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Abate de drone causa dois feridos em Moscovo


Moscovo
Moscovo

Duas pessoas ficaram feridas em Moscovo, na segunda-feira, quando os destroços de um drone ucraniano destruído pelas defesas aéreas russas caíram sobre uma casa, de acordo com o governador regional.

As autoridades russas afirmaram que a Ucrânia lançou um ataque com um drone que visava as regiões de Moscovo e Kaluga. O ataque aéreo interrompeu temporariamente os voos em vários aeroportos russos, mas o serviço foi retomado mais tarde.

Tanto a Rússia como a Ucrânia utilizaram drones para atingir o lado oposto, com danos no solo frequentemente causados por destroços de aeronaves abatidas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, agradeceu aos legisladores dinamarqueses quando se dirigiu a Copenhaga na segunda-feira, um dia depois de a Dinamarca e os Países Baixos terem anunciado que iriam fornecer às forças ucranianas caças F-16 fabricados nos EUA.

O embaixador russo na Dinamarca, Vladimir Barbin, afirmou, em comunicado, que a decisão da Dinamarca de enviar F-16 para a Ucrânia "conduz a uma escalada do conflito".

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, comprometeu-se a enviar 19 F-16 para a Ucrânia e disse esperar que os primeiros seis sejam entregues no início de 2024.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, não especificou o número de F-16 que o seu país irá fornecer, nem a data em que as entregas poderão ter lugar. O primeiro-ministro holandês afirmou que o calendário depende da rapidez com que as tripulações e as infra-estruturas ucranianas estiverem prontas.

Os F-16 não vão ajudar imediatamente no esforço de guerra. De qualquer forma, trata-se de um compromisso a longo prazo dos Países Baixos", afirmou Rutte no domingo. "Queremos que estejam activos e operacionais o mais rapidamente possível. Não no próximo mês, isso é impossível, mas esperamos que seja logo a seguir".

Os governos holandês e dinamarquês estão envolvidos numa coligação que está a trabalhar na formação de pilotos ucranianos para pilotarem os caças avançados.

Os caças não deverão afetar a trajetória da guerra tão cedo, de acordo com as autoridades americanas.

O general da Força Aérea dos EUA, James Hecker, disse aos jornalistas na sexta-feira, numa reunião virtual do Grupo de Escritores de Defesa, que não há atualmente perspectivas de a Ucrânia ou a Rússia ganharem vantagem no ar.

"Não creio que alguém consiga a superioridade aérea enquanto o número de mísseis terra-ar se mantiver suficientemente elevado", disse Hecker, em resposta a uma pergunta da VOA.

"Tanto a Ucrânia como a Rússia têm sistemas integrados de defesa aérea e antimíssil muito bons", disse ele. "Só isso é o que tem impedido [a Rússia ou a Ucrânia] de obter superioridade aérea."

Com The Associated Press, Agence France-Presse e Reuters

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