Capítulo 34

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Boa tarde meus anjinhos!

Muito obrigada pelo ótimo retorno que tenho recebido.

Beijinhos e boa leitura!!


-Desculpa, pode passar. - Clara

-Obrigado. - Arthur disse andando.

-O que foi com o pé? – Clara

-É, eu cortei. - Eu respondi fazendo o Arthur parar de andar.

-Ta difícil de andar? – Clara

-É, um pouco!

-Ainda bem que você tem o Arthur... Bom eu tenho que ir, tchau. Melhoras. - Clara disse saindo.

-O que foi isso? – Arthur

-Sei lá, só sei que essa ai não dá ponto sem nó.

Arthur continuou a romaria dele até o carro, me carregando no colo. No estacionamento todo mundo nos olhavam, alguns riam, outros faziam cara de espanto, outro não guardavam as palavras na boca, mas o Arthur não estava nem um pouco se importando com o que estavam dizendo. Dentro do carro ele me olhou.

-O que foi hein? Porque ta assim arisco comigo?

-Arthur você que ta vei, fui falar todo tranquilo com você e você me deu aquela má resposta, hoje de manhã tu quase não me da bom dia, e o beijo gélido, distante, to implorando por isso não Arthur.

-Desculpa ta. Mas eu to só preocupado com outros assuntos.

-E desconta em mim? Poxa, não da né.

-Desculpa?

-Desculpo. Enfim vamos.

-Desculpa assim? Sem beijo, sem carinho, sem nada?

-É, ainda ta pegando o bonde andando, porque nem devia ter desculpado.

-Não devia não? - Arthur disse chegando perto.

-Não eu não devia.

-Porque hein. - Arthur começou a beijar meu pescoço
-Para, pode parar. - Ele ainda beijava meu pescoço, eu me contorcia no banco, sem resistir eu mesmo o dei um beijo. Beijo rápido, mas muito ousado.

-Assim que eu gosto.

-Sei muito bem do que você gosta.

-Sabe? - Arthur jogou a mão pegando no meu pau por cima da minha calça.

-Para amor, aqui não.

-Porque não? Você vai gostar. - Arthur enfiou a mão dentro da minha calça.

-Amor... Para. - Eu já estava com a cabeça tombada para trás no banco do carro, o Arthur apertava meu pau quando alguém abriu a porta do carro ao lado dele, nos fazendo dar um pulo. - Que susto!!! Vamos amor.

-É melhor mesmo. Em casa terminamos isso.

Buscamos o Murillo e fomos para casa, lá o Ricardo já tinha feito o almoço com a ajuda da Thais que reclamava.

-Por quê? Custava me esperar? Não, não custava me esperar não. – Thais

-E como que você veio para casa? – Arthur

-Patrícia me trouxe. – Thais

-E a sua bunda caiu por sentar no banco do seu carro? Me poupe Thais. Porque não pega o seu carro e comece o dirigir? Acho que iria facilitar sua vida em muitos aspectos. - Eu disse

-Ta falando serio? – Thais

-Não isso foi uma piada e você pode rir agora. Lógico que é serio. Mas ta bom, amanhã você nos avise se quiser vir conosco pode ser?

-Pode sim Rafael. – Thais

-Não fique com raiva ta.

-Não estou com raiva. -Thais falou e se virou

-Ta com raivinha ta? - Eu fui caminhando por trás dela e abraçando - Deixa de ser boba.

-Eu vou com vocês também. Fica contramão o meu mozi me levar todo dia. - Thais
-Ta bom.

Arthur entrou na cozinha com outra roupa. Sentamos todos para almoçar o Murillo que tava ali o tempo todo calado, não falou nada, estava estranho e distante, foi o primeiro a se levantar da mesa. Logo em seguida a Thais, que foi se arrumar para sua jornada de trabalho, emprego que eu tenho certeza que só é mantido por ela ser quem é do dono do consultório, logo os dois, Ricardo e Thais já estavam de saída para o consultório, Arthur após colocar ração para o Ton, foi dormi e eu lavar louças. Eu já tinha arrumado toda a cozinha, a casa estava um silêncio estrondoso, eu liguei a TV e o Tonzinho se deitou enrolando nos pés, mesmo com o barulho da televisão o silêncio ainda pairava na minha mente, mas meu silencio foi rompido com o som do interfone, e me surpreendi quando veio a resposta para o meu "quem é?"

Meu Pequeno Grande HomemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora