15 - Instituto PolitÃ©cnico de Viseu

NOTADEABERTURA 

A Coordenação de 

Polistécnica agradece o 

envio de informação sobre 

actividades realizadas, 

eventos a ocorrer, ou outra 

julgada relevante, bem como 

comentários e/ou sugestões 

que visem uma melhor 

informação institucional. 

Os conteúdos devem ser 

enviados para: 

polistecnica@ipv.pt 

Polistécnica publica a sua 15ª edição na qual, mais 

uma vez, dá a conhecer a vida e actividade do 

Instituto Politécnico de Viseu, cumprindo o seu 

propósito editorial de elo de ligação e comunicação 

de toda a Instituição, em prol da promoção e 

solidificação da cultura institucional. 

Neste número registam-se alguns momentos 

relevantes da vida do IPV, como seja a entrada de 

um novo ciclo na vida da Instituição, e que abrange 

as tomadas de posse dos elementos que compõem 

o Conselho Geral – internos e personalidades 

externas –, eleição da Presidente e Secretário para 

o mesmo órgão; eleição, pelo Conselho Geral, em 

conformidade com os novos Estatutos, do actual 

Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, 

Engenheiro Fernando Lopes Rodrigues Sebastião, 

e respectiva cerimónia de posse. E, ainda, o acto 

de investidura dos três vice-presidentes por si 

escolhidos e nomeados, Prof.ª Doutora Paula 

Carvalho, Engenheiro Pedro Rodrigues e Professor 

José dos Santos Costa. E, por registarem momentos 

tão marcantes, todas estas peças constam no 

espaço nobre de Polistécnica – “Em Foco”. 

Na mesma secção, são referidas, entre outras 

matérias, a aprovação dos novos Estatutos e a 

distinção atribuída ao Centro de Investigação do IPV. 

Quanto aos restantes conteúdos, são de referir os 

que reportam à “Actividade Editorial”; “Cooperação 

Internacional”; e a recepção aos novos alunos com 

a já tradicional “Palestra de Sapiência”.Espaço 

também para o relembrar de um sem número de 

acontecimentos ocorridos mais recentemente no 

Politécnico, desde os que tiveram como palco os 

Serviços Centrais aos que se desenrolaram nas 

diversas Unidades Orgânicas e que, no seu todo, 

envolveram um leque abrangente de actividades, 

culturais, recreativas, seminários, exposições, entre 

outras. 

Apenas uma pequena súmula de sugestões entre 

os muitos temas que a leitura de Polistécnica pode 

proporcionar neste número.

MILLENIUM 37 

Maria de Jesus Fonseca 

Directora da Revista Millenium 

millenium@ipv.pt 

4 

“Transformar (…) MILLENIUM numa 

revista de carácter exclusivamente científico, (…) 

eis o desafio que nos propomos”, no Instituto 

Politécnico de Viseu – IPV. Assim se anunciavam, 

em síntese, no editorial do N.º 36, 

transformações para a revista, enunciando-se, 

igualmente, algumas dessas perspectivadas 

mudanças. 

Mas uma coisa é falar de 

transformações perspectivadas e projectadas e 

outra coisa, muito diferente, é implementá-las. 

Todos o sabemos. Do projecto à sua execução 

há um caminho a percorrer, por vezes longo e 

difícil, seja porque há sempre uma distância a 

transpor, seja porque é necessário criar as 

próprias condições que tornam exequível o 

projecto, seja ainda porque é preciso ultrapassar 

obstáculos e dificuldades que sempre se 

perfilam ao longo desse caminho. 

Contudo, o presente número, o N.º 37, 

realiza já algumas das transformações então 

enunciadas. De facto, neste número publicamse 

trabalhos académicos de natureza científica, 

originais e inéditos, como sempre tem sido 

apanágio da revista, nos quais se espelha e 

manifesta a produção mais recente do trabalho 

de investigação desenvolvido na Escola Superior 

Agrária (ESAV) do Instituto Politécnico de Viseu. 

Como, aliás, se tinha já noticiado no último 

editorial, onde se comunicava que o presente 

número da revista seria um número temático, 

dedicado a questões agrárias e da 

inteira responsabilidade da Escola 

Superior Agrária. 

Com efeito, tal convite 

dirigido à ESAV para a construção 

deste número de Millenium, 

constitui também um merecido 

reconhecimento institucional das 

inúmeras actividades e projectos 

de I&D (Investigação e 

Desenvolvimento) que a Escola 

desenvolveu no passado recente 

ou que ainda tem em curso, sejam 

eles nacionais ou internacionais, 

uns em parceria outros não, quer 

com financiamento público, por 

entidades ou programas diversos, 

quer financiados pela própria 

Escola, bem como corresponde ao compromisso 

editorial da revista de divulgar e publicitar a investigação 

e a produção científica, no caso presente, a realizada 

nesta área. 

A ESAV respondeu vigorosamente a este 

desafio, tendo sido seleccionados 14 artigos para 

publicação, que se ocupam de assuntos diversos, todos 

eles ligados a questões agrárias e/ou correlativas, em 

consonância com as áreas científicas da escola neles 

representadas (Indústria Alimentar; Produção Vegetal; 

Zootecnia/Engenharia Rural e Veterinária), e também 

em consonância com os cursos, sejam de licenciatura 

ou de mestrado, ministrados nesta Escola Superior e 

da responsabilidade daquelas áreas científicas e 

departamentos: Engenharia Agronómica, ramos de 

Filotecnia e Viticultura e Enologia; Engenharia Florestal; 

Ecologia e Paisagismo; Engenharia Alimentar e 

Mestrado em Qualidade e Tecnologia Alimentar; 

Engenharia Zootécnica, Enfermagem Veterinária. 

Das transformações projectadas para 

Millenium, este constitui pois um dos primeiros passos 

no trilho do caminho anunciado. E neste caminho que é 

necessário percorrer para chegar ao objectivo final 

proposto, julgamos ser preferível seguir passo a passo, 

dando um passo de cada vez, mas com segurança e 

sentindo que pisamos terreno sólido, do que, com a 

pressa, tropeçarmos na primeira pedra ou escolho que, 

inadvertidamente, se nos apresente. 

No próximo editorial, é nossa intenção mostrar 

que outros passos foram, entretanto, dados, com vista 

à concretização do projecto anunciado no editorial do 

N.º 36, quer relativamente à 

composição de órgãos científicos e/ou 

consultivos, quer à redefinição da 

política editorial da revista, quer ao 

processo e mecanismos da arbitragem 

por pares, quer à reformulação das 

normas de colaboração ou instruções 

aos autores. É que o caminho faz-se 

caminhando. Como bem nos lembrou 

o poeta espanhol Antonio Machado 

(1875-1939) “Caminante no hay 

camino, se hace camino al andar…”

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A Cooperação Internacional no IPV 

PROGRAMA ALFA 

IPV ADERE A REDE INTERNACIONAL DE BOAS PRÁTICAS DE DIRECÇÃO ESTRATÉGICA 

Sónia Silva 

Serviço de Relações Externas - IPV 

ssilva@pres.ipv.ptpres.ipv.pt 

O IPV integrou recentemente a parceria que constitui a ‘Red de Observatorios de Buenas Prácticas de Dirección Estratégica 

Universitária en América Latina y Europa’, um projecto desenvolvido ao abrigo do programa comunitário ALFA e que reúne 18 países 

membros, 14 dos quais da América Latina e 4 da Europa. Através de uma estreita colaboração com a parte portuguesa desta rede 

de observatórios, o IPV contribuirá para a concretização do objectivo estrutural do projecto, o qual consiste na definição e 

implementação de normas internacionais de gestão e direcção de estabelecimentos de ensino superior universitário e politécnico. 

Através da criação desta rede internacional de observatórios, que terá um carácter permanente, será efectuado um levantamento 

de boas práticas de direcção estratégica, as quais serão difundidas de forma a potenciar a colaboração entre estabelecimentos de 

ensino superior europeus e latino-americanos e a incrementar a qualidade da gestão dos mesmos. 

PROGRAMA APRENDIZAGEM AO LONGO DA VIDA 

VISITAS PREPARATÓRIAS E SEMINÁRIOS DE CONTACTO – UM INSTRUMENTO 

PARA O ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS SUSTENTÁVEIS 

Rita Castro Lopes 


rlopes@pres.ipv.ptpres.ipv.pt 

Uma das acções criadas pelo Programa Aprendizagem 

ao Longo da Vida (ALV), que decorre entre 2007 e 2013, trata-se 

de promover a realização de visitas preparatórias e seminários 

de contacto. O objectivo é promover o encontro entre instituições 

elegíveis para participar nos quatro Programas Sectoriais do ALV: 

Comenius, Erasmus, Leonardo da Vinci e Grundtvig. Pretendese 

que este tipo de encontro promova o estabelecimento de 

sinergias que permitam a criação de diferentes tipos de 

cooperação entre as instituições do Espaço Europeu de Educação. 

Assim esta acção contempla dois tipos de actividades: 

1 – Visitas Preparatórias: O objectivo fundamental destas 

visitas é que, através de uma reunião entre os eventuais parceiros, 

sejam claramente definidas as intenções, as responsabilidades 

e o plano de trabalho previsto para a futura parceria, qualquer que 

seja a forma que ela venha a assumir. É de salientar que estas 

candidaturas são submetidas directamente à Agência Nacional 

Para o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, com a 

antecedência mínima de seis semana relativamente à data de 

início da actividade. 

2 – Seminários de Contacto: Organizados pelas 

Agências Nacionais de cada um dos países Europeus, estes 

seminários pretendem reunir vários tipos de organização que 

tenham o objectivo de desenvolver uma parceria numa área 

científica comum e que para isso pretendam apresentar uma 

candidatura a um dos quatro Programas Sectoriais do 

Programa ALV. 

A lista dos Seminários de contacto, que terão lugar 

durante o ano de 2010, será publicada do site da Agência 

Nacional para o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida. 

É de salientar que os prazos e procedimentos de 

candidatura variam em função de cada seminário, pelo que é 

indispensável a consulta ao site da Agência Nacional para o 

Programa Aprendizagem ao Longo da Vida: http://alv.addition.pt/ 

O estabelecimento de parcerias sustentáveis, que 

permitam às instituições obter resultados cada vez mais 

positivos da sua participação nos diferentes programas 

sectoriais do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, é 

cada vez mais fundamental para a política de 

internacionalização de qualquer instituição de ensino superior.

PROGRAMA LEONARDO DA VINCI 

2009/2010 

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Sandra Familiar 


sfamiliar@pres.ipv.pt 

Q 

Pelo sétimo ano consecutivo, o Instituto 

Politécnico de Viseu (IPV) apresentou, junto da Agência 

Nacional para o programa Aprendizagem ao Longo da Vida 

(AN), a candidatura às actividades de mobilidade 

profissional no âmbito do Programa Leonardo da Vinci. 

Apostando na quinta edição do projecto Qultura – 

Cultura de Qualidade na Formação Profissional: 

EuroSintonia para a Competitividade, de relevar que a 

candidatura entretanto aprovada foi, entre todos os 

institutos politécnicos concorrentes, a melhor classificada, 

tendo sido atribuída a verba de 123 279,89 •, para um total 

de 19 bolsas. 

Neste sentido, e no ano lectivo de 2009/2010, os 

diplomados pelo IPV poderão realizar um período de 

formação profissional em Espanha (Granada), França 

(Bordéus), Irlanda (Bandon), Itália (Florença) e Polónia 

(Wroclaw), sendo que serão distribuídas 4 vagas por país, 

com a excepção da Polónia que receberá 3 estagiários, 

perfazendo um total de 19. 

À semelhança de projectos anteriores, os estágios 

terão uma duração de 26 semanas, de Janeiro/Fevereiro a 

Julho de 2010, que incluem um período inicial de 4 

semanas, reservadas, exclusivamente, à preparação 

linguística. 

Todos os beneficiários têm um apoio financeiro 

que cobre totalmente as despesas relativas a uma viagem 

de ida e volta, alojamento, seguro e preparação linguística. Para 

além disso, é ainda atribuída uma bolsa a todos os estagiários 

para efeitos de alimentação que, em média, cobre entre 80% a 

90% das despesas com a mesma. É um apoio muito 

significativo, e que permite que este tipo de mobilidade, esta 

experiência única em termos profissionais, possa ser realizada 

por todo o espectro social. 

Para o ano lectivo de 2009/2010, as candidaturas à 

experiência Leonardo Da Vinci terão lugar durante as primeiras 

semanas de Novembro, junto do Serviço de Relações Externas 

do IPV. 

Até ao momento, 126 diplomados pelo IPV cruzaram 

as pontes do espaço comunitário para uma experiência 

profissional. Se para todos foi uma grande experiência 

renascentista, para alguns passou por ser a oportunidade de 

uma vida profissional além fronteiras. Temos conhecimento que 

muitos dos nossos diplomados que beneficiaram do programa 

Leonardo da Vinci estão hoje a trabalhar fora do nosso país, 

sem descurar a ideia de trazer de volta a Portugal as mais 

valias vertidas em conhecimento e competência. 

Pelo exposto, cremos estar a cumprir a nossa missão 

enquanto instituição de ensino superior de direito público ao 

serviço da sociedade, que tem como objectivo a qualificação 

de alto nível, a produção e difusão do conhecimento, bem como 

a formação cultural, artística, tecnológica e científica dos seus 

estudantes, num quadro de referência internacional (Estatutos 

do Instituto Politécnico de Viseu, artigo 1º). 

O PROGRAMA 

LEONARDO DA VINCI 

Sandra Familiar 


sfamiliar@pres.ipv.pt 

O Programa Leonardo Da Vinci nasce na 

necessidade de promover o desenvolvimento de 

competências e conhecimentos ao nível da formação 

profissional junto de vários públicos, incluindo os diplomados 

pelo ensino superior. 

Para o efeito, o programa promove a existência de 

projectos que permitem a mobilidade de pessoas presentes 

no mercado de trabalho, abrangendo todos os graduados, a 

fim de desenvolverem um período de estágio num país 

europeu até um período máximo de 26 semanas. 

Esta iniciativa visa impulsionar o apoio a participantes 

em actividades de formação para a aquisição e uso de 

conhecimentos, aptidões e qualificações de forma a facilitar o 

desenvolvimento pessoal, a empregabilidade e a participação no 

Mercado de Trabalho Europeu; assim como reforçar o carácter 

atractivo do ensino e formação profissionais e a mobilidade de 

pessoas no espaço de todos os europeus. 

O programa Leonardo Da Vinci assegura, na totalidade, 

as despesas com uma viagem de ida e volta, alojamento, seguro 

e preparação linguística (curso de língua do país de acolhimento 

a ter lugar no mesmo, e com uma duração média de 50 horas). 

Para além disso, todos os beneficiários recebem ainda apoio 

financeiro para os custos inerentes à sua subsistência nos países 

de acolhimento. 

Todas as experiências de mobilidade Leonardo da Vinci 

realizadas são duplamente certificadas. Isto é, por um lado é

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O MUNDO DA VINCI 

LEONARDO DA VINCI NA ILHA 

ESMERALDA 

Catarina Matos 

Licenciada em Turismo – ESTV 

caty_matos@hotmail.com 

Hugo Figueiredo 

Licenciado em Turismo – ESTV 

kymo19@hotmail.com 

Somos a Catarina Matos e o Hugo Figueiredo, ambos 

licenciados em Turismo pela Escola Superior de Tecnologia 

de Viseu. Terminámos o curso em Setembro de 2007 e, 

depois de muitos currículos enviados, conseguimos trabalho. 

Embora não fosse na nossa área de formação académica, 

ficámos muito contentes por termos emprego, pois ficar em 

casa, sem trabalhar, deixava-nos deprimidos… 

Como referimos, ficámos contentes, mas não 

baixámos os braços, e continuámos a enviar currículos, com 

o objectivo de conseguir emprego no sector do Turismo. 

Eu (Catarina) lá consegui ter uma vaga como técnica 

de Turismo numa agência de viagens na Covilhã. Os tempos 

na Covilhã foram um pouco difíceis, sem família, sem amigos, 

embora a nível profissional tivesse aprendido muito, pois 

terminámos o curso e saímos para o mercado de trabalho 

sem qualquer tipo de experiência. Mas continuava a não estar 

satisfeita com o que tinha. O Hugo a mesma coisa, pois não 

conseguia emprego na área. 

emitido um certificado global em Português e em Inglês, que 

atesta a frequência de um curso de um preparação linguística 

e a experiência profissional realizada. Por outro lado, é 

atribuído o documento Europass Mobilidade aos participantes, 

que é em si um registo dos conhecimentos, capacidades e 

competências adquiridas nos países de acolhimento, e 

devidamente reconhecido por todos os países europeus, 

garantindo a transparência das experiências desenvolvidas. 

Relevando que na génese da União Europeia 

residem os princípios da Paz e da Cooperação entre os povos, 

promovendo o desenvolvimento e a solidariedade sem 

fronteiras através de vários instrumentos de colaboração entre 

os países, acreditamos que desafios como o programa 

Leonardo da Vinci permitem que todos os cidadãos possam 

usufruir das mesmas oportunidades e, deste modo, aumentar 

as suas possibilidades de sucesso que revertem, também, a 

favor do ideário europeu. 

