidades sobre a Capela Sistina

  • Desde 1870 a Capela Sistina é o local do conclave, a reunião onde os cardeais com direito a voto elegem o novo papa. Uma vez que o novo papa é eleito, ele é conduzido a uma pequena sala à esquerda do altar sob o Juízo Final, na Stanza del Pianto (Sala das Lágrimas). Esta sala é assim chamada porque o novo Papa muitas vezes chora de emoção pela sua eleição.
  • As pinturas mais famosas da Capela Sistina são de Michelangelo. “O Juízo Final” (a parede inteira atrás do altar) e teto da capela com diversas cenas bíblicas. A parte mais famosa do teto é “A Criação de Adão“, que fica localizada na parte central da abóbada. Ela retrata a história do Gênesis em que Deus dá vida a Adão. Apesar de muita gente esperar encontrar esta pintura em destaque, já te aviso que ela é do mesmo tamanho das outras. Inclusive, é até um pouco difícil achá-la em meio a tantos desenhos pintados no teto.
  • Inicialmente Michelangelo recusou o trabalho de decorar a Capela Sistina, pois ele achou a tarefa muito complicada. Até mesmo suspeitou que seus oponentes o recomendaram para vê-lo fracassar. Mas ele pintou a superfície total de 460 metros quadrados de maneira incrível e entrou para história.
  • Foi Michelangelo quem mudou a representação de Deus, que até então era representada como somente uma mão apontando para fora das nuvens. Dessa forma, pela primeira vez, a imagem de Deus pode ser vista como um corpo musculoso e uma longa barba branca. Inclusive, esta representação se assemelha muito ao deus grego Júpiter.

Dica boa:

O local indicado como saída da Capela não é a melhor opção para sair de lá. Isso porque saindo por ali (no fundo, à esquerda) você terá que pegar outra fila para entrar na Basílica de São Pedro. Na alta temporada ou em feriados esta fila pode ser quilométrica! Então, a dica é sair por uma portinha menor também lá no fundo, só que do lado direito. Afinal, este acesso vai dar direto nos balcões da Basílica, onde dá para entrar direto e economizar tempo. Somente siga o fluxo de pessoas. 😉

Capela Sistina
Capela Sistina – Imagem por Get Your Guide

Outros Museus do Vaticano para visitar

Com 54 museus para visitar dentro do complexo dos Museus do Vaticano, pode ser difícil encaixar todos eles ou escolher qual visitar. Seja como for, qualquer visita aos Museus do Vaticano significa uma fantástica exploração cultural da história antiga e mais recente de Roma e do mundo.

Ainda visitar as outras galerias da Cidade do Vaticano permitem que você aprecie maravilhosas obras de arte e arquitetura, além de fazer uma pausa nas multidões movimentadas das atrações mais populares, como a Basílica de São Pedro e a Capela Sistina.

  • Os interessados no Egito Antigo podem visitar as 9 salas do Museu Gregoriano Egípcio, com uma extensa coleção de achados do antigo Egito. Ali estão inúmeras esculturas e estátuas que foram trazidas para Roma durante o período do império. Além destas, ele apresenta documentos em papiro, múmias, o famoso “Livro dos Mortos” e a “Coleção Grassi”.
  • O Museu da Antiguidade tem riquíssima coleção de arte clássica e de tesouros papais.
  • O Museu Sacro apresenta uma coleção de arte moderna que tem principalmente obras com temas religiosos.
  • No Museu Pio Clementino está a famosa escultura de mármore, conhecida como “Laocoonte e Seus Filhos”. Datada de 40 – 20 a.C. ela retrata de forma espetacular três figuras lutando contra serpentes. Mas o museu ainda apresenta esculturas gregas, romanas e clássicas, bem como mosaicos.
  • Já o Museu Gregoriano Etrusco conta com 22 salas e expõe diversos objetos etruscos datados de IX ao século I a.C.
  • Para aqueles que gostam de ver belas estátuas, a Galeria de Estátuas é imperdível.
Afrescos - Museus do Vaticano

Dicas para sua visita

Duração para uma visita aos Museus do Vaticano com Capela Sistina

Em geral, recomendo que você planeje de 3 a 4 horas para uma visita somente aos Museus do Vaticano e a Capela Sistina. Mas claro que se você quiser olhar vários museus e galerias ali dentro, coloque mais tempo na conta.

Não é possível seguir direto para Capela Sistina. Ou até é, mas o trajeto até lá vai levar cerca de uma hora por dentro dos Museus.

Preste atenção e marque o que você deseja ver para não passar batido pelas passagens. Infelizmente a sinalização e o mapa gratuito deixam muito a desejar. Só não se preocupe, todas as visitas acabam na Capela Sistina. 😉

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Dicas Importantes

  • Não é permitido bater fotos na Capela Sistina. Caso você seja pego fazendo isto, será convidado a se retirar. Então, não arrisque sua visita por tão pouco. 😉
  • Você pode economizar muito tempo reservando uma visita guiada nos Museus do Vaticano. Além de aprender muito mais e ver as principais obras, você poderá usar uma saída na Capela Sistina à direita na parte de trás que leva diretamente à Basílica de São Pedro. A grande vantagem é que você economiza a caminhada pela Praça de São Pedro (aproximadamente 20 minutos) e escapa de outra verificação de segurança e raio-x, assim como a longa e sufocante fila.
  • Caso você opte por fazer a visita guiada, recomendo chegar ao ponto de encontro pelo menos 15 minutos antes do horário marcado.
  • A entrada nos Museus do Vaticano só é permitida com roupas apropriadas.

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Atenção!

Não é permitido entrar na Basílica de São Pedro e nem nos Museus do vaticano com roupas curtas e/ou decotadas. Isso vale também para a subida na cúpula. Então, saias e bermudas são aceitos somente na altura do joelho.[/vc_message]

Dois tipos de ingresso que recomendamos (sem e com tour guiado):

Melhor época para visitar os Museus do Vaticano e Cidade do Vaticano

Dificilmente você vai conseguir evitar as multidões nos Museus do Vaticano e na Capela Sistina. Pois Roma e o Vaticano são destinos muito procurados durante o ano inteiro. Entretanto, existem períodos em que a cidade está visivelmente mais lotada. Dessa forma, evite feriados cristãos, fins de semana prolongados e lembre-se que os Museus do Vaticano fecham no Domingo!

Dica: evite feriados cristãos ou leve em consideração possíveis tempos de espera ao planejar sua viagem. Se for inevitável, reserve seus ingressos com antecedência.

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Os melhores horários para visitar o Vaticano

Melhores dia da semana para visitar o Vaticano

Recomendo uma visita ao Vaticano às segundas, terças, quintas ou sextas-feiras.

Caso você não faça tanta questão de ver o Papa, eu evitaria visitar o Vaticano em uma quarta-feira. Pois às quartas-feiras o Papa realiza sua audiência papal na Praça de São Pedro. Dessa maneira, muitos crentes fazem peregrinação à Praça de São Pedro.

Quarta-feira do Papa Roma
Evite a visita aos Museus do Vaticano as quartas-feiras, pois é quando acontece a audiência papal.

Museus do Vaticano fecham aos domingos

Os Museus do Vaticano estão fechados aos domingos, exceto no último domingo do mês. Além disso, neste dia a entrada é gratuita das 9h às 12h. Isso também significa que todo último domingo do mês o inferno se instala nos Museus do Vaticano.

Se você estiver em Roma por vários dias, também evite visitar aos sábados. Pois todos os viajantes de curta viagem (fim de semana) querem visitar os Museus do Vaticano no sábado. Então neste dia você também tem que contar com multidões de visitantes.

Viagem de fim de semana

Se você estiver em Roma apenas por um fim de semana, a sexta-feira é o dia ideal para visitar os Museus do Vaticano e a Basílica de São Pedro com a Praça de São Pedro.

Inclusive, no verão, os museus estão abertos nas sextas-feiras à noite, das 19h às 23h.

Em geral, o Vaticano está sempre cheio. Portanto, recomendo que você compre os ingressos com antecedência.

Ingressos para o Vaticano

Existem diferentes ingressos para os Museus do Vaticano e a Capela Sistina:

Bilhete através do site oficial por 21 euros (€17 bilhete adulto + €4 taxa de serviço)

Ingresso sem fila por 26 euros (processo simples de compra pelo GYG)

Bilhete com visita guiada incluindo a Basílica de São Pedro a partir de 39 euros

A taxa de entrada para o Vaticano (Museus do Vaticano e Capela Sistina) é atualmente de 17 euros para adultos e 8 euros reduzidos para crianças.

Naturalmente você pode comprar os ingressos no local e não precisará pagar a taxa de serviço, mas terá que lidar com filas muito longas no local. Normalmente a fila tem várias centenas de metros de comprimento e contorna vários cantos da muralha do Vaticano (tempo de espera de pelo menos três horas). Por isso que você deve comprar seus ingressos antes de viajar!

Os ingressos custam um pouco mais online, mas você se poupa de ficar ao sol esperando. Assim como não perde o tempo precioso que poderia usar visitando outras atrações.

Dica:

com o Rome Pass, a entrada no Vaticano, Museu do Vaticano e Capela Sistina é gratuita. Sem filas e filas. O Rome Pass traz outros benefícios valiosos e que economizam tempo. Isso lhe dá mais tempo para descobrir Roma.

Vale a pena comprar ingressos para a visita ao Vaticano online com antecedência?

Uma necessidade absoluta para aqueles que não querem ficar na fila por três horas. Se você visitar Roma em feriados cristãos, fins de semana prolongados ou no verão, certamente vale a pena comprar os ingressos com antecedência.

Visitas Guiadas

Visitas Guiadas pelos Museus do Vaticano

Inúmeras visitas guiadas são oferecidas, incluindo uma visita clássica aos Museus do Vaticano com a Capela Sistina.

Entretanto, existem também outras visitas guiadas pelo Vaticano que você pode fazer junto com a visita pelos Museus. Uma boa opção é a visita guiada pela Cidade do Vaticano, explorando os Museus do Vaticano, a Capela Sistina e a Basílica de São Pedro.

Também já sabemos que os Museus do Vaticano são lotados, mas se você quiser uma experiência mais tranquila e ver a Capela Sistina mais vazia, você pode optar por um tour guiado bem cedo pela manhã. Aqueles que não querem acordar muito cedo podem fazer um tour guiado privado às 19h30, mas faça sua reserva cedo, pois ele só acontece nas sextas-feiras!

Quem quer uma experiência VIP tem a possibilidade de fazer um tour com um guia especializado pela Cidade do Vaticano e Museus.

Está viajando com crianças? Então opte por uma excursão privada sem fila para crianças no Vaticano e Capela Sistina! Existe a possibilidade de fazer também um tour guiado privado cedo pela manhã para crianças.

Visitas Guiadas pelo Vaticano

Caso a visita aos museus não seja do seu interesse, existem opções para fazer visitas guiadas somente pela Basílica e Cidade do Vaticano. Quem deseja uma visita guiada maior e mais cheia de atrações, pode optar por uma visita guiada pela Praça e Basílica de São Pedro em um passeio a pé guiado, passando pela Cúpula e também pelo subsolo para admirar as grutas históricas.

Ou ainda você pode optar por só alugar uma áudio-guia para Basílica de São Pedro.

Aqueles que tem problemas de locomoção podem optar por um tour guiado privado em um carrinho de golf elétrico pelas principais atrações do Vaticano.

Tour para o Castel Gandolfo

Aqueles que quiserem conhecer o Castel Gandolfo que fica a 25 km de Roma, podem optar por um passeio de meio dia para conhecer o Palácio Apostólico e os Jardins de Barberini.

Horário de funcionamento

De segunda a sábado, das 9h às 18h, mas a última entrada é às 16h. Você deve sair das salas até as 17h30, no máximo.

Os museus fecham aos domingos. A exceção é o último domingo do mês, quando a entrada é gratuita das 9h às 12h e não é possível reservar ingressos e visitas guiadas. O museu fecha às 14h.

Outros dias de fechamento:

  • 1 e 6 de janeiro
  • 11 de fevereiro
  • 19 de março
  • Domingo de Páscoa e Segunda-feira de Páscoa
  • 01 de maio
  • 29 de junho
  • 14 e 15 de agosto
  • 1 de novembro
  • 8, 25 e 26 de dezembro
Museu Gregoriano Egipcio Roma
Museu Gregoriano Egípcio

Como chegar nos Museus do Vaticano

A entrada dos Museus do Vaticano fica no norte da Cidade do Vaticano. Os museus podem ser facilmente alcançados a partir da Piazza del Risorgimento através da Via Leone IV e Viale Vaticano, a cerca de 550 metros.

A Piazza del Risorgimento é a praça mais próxima da entrada dos Museus e que tem várias linhas de ônibus e bonde que vem do centro de Roma. O caminho até lá segue ao longo da muralha leonina, que separa o Vaticano dos bairros da cidade de Roma.

No mapa abaixo você pode ver como seguir da Praça de São Pedro até a entrada dos Museus do Vaticano (passando também pela Piazza del Risorgimento).

Transporte Público

Metrô

Linha A, direção Anagnina.

Estação Ottaviano – S.Pietro-Musei Vaticani ou Estação Cipro (uma caminhada 10 minutos a partir de ambas).

Ônibus

– 49: parada em frente à entrada do museu.
– 32, 81, 982: parada Piazza del Risorgimento (final da linha, dali mais uma caminhada de 5 minutos).
– 492, 990: parada Via Leone IV / Via degli Scipioni (caminhada de 5 minutos).

Tram

19, parada Piazza del Risorgimento (caminhada de 5 minutos).

Parada de táxi

Viale Vaticano, na frente da entrada do museu.

Estacionamento

Existe um estacionamento na Viale Vaticano (pago), mas você pode tentar a sorte nos arredores.

Mais informações: http://mv.vatican.va

Onde ficar em Roma

Segue abaixo dicas dos melhores bairros para se hospedar em Roma de acordo com seu orçamento:

Roma tem muitos lugares legais para ficar e acima são apenas algumas das opções para te ajudar a se localizar. Certamente, mesmo dentro desses bairros tem hospedagens para todos os gostos e bolsos.

Particularmente, gosto muito do bairro Campo de’ Fiori que fica perto da Piazza Navona, sendo um dos meus hotéis favoritos dessa região o Boutique Hotel Campo de’ Fiori. Já bairro Monti, outro queridinho, tem uma pegada mais residencial e menos turística, gosto muito de ficar por ali quando vou em família e para alugar apartamento, como esse apartamento de até 3 quartos ou esse com um quarto e sofá-cama.

Mapa com todos os hotéis e apartamentos para você encontrar onde ficar em Roma:

Booking.com

Curtiram nossas dicas sobre o Museu do Vaticano?

Esperamos que tenham gostado das dicas do Viajoteca sobre os Museus do Vaticano e Capela Sistina, depois conta pra gente como foi! Por fim, tem mais alguma sugestão ou quer contar o que viu em Roma? Então, fala comigo nos comentários no final dessa página! E não esquece de usar os links deste post para fazer suas reservas. 😉 Dessa forma, você nos ajuda a manter o blog sempre atualizado e com dicas fresquinhas!

4 respostas

  1. Oi! Adorei o posto, vai me ajudar bastante! Só fiquei com uma dúvida: tem lanchonetes/cafés em algum ponto do complexo? Pretendo passar o dia lá visitando os museus!

  2. Obrigada pelas boas dicas para visitar Roma. Gostei particularmente da “Dica boa” para sair da Capela Sistina e ir para a Basílica de S. Pedro.
    Mas ela deixou-me uma dúvida: ainda se sai dos museus pela capela sistina ou agora (jan 2024) a saída fica na mesma zona da entrada?

    Será que me podem responder?

    Muito obrigada.

    Ana Paula Rodrigues (Portugal)

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