Numa das minhas visitas a Viseu, eu e o 

Hugo fomos à nossa antiga escola (ESTV) e 

lembrámo-nos de passar pelo Gabinete de 

Relações Internacionais para nos informarmos 

sobre as candidaturas ao Programa Leonardo Da 

Vinci. 

Um estágio no exterior era algo que nos 

cativava. Era, sem dúvida, a oportunidade de 

desenvolver o nosso trabalho num país 

estrangeiro, sendo em si um factor aliciante. 

Informámo-nos das datas de candidatura e dos 

países a que nos podíamos candidatar, e ficámos 

indecisos entre dois (Espanha e Irlanda). A 

Espanha já conhecíamos, tínhamos integrado o 

programa Erasmus no país vizinho, a língua 

também já dominávamos, então pensámos na 

Irlanda, melhorávamos ao nível da Língua Inglesa 

e íamos conhecer uma nova cultura. 

Irlanda foi então a nossa escolha. 

Tínhamos uma pontinha de esperança de 

podermos ser seleccionados. A resposta surgiu 

após algumas semanas, e sim, tínhamos 

conseguido, os dois. 

Íamos conhecer a Ilha Esmeralda, 

dizíamos! 

Em Janeiro, chegámos à Irlanda, Bandon 

(uma pequena vila no sul), onde ficámos durante 

um mês a frequentar aulas de Inglês, juntamente 

com jovens de outras nacionalidades, de modo a 

estarmos preparados para o nosso futuro estágio. 

A organização que nos acolheu na Irlanda, 

European Career Evolution (ECE), era responsável 

por contactar as empresas e procurar os nossos 

possíveis postos de trabalho. 

O mês em Bandon foi excepcional, eu vivi

com nove colegas numa casa chamada Villa Theresa, 

os meus colegas eram espanhóis e italianos. O Hugo 

ficou com 7 colegas, também espanhóis, italianos e 

um de nacionalidade grega. 

Foi muito boa esta experiência, estes 

colegas tornaram-se amigos, foi uma junção de 

culturas onde se aprendeu imenso. 

À medida que o tempo ia passando 

apercebíamo-nos que faltava pouco para 

começarmos a trabalhar. Aqui notámos o espírito de 

companheirismo e ajuda, ajudávamo-nos 

mutuamente a preparar a entrevista que estava quase 

a chegar! 

Nem tudo foram boas notícias, pois a ECE 

contactou-nos e disse-nos que não tinham 

conseguido os estágios nas áreas que gostaríamos 

de trabalhar – Operadores Turísticos e Museus, 

respectivamente. Tinham conseguido uma entrevista 

num posto de turismo e gabinete de projectos 

turísticos. No início, ficámos um pouco 

decepcionados, mas aceitámos ir à entrevista. 

Decidimos ficar. Além de termos a oportunidade de 

estar no posto de turismo e termos contacto com os 

turistas, tínhamos também a possibilidade de criar 

www.ipv.pt 

projectos para desenvolver o turismo da cidade. 

Polistécnica também em 

8 

No dia 8 de Fevereiro, pela manhã, todos 

nós, os “Leonardos Da Vinci” de Bandon, seguimos 

até à central de camionagem e ali se fizeram as 

despedidas. Partimos para abraçar cidades 

diferentes para iniciar o nosso estágio, mas ficou a 

promessa que nos iríamos encontrar, em alguns 

fins-de-semana, como de facto veio a acontecer. 

A nossa cidade era Youghal (Riviera 

Irlandesa), uma cidade pequena e catita! Adorámos 

a casa onde vivemos durante 5 meses, com vista 

para o mar e muito acolhedora, juntamente com a 

Margueritte (nossa senhoria), o Charlie e a Belle 

(cachorrinhos). 

Agora, que terminámos o Estágio, podemos 

afirmar que foi muito bom, tanto ao nível profissional 

como pessoal. No estágio tivemos a oportunidade 

de libertar a nossa criatividade, tendo concebido 

alguns projectos para Youghal. Foi muito gratificante 

trabalhar na nossa área onde, acima de tudo, o 

nosso trabalho foi reconhecido! 

A experiência Da Vinci também nos 

proporcionou viajar, é verdade. Viajámos pela Irlanda, 

em cada cidade tivemos sempre alguém do nosso 

grupo Da Vinci, e em Dublin, por exemplo, 

reencontrámos os amigos que integraram o 

programa em anos anteriores e que por cá ficaram! 

Este registo serve para partilhar a nossa 

experiência e, já agora, apelar a todos que aproveitem 

esta oportunidade. É uma experiência única na vida 

que nos permite aprender o modo de trabalhar e de 

viver num país diferente de Portugal. 

À pergunta: Mas não sentem saudades de 

Portugal? Claro que se sentem saudades do nosso 

país, da família, dos amigos, dos pastéis de nata, 

do nosso café, do bacalhau salgado, do nosso 

calor… Mas é muito gratificante vivenciar esta 

experiência. Vale mesmo a pena! A nossa acabou… 

o tempo passou a voar, acreditem…esperamos que 

com esta vivência consigamos ter outras 

possibilidades de trabalho no nosso país.

9 

ERASMUS 

Raquel Guiné 

Docente da Escola Superior Agrária de Viseu – IPV 

raquelguine@esav.ipv.pt 

VISITA A MARIBOR (ESLOVÉNIA) 

Ao abrigo do programa Erasmus desloquei-me em 

Abril de 2009 a Maribor, na Eslovénia, onde tive a oportunidade 

de visitar a Maribor Food Processing School – Educational 

Centre Piramida Vocational College. 

Durante a minha estadia em Maribor, e para além 

das actividades que tinha inicialmente programadas no que 

respeita às lições preparadas no domínio dos Alimentos 

Tradicionais Portugueses, tive a oportunidade de visitar 

vários sítios interessantíssimos, de trocar experiências 

relativamente aos sistemas de ensino em ambos os países, 

de assistir a cerimónias e inaugurações, e ainda de visitar 

outras instituições e conhecer várias personalidades ligadas 

ao ensino secundário, médio e superior de vários pontos na 

Eslovénia. 

No Educational Centre Piramida Vocational College 

existem duas grandes áreas para o treino tecnológico e 

vocacional: padaria/confeitaria e produtos cárneos. A 

instituição dispõe de workshops e instalações extremamente 

bem equipadas para ambas as áreas. Existem variadíssimas 

salas de preparação onde os estudantes da área de padaria 

e confeitaria preparam os alimentos, bem como uma loja 

onde depois vendem esses produtos ao público em geral. 

No que respeita à área de produtos cárneos, esta está 

também bastante bem equipada, sendo porém explorada 

por uma empresa externa. As instalações destinam-se a 

alunos que frequentam o ensino no domínio da tecnologia 

alimentar, e são partilhadas por alunos do ensino secundário 

e por alunos do nível terciário, que corresponde a um ciclo 

de estudos de 120 créditos, ambos de natureza vocacional. 

A instituição dispõe ainda de vários laboratórios, 

também bem equipados, principalmente nos domínios da 

reologia, para avaliação das massas, e caracterização de 

cereais. 

Uma das actividades programadas incluiu uma 

visita a Meranovo – um departamento da Faculdade de 

Agricultura e Ciências Biosistémicas, onde me foi dado a 

provar vários vinhos produzidos nos vastos campos 

pertencentes à universidade. Esta região é particularmente 

importante para a produção de vinhos brancos, sendo as 

vinhas plantadas nas encostas bastante inclinadas das 

montanhas. Não se encontram vinhas nos vales, pois é nas 

encostas que estas apanham mais sol, e onde as 

temperaturas no Inverno são mais amenas, podendo ser 

até 5 ºC superiores às que se verificam nos vales. Quando 

questionadas em relação ao problema da erosão, 

respondem que não se cortam muito as ervas, que nestas 

regiões crescem com facilidade devido à pluviosidade 

abundante, ajudando desta forma a manter os solos férteis. 

Este país tem uma grande tradição vitivinícola, 

reforçada também pelo facto de Maribor possuir a 

videira mais velha do mundo, com mais de 400 anos, e 

que consta do Guiness Book of Records. Esta videira é 

o ponto central de grandes festividades na altura da 

sua vindima, e o seu vinho é engarrafado todos os anos 

em garrafas de 250 ml, sendo usado pelo presidente 

do município para efeitos de protocolo, e tendo já sido 

oferecido a grandes personalidades que visitaram a 

cidade. 

Durante os encontros com os directores e 

professores os temas abordados eram sem dúvida as 

diferenças e as semelhanças que encontrávamos entre 

ambos os sistemas de ensino, e eram invariavelmente 

servidos snacks doces e salgados sempre preparados 

pelos alunos. 

As lições apresentadas foram 3, de duas horas 

cada, subordinadas ao tema genérico “Produtos 

Alimentares Tradicionais Portugueses”, tendo sempre 

gerado grande interesse por parte da audiência, que 

inclusive queria saber sempre mais quanto aos hábitos 

alimentares do nosso país. Perguntas que faziam 

invariavelmente eram se comíamos muito peixe, penso 

que por a Eslovénia possuir apenas cerca de 40 km de 

costa. 

Além das aulas apresentadas em Maribor, a 

directora do Colégio, Blanka Vombergar, apresentoume 

a possibilidade de dar uma palestra extra na 

Universidade de Ljubljana (capital da Eslovénia), na 

Faculdade de Biotecnologia, subordinada ao tema 

“Hábitos Nutricionais e Alimentos Tradicionais 

Portugueses”, a qual aceitei com muito gosto.

Num dos dias tive a oportunidade de visitar 

outro colégio de natureza vocacional em Maribor: DOBA 

(privado), nas comemorações do seu 10º aniversário. 

Esta instituição forma estudantes nas áreas da 

economia, das ciências sociais e da engenharia, e 

abrange o ensino secundário e terciário, com ciclos de 

estudos de 120 créditos, de 180 créditos e ainda 

mestrados. Na cerimónia esteve presente o Ministro 

da Educação da Eslovénia, bem como muitos directores 

e presidentes de outras instituições de ensino da 

Eslovénia, que tive a oportunidade de conhecer. Em 

outra ocasião, acompanhei a Directora Blanka à 

inauguração de uma circuito Florestal no Colégio 

vocacional de Madeiras e Floresta. Além de assistir à 

cerimónia oficial e conhecer mais um conjunto de 

personalidades ligadas à Educação na Eslovénia, visitei 

esta instituição, onde os alunos trabalham a madeira e 

concebem e produzem trabalhos em madeira, como 

peças de mobiliário. O coordenador internacional desta 

instituição ficou bastante interessado quando lhe falei 

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que no IPV temos um curso de Engenharia de Madeiras, com 

objectivos algo similares, mostrando-se aberto a desenvolver 

cooperação internacional com o IPV nesta área. 

Uma outra instituição que tive oportunidade de visitar 

foi a Faculdade de Agricultura da Universidade de Maribor, 

que se situa num edifício bastante agradável, que era um 

antigo hospital que foi totalmente recuperado. 

Mas esta semana não foi só trabalho, já que a 

directora Blanka Vombergar e a coordenadora internacional 

Irena Vracko fizeram questão de me acompanhar na visita a 

vários sítios de interesse turístico. Visitei o Wellness and Spacentre 

Habakuk, em Rogaska, onde abundam as águas 

termais e as correspondentes estâncias de tratamento, e 

ainda em Rogaska visitei a fábrica de cristais. Visitei ainda a 

pequena cidade de Ptuj, localizada a cerca de 30 km de 

Maribor, onde vi o seu castelo, bastante bem preservado e 

que actualmente é um museu de grande interesse. Ainda em 

Ptuj visitei uma exposição de alimentos tradicionais, tendo 

constituído uma oportunidade única de me familiarizar com o 

tipo de alimentos tradicionais da Eslovénia, bem como de 

provar muitos deles. Esta exposição é anual e realizou-se 

neste ano a vigésima edição do certame. Também visitei a 

capital da Eslovénia, Ljubljana, e uma zona nos alpes, que 

inclui os lagos (Bled), sítios sem dúvida de uma beleza 

extraordinária. 

A hospitalidade desta gente não se ficou no entanto 

por aqui, já que num dos dias o director geral da Instituição, 

Midhat Mulaosmanoviæ, celebrava o seu aniversário com uma 

almoço oferecido a alguns professores, tendo-me agraciado 

também com um convite para integrar o grupo, o que muito 

me honrou. 

A minha estadia foi ainda assinalada com uma ida à 

ópera, na companhia da directora Blanka Vombergar, para 

assistir à representação de “Cármen”, composta por G. Bizet, 

no Teatro Nacional Esloveno de Maribor, porventura o mais 

importante do país.

11 

Joaquim Amaral 

Comunicação, Cultura e Documentação - IPV 

jamaral@pres.ipv.pt 

Ciclo de EXPOSIÇÕES IPV 

VENHA TOMAR CAFÉ CONNOSCO 

O Foyer da Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu tem sido cenário de múltiplas exposições de pintura ao longo 

deste ano. 

O objectivo desta iniciativa, com a chancela do IPV, é o de franquear as portas à sociedade em geral, revelando um Instituto 

virado para o exterior e hospitaleiro no bem receber a todos aqueles que nos queiram visitar. Por outro lado, o Politécnico de Viseu 

pretende assumir cada vez mais o seu papel de agente da área cultural, promovendo, em simultâneo, os criativos da sua área de 

influência. 

Cultura Todo o Ano 

FEVEREIRO 

Em 3 de Fevereiro, o IPV abriu as portas para a 

exposição de Licínia Portugal. 

Natural de Cortegaça, concelho de Mortágua, a artista 

plástica reside actualmente em Viseu. 

Começou por fazer escultura em barro, mas desde 

1974 trabalha em pintura. Utiliza várias técnicas desde o óleo 

ao guache, até às aguarelas. Trabalha também em pintura 

mista. 

Expôs em variadíssimos certames individuais e 

colectivos, tais como Viseu, Nelas, Mortágua, Figueira da Foz, 

Porto, Luso, Coimbra, entre outros. A partir de 1993 expôs ainda 

no Museu de Vouzela, 

câmaras municipais, 

hotéis e galerias de 

turismo. 

Fora do país 

expôs em Espanha, 

na Casa de Cultura 

de Ciudad Rodrigo e 

em Aranda dei 

Duero. Foi membro 

de um grupo 

espanhol de pintores 

“ARA” e é a artista 

n°424 do Museu de Serralves. Mais recentemente, no ano de 

2007, expôs com o grupo Magenta na Figueira da Foz, na Casa 

da Cultura de Góis, no Centro Cultural de Mortágua, no Centro 

Cultural de Oroso (Coruña), Espanha, e na Feira de São Mateus, 

em Viseu, com um grupo de pintores. Em 2008, integrou as 

exposições colectivas no Golfe Montebelo, Viseu; São João da 

Pesqueira e Góis. 

MARÇO 

Em 3 de Março, foi a vez de Luís Belo expor no IPV. 

Com a presença do Presidente do Politécnico de Viseu, 

Engenheiro Fernando Sebastião, o Instituto Politécnico de Viseu 

inaugurou a exposição “Incêndios II”, da autoria do jovem artista 

viseense Luís Belo. 

Esta mostra de desenhos, denominada de “Incêndio”, é 

uma exposição composta por desenhos que no seu carácter 

expressivo pretendem 

remeter para o eterno 

conflito interior entre 

facetas contrastantes 

de um mesmo objecto 

(por vezes abjecto), 

visto, ora pelo prisma 

da luz, que restitui a cor 

à matéria, ora pela 

passagem da sombra, 

da não cor, que tudo 

corrompe com seu 

traçado paradoxalmente exíguo e penetrante de nadas. 

Incêndio é acima de tudo um gritomu(n)do contra a 

imutabilidade do corpomu(n)do e das ogivas que dentro dele 

habitam dotando as coisas de nomes impronunciáveis. 

Esta exposição esteve patente ao público no Foyer da 

Aula Magna do IPV até ao dia 31 de Março.

ABRIL/MAIO 

Miguel Rebelo foi o artista plástico seguinte a 

participar no Ciclo de 

Exposições do IPV. 

A exposição 

foi inaugurada no dia 

16 de Abril e 

decorreu até Maio. 

Este artista 

plástico nasceu em 

Luanda, Angola. 

Radicado em Viseu 

desde 1977, cedo se 

entusiasmou pelo 

desenho levando-o 

em adulto a 

licenciar-se como professor de Educação e Visual e 

Tecnológica na nossa Escola Superior de Educação de Viseu. 

Actualmente lecciona na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos Ana 

de Castro Osório em Mangualde e dedica o tempo restante à 

pintura e ao desenho. 

Cada trabalho seu tem um espaço próprio, com um 

cromatismo e mensagem diferenciada, em cada caso é um 

reflexo do estado de espírito do autor que, procura de forma 

mais ou menos objectiva, chamar o observador a envolverse 

e a identificar-se com essas representações pictóricas. A 

comunicação, objectivo último da pintura, estabelece-se nesta 

ocasião e proporciona ao observador a descoberta da sua 

mensagem. 

Trabalhar com as camadas mais jovens do ensino, 

é a forma deste docente contribuir para a valorização das 

artes plásticas como objectos comunicacionais e de 

estruturação cívica e social. Este momento expositivo apelou 

no mesmo sentido. 

JUNHO 

Foi o mês da exposição colectiva, com as 

assinaturas de Ana Gonçalves, Ana Lebreiro, César Amorim 

e Dina Ventura. 

“Um Colectivo no Individual” foi o mote desta mostra 

colectiva que reuniu na mesma paleta quatro talentosos 

artistas plásticos da região de Viseu. 

Ana Gonçalves, Ana Lebreiro, César Amorim (mutes) 

e Dina Ventura corporizam este projecto colectivo de pintura 

formado em 2009. 

Na génese da arte 

destes autores 

radica a tentativa de 

racionalizar um 

conflito de emoções 

dentro de cada um 

dos artistas, sendo 

para estes mais 

importante do que a 

obra propriamente 

dita, o que ela possa 

12 

gerar dentro de cada um dos espectadores. Segundo os artistas 

plásticos “as artes não são concebidas como acções 

historicamente invariáveis do género humano, nem como arsenal 

de ‘bens culturais’ que vivem uma existência sem tempo, mas 

como um processo que avança sem cessar, como um work in 

progress, do qual toda a obra participa, porque pintar é fácil quando 

não se sabe, porque quando souberdes deixa de o ser...”. 

A inauguração decorreu no dia 1 de Junho e esteve patente 

à comunidade académica e ao público em geral até ao dia 1 de 

Julho. 

OUTUBRO 

Após o interregno dos meses de Verão, António Menano 

reabriu o ciclo de Exposições do IPV 2009. 

O Instituto Politécnico de Viseu inaugurou no dia 2 de 

Outubro, prolongando-se 

até ao dia 30 do mesmo 

mês, a exposição de 

Pintura da autoria do 

artista plástico e escritor 

António Menano, que 

contou com a presença 

do Presidente e do 

Administrador do IPV, 

entre os inúmeros 

visitantes que tiveram a 

oportunidade de apreciar 

a exposição ao sabor aromático de um café. 

Nas palavras de Telo de Morais existe em António Menano 

“uma enraizada intuição estética”, traduzindo-se cada quadro deste 

original artista “por uma explosão cujo detonador é o impulso vital 

que o caracteriza e que se desencadeia no espectador um fervilhar 

de sentimentos”. 

Criativo multifacetado, Menano exprime-se no esplendor 

de uma tela ou na musicalidade da palavra. 

NOVEMBRO 

O Instituto Politécnico de Viseu vai inaugurar, no próximo 

dia 2 de Novembro, uma exposição colectiva de Pintura da autoria 

da ARTISET – Associação de Artistas Plásticos de Setúbal. 

A ARTISET tem como objectivo “a dinamização e 

informação das Artes Plásticas e Audiovisuais e outras formas de 

cultura na zona de Setúbal”, e dá-se a conhecer agora na nossa 

região. 

Esta mostra colectiva integra nomes como Ana Maria, 

Ângela Gaspar, Carlos Pereira da Silva, Cláudia Fontenova, Dinah, 

Ernesto Coelho Silva, Graciete, Isabel Chora, Leal, Lisa Ribeiro, 

Lurdes Pólvora, Madureira Pais, Maria D’ Almeida, Maria de Andrade, 

Olinda Lima e Vanda Estriga. 

DEZEMBRO 

Em Dezembro, para encerrar o Ciclo de Exposições do 

IPV, será a vez de Carlos Godinho expor ao público da comunidade 

politécnica e da região todo o seu talento.

13 

Ana Medeiros 

Departamento de Planeamento e Gestão - IPV 

amedeiros@pres.ipv.pt 

BOLSAS DE MÉRITO 

Instituto Politécnico de Viseu 

Foram entregues, no pretérito dia 20 de Outubro, pela 

Vice-Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Prof.ª Doutora 

Maria Paula Carvalho, as Bolsas de Mérito referentes ao ano 

lectivo 2008/2009. 

O processo de candidatura, que decorreu de 30 de 

Junho a 8 de Julho, foi realizado no âmbito do novo 

regulamento interno aprovado pelo Conselho Geral, em 29 

de Junho de 2009. Em virtude das novas directrizes 

estabelecidas nesta matéria, e publicadas através do 

despacho n.º 13531/2009, de 9 de Junho, para se 

candidatarem à bolsa por mérito têm que reunir 

cumulativamente as seguintes condições: 

Os alunos contemplados com a bolsa de mérito no valor 

de 2.130• pelo seu trabalho são: 

Escola Nome completo do aluno Curso Ano 

Escola Superior 

de Educação 

Joana Andrea de Almeida Pereira Prof. 1º Ciclo do Ensino Básico 3º 

Celestino Jorge Lopes Gonçalves Prof. 1º Ciclo do Ensino Básico 4º 

Rogério Amaral Bento Animação Cultural 3º 

Ana Carlos de Almeida Fonseca Animação Cultural 3º 

Rita Almeida Jorge Turismo 2º 

“- No ano lectivo anterior ao da atribuição da bolsa 

tenha obtido aprovação em todas as unidades curriculares 

que integram o plano de estudos no ano curricular em que se 

encontrava inscrito; 

- A média das classificações das unidades 

curriculares a que se refere a alínea anterior não tenha sido 

inferior a ‘Muito Bom’ (16 valores); 

- Tendo a situação da matrícula e inscrição 

regularizada à data da candidatura.” 

No ano lectivo 2008/2009 foram recebidas 35 

candidaturas, das quais 7 da Escola Superior de Educação, 4 

da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, 4 da 

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego e 20 da 

Escola Superior de Saúde. 

Das 35 candidaturas, 24 

foram admitidas, 9 foram excluídas, 

por não reunirem os requisitos 

constantes no regulamento, e 2 foram 

liminarmente excluídas, por terem 

sido apresentadas fora de prazo. 


de Tecnologia e 

Gestão de Viseu 


de Tecnologia e 

Gestão de 

Lamego 


de Saúde 

Aristides Francisco Lourenço Tecnologias e Design de Multimédia 2º 

Carina Sofia Oliveira Baptista Marketing 3º 

José Paulo Ferreira de Moura e Sá Turismo 3º 

Ana Catarina Loureiro Costa Almeida Informação Turística 2º 

Patrícia Marques Coelho Enfermagem 2º 

Susana Patrícia da Silva Rodrigues Enfermagem 4º 

Elsa Marisa da Silva Correia Enfermagem 4º 

Tânia Marisa Sousa Costa Enfermagem 4º

14 

PRÉMIOS CGD/IPV 

Decorreu em Abril, na Sala do Conselho Geral dos 

Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Viseu, a entrega 

dos Prémios Anuais “Caixa Geral de Depósitos/IPV”, relativos 

ao ano lectivo 2007/2008. A sessão foi presidida pelo 

Eng.º Fernando Sebastião, Presidente do Politécnico de Viseu, 

ladeado pelo Director Comercial da CGD da Região de Viseu, 

João Rodrigues. Na cerimónia, que contou com a presença 

dos premiados, familiares e amigos, o Presidente do IPV 

felicitou os vencedores destes prémios, realçando que a 

parceria com a CGD será alargada a outras iniciativas. Em 

representação da CGD, João Rodrigues falou na satisfação 

de estar associado a este tipo de prémios de final do curso, 

que em muitos casos significa que “a CGD está com os 

estudantes aquando da sua entrada no ensino superior e 

agora na inserção na vida profissional”. 

ALUNOS CONTEMPLADOS: 

Julien Diogo – Comunicação Social (ESEV) 

José Luís Belo Almeida Martins – Artes Plásticas e Multimédia (ESEV) 

Márcia Liliana Sousa Ferreira – Educação de Infância (ESEV) 

Sílvia Maria Gomes Almeida – Turismo (ESTV) 

Inês Catarina Gomes Lacerda Pinto – Turismo (ESTV) 

Fernando Manuel Carneiro Almeida – Engenharia Informática (ESTV) 

Carlos Jorge Martins Sousa – Engenharia Informática (ESTV) 

Rui Fernando Lourenço Martins Santos – Engenharia Informática (ESTV) 

Eduardo Ferreira Pinho – Engenharia de Madeiras (ESTV) 

Teresa Daniela Gândara – Engenharia Indústrias Agro-Alimentares (ESAV) 

Ânia Dias Carvalheira – Serviço Social (ESTGL) 

Sara Patrícia Ferreira Miranda – Enfermagem (ESSV) 

O valor de cada prémio é de 500 •. 

FORMAÇÃO não docente 

Numa sociedade de conhecimento, 

a formação assume-se como um factor 

determinante para o desenvolvimento das 

tarefas de forma eficaz e produtiva. É nesta 

vertente que o Instituto Politécnico de Viseu 

tem vindo a apostar fortemente na 

qualificação do pessoal não docente. O 

plano de formação interno é concebido tendo 

como referência as necessidades de 

formação identificadas durante a avaliação 

de desempenho dos trabalhadores 

efectuada ao abrigo da Lei n.º 66-B/2007, de 

28 de Dezembro. 

A implementação do plano de 

formação decorre entre os meses de Junho 

de dois anos civis consecutivos e, em 2009, 

o plano é constituído por 7 acções de 

formação, ministradas através do INA 

(Instituto Nacional de Administração) e da 

SGS, Portugal, de acordo com o cronograma. 

Designação da acção Início Fim 

A transição para a norma ISO 9001:2008 13.07.2009 13.07.2009 

Regime de Trabalho em Funções Públicas 28.09.2009 30.09.2009 

SIADAP 07.10.2009 09.10.2009 

Procedimento concursal dos trabalhadores na 

Administração Pública 

09.10.2009 11.10.2009 

Higiene, segurança e saúde no trabalho 12.10.2009 14.10.2009 

Lei de vínculos, carreiras e remunerações 09.11.2009 11.11.2009 

Código dos contratos públicos 

Em Novembro

15 

EXPOTEC 2009 

MOSTROU INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 

IPV ESTEVE PRESENTE 

Ester Araújo 


earaujo@pres.ipv.pt 

Tendo como 

objectivo ser “uma 

montra da investigação 

e do desenvolvimento 

tecnológico” realizados 

na Região, a Expotec 

2009 pretendeu mostrar 

o “dinamismo do tecido 

empresarial”, de forma a 

“estimular a curiosidade 

científica” dos jovens. 

Assim se apresentou mais uma edição da Expotec – 

Tecnologias e Inovação, Viseu 2009, que decorreu de 3 a 7 de Junho 

último, no Pavilhão Multiusos, nesta cidade. 

A iniciativa, da responsabilidade da AIRV – Associação 

Empresarial da Região de Viseu, Escola Superior de Tecnologia e 

Gestão de Viseu e da Expovis – Promoção e Eventos, baseou-se nos 

pressupostos de que a Região “para se desenvolver e ser uma região 

dinâmica e atractiva, carece de um envolvimento mais profundo” com 

os “novos factores de competitividade associados ao conhecimento e 

às tecnologias mais recentes”. 

A Expotec 2009 teve, pois, como finalidade a “exposição e 

promoção de produtos, processos, serviços e materiais inovadores 

e/ou de cariz tecnológico”, tendo contado com 45 expositores, dos 

quais empresas, instituições e escolas. De entre estes, esteve 

presente o Instituto Politécnico de Viseu e as suas diversas unidades 

orgânicas, numa representação do todo institucional. 

Uma presença que permitiu dar a conhecer a oferta formativa 

de uma forma cabal e que mostrou, ainda, um conjunto ímpar de 

actividades que lhe são inerentes e que se distribuem pelos vários e 

diferentes cursos das suas diversas escolas superiores (Escola 

Superior de Educação, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de 

Viseu, Escola Superior Agrária, Escola Superior de Saúde e Escola 

Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego). 

Durante o certame, o Politécnico de Viseu disponibilizou, pois, 

um amplo conjunto de actividades, nos mais diversos domínios que 

cativaram os visitantes e que deram a conhecer um pouco do muito 

que se faz nesta instituição de ensino superior público. 

No global, a Expotec 2009 contou com áreas de interesse 

que foram desde a Exposição, composta por stands de empresas e 

instituições de ensino e investigação; Exposição de Projectos de 

Investigação, em curso nas empresas e instituições de ensino superior; 

Espaço Ciência, para apresentação de experiências e jogos de apoio 

à divulgação das ciências e tecnologias junto dos jovens; Colóquios e 

Seminários; e, Criatividade e Inovação.

POLITÉCNICO DE VISEU 

ABRIU PORTAS 

AO DIÁLOGO INTER-CULTURAL E INTER-RELIGIOSO 

16 

Ester Araújo 



A “construção” do Colóquio “Diálogo 

Inter-Cultural e Inter-Religioso: Pontes para 

uma Nova Cidadania” procurou “encontrar 

nos representantes das três Religiões do 

Livro, D. Ilídio Leandro, Dr. David Munir e Dr. 

Samuel Levy, os protagonistas ideais para 

promover as pontes de compreensão e 

respeito, de reconciliação e de entendimento 

na diversidade que deverá unir a sociedade 

portuguesa, no seu todo e os jovens, pelo 

exemplo, em particular. Daí a presença da 

Dr.ª Maria de Jesus Barroso, figura 

incontornável na luta pelos direitos humanos 

e pela liberdade e dignidade individuais, bem 

como da representante da European Youth 

Press em Portugal”. 

Estas as palavras de Maria Teresa Antas de Barros, 

Coordenadora do Curso de Comunicação Social da Escola Superior 

de Educação do Instituto Politécnico de Viseu, numa explicação 

das intenções que presidiram à organização desta iniciativa, 

realizada na Aula Magna do Politécnico de Viseu, no passado mês 

de Junho. 

O evento foi aberto pelo Presidente do IPV, Fernando 

Sebastião que, a propósito, teceu algumas considerações sobre 

a “forte influência das religiões na cultura dos povos” e sua relação 

com a política. Para este responsável, “promover iniciativas de 

diálogo inter-cultural e inter-religioso significa estimular a 

colaboração em temas de interesse recíproco, como a dignidade 

da pessoa humana, a busca do bem comum, a construção da paz 

e do desenvolvimento”. 

Foi assim que, aludindo à missão do IPV, Fernando 

Sebastião fundamentou, na altura, que o contributo que a Instituição 

a que preside pretende dar à sociedade “passa, não só, pela 

criação e transmissão de conhecimentos mas também pela difusão 

cultural, científica e tecnológica; pela realização de acções de 

carácter pedagógico, técnico, científico e cultural em colaboração 

com os diversos sectores sociais”, sendo nesse “contexto que 

se enquadra esta iniciativa”. 

Os três líderes religiosos presentes, D. Ilídio Leandro, 

Bispo de Viseu, o Dr. David Munir, Imã da Mesquita de Lisboa e o 

Dr. Samuel Levy, da Comunidade Judaica de Portugal foram 

unânimes quanto à ideia de que no nosso país existe “tolerância 

religiosa” o que torna possível o diálogo entre as diversas religiões. 

Para David Munir, os muçulmanos residentes em Portugal 

querem manter o diálogo inter-religioso e inter-cultural existente 

neste país. Frisou também que “quem não conhece o Islão tem 

medo”, mas isso muito por causa da falta de conhecimento, que 

se tem procurado combater. 

Samuel Levy, por seu turno, relevou que é a juventude que 

“tem nas mãos a responsabilidade de aclarar o desconhecimento que há 

em torno das religiões”. 

O Bispo de Viseu, referiu-se, entre outros pontos, aos “muros” 

que se foram erguendo, motivo de exclusão e intolerância e recordou 

que “nenhuma religião ou ideologia é dona do mundo”. 

Nas palavras de Maria de Jesus Barroso “estamos todos do 

mesmo lado”, sendo necessário “modificar o mundo com amor para que 

possa haver paz e solidariedade”, acentuando a importância da 

“transmissão de valores”. 

Cláudia Köver deixou também o testemunho da sua experiência 

e vivência pessoais. 

“...os ambientes académicos” 

são o “palco ideal para esta reflexão” 

Na hora do balanço, que considerou muito positivo, e reportandose 

aos motivos que nortearam a realização do Colóquio, Maria Teresa 

Antas de Barros assegurou que, “apesar do número de conferências e 

debates dos últimos anos continua a existir na sociedade portuguesa um 

défice de reflexão e debate intelectual que alerte a consciência colectiva 

e torne visível, através de uma tribuna permanente, este tipo de questões. 

Preocupados que estamos com um diálogo saudável e com uma 

convivência harmoniosa, com o entendimento inter-religioso e interétnico, 

pensamos serem os ambientes académicos, o palco ideal para esta 

reflexão”. E prosseguiu: “A Organização das Nações Unidas na sua 

célebre Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 10 de Dezembro 

de 1948, dispôs pelo seu Artigo 18º que: “Todo o homem tem direito à 

liberdade de pensamento, consciência e religião. Que este direito inclui a 

liberdade de mudar de religião ou de crença e a liberdade de manifestar 

essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela 

Continua na Pág. 20

17 

CONCURSO DE MATEMÁTICA 

MENTES BRILHANTES 

Em Maio de 2010, decorrerá na Escola Superior de Educação de Viseu, 

a 7.ª Edição do Concurso de Matemática “Mentes Brilhantes”, dirigido a alunos 

dos dois primeiros ciclos do Ensino Básico, do distrito de Viseu. O concurso tem 

como principais finalidades fomentar o gosto pela Matemática, desenvolver a 

capacidade de resolução de problemas, promover a utilização da Matemática 

numa perspectiva lúdica e incentivar a capacidade cooperativa dos alunos. O 

concurso compreende três momentos: o primeiro, cálculo 

mental com o jogo do 24; o segundo, um conjunto de 15 

perguntas de resposta de escolha múltipla sobre tópicos 

matemáticos; o último, resposta a uma tarefa matemática, 

com elaboração de relatório. Todo o concurso se desenvolve 

em equipas de 3 elementos que representam os 

Agrupamentos de Escolas do nosso distrito. 

A edição deste ano, a 6.ª, que decorreu em Maio 

último, trouxe mais uma vez à Escola Superior de Educação 

mais de 100 alunos dos quatro cantos do distrito de Viseu. 

No dia 22 de Maio decorreu a edição do 1.º Ciclo, tendo 

saído vencedora a equipa do Agrupamento Vertical de 

Abraveses. Uma semana depois, decorreu a edição para 

alunos do 2.º Ciclo, tendo vencido a equipa do Agrupamento 

Vertical de Souselo. 

Todos os alunos obtiveram prémios de 

participação e as equipas posicionadas nos primeiros três lugares de cada 

ciclo conquistaram ainda prémios especiais. Para que tudo isso pudesse 

acontecer, foram essenciais os apoios das seguintes entidades, a quem 

agradecemos publicamente: câmaras municipais de Moimenta da Beira, Oliveira 

de Frades, Tondela e Viseu, Governo Civil de Viseu, Instituto Politécnico de Viseu 

e as empresas Pecol e Batista-Gomes. Para além destas entidades, a Caixa 

Geral de Depósitos patrocinou também o concurso atribuindo três contas 

poupança-jovem a cada um dos três alunos da equipa vencedora do 2.º Ciclo. 

Luís Menezes 

Coordenador da Área Científica de Matemática 

da Escola Superior de Educação de Viseu - IPV 

menezes@esev.ipv.pt 

Luís Menezes 

Coordenador da Área Científica de Matemática 

da Escola Superior de Educação de Viseu - IPV 

menezes@esev.ipv.pt 

HISTÓRIAS... COM MATEMÁTICA 

A Escola Superior de Educação de Viseu publicou recentemente o livro 

de literatura infantil alusiva à Matemática, com o título “Histórias... com Matemática”. 

Este livro, organizado por Luís Menezes, Cátia Rodrigues, Liliana Ferraz 

e Ana Patrícia Martins, tem por base 14 histórias produzidas por alunos dos 1.º e 

2.º ciclos do Ensino Básico que participaram num concurso literário, com o mesmo 

nome do livro, que a Área Científica de Matemática da Escola Superior de Educação 

de Viseu dinamizou em 2008 (e que em 2010 terá já a sua 3.ª edição). 

O livro, com uma edição de 1 000 exemplares, e já esgotado, contou com 

a ilustração de alunos do curso de Artes Plásticas e Multimédia da ESE de Viseu.

Poliempreende – Empreendedorismo nos Politécnicos 

18 

Samuel Barros 

Coordenador do Poliempreende no IPV e Docente da 

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu - IPV 

sfbarros@estv.ipv.ptpres.ip 

O Poliempreende é um concurso 

de ideias de negócio lançado pelos 

institutos politécnicos que decorre em 

duas fases: regional e nacional. 

No Instituto Politécnico de Viseu 

(IPV), a fase regional da 6ª edição culminou 

no final do ano lectivo 2008/2009, com a 

avaliação dos projectos pelo júri regional. 

Das 44 ideias de negócio inicialmente apresentadas, 

resultaram 10 projectos que envolveram cerca de quatro dezenas 

de promotores, de todas as Escolas do IPV, essencialmente 

alunos, mas também diplomados e docentes. 

O projecto vencedor no IPV, “ECOSUNBOAT” 

(produção/montagem de barcos movidos a energia solar 

fotovoltaica), foi promovido por uma equipa da Escola Superior 

de Tecnologia de Viseu (ESTV), constituída por Johnny Reis 

(líder) e Sérgio Lopes, ambos diplomados em Engenharia do 

Ambiente, Alexandra Tavares, diplomada em Gestão Comercial 

e da Produção, e João Costa, diplomado em Engenharia 

Mecânica pela Universidade de Coimbra. Foram ainda atribuídos 

os 2º e 3º prémios a projectos representantes da Escola Superior 

de Educação de Viseu (ESEV), respectivamente, o Projecto “AVÔ 

QUIM”, liderado por Rogério Bento, diplomado em Animação 

Cultural, e o Projecto “BAR DOS TEATROS”, liderado pelo aluno 

Paulo Almeida, do Curso de Publicidade e Relações Públicas. 

Os projectos classificados em 1º lugar em cada Instituto 

Politécnico foram posteriormente avaliados e premiados por 

um júri nacional, tendo o IPV sido representado pelo referido 

projecto “ECOSUNBOAT”. De salientar que este projecto, 

conquanto não tenha sido premiado pelo júri nacional, está já a 

ser implementado, estando em curso a produção de um barco 

para satisfazer a 

primeira encomenda 

de uma empresa 

interessada. 

Os projectos 

participantes surgiram 

como resposta a uma 

iniciativa que pretende estimular o empreendedorismo no seio 

da comunidade académica e produzir impacto positivo na região 

onde se insere cada um dos institutos politécnicos, uma vez 

que facilita a transferência de tecnologia, contribui para a 

constituição de empresas inovadoras e para a geração de 

emprego, com a consequente criação de valor na economia 

local. 

A nível do IPV, para além desta acção, está a registar-se 

um incremento muito favorável no âmbito do desenvolvimento 

de competências em empreendedorismo, particularmente com 

a introdução de unidades curriculares desta área em diversos 

cursos de licenciatura e mestrado. Estes contributos do IPV a 

favor do empreendedorismo, constituem, pois, formas desta 

Instituição dar cumprimento à sua missão, como agente de 

dinamização e desenvolvimento económico e social da nossa 

região, através da transferência e valorização económica do 

conhecimento científico. 

O 7º Poliempreende, cujo lançamento está já a ser 

preparado e que será coordenado a nível nacional pelo Instituto 

Politécnico de Viana do Castelo, conta com as recentes adesões 

da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda e da 

Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, totalizando, 

assim, 19 instituições de ensino superior politécnico. 

SHELL ECO-MARATHON 2009 

1.ª POSIÇÃO DOS POLITÉCNICOS NACIONAIS 

Realizada a prova Shell Eco-Marathon, que este ano decorreu na Alemanha, o Politécnico de Viseu trouxe na 

bagagem mais um resultado do qual se orgulha e só demonstra a força e o empenho que o Departamento de Mecânica 

da ESTGV, e a própria Escola com o Instituto Politécnico, aplicam a este projecto. 

Das 4 tentativas possíveis, só uma das vezes foi possível a classificação, mesmo assim obteve-se a fasquia de 

795 km/litro, correspondente ao 4º lugar Nacional, mantendo a posição de 1ª a nível dos Politécnicos nacionais, sendo 

o 38.º classificado entre as 120 equipas inscritas. 

Nem tudo correu como esperado durante as restantes tentativas, tendo mesmo numa delas saltado a corrente 

da transmissão e o motor partido, bloqueando a roda traseira, fazendo o carro um pião de 360º, danificando completamente 

o pneu traseiro. 

Apesar dos contratempos, este resultado alcançado é bastante satisfatório.

19 

Projecto moto 4 eléctrica 

Vasco Santos 

Docente da Escola Superior de 

Tecnologia e Gestão de Viseu - IPV 

vasco@elect.estv.ipv.pt 

A realidade que nos rodeia impeliu-nos para este 

projecto. 

Cada vez mais, temos de encontrar soluções para a 

escassez dos combustíveis fósseis e consequente subida dos 

preços do combustível, acima de tudo para os graves problemas 

ambientais que os veículos de combustão interna apresentam. 

No entanto, toda a sociedade encontra-se numa rápida e 

profunda mutação. Basta analisarmos a problemática dos 

impactos ambientais e das alterações climáticas, 

menosprezadas por muitos; mas que são cada vez mais uma 

realidade com provas dadas. 

Um dos sectores que mais contribui para todo este 

efeito nefasto para a humanidade é o da mobilidade automóvel, 

com um peso de cerca de 60% dos consumos globais de 

combustíveis fósseis. Este valor pode ser reduzido desde que 

os lóbis assim o permitam. Neste sector, a procura de 

alternativas tem sido cada vez maior, mas vislumbra-se que a 

alternativa de propulsão baseada em sistemas eléctricos será 

a que apresenta maiores vantagens comparativamente com 

todas as outras. Dia após dia são apresentados protótipos quer 

por parte de fabricantes tradicionais, quer de novos fabricantes, 

que apostam nesta vertente como no futuro. 

O projecto, desenvolvido na ESTGV, mais 

concretamente no Departamento de Engenharia Electrotécnica, 

e que foi alvo de alguns patrocínios dada a natureza do projecto, 

consistiu na implementação de um sistema de mobilidade 

eléctrico para os aficionados do Todo-o-Terreno e passeios 

turísticos de montanha/rurais (Moto 4). Este projecto tinha ainda 

como imposição ser simultaneamente económico e amigo do 

ambiente, ter autonomia para 30km, poder ser recarregado 

numa tradicional tomada de 230V. No futuro poderá ser 

recarregada numa pequena estação de carregamento 

fotovoltaica, podendo mesmo a sua autonomia ser estendida.

20 

Ester Araújo 



A Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu recebeu, nos dias 9 

e 10 de Outubro, o Congresso Nacional de Enfermagem Veterinária – 

CNEV, o primeiro do género a ser realizado em Portugal e que nasceu da 

iniciativa da Secção de Ciências Veterinárias do Departamento de Zootecnia, 

Engenharia Rural e Veterinária (DZERV) da Escola Superior Agrária do IPV. 

“Proporcionar um fórum de aprendizagem e debate”, contribuindo 

para a divulgação do curso de Enfermagem Veterinária e respectiva 

profissão foi o objectivo dos organizadores deste 1º Congresso, que 

contaram com o apoio e colaboração das Escolas Superiores Agrárias de 

Bragança, Castelo Branco, Elvas e Ponte de Lima e ainda da Associação 

dos Enfermeiros Veterinários Portugueses (AEVP). 

A ideia de realizar uma iniciativa deste tipo partiu das cinco Escolas 

Agrárias referidas, que ministram o Curso de Enfermagem Veterinária, as 

quais elegeram Viseu para a concretização deste primeiro congresso. 

Entretanto, ficou já decidido que o segundo CNEV irá ser organizado pela 

Escola Superior Agrária de Ponte de Lima e terá lugar em Outubro de 2011. 

Os grandes temas do 1º Congresso Nacional de Enfermagem 

Veterinária foram a “Saúde Oral”, “Nutrição e 

Alimentação”, “Cuidados Gerais de Enfermagem”, 

“Enfermagem Veterinária em Portugal e no Mundo” e 

“O futuro da Profissão”. 

A iniciativa teve como destinatários enfermeiros 

veterinários e estudantes de enfermagem veterinária, 

e contou, segundo a organização, com “uma 

surpreendente adesão” que rondou os 400 

participantes. 

Em paralelo, no segundo dia, decorreu nas 

instalações da Escola Superior Agrária de Viseu um 

Workshop sobre o tema “Enfermagem Veterinária na 

Clínica de Animais Exóticos”, que preencheu por 

completo o número de vagas existentes. 

Continuação da Pág. 16 

observância isolada ou colectiva, em público ou em particular”. A 

cristalização destes ideais em direitos efectivos, foi uma das metas desta 

Declaração. Embora esta ideia tenha, há muito tempo, surgido na história 

e no pensamento humano, a concepção de que os direitos fundamentais 

dos seres humanos devem constituir-se como objecto de uma regulação 

por parte da Comunidade Internacional, emergiu somente após as terríveis 

violações dos direitos humanos durante a II Guerra Mundial”. 

A Coordenadora do Curso de Comunicação Social da ESEV 

sustentou, também a propósito, que “a sociedade ocidental tem vindo de 

forma substantiva a transformar-se num espaço plural, multicultural e 

multirreligioso fazendo emergir os conceitos de “liberdade individual de 

consciência” e de “liberdade religiosa”. Por outro lado, existe 

da parte dos principais líderes religiosos, uma crescente 

necessidade de demonstrar que existe um patamar comum de 

moralidade que promove a urgência de um diálogo solidário. O 

reconhecimento de uma raiz comum, profundamente humana, 

é vital para que o diálogo se converta numa descoberta 

permanente do que temos em comum e da riqueza do que nos 

diferencia”. 

A finalizar a sua análise, Teresa Antas de Barros 

deixou ainda uma citação do então Presidente da República, 

Jorge Sampaio (2002): “A nossa vocação universalista 

reforçou-se sempre nos períodos de tolerância e recuou nos 

períodos de intolerância. Nos primeiros, Portugal progrediu e 

afirmou-se, nos segundos decaiu e negou-se.”

21 

1º CONGRESSO INTERNACIONAL 

VINHOS DO DÃO 

INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 

João Paulo Gouveia 

Docente da Escola Superior Agrária de Viseu - IPV 

jpgouveia@esav.ipv.pt 




A Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, em 

estreita colaboração com o Instituto Politécnico de Viseu, a 

Escola Superior Agrária de Viseu, a Escola Superior de 

Tecnologia e Gestão de Viseu, a Escola Superior Agrária de 

Coimbra, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro 

e o Centro de Estudos Vitivinícolas do Dão, levaram a efeito no 

pretérito mês de Junho o 1º Congresso Internacional dos Vinhos 

do Dão – Inovação e Desenvolvimento, uma iniciativa pioneira 

na região e que reuniu dezenas de especialistas em 

vitivinicultura, enologia, economia, marketing, enoturismo, 

território e património. 

Esta iniciativa constituiu o culminar das comemorações 

do 1º Centenário da criação da Região Demarcada dos Vinhos 

do Dão. 

Denominado Unbottled – 1º Congresso Internacional 

dos Vinhos do Dão, este evento, que decorreu de 3 a 6 de Junho 

na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, teve como 

objectivo estimular e fomentar a discussão de diversos temas 

de interesse para o sector vitivinícola, em painéis de discussão 

temáticos sobre Viticultura, Enologia, Economia e Marketing 

Vitícola, Enoturismo, Vinho – Saúde e Bem-Estar, e Vinho – 

Território e Património, sendo destinado a profissionais do sector, 

investigadores, docentes e estudantes. 

Do programa constaram ainda visitas técnicas a vinhas 

e espaços de enoturismo da região. 

A adesão ao evento superou largamente as expectativas 

da organização. De facto, participaram neste congresso mais 

de 400 pessoas, provenientes de diversos países, estando de 

igual modo representadas todas as regiões demarcadas de 

Portugal. Na forja encontra-se já a segunda edição, a realizar 

em um futuro muito próximo. 

Da Comissão Técnico-Científica do 1º Congresso 

Internacional dos Vinhos do Dão – Inovação e Desenvolvimento 

fizeram parte reputados docentes, investigadores, técnicos e 

especialistas como Alberto Correia (Centro de Estudos Aquilino 

Ribeiro), Alfredo Simões (Escola Superior de Tecnologia e Gestão 

de Viseu – Instituto Politécnico de Viseu), Ana Lavrador 

(Universidade de Évora); Aníbal Coutinho (Crítico de Vinhos); 

Antero Martins (Instituto Superior de Agronomia – Universidade 

Técnica de Lisboa); António Jordão (Escola Superior Agrária de 

Viseu – Instituto Politécnico de Viseu); António Sérgio 

Curvelo-Garcia (Instituto Nacional dos Recursos Biológicos); 

Carlos Costa (Universidade de Aveiro); Carlos Lopes (Instituto 

Superior de Agronomia – Universidade Técnica de Lisboa); 

Conceição Andrade Martins (Instituto de Ciências Sociais de 

Lisboa); Cristina Barroco (Escola Superior de Tecnologia e 

Gestão de Viseu – Instituto Politécnico de Viseu); Eric Giraud- 

Heraud (Institut National de la Recherche Agronomique, França); 

Fernando Bianchi de Aguiar (Universidade de Trás-os-Montes e 

Alto Douro e Presidente Honorário da OIV); Fernando Tristany 

(Instituto Politécnico de Beja); Filomena Duarte (Instituto Superior 

de Agronomia – Universidade Técnica de Lisboa); Francisco 

Ferreira (Sogrape Vinhos, S.A.); Isabel Andrade (Escola Agrária 

de Coimbra – Instituto Politécnico de Coimbra); João Laranjinha 

(Faculdade de Farmácia – Universidade de Coimbra), João Paulo 

Gouveia (Escola Superior Agrária de Viseu – Instituto Politécnico 

de Viseu); Jorge Brites (Direcção Regional de Agricultura e 

Pescas do Centro); Jorge Ribeiro da Silva (Instituto Superior de 

Agronomia – Universidade Técnica de Lisboa); José Eduardo 

Eiras Dias (Instituto Nacional dos Recursos Biológicos); José 

Hermano Saraiva (Historiador e Jurista); José Luís Abrantes 

(Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu – Instituto 

Politécnico de Viseu); Luís Cruz Carneiro (Instituto Nacional dos 

Recursos Biológicos); Luísa Amorim (Quinta de Nossa Senhora 

do Carmo); Maria González – Sanjosé (Universidad de Burgos – 

Espanha); Miguel Sottomayor (Faculdade de Economia e Gestão 

– Universidade Católica Portuguesa); Nathalie Ollat (Institut des 

Sciences de la Vigne et du Vin – ISVV); Nuno Magalhães 

(Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro); Olga Laureano 

(Instituto Superior de Agronomia – Universidade Técnica de 

Lisboa); Orlando Simões (Escola Superior Agrária de Coimbra 

– Instituto Politécnico de Coimbra); Paulo Ramos (Universidade 

Fernando Pessoa); Pedro Rodrigues (Escola Superior Agrária 

de Viseu – Instituto Politécnico de Viseu); Rogério de Castro 

(Instituto Superior de Agronomia – Universidade Técnica de 

Lisboa); Sílvia Gatti (Universidade de Bolonha, Itália); Timothy 

Hogg (Escola Superior de Biotecnologia – Universidade Católica 

Portuguesa); Vanda Pedroso (Direcção-Geral de Agricultura e 

Pescas do Centro) e Virgílio Loureiro (Instituto Superior de 

Agronomia – Universidade Técnica de Lisboa).

Escola Superior de Saúde de Viseu 

ensina Suporte Básico de Vida 

e Primeiros Socorros 

em parceria com a Câmara Municipal de Viseu 

Madalena Cunha, António Madureira 

Graça Aparício, Olivério Ribeiro 

Docentes da Escola Superior de Saúde de Viseu - IPV 

madac@iol.pt 

SAÚDE AMBIENTAL, 

UM OLHAR COLORIDO 

Catarina Correia, Joana Teixeira, 

Marisa Fonseca, Marta Silva, Tânia Silva 

Alunas da Escola Superior de Saúde de Viseu - IPV 

22 

Este Projecto, uma parceria institucional entre a Escola Superior de 

Saúde de Viseu e a Câmara Municipal de Viseu, destina-se aos funcionários 

de apoio educativo das escolas que constituem os agrupamentos escolares 

do concelho de Viseu, e decorreu no ano lectivo 2008/2009, em horário 

pós-laboral, com a duração de 25 horas. 

A concepção deste projecto, pensado há algum tempo na Escola 

Superior de Saúde de Viseu, com base na observação do quotidiano, partiu 

do pressuposto de que, no contexto actual, a vivência plena da cidadania 

pressupõe desenvolver no cidadão comum uma postura de prevenção e 

educação no âmbito de Suporte Básico de Vida (SBV) e técnicas básicas de 

Primeiros Socorros, tal como acontece na maioria dos países mais 

desenvolvidos. Os conhecimentos nesta área, constituem um requisito básico 

para qualquer cidadão que seja solidário e participante activo na comunidade. 

A sua aplicação justifica-se nos diferentes sectores de actividade, 

nomeadamente a nível dos profissionais da área da educação, dado que a 

criança e o jovem são mais vulneráveis, não só pelas suas condições 

fisiológicas, mas, essencialmente, pelo estádio de desenvolvimento 

psicossocial em que se encontram. 

Com efeito, os promotores consideram que esta formação contribui 

para a melhoria das competências dos agentes educativos, em termos de 

segurança do cidadão e da comunidade em geral. 

Tendo decorrido já quatro cursos, a equipa pedagógica 

congratula-se com o êxito da iniciativa, demonstrado no entusiasmo dos 109 

formandos (oriundos de diferentes agrupamentos escolares), traduzidos no 

sucesso manifestado nas práticas simuladas. 

Ainda neste âmbito, dando continuidade à iniciativa, a Escola 

Superior de Saúde de Viseu pretende incrementar novas parcerias com 

instituições da região, contribuindo de forma sustentada para o alargamento 

da formação a outros grupos populacionais. 

No âmbito da Unidade Curricular Projecto Individual IV, a 

turma do 15º Curso de Licenciatura em Enfermagem da Escola 

Superior de Saúde de Viseu, sob orientação da Professora Suzana 

André, desenvolveu no dia 8 de Outubro de 2009, uma actividade 

alusiva ao tema “Saúde Ambiental”, dirigida a 90 crianças do 3º e 4º 

anos de escolaridade da Escola EB 1,2 João de Barros e Escola 

Primária do Massorim. 

A actividade realizada consistiu na apresentação de uma 

peça de teatro na qual foram abordadas a importância de um ambiente 

saudável e da reciclagem e os malefícios da poluição. 

O ambiente tem uma grande influência sobre o bem-estar 

físico e mental do Homem. Qualquer alteração ou desequilíbrio neste 

pode pôr em risco a sua saúde. É inquietante pensar que o Homem, 

actualmente, vive inserido numa natureza que ele próprio tornou 

mais hostil, sujeito às mais diversas anomalias e rápidas mutações 

do ambiente. 

O problema da degradação do ambiente diz respeito a todos 

os países do mundo, que devem cooperar e ser solidários entre si, 

centrando a sua acção na prevenção. 

Esta só será conseguida se todos colaborarmos. 

É necessário que exista um consenso entre o 

desenvolvimento económico e o ambiente, pelo que se torna 

fundamental existirem uma série de mudanças a vários níveis. Para 

que isto aconteça, é necessário o esforço de todos e a 

consciencialização de que o ambiente é tão importante quanto as 

actividades económicas. 

Assim, é da nossa responsabilidade lutar incessantemente, 

quer contra o envenenamento do planeta, fruto de um conjunto cada 

vez maior de substâncias nocivas provenientes das “nossas” 

actividades fisiológicas, domésticas e económicas, quer contra tudo 

o que possa atingir o seu equilíbrio psicossocial. 

Uma das urgências do século XXI é fazer com que os 

cidadãos reflictam sobre os erros passados e presentes, com o 

intuito de encontrarem estratégias para que o futuro seja possível e 

colocarem-nas em prática para permitir que as gerações vindouras 

possam subsistir. 

Com a actividade desenvolvida procurámos transmitir 

algumas das ideias acima referidas, o que pensamos ter conseguido, 

uma vez que no final da mesma todos se mostraram motivados em 

lutar por um ambiente melhor.

23 

Troféu Aquilino Ribeiro atribuído ao Centro de Estudos 

em Educação, Tecnologias e Saúde – Unidade de Investigação e Desenvolvimento 

do Instituto Politécnico de Viseu 

Centro de Estudos do IPV Agraciado 

Com Mais Uma Distinção 




Fotografia: Nuno Ferreira 

(Gentilmente cedidas pelo Jornal do Centro) 

O Centro de Estudos em Educação, 

Tecnologias e Saúde – Unidade de Investigação 

e Desenvolvimento do Instituto Politécnico de 

Viseu foi distinguido com o Troféu Aquilino 

Ribeiro, na categoria “Inovação 2008”, uma 

iniciativa do Jornal do Centro. A entrega formal 

do prémio ocorreu durante a IV Gala de Honra 

deste prestigiado órgão de comunicação social, 

realizada no dia 11 de Setembro, no Teatro 

Viriato. 

Na génese da atribuição deste prémio 

está outra distinção, a classificação de “Bom” 

concedida ao Centro de Estudos em Educação, 

Tecnologias e Saúde (CI&DETS) do Instituto 

Politécnico de Viseu em 2008, pela Fundação 

para a Ciência e a Tecnologia do Ministério da 

Ciência e Tecnologia do Ensino Superior. 

O CI&DETS, constituído por dois 

grupos de investigação – Educação, Saúde e 

Desenvolvimento Social; e Engenharias, 

Tecnologia e Gestão – tem como finalidade 

desenvolver a investigação em Ciências da 

Educação, Saúde, Tecnologias e Gestão, 

assumindo-se como uma estrutura organizativa 

de coordenação e apoio aos projectos de 

investigação. 

Pretende-se que as actividades de 

investigação e desenvolvimento do Centro se 

insiram em redes científicas nacionais e 

internacionais, privilegiando-se o 

desenvolvimento de parcerias e projectos com 

as organizações que constituem a comunidade 

envolvente à Instituição.

CONSELHO GERAL 

ELEGE NOVO PRESIDENTE 

ENGENHEIRO FERNANDO SEBASTIÃO 

ELEITO POR UNANIMIDADE 

PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU 

24 


Comunicação, Cultura e 

Documentação - IPV 


A Aula Magna do IPV acolheu, no pretérito dia 16 de 

Julho, a reunião do Conselho Geral do Instituto Politécnico de 

Viseu, que tinha como ponto único na sua ordem de trabalhos 

a eleição do presidente do IPV. 

O Engenheiro Fernando Lopes Rodrigues Sebastião 

apresentou-se como candidato único à eleição ao mais alto 

cargo da Instituição. 

Depois de oficialmente aberta a sessão pela 

Presidente do Conselho Geral, Prof.ª Doutora Maria Avelino 

Raínho, procedeu-se à audição pública do candidato, na qual 

o Eng.º Fernando Sebastião 

fez a apresentação do seu 

Programa de Acção. 

Após a intervenção do 

candidato, a Presidente do 

Conselho Geral concedeu a 

palavra aos membros do órgão para a discussão do programa 

apresentado. As questões e os comentários proferidos 

convergiram em torno das grandes expectativas que o perfil e o 

trabalho demonstrado pelo candidato deixam antever. 

Após a audição pública e o período de discussão, os 27 

membros presentes do Conselho Geral (composto na sua 

totalidade por 30 elementos) sufragaram, por unanimidade, a 

eleição do Eng.º Fernando Sebastião como Presidente do Instituto 

Politécnico de Viseu. 

O Engenheiro Fernando Sebastião foi desta forma 

reconduzido à liderança do Politécnico de Viseu – relembre-se 

que havia sido eleito a primeira vez como Presidente do IPV no dia 

30 de Julho de 2008 – para exercer um novo mandato para o 

quadriénio 2009/2013. 

PERFIL DO PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU 

Natural de Mortágua, onde nasceu em 20/02/1958, 

Fernando Lopes Rodrigues Sebastião reside actualmente em 

Viseu. 

Professor Coordenador de nomeação definitiva da Escola 

Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Viseu iniciou as 

suas funções na ESTV em Agosto de 1988. 

Licenciado em Engenharia Electrotécnica pela 

Universidade de Coimbra, concluiu Mestrado em “Políticas e 

Gestão do Ensino Superior” na Universidade de Aveiro. 

Dos muitos cargos exercidos, relevem-se os 10 anos de 

presidência da Escola Superior de Tecnologia de Viseu, de 1995 a 

2005. De igual modo, enfatize-se o cargo que desempenhou como 

vogal da Comissão Instaladora da ESTV, no arco temporal 

compreendido entre 1988 e 1995, ano em que se tornou o 1º 

Presidente eleito desta Escola do IPV. 

É Presidente do Instituto Politécnico de Viseu desde 15 

de Setembro de 2008.

25 

Engenheiro Fernando Sebastião 

empossado 

Presidente do Instituto Politécnico de Viseu 




A Aula Magna do IPV acolheu no pretérito 

dia 11 de Setembro, a cerimónia solene de 

tomada de posse do novo Presidente do Instituto 


O Engenheiro Fernando Lopes 

Rodrigues Sebastião, Professor Coordenador 

de nomeação definitiva da Escola Superior de 

Tecnologia do IPV, foi empossado perante uma 

plateia de mais de 400 convidados, entre os 

quais o Presidente da Câmara Municipal de 

Viseu, deputados da Assembleia da República, 

Governador Civil do distrito, vereadores da 

Câmara de Viseu e deputados da Assembleia 

Municipal, presidentes de Junta, entidades civis, 

militares e eclesiásticas, diversos presidentes 

e representantes de institutos politécnicos e 

escolas superiores, bem como a comunicação 

social. Do público interno, estiveram presentes 

membros do Conselho Geral, presidentes e 

representantes dos Conselhos Directivos, 

Científicos, Pedagógicos e Assembleias de 

Representantes das diversas Escolas, 

professores, alunos e funcionários do IPV. 

Depois de oficialmente aberta a 

sessão, usou da palavra a Presidente do 

Conselho Geral do IPV, Professora Doutora 

Avelina Raínho, centrando o seu discurso no 

futuro do ensino superior em geral, e do ensino 

politécnico em particular. 

Seguidamente, o Presidente do CCISP 

(Conselho Coordenador dos Institutos 

Superiores Politécnicos), Professor Doutor João 

Alberto Sobrinho Teixeira, abordou a 

importância, cada vez mais acentuada, do ensino 

politécnico para o desenvolvimento de Portugal, 

aludindo à realidade europeia onde em alguns 

países o ensino politécnico tem uma relevância 

determinante para o desenvolvimento 

sustentável, como o caso da Holanda. 

No seu discurso de posse, o novo 

Presidente do Instituto, Engenheiro Fernando 

Sebastião, apresentou as linhas programáticas 

para os próximos quatro anos de mandato. Após 

os cumprimentos aos convidados e a referência 

ao presente da Instituição, o Presidente do IPV 

colocou a sílaba tónica da sua comunicação nos 

novos desafios que se deparam às instituições 

de ensino superior em geral, e ao IPV em 

particular. Das inúmeras propostas a

implementar durante o seu mandato ressaltam, como 

mais emblemáticas, a aposta clara na investigação e 

nas parcerias com a comunidade envolvente; a 

melhoria da qualidade do ensino e das infra-estruturas 

de estudo, sociais e de apoio aos alunos; o apoio à 

formação avançada do corpo docente, através do 

financiamento dos seus doutoramentos. Os projectos 

de construção do Pavilhão Polidesportivo, de 

ampliação do edifício da Escola Superior de Tecnologia 

e Gestão de Lamego e a construção do edifício 

administrativo da Escola Superior Agrária fazem parte 

de igual modo dos grandes objectivos a cumprir. 

A cerimónia solene teve o seu epílogo na 

assinatura do Termo de Posse pelo novo Presidente 

do IPV perante a Presidente do Conselho Geral do IPV, 

que a conferiu, e todos os convidados que aplaudiram 

o acto. 

26 

A sessão, que teve no seu início um momento 

musical marcado pela sublime interpretação do Orfeão 

Académico do IPV, foi encerrada pela actuação sempre 

entusiasmante e contagiante da TUNADÃO 1998 – 

Tuna do Instituto Politécnico de Viseu. 

O NOVO PRESIDENTE 

DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU 

O novo Presidente do IPV, que agora tomou 

posse em 11 de Setembro de 2009, foi eleito no 

pretérito dia 16 de Julho, em assembleia magna do 

Conselho Geral, órgão soberano do Politécnico de 

Viseu, pela unanimidade dos 27 membros presentes 

(composto na sua totalidade por 30 elementos). 

Relembre-se que 

o Engenheiro Fernando 

Sebastião havia sido eleito 

a primeira vez como 

Presidente da instituição no 

dia 30 de Julho de 2008. 

Esta nova eleição, 

que decorreu ao abrigo dos 

novos Estatutos do IPV, 

reconduziu o Engenheiro 

Fernando Sebastião à 

liderança do Politécnico de 

Viseu para exercer um novo 

mandato para o quadriénio 

2009/2013.

27 

DISCURSO TOMADA DE POSSE 

PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU 

ENGENHEIRO FERNANDO LOPES RODRIGUES SEBASTIÃO 




AULA MAGNA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU 

11 DE SETEMBRO DE 2009 

- Senhora Presidente do Conselho Geral 

do IPV, Professora Doutora Maria Avelina 

Martins Ferreira Rainho 

- Senhor Presidente do CCISP, Professor 

Doutor João Alberto Sobrinho Teixeira 

- Senhores Deputados 

- Presidentes das CM do Distrito de Viseu 

- Senhores Presidentes e 

Vice-presidentes dos Institutos Politécnicos 

e de Escolas Superiores Politécnicas 

presentes 

- Senhor Governador Civil 

- Senhores Membros do Conselho Geral 

do Instituto 

- Senhores Presidentes dos Conselhos 

Directivos, Científicos, Pedagógicos e 

Assembleias de Representantes das diversas 

Escolas do IPV 

- Distintas autoridades civis, militares e 

eclesiásticas 

- Senhores Presidentes da Associação 

Académica do IPV e das Associações de 

Estudantes das escolas 

- Ilustres convidados 

- Senhores Professores, Funcionários e 

Alunos 

- Senhores Representantes dos Órgãos 

de Comunicação Social 

Começo esta minha intervenção com uma 

palavra de sentido reconhecimento pelo voto 

de confiança que me foi dado pelo Conselho 

Geral do Instituto no sentido da continuidade 

do projecto iniciado em 15 de Setembro de 

2008. Tendo a consciência que existe por 

parte da comunidade viseense uma grande 

expectativa em relação ao desenvolvimento 

do Instituto nos próximos quatro anos e, 

considerando a importância que o IPV tem para 

o desenvolvimento socioeconómico da região, 

quero assegurar-vos que farei todos os 

possíveis para corresponder às vossas 

expectativas. 

O Instituto Politécnico de Viseu, é uma 

instituição de ensino superior de direito público 

ao serviço da sociedade, que tem como missão 

a formação de recursos humanos, a produção 

e difusão do conhecimento bem como a 

colaboração ao nível técnico-científico com 

as empresas e outros organismos da região 

e do país. Cabe ao Instituto contribuir para a 

necessária modernização dos diferentes 

sectores da vida nacional que se traduz na 

procura crescente e mais exigente de 

recursos humanos qualificados. 

Ao longo destes 25 anos o IPV 

desempenhou um papel de grande relevância 

para o desenvolvimento regional, nas suas 

diversas vertentes, designadamente através 

dos seus diplomados, muitos dos quais 

ocupam, hoje, lugares de destaque em 

empresas e outras instituições públicas e 

privadas. No entanto, apesar dos resultados 

alcançados é um imperativo do Instituto 

continuar a ajustar-se e a dar resposta à 

evolução permanente das necessidades de 

formação, investigação e desenvolvimento 

tecnológico, que se vão criando em todos os 

sectores de actividade, na região e no país. 

O IPV possui actualmente cinco escolas: 

ESEV, ESTV, ESAV, ESSV e ESTGL. 

É uma comunidade constituída por: 

- 6000 Alunos; 

- 400 Professores e

- 230 Funcionários. 

Disponibiliza um leque formativo bastante 

diversificado: 

- 35 Cursos de Licenciatura; 

- 22 de Mestrado; 

- 9 Cursos de Especialização Tecnológica; 

- 12 Pós-graduações e Pós-licenciaturas. 

Dos 400 docentes, 240 possuem o grau de 

mestre e, 100 o de doutor, sendo nosso objectivo 

que, dentro de três anos, o corpo docente seja 

constituído por, pelo menos, 50% de doutorados. 

Este mandato inicia-se num momento em que 

estão em curso grandes reformas ao nível do 

ensino superior, em Portugal, que obrigam, num 

curto intervalo de tempo, à implementação de 

profundas mudanças organizacionais e num 

período em que a situação 

económica do país traz 

dificuldades acrescidas à 

gestão financeira da instituição. 

A entrada em vigor da Lei 

nº 62/2007 de 10 de Setembro 

(Regime Jurídico das 

Instituições de Ensino Superior) 

determinou a obrigatoriedade 

da revisão estatutária. Os 

novos estatutos do IPV 

encontram-se já em vigor e 

estão em fase de homologação 

os estatutos das escolas. Quer 

uns, quer outros introduzem 

profundas alterações à 

estrutura organizativa da 

Instituição com reflexos 

manifestos na sua cultura 

organizacional. 

No âmbito do novo regime 

jurídico da avaliação do ensino 

superior foi criada, em 5 de 

Novembro, através do 

Decreto-Lei n.º 369/2007, a 

Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino 

Superior com a missão de proceder à avaliação e 

à acreditação das instituições deste nível de ensino 

e dos seus ciclos de estudos, bem como 

desempenhar as funções inerentes à inserção de 

Portugal no sistema europeu de garantia da 

qualidade. O processo de acreditação encontrase 

já agendado, devendo as candidaturas ser 

apresentadas de 2 Novembro a 30 de Dezembro 

de 2009 para os novos cursos e de 16 de Novembro 

de 2009 a 5 de Março de 2010 para os cursos que 

se encontram em funcionamento. 

Em 31 de Agosto, foi publicado o Decreto-Lei 

n.º 207/2009, que procede à revisão do Estatuto 

da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior 

Politécnico aprovado pelo Decreto-Lei nº 185/ 

81 de 1 de Julho. Este diploma introduz 

alterações profundas ao anterior estatuto, 

designadamente ao nível da qualificação e 

avaliação dos docentes e terá implicações 

orçamentais inerentes ao alargamento dos 

mapas de pessoal. 

No próximo mandato continuará, por tudo 

isto, a ser exigido, um grande esforço de 

mudança, cujo sucesso só será possível se 

entendido como tarefa colectiva (de 

dirigentes, docentes, funcionários e alunos). 

Apesar da evolução demográfica do país 

ter tido, nos últimos anos, consequências na 

redução de candidatos ao ensino superior, 

verifica-se, por outro lado, a necessidade 

crescente de modernização dos diferentes 

sectores da vida nacional. Esta necessidade 

traduz-se numa maior e mais exigente procura 

de recursos humanos qualificados o que 

constitui, para a instituição, uma oportunidade 

de afirmação das suas capacidades que deve 

ser orientada, para o reforço e qualidade da 

sua intervenção e da cooperação com outras 

instituições de ensino ou demais sectores, de 

âmbito regional, nacional ou internacional. 

O Instituto Politécnico de Viseu tem 

responsabilidades perante a sociedade, 

nomeadamente no que respeita ao contributo 

para o aumento dos níveis de escolarização 

e à diversificação das oportunidades de 

28 

formação da população, não só dos jovens, 

mas, também da população activa. 

Neste sentido, torna-se necessário 

consolidar as formações actualmente 

oferecidas em Viseu e em Lamego e procurar 

dar resposta às novas necessidades que 

resultam da explosão do conhecimento e da 

revolução tecnológica. Esta resposta não se 

esgota no ensino formal de cursos 

conducentes a grau. A formação ao longo da 

vida é, hoje, uma necessidade indiscutível e 

uma oportunidade a não perder por parte da 

instituição. A aposta nas pós-graduações 

deve ser incrementada, havendo também muito 

a fazer no âmbito da formação profissional, 

dadas as necessidades 

crescentes de modernização das 

empresas e serviços da região. 

Cabendo, a cada Escola, a 

definição do seu plano de 

formação, esta é uma área onde 

se exige concertação estratégia 

ao nível de todo o IPV e desta 

instituição com os agentes sociais 

regionais. Esta concertação é 

essencial para que as escolas 

cooperem entre si promovendo um 

melhor aproveitamento dos 

recursos humanos e materiais 

disponíveis, para que se evitem 

duplicação de cursos dentro do 

Instituto e para que os cursos 

propostos tenham relevância no 

mercado de trabalho. 

No que se refere à 

investigação, esta deve ser 

assumida como parte da missão 

do IPV e não resultar, 

simplesmente, da iniciativa 

individual de alguns docentes ou da 

necessidade destes de realizarem as suas 

provas de mestrado ou doutoramento. 

Nesse sentido torna-se necessário 

procurar melhorar as condições de 

funcionamento do actual centro de 

investigação do Instituto (Centro de Estudos 

em Educação, Tecnologias e Saúde - CI&DETS) 

e incentivar a integração de novos 

investigadores. Não sendo possível incluir num 

único centro todas as áreas é desejável a 

criação de parcerias com outras instituições 

de investigação ou outras instituições de 

ensino superior para a realização de projectos 

conjuntos de investigação ou mesmo com 

vista à constituição de novos centros de

29 

investigação. Em situações específicas poderão 

os professores do IPV ser autorizados a integrar 

centros de outras instituições, designadamente 

quando aí possuam condições que actualmente 

não tenham no Instituto. 

Uma política de investigação desenvolve-se 

com recursos humanos e, em particular, com 

doutorados em áreas estrategicamente 

importantes nos domínios identificados como de 

intervenção privilegiada em cada escola. Assim, é 

essencial para o IPV, a consolidação das bases 

que possibilitem o desenvolvimento dessa política 

e que passa, antes de mais, pela continuidade do 

programa de apoio à formação avançada do corpo 

docente recentemente iniciado pelo Instituto. A 

utilização deste programa bem como do PROTEC 

ou de outros programas disponibilizados pela FCT 

por parte dos docentes, é essencial para a 

acreditação de alguns dos cursos do Instituto, 

dadas as actuais exigências no que se refere à 

qualificação dos recursos humanos. 

Dentro deste quadro, o Instituto deve apoiar 

financeiramente, designadamente, através da 

redução do serviço docente ou da atribuição de 

bolsas para o pagamento das propinas, os 

docentes em doutoramento, no quadro do 

programa atrás referido. Para o efeito e apesar da 

aprovação do PROTEC o IPV continuará a 

disponibilizar a verba de 1 milhão de euros para 

apoio à formação avançada do corpo docente nos 

próximos quatro anos. 

Sem prejuízo do apoio que possa ser dado 

pelas escolas, esta verba irá, igualmente, permitir 

o apoio efectivo à produção científica, 

designadamente através do financiamento da 

participação dos docentes, com apresentação de 

comunicações, em congressos nacionais ou 

internacionais, de qualidade reconhecida. 

Para além da necessidade de produção e 

difusão dos novos conhecimentos dentro da 

comunidade científica, deverá, também, procurar 

promover-se a sua valorização económica e social, 

sendo urgente a criação de mecanismos 

(regulamento) que garantam os direitos de autor e 

da propriedade intelectual aos investigadores 

envolvidos e à própria instituição. 

A formação contínua de todos aqueles que 

exercem a actividade profissional no IPV é da sua 

responsabilidade mas também da instituição. 

Compete ao Instituto e às suas escolas apoiar a 

formação do pessoal docente e não docente e 

contribuir para a sua motivação procurando, dentro 

dos recursos disponíveis, pugnar pela valorização 

das suas carreiras e pela sua estabilidade de 

emprego. No entanto, tal apoio está 

condicionado, em grande medida, pela 

dotação orçamental atribuída anualmente pelo 

Orçamento de Estado. 

A ligação ao meio social e económico é 

imperiosa para qualquer estabelecimento de 

Ensino Superior e de forma muito especial no 

que se refere ao Ensino Politécnico. 

Uma instituição como o IPV não deve estar 

isolada da comunidade em que se encontra 

inserida mas antes, fazer parte activa dessa 

comunidade. A integração do IPV na vida da 

cidade e da região tem de ser algo natural e a 

instituição deverá ser motivo de orgulho para 

todos. 

No sentido do reforço da ligação ao meio, 

torna-se necessário: 

- Alargar e reforçar a prestação de 

serviços à comunidade, nas suas diversas 

vertentes, tornando interactivas todas as 

Escolas do IPV nas mais diversas áreas e 

reforçando o papel da ADIV como interface 

do Instituto; 

- Reforçar a ligação às Associações 

Empresariais, Sectoriais, Autarquias e outros 

organismos públicos da região, nomeadamente 

nas áreas da Educação, da Saúde, do 

Emprego; 

- Alargar e reforçar a cooperação com 

outras Instituições de Ensino Superior 

Nacionais e promover a cooperação com 

Organismos e Outras Instituições de Ensino a 

nível Internacional; 

- Alargar e reforçar a cooperação com 

empresas, serviços e outras forças de âmbito 

local, regional e nacional, nos domínios da 

investigação, desenvolvimento e inovação; 

- Criar as infra-estruturas e um corpo 

técnico necessários ao pleno 

desenvolvimento das capacidades internas 

das diversas Escolas, colocando-as ao 

serviço do meio envolvente. 

A globalização é, hoje, uma realidade. 

Assim, no que se refere ao Ensino Superior, 

revela-se de particular importância a troca de 

experiências científicas e pedagógicas a nível 

nacional e internacional, de forma a 

incrementar a qualidade de formação docente 

e discente, e a promover a actualização 

permanente em todos os domínios científicos. 

Neste contexto, a selecção de parcerias 

com a comunidade científica nacional e 

internacional, deve corresponder, não só, aos 

objectivos do IPV e das suas unidades 

orgânicas, mas também, aos interesses das 

autarquias, no âmbito das suas políticas de 

geminação ou aos objectivos comerciais das 

empresas em relação às suas políticas de 

internacionalização. 

Neste sentido, as relações externas do 

IPV deverão ser orientadas para: 

- A melhoria da formação dos alunos 

proporcionando-lhes a possibilidade de 

contacto com realidades escolares de países 

diferentes e a abertura de novas perspectivas 

de emprego; 

- A diversificação dos graus académicos 

dos docentes, bem como das possibilidades 

para o estabelecimento de parcerias com vista 

ao desenvolvimento de projectos de 

investigação internacionais; 

- A participação em acções de 

cooperação internacional e de 

internacionalização que sejam desenvolvidas 

quer pelo Governo, pelas Autarquias Locais, 

pelas empresas, ou outros agentes sociais; 

- A cooperação no quadro do 

desenvolvimento da língua, da cultura e da 

ciência no espaço dos países da Comunidade 

de Língua Portuguesa. 

A qualidade de ensino, investigação e dos 

serviços prestados por uma instituição de 

ensino superior, passa claramente pela 

qualidade dos seus recursos humanos, mas 

também pela qualidade das suas instalações 

e pela existência de recursos materiais 

adequados. 

O crescimento e diversificação 

verificados nos últimos anos ao nível das 

diversas escolas do IPV, apesar do 

investimento realizado, não foram 

acompanhados, de uma forma geral, pelo 

desenvolvimento das suas instalações, 

designadamente no que se refere a espaços 

de ensino e investigação, de estudo e de infraestruturas 

sociais de apoio aos alunos. 

Sem se pretender, de momento, ser 

exaustivo na caracterização deste aspecto, 

constata-se, no entanto que, existindo 

escolas com melhores condições físicas que 

outras, nenhuma delas terá hoje as condições 

ideais para o cumprimento cabal da sua 

missão. É também reconhecida a necessidade 

da construção de algumas instalações 

comuns a toda a instituição. 

A metodologia a seguir passa pela 

identificação das necessidades, definição de 

prioridades de acção, elaboração de projectos 

e procura de financiamentos sem prejuízo da 

possibilidade de algumas das obras poderem 

vir a ser financiadas por receitas próprias. 

Neste momento encontram-se em

elaboração os projectos do Pavilhão 

Polidesportivo e de ampliação do edifício da 

ESTGL. 

Uma das prioridades já identificadas, para 

além dos projectos atrás referidos, passa pela 

construção do Edifício Administrativo da Escola 

Superior Agrária e pela permuta dos terrenos 

desta, de forma a garantir a posse dos 

edifícios já construídos, para a qual contamos 

com a prestimosa colaboração da Confraria 

de Santo António, proprietária da quinta da 

Alagoa e da Câmara Municipal de Viseu, uma 

vez que a viabilidade da permuta está 

dependente do Plano Director Municipal. 

Com o crescimento e a utilização intensiva 

do parque escolar, torna-se necessária uma 

atenção cada vez maior à manutenção das 

instalações, o que exige, para além de uma 

maior afectação de recursos financeiros, uma 

maior organização dos respectivos serviços 

e do planeamento das intervenções a efectuar. 

Nesse sentido é essencial a reestruturação 

dos actuais serviços de manutenção, do IPV 

e das Escolas, no sentido de dar uma resposta 

mais eficaz a esta questão. 

A qualificação das pessoas não se limita 

à ‘educação’ e à ‘ciência’ estendendo-se, 

imperativamente, à ‘formação’ e à ‘cultura’. 

Neste contexto pretendemos o 

desenvolvimento de uma política cultural que 

constitua um conjunto de actividades 

concertadas e duradouras no tempo. A política 

a desenvolver deverá inserir-se ao nível da 

academia do IPV, da cidade e da região de 

influência da cidade. Deverá constituir um 

contributo efectivo no sentido de possibilitar 

à comunidade, designadamente à comunidade 

académica, uma vivência enriquecedora 

através da oferta de produtos da área da 

cultura e, simultaneamente, da criação de 

oportunidades de participação na sua 

concepção e produção. 

Temos consciência do muito que foi feito 

pelo Instituto e em particular por cada uma 

das suas escolas para a melhoria da 

qualidade da formação e investigação, das 

suas condições físicas, dos seus recursos 

humanos, dos serviços disponibilizados aos 

alunos e à comunidade. 

Temos, igualmente, consciência do muito 

que falta fazer, na certeza de que não 

esqueceremos que sem alunos não se 

justifica a existência do Instituto, pelo que tudo 

faremos para que estes tenham cada vez 

melhores condições para a sua formação, 

para o reconhecimento externo do seu mérito 

e, em consequência, para tornar o IPV mais 

atractivo junto dos novos candidatos ao 

30 

ensino superior. 

Não poderia terminar esta intervenção sem 

deixar uma palavra de reconhecimento à senhora 

Presidente do Conselho Geral, pela sua 

disponibilidade, pela sua dedicação, pela sua 

eficiência. 

Igualmente devo realçar a disponibilidade, a 

amizade e a colaboração prestada pelo Professor 

Sobrinho Teixeira desde que assumiu as funções 

de Presidente do CCISP. 

O desenvolvimento do IPV não se faz apenas 

por essa ser a vontade do seu Presidente. Tal 

será possível se podermos contar com a 

colaboração de todos: Do Ministério, dos agentes 

políticos locais, dos docentes, funcionários, alunos 

e membros da comunidade. Tal será possível se 

apesar das diferenças que possamos ter, nos 

entendermos naquilo que é essencial e se 

canalizarmos as nossas energias para o que 

verdadeiramente importa. Cabe-me, a mim, a 

responsabilidade de dar o exemplo e pugnar para 

que tal aconteça. Espero, de toda a comunidade 

académica, a colaboração necessária para que o 

IPV seja, uma instituição cada vez mais dinâmica, 

mais integrada na região e mais prestigiada no 

âmbito do ensino superior politécnico português. 

Tomada de Posse do CONSELHO GERAL do IPV 




A Posse dos membros do Conselho Geral do IPV 

teve 2 momentos distintos. 

No dia 11 de Maio de 2009 tomaram posse os 

membros da comunidade politécnica – Professores e Alunos 

– eleitos no dia 4 do mesmo mês. 

A cerimónia decorreu nos Serviços Centrais do 

Instituto Politécnico de Viseu e foi presidida pela Vice- 

Presidente do IPV, Professora Doutora Maria Paula de Oliveira 

Carvalho. 

No seu discurso, A Vice-Presidente do Instituto 

contextualizou a situação actual do Ensino Superior com a 

publicação da Lei n.º 62/2007, que aprovou o Regime Jurídico 

das Instituições, passando depois a enumerar os 

pressupostos em que acredita que o Órgão, agora 

empossado, se vai reger. 

PROFESSORES: 

Fernando Lopes Rodrigues Sebastião 

(substituído por Francisco Ferreira Francisco) 

Pedro Rodrigues 

Álvaro Manuel Teixeira Bonito 

António Ferreira Gomes 

Helena Maria Vala Correia 

João Carvalho Duarte 

João Luís Monney de Sá Paiva 

Joaquim de Almeida Simões 

Jorge Manuel Fraga de Mendonça 

José Alberto Costa Ferreira 

José dos Santos Costa 

Luís Eugénio Pinto Teixeira de Lemos 

Maria Cristina Azevedo Gomes Santos Silva 

Maria de Jesus Martins Fonseca 

Rosa Maria Lopes Martins 

Vítor João Pereira Domingues Martinho 

ALUNOS: 

Alexandre João Oliveira Gonçalves dos Santos 

Catarina Fernandes de Lemos 

Cristiano Miguel Rodrigues Magalhães 

José Duarte de Sousa e Rocha 

José Rafael Guimarães de Almeida 

Mais tarde, no dia 1 de Junho, foi a vez de ser conferida a 

posse às personalidades externas cooptadas para integrarem o 

Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu, indicadas por 

proposta deliberada favoravelmente em reunião do mesmo órgão 

realizada no dia 18 de Maio de 2009.

31 

Na Sala do Conselho Geral dos Serviços Centrais, e na 

presença da comunidade académica e de diversos convidados, 

o Presidente do Instituto Politécnico de Viseu dirigiu a cerimónia 

na qual conferida posse às personalidades externas, na 

qualidade de membros deste órgão, de acordo com o disposto 

nos Estatutos do IPV. 

Depois de oficialmente aberta a sessão, usou da palavra 

o Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, Eng.º Fernando 

Lopes Rodrigues Sebastião, agradecendo a presença dos 

elementos do Conselho Geral, tendo de seguida conferido posse 

às personalidades externas cooptadas. 

As nove personalidades cooptadas de “reconhecido 

mérito, ligadas a actividades profissionais e empresariais de 

vários quadrantes da comunidade socioeconómica, com 

conhecimentos e experiência relevantes para a missão do 

Instituto Politécnico de Viseu”, que assinaram sob 

compromisso de honra o termo de posse, são as que a seguir 

se enunciam: 

- Dr. Fernando de Carvalho Ruas 

(Presidente da Câmara Municipal de Viseu); 

- Eng.º Francisco Manuel Lopes 

(Presidente da Câmara Municipal de Lamego); 

- Eng.º Francisco Reinaldo de Meneses Correia 

(Chefe de Divisão P.A.A. de Projectos de Viseu – 

Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Centro); 

- Sr. Gualter Mirandês 

(Presidente da Associação Comercial do Distrito de 

Viseu); 

- Dr. João Fernando Marques Rebelo Cotta 

(Presidente da AIRV - Associação Empresarial da 

Região de Viseu); 

- Dr. José Carlos Almeida 

(Director Executivo do Agrupamento dos Centros de 

Saúde de Viseu); 

- Dr. José Maria Teles Sampaio 

(Coordenador da Equipa de Apoio às Escolas de 

Viseu); 

- Dr. José Rui Alves Duarte da Cruz 

(Subdirector Regional do Centro do Instituto Português 

da Juventude); 

- Prof.ª Doutora Maria Avelina Raínho 

(Primeira Presidente da Comissão Instaladora da 

ESEV). 

Com a Tomada de Posse por parte das 

Personalidades Externas ficou completa a constituição do 

Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu. 

Este órgão soberano da Instituição, com mandato para 

o próximo quadriénio, é composto por 30 elementos – 16 

representantes dos professores ou investigadores do IPV, 5 

representantes dos estudantes e 9 personalidades externas. 

Eleição do Presidente 

e Secretário do Conselho Geral 




A eleição destes relevantes dois cargos do Conselho 

Geral ocorreu no dia 1 de Junho. 

A Professora Doutora Avelina Raínho foi eleita, por 

unanimidade, pelos seus pares, para Presidente do Conselho 

Geral do Instituto Politécnico de Viseu. 

Para o cargo de Secretário foi eleito, também por 

unanimidade dos membros do plenário, o Engenheiro Pedro 

Rodrigues (Vice-Presidente do IPV). 

Ao tomar posse das funções em que foi investida, a 

Presidente eleita proferiu um discurso que, pela sua relevância 

e pertinência, reproduzimos na íntegra. 

Discurso da Presidente Eleita 

do Conselho Geral do IPV 

Como membro do Conselho 

Geral do Instituto Politécnico de Viseu, 

acredito (e por isso aqui estou) que o 

ensino superior politécnico de Viseu está 

a começar uma nova fase. Uma fase em 

que o dinamismo, as competências e a 

mente aberta dos seus profissionais, 

alicerçados por uma indispensável e 

saudável coesão interna, vão ter 

oportunidades e incentivos para se

manifestarem e actuarem, de modo a conduzirem a Instituição a um muito maior desenvolvimento das suas diferentes 

vertentes e, sobretudo, levá-la a ser considerada uma importante referência, obviamente a nível local, e também a nível 

nacional e internacional. 

Como cidadã da cidade de Viseu, que viveu por dentro o início do ensino superior politécnico em Viseu e – 

digo-o com muito orgulho – que foi simultaneamente o início do ensino superior politécnico em Portugal (porque fomos 

os primeiros), neste momento, não posso deixar de revisitar o passado. E, como tal, não posso perder esta oportunidade 

para prestar a minha homenagem aos pioneiros desta cruzada (alguns presentes nesta sala). É ainda como cidadã de 

Viseu que, neste contexto, me permito invocar e prestar homenagem ao que eu considero o pioneiro dos pioneiros – o 

Engenheiro António Araújo, na altura Governador Civil do distrito de Viseu. 

Voltando ao presente, termino afirmando que acredito no mérito do grupo de pessoas que integra este 

Conselho Geral e, consequentemente, na qualidade do trabalho que vai desenvolver. Pela minha parte, prometo 

empenhar-me a fundo para servir e contribuir para a dignificação deste órgão do “nosso” IPV. 

32 

Empossados os VICE-PRESIDENTES 

do Instituto Politécnico de Viseu 

Ester Araújo 



Maria Paula Martins de 

Oliveira Carvalho, Professora 

Coordenadora, Pedro Rodrigues, 

Professor Adjunto, e José dos 

Santos Costa, Professor 

Coordenador, são os três Vice- 

Presidentes que completam a 

equipa liderada pelo Presidente do 

Instituto Politécnico de Viseu, 

Fernando Sebastião. 

A tomada de posse 

destes dirigentes decorreu ontem, 

15 de Setembro de 2009, na Aula 

Magna do IPV. 

A cerimónia foi conduzida pelo Presidente do 

Politécnico de Viseu, Fernando Sebastião, que falou das suas 

escolhas para os cargos e explicou o aumento de dois para 

três do número de vice-presidentes. Facto justificado com o 

“muito trabalho que há pela frente”, numa “altura que é de 

grandes mudanças ao nível do Instituto e do Ensino Superior 

em Portugal”. Salientou, ainda, o “bom trabalho exercido com 

a Professora Paula Carvalho e com o Engenheiro Pedro 

Rodrigues” neste último ano, em que os dois já fizeram parte 

da sua equipa. Mostrou-se convicto que as boas relações se 

manterão ao nível de todo o novo elenco de responsáveis que 

consigo vai dirigir o Politécnico de Viseu nos próximos tempos. 

OS NOVOS DIRIGENTES 

Maria Paula Martins de Oliveira Carvalho é Professora 

Coordenadora da Escola Superior de Educação do IPV, onde 

pertence à Área Científica de Ciências 

da Natureza desde 1983. Como 

funções dirigentes destaque-se o facto 

de ter sido Presidente da Comissão 

Instaladora da ESEV, de 1992 a 1996, e 

presidente do Conselho Científico da 

mesma Escola, de 1996 a 1998. É 

licenciada em Física, Ramo 

Educacional, pela Faculdade de 

Ciências da Universidade de Lisboa e 

doutorada em Educação em Ciências, 

pela Universidade de Londres – King’s 

College London. 

Pedro Rodrigues é Professor 

Adjunto da Escola Superior Agrária do IPV, na Área de Engenharia 

Rural. Entre Julho de 2000 e Janeiro de 2006 exerceu o cargo de 

Presidente do Conselho Directivo da ESAV. É licenciado em 

Engenharia Agronómica, Ramo de Engenharia Rural, pelo Instituto 

Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa e mestre 

em Engenharia da Rega e dos Recursos Agrícolas, pelo Instituto 

Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa. 

José dos Santos Costa é Professor Coordenador da 

Escola Superior de Saúde do IPV, pertencendo à Área Científica 

Médico-Cirúrgica. Como funções dirigentes exercidas relevem-se 

as de Presidente do Conselho Científico, de 2003 a 2005, e de 

Vice-Presidente do Conselho Directivo da mesma Escola, de 2005 

a 2008. É licenciado e Especialista em Enfermagem Médico- 

Cirúrgica e em Medicina Dentária, pela Universidade Católica do 

Porto/Centro Regional das Beiras e Mestre em Ciências de 

Enfermagem, pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, 

Universidade do Porto.

33 

Raquel Cortez Vaz 

Departamento Jurídico - IPV 

rvaz@pres.ipv.pt 

Entrada em Vigor dos Novos Estatutos do IPV 

Os novos Estatutos do IPV, homologados por 

despacho do Sr. Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino 

Superior datado de 23 de Março de 2009 e publicados em 

Diário da República de 27 do mesmo mês, determinaram 

alterações significativas a nível da estrutura, organização e 

funcionamento do Instituto Politécnico de Viseu e suas escolas 

integradas. 

Sem nos atermos, por agora, sobre a nova filosofia 

organizacional em que assenta a estrutura do ensino superior 

politécnico e que, aliás, decorria já, da Lei n.º 62/2007, de 10 

de Setembro (RJIES), valerá a pena salientar alguns aspectos 

práticos que terão reflexos imediatos na vida do Instituto e 

Escolas. 

Assim, e desde logo, a perda de autonomia financeira 

das escolas, embora não decorrente directamente dos 

Estatutos obrigou, a partir de 1 de Janeiro de 2009, a uma 

profunda reestruturação de serviços com vista à centralização 

financeira da gestão de pessoal e da aquisição de bens e 

serviços e à consequente necessidade de flexibilização que 

se veio a traduzir em delegações de competências, do Instituto 

para as escolas, em algumas matérias. 

Mas é, principalmente, na criação de novos órgãos e 

nos sucessivos actos eleitorais a que houve e haverá que 

proceder para a sua constituição, que o impacto dos novos 

Estatutos se verifica de forma mais evidente e imediata. 

Assim, houve que eleger o novo Conselho Geral com 

competências acrescidas e no seio do qual se procedeu à eleição 

do Presidente do IPV, em 16 de Julho de 2009. 

Haverá, ainda, que constituir novos órgãos como sejam 

o Conselho de Gestão, o Conselho Académico com 

competências essencialmente consultivas e o Conselho para a 

Avaliação e Qualidade com competências nas áreas respectivas. 

Destaca-se também, a figura do Provedor do Estudante 

que será designado pelo Conselho Geral do Instituto. 

Por outro lado, a entrada em vigor dos Estatutos 

desencadeou o processo com vista à elaboração dos estatutos 

das escolas integradas que, depois de homologados pelo 

Presidente do IPV levarão, por sua vez, à necessidade de novos 

actos eleitorais para a Assembleia de Representantes, para o 

Conselho Técnico-Científico e para o Conselho Pedagógico 

respectivos (os presidentes das unidades orgânicas cujo 

mandato não tenha terminado quando da publicação dos 

estatutos, podem completá-los). 

Avizinha-se, pois, uma época de intensa actividade 

eleitoral, própria, aliás, de qualquer instituição que se rege por 

princípios de participação democrática como é o caso do Instituto 






Politécnico de Viseu 

recebe 1000 

visitantes 

VI DIAS ABERTOS DO IPV 2009 

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, 

mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem 

momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas 

incomparáveis. 

Fernando Pessoa 

Há dias assim... 

Repletos de momentos inesquecíveis e de pessoas 

incomparáveis. 

Dias que cristalizam o tempo em memórias 

imperecíveis. 

Os VI Dias Abertos do Instituto Politécnico de Viseu 

2009 acolheram 1 000 alunos, professores e psicólogos, 

provenientes de 19 Escolas Secundárias, Profissionais e 

Básicas com 3º Ciclo (9º ano) dos distritos de Viseu, Guarda e 

Coimbra – Centro de Formação Profissional de Viseu, Escola 

E.B. 2,3 de Castro Daire, Escola E.B. 2,3 D. Duarte (Viseu), Escola 

E.B. 2,3 D. Luís de Loureiro (Silgueiros, Viseu), Escola E.B. 2,3 

Infante D. Henrique (Viseu), Escola E.B. 2,3 de Mundão (Viseu), 

Escola E.B. 2,3 do Viso (Viseu), Escola Profissional EPTOLIVA – 

Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil (Coimbra), Escola 

Profissional de Gouveia (Guarda), Escola Profissional Mariana 

Seixas (Castro Daire), Escola Profissional de Torredeita (Viseu),

Escola Secundária de Aguiar da Beira (Guarda), Escola 

Secundária Alves Martins (Viseu), Escola Secundária de 

Castro Daire, Escola Secundária de Emídio Navarro 

(Viseu), Escola Secundária de Penalva do Castelo, 

Escola Secundária Prof. Dr. Flávio Resende (Cinfães), 

Escola Secundária de Tábua (Coimbra) e Escola 

Secundária de Viriato (Viseu). 

34 

Os visitantes foram recebidos em clima de festa 

com a sempre entusiasmante actuação da fantástica 

Tunadão 1998 – Tuna do Instituto Politécnico de Viseu e 

presenteados com diverso material institucional 

elaborado para o evento e um kit lanche para saciar a 

sede e reconfortar o estômago. De seguida, e durante o 

percurso de visita, os guias, alunas e alunos dos cursos 

de Turismo e Marketing, foram apresentando o programa 

e a própria Instituição. 

Nas Escolas Superiores do IPV, professores e 

alunos do Instituto, conduziram os nossos visitantes a 

uma jornada inesquecível – exposições, actividades 

lúdico-pedagógicas diversas, espaços de 

interactividade, salas de aula, experimentação em 

laboratórios, centros de documentação e informação, 

centros de informática e a visita a diversas outras 

valências. 

A Aula Magna, o CAFAC, os Estúdios de 

Televisão, as Residências de Estudantes e as 

infra-estruturas desportivas fizeram ainda parte do 

périplo da jornada. 

Politécnico de Viseu envolvido em dezenas de acções 

FEIRAS DE ORIENTAÇÃO 

VOCACIONAL 2009 

Ester Araújo 



O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) deu 

prosseguimento, durante o ano de 2009, à sua participação 

em certames de orientação vocacional promovidos por 

escolas e outras instituições, nomeadamente municípios, que 

nestes vêm apostando cada vez em maior número. 

O IPV desdobrou-se por uma intensa itinerância, 

levando a vários locais e eventos a divulgação das 

oportunidades que tem para oferecer, desde os cursos 

ministrados por um corpo docente altamente qualificado, às 

condições estruturais, à vida cultural e académica que 

enriquecem o todo institucional e são forma de captação 

positiva das atenções dos jovens. 

Deste modo, no ano lectivo de 2008/2009, o IPV 

envolveu-se, de forma presencial e participativa, em mais de duas 

dezenas de acções de orientação vocacional, algumas com 

duração de dois ou mais dias. Em muitos destes eventos foi-se 

mais longe do que a mera representação institucional feita através 

da tradicional banca de informações ou stand. Assim, em muitos 

casos houve uma participação que incluiu palestras ou 

conferências, entre outras actividades que visaram dinamizar os 

eventos. 

O crescente número de solicitações e convites dirigidos 

ao Politécnico de Viseu, nesta área, não permitiu a sua 

representação presencial em todo o lado. Porém, encontrou-se 

forma de dar resposta a todos os pedidos e sempre que a 

deslocação não foi viável, sobretudo quando coincidia com datas

35 

para as quais já estavam agendados outros eventos, 

optou-se pelo envio de material de informação e 

divulgação, antecedido do contacto com os respectivos 

organizadores. 

O percurso da divulgação 

De Janeiro a Junho de 2009, o Instituto 

Politécnico de Viseu percorreu grande parte dos 

concelhos do distrito e de outras de regiões. 

Logo em Janeiro, a convite da Câmara 

Municipal da Lousã, o IPV fez ali a sua primeira 

apresentação. Já em Março, foi a Vila Real para 

participar numa acção de 

orientação vocacional 

promovida pela Escola 

Profissional de NERVIR. 

Ainda no mesmo mês, esteve 

num estabelecimento de 

ensino congénere, a 

EPTOLIVA, mas desta vez em 

Oliveira do Hospital, para 

apresentação da Instituição e 

cursos, e na Escola 

Secundária Alves Martins, 

Viseu, onde além da 

presença com stand 

participou também numa 

sessão de esclarecimento. 

Deslocou-se ainda a S. João 

da Pesqueira para estar 

presente na Feira de Cursos 

do Agrupamento Vertical. 

No mês seguinte, 

Abril, o Politécnico de Viseu 

respondeu aos convites da Câmara Municipal e Escola 

Secundária de Estarreja e da Secundária de Albergariaa-Velha, 

tendo nesta última também sido 

proporcionada uma sessão de esclarecimento. 

Seguiu-se Figueira de Castelo Rodrigo com uma 

acção dinamizada pela Instituição Figueira SOS. 

Depois, foi a vez de participar nas feiras de orientação 

vocacional das secundárias de S. Pedro do Sul e de 

Tábua, onde também foi realizada palestra. Igualmente 

no mesmo mês, o Centro de Novas Oportunidades 

Moimenta Oportuna ofereceu a possibilidade de mais 

uma participação, a que acresceram outras levadas a 

cabo, nomeadamente pela Escola Secundária do 

Sátão; Câmara Municipal de Tarouca; grupo de alunos 

da Escola Secundária de Seia, Associação de 

Estudantes da Secundária de São João da Madeira; e, 

Secundária de Godim, Peso da Régua. 

Maio contou também com a participação do 

IPV numa actividade de orientação vocacional intensa, 

que se desenvolveu nos seguintes locais: EB 2,3/3º ciclo de Baião 

– Agrupamento de Escolas do Vale de Ovil; Centro de Animação 

Cultural de Mortágua, numa iniciativa da autarquia; Colégio Frei 

Gil, Bustos – Instituto de Promoção Social da Bairrada; e, Vouzela, 

a convite da Câmara Municipal. O mês prosseguiu com 

deslocações a Paços de Ferreira, a solicitação do município; 

Mangualde, cuja iniciativa foi da responsabilidade da Rede Social 

da autarquia local; Escola Secundária de Santa Comba Dão; e, 

Escola Secundária de Gouveia. 

Por último, teve lugar, em Viseu, de 3 a 7 de Junho, a 

EXPOTEC – Tecnologias e Inovação, Viseu 2009. A organização foi 

da responsabilidade da AIRV – Associação Empresarial da Região 

de Viseu, da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico 

de Viseu e da Expovis – Promoção e Eventos, Ldª. Um certame 

onde o IPV esteve presente com grande relevo, encerrando com 

“chave de ouro” este ciclo virado para a orientação vocacional, em 

2009. 

Todas as visitas contaram, de forma concertada, com a 

participação dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Viseu 

e das suas Unidades Orgânicas (Escola Superior de Educação, 

Escola Superior de Tecnologia, Escola Superior Agrária, Escola 

Superior de Saúde, Escola Superior de Tecnologia e Gestão de 

Lamego, e Serviços de Acção Social), que uniram esforços na 

representação do todo institucional. 

Procurando dar resposta a todas as solicitações, o IPV, 

nos casos em que não pôde fazer-se representar de forma 

presencial, enviou, como já referido, material de divulgação, de 

modo a levar o mais longe possível a sua mensagem institucional, 

Foram os casos de: Trofa, Ruílhe, Covilhã, Coimbra, 

Esgueira, Mira, Trancoso, Aveiro, Soure, Caldas da Rainha, Vale 

de Cambra, Guimarães, Arouca, Cabeceiras de Basto e Olhão. 

Ficou assim assegurada uma participação em acções de 

orientação vocacional praticamente de norte a sul do país.

36 

ARARA 

RECEBE EMISSÃO DE RÁDIO 

DO MAIS ANTIGO EMISSOR 

DO MUNDO EM FUNCIONAMENTO 

ARARA – grupo de Astronomia, Rádio Astronomia 

e Rádio Amadorismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego - IPV 

arara@estgl.ipv.pt 

O grupo de Astronomia, Rádio Astronomia e Rádio Amadorismo 

(ARARA) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego do 

Instituto Politécnico de Viseu conseguiu receber com sucesso uma emissão 

em VLF (17.2 kHz) do emissor de Grimeton na Suécia (SAQ) – 

www.grimetonradio.se. 

Esta recepção resulta do recente interesse do grupo ARARA 

na área de VLF, tendo estabelecido uma parceria com este emissor. 

Como resultado desta parceria, o grupo ARARA recebeu e testou um 

receptor especialmente concebido para a recepção do SAQ. Este receptor 

é geralmente montado na Suécia como projecto final do 12º ano, tendo 

sido até agora apenas testado na Suécia. 

Usada para emissões de telegrafia transatlântica nas primeiras 

décadas após a sua inauguração em 1925, a estação emissora de 

Grimeton serviu também a marinha Sueca, sendo usada para 

comunicações com submarinos até 1996. 

Presentemente, a estação é considerada Património da 

Humanidade pela UNESCO e a associação Alexander ajuda a manter viva 

essa estação, efectuando transmissões ocasionais em dias 

comemorativos. 

No 28 de Junho festejou-se na estação de Grimeton o dia de 

Alexander, o inventor do sistema de transmissão da estação, 

realizando-se uma das transmissões comemorativas. Aproveitando a 

ocasião, o grupo ARARA testou este receptor em Portugal, tendo batido 

o recorde de distância de recepção para este receptor ao receber com 

sucesso uma emissão morse do SAQ, confirmada depois pela recepção 

do cartão de confirmação (QSL). A gravação do sinal recebido pode ser 

ouvida em www.arara.estgl.ipv.pt. 

Presentemente, o grupo ARARA está a experimentar diferentes 

tipos de receptores de VLF, estando a ser realizados dois projectos de 

fim de curso na Licenciatura de Engenharia informática e 

Telecomunicações nesta mesma área. Os dois projectos consistem na 

criação de um sistema completo de recepção constituído por Hardware 

e Software que consiga detectar perturbações ionosféricas súbitas, 

para ser usado por escolas secundárias. O grupo ARARA está já 

envolvido no estudo de perturbações ionosféricas súbitas através de 

uma parceria com a Universidade de Stanford. 

PALESTRA 

A Importância da Organização de Eventos 

Paula Santos 

Docente da Escola Superior de Tecnologia 

e Gestão de Lamego - IPV 

psantos@estgl.ipv.pt 

No passado dia 8 de Abril, a ESTGL recebeu a Dr.ª 

Emma González, Directora de Gestão da Expourense (Ourense 

- Galiza), para a realização dum workshop sobre a importância 

da qualidade e eficiência na organização de eventos. Este 

workshop direccionou-se aos alunos das licenciaturas de 

Secretariado de Administração e de Gestão Turística. 

A Dr.ª Emma González tem uma vasta experiência na 

organização de feiras e eventos em geral e demonstrou aos 

alunos da ESTGL, futuros profissionais, a importância que deve 

ser dada a cada fase da organização, identificando os principais 

perigos e desafios e indicando caminhos alternativos para a 

sua resolução.

37 

FÓRUM CONSTRUÇÃO EUROPEIA: 

INSTITUIÇÕES E CIDADANIA 

Paula Santos 

Docente da Escola Superior 

de Tecnologia e Gestão de Lamego - IPV 


No passado dia 27 de Março realizou-se, no Centro Social e Paroquial de Almacave, 

o Fórum Construção Europeia: Instituições e Cidadania, fruto da parceria entre o Centro 

Europe Direct de Lamego, da Câmara Municipal de Lamego, e a ESTGL. 

O evento foi um sucesso, tendo contado com uma audiência de cerca de 300 

participantes (entre alunos, docentes, CTOE e comunidade local em geral), que se revelaram 

interessados e participativos, não só perante as intervenções das entidades especialistas 

convidadas, como também no debate final. 

Após os discursos de boas vindas, feitos pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal 

de Lamego, Engenheiro Francisco Lopes, e pelo Director da ESTGL, Mestre Álvaro Bonito, 

iniciaram-se os trabalhos, com a realização de dois painéis de palestrantes, que foram 

unânimes no reconhecimento da necessidade da promoção de uma cidadania europeia 

cada vez mais pró-activa e informada. 

E-MARKETING Course 

Ana Parente 

Assessoria de Direcção da Escola Superior 


aparente@estgl.ipv.pt 

A ESTGL, em parceria com a Midlesex University of 

London, realizou entre os dias 20 e 24 de Abril de 2009, a 1ª 

edição do Master Course em E-Marketing. 

Este curso foi leccionado por diversos especialistas 

internacionais, dos quais destacamos a coordenação do Prof. 

Doutor Evangelos Moustakas. Contou com a participação de 60 

formandos de diversas nacionalidades – portugueses, ingleses, 

brasileiros, indianos, paquistaneses, egípcios e gregos –, desde 

estudantes do ensino superior até profissionais de diversas áreas. 

A realização deste curso obteve uma avaliação “Excelente” 

e é intenção da ESTGL realizar novas edições num futuro próximo. 

Paula Santos 




Os Desafios da EU 

No passado dia 27 de Abril, a ESTGL recebeu 

a visita da Prof. Doutora Raquel Freire, da Faculdade 

de Economia da Universidade de Coimbra, que veio 

falar aos alunos do 3º ano de Secretariado de 

Administração acerca dos desafios actuais da União 

Europeia, no âmbito da unidade curricular de Relações 

Internacionais e Instituições Europeias. 

Os alunos participaram activamente, 

colocando diversas questões à professora convidada, 

considerada uma das maiores especialistas acerca 

da OSCE, da Rússia e do espaço da ex-URSS.

Álvaro Bonito 

Director da Escola Superior de Tecnologia 


abonito@estgl.ipv.pt 

Foi assinado no dia 30 de Abril, o Protocolo entre a 

Câmara Municipal de Lamego e a ESTGL, que visa desenvolver 

e aprofundar a parceria entre as duas instituições, no âmbito do 

recém-inaugurado Centro Europe Direct, da 

Câmara Municipal de Lamego. Neste sentido, a 

ESTGL disponibilizou-se para apoiar na 

operacionalização deste novo centro na cidade, 

através de diversas medidas que envolvem a 

instituição, docentes e alunos. 

Assim, ficaram estabelecidas as 

seguintes medidas para essa acção da ESTGL: 

- Colocar um quiosque de informação 

nas instalações da ESTGL com documentação e 

publicações de interesse relevante para os 

cidadãos e entidades da sua área de actuação 

ou influência sobre assuntos e/ou temas 

comunitários, cedida pelo Centro de Informação 

EUROPE DIRECT de Lamego; 

- Integrar as temáticas europeias nos 

currículos da ESTGL; 

- Contribuir para a newsletter do Centro 

EUROPE DIRECT de Lamego, com artigos de 

opinião e investigação do corpo docente da ESTGL; 

- Contribuir para o desenvolvimento de parcerias, 

coordenadas pelo Centro EUROPE DIRECT de Lamego, que 

permitam a realização de conferências, palestras e actividades, 

que prevejam a vinda de especialistas nas questões 

comunitárias a Lamego; 

- Disponibilizar formadores da ESTGL para participar 

em conferências, sessões de informação, esclarecimento e 

debates nas escolas secundárias e noutros locais e áreas de 

actuação com outros públicos, sobre temas da União Europeia 

e de acordo com a agenda definida pelo Centro de Informação 

EUROPE DIRECT de Lamego; 

- Veicular pedidos ou necessidades de informação e 

PROTOCOLO 

CÂMARA MUNICIPAL DE LAMEGO 

E ESTGL 

38 

apoio, propostas e sugestões dos cidadãos e entidades da 

sua área de actuação ou de influência, sobre questões, 

programas ou propostas da União Europeia; 

- Colaborar em todas as demais iniciativas ou 

projectos para os quais seja convidado ou solicitado pelo 

primeiro outorgante, no âmbito das actividades do Centro de 

Informação EUROPE DIRECT de Lamego. 

No âmbito desta parceria, a ESTGL já colaborou na 

idealização e organização do Fórum Construção Europeia – 

Instituições e Cidadania, do passado dia 27 de Março de 2009, 

bem como em outras actividades preparatórias da constituição 

do Centro Europe Direct. 

II JORNADAS DA ESTGL 

- A QUALIDADE NA ADMINISTRAÇÃO - 

Num momento onde a competitividade e a qualidade da 

reforma da Administração estão na ordem do dia, a ESTGL 

entendeu por bem realizar uma actividade que abordasse estas 

questões, procurando desenvolver um debate transdisciplinar 

sobre esta temática e convidando algumas personalidades e 

especialistas nacionais que contribuíssem para o 

enriquecimento dos conhecimentos dos seus alunos e do público 

em geral. 

Paula Santos 




Assim, a Direcção da ESTGL, com a colaboração dos 

cursos de Secretariado de Administração e Serviço Social, 

definiram as temáticas gerais, a data do evento e as entidades 

a convidar para participarem nas suas II Jornadas anuais, 

subordinadas ao tema A Qualidade na Administração.

39 

Definiu-se o dia 22 de Maio para a realização das 

Jornadas, começando pelas 9h30 com a sessão solene de 

abertura (para a qual se convidaram o Presidente do IPV e o 

Presidente da Câmara de Lamego), prevendo-se o seu término 

para as 17h30. 

Como a ESTGL não dispõe de um anfiteatro, 

definimos como local ideal para a realização das Jornadas o 

Auditório do Centro Social e Paroquial de Almacave, dadas as 

suas condições técnicas (iluminação, som e imagem) e de 

dimensão (auditório com capacidade para 300 pessoas). 

Jornadas da ESTGL. 

Ficam aqui os registos: 

“As II jornadas: A Qualidade na Administração”, 

promovidas pela ESTG de Lamego, em 22MAI09, foram da maior 

relevância quer pelo tema, quer pela organização, proporcionando 

aos participantes um leque diversificado de testemunhos 

relacionados com a administração pública em Portugal. 

Tratou-se, portanto, de uma iniciativa que se enquadra na 

missão da ESTGL/IPV destinada não só aos alunos em formação, 

mas também a um leque diversificado de públicos ligados à 

administração e à função públicas, que beneficiam 

destes encontros para actualizarem os seus 

conhecimentos e confrontarem, entre si, as suas 

experiências. 

Pela forma como decorreu o encontro, pelo 

elevado número de participantes, pela sua estrutura e 

pelo teor e oportunidade das intervenções, parece-me 

ter sido uma iniciativa louvável da ESTGL, e do grupo de 

docentes responsáveis pela mesma, a prosseguir em 

anos futuros.“ 

Prof. Doutor Jorge Arroteia 

Estas Jornadas tinham como objectivo: Promover um 

debate sobre temáticas actuais e da máxima importância no 

mundo profissional; conceder aos alunos e público em geral 

um espaço de debate com especialistas da área da 

administração e da competitividade; 

consolidação de conteúdos 

programáticos, através da presença de 

oradores de prestígio na área da 

administração; analisar a importância 

da simplificação e da desmaterialização 

da administração pública; proporcionar 

um espaço de reflexão sobre a 

importância da avaliação e da qualidade 

na modernização da administração. 

De todos os palestrantes, 

realce-se a participação do Presidente 

do INA, Prof. Doutor Correia de Campos 

e do Secretário de Estado da 

Administração Pública, Dr. Gonçalo 

Santos. 

DEPOIMENTOS DOS 

PALESTRANTES CONVIDADOS 

A Organização solicitou a todos 

os palestrantes que enviassem um 

depoimento acerca da realização das II 

“O evento pareceu-me muito bem organizado, 

com uma presença de público significativa, uma sala 

com excelentes condições e com um excelente ritmo. 

Para tal contribuiu a moderação dos painéis, mas 

também as próprias apresentações que, revelando-se 

extremamente bem estruturadas (retire desta minha 

apreciação a que eu próprio realizei, por motivos óbvios) e com 

um conjunto de temas muito bem conseguidos e apresentados, 

em muito contribuíram para tal. 

Quanto à pertinência das jornadas, parece-me evidente 

que todas as temáticas abordadas 

foram extremamente pertinentes, 

repletas de actualidade e muito 

presentes na sociedade portuguesa 

actual. 

Da minha parte, deixe-me 

voltar a agradecer o convite que me foi 

formulado, expressar a minha 

esperança de que tenha estado à altura 

do que era solicitado e, por fim, revelar 

a minha disponibilidade para futuras 

participações e colaborações com a 

ESTG de Lamego, seja a que título for.” 

Mestre João Monteiro 

“Conscientes deste novo 

paradigma, a SOCIALGEST, após uma 

identificação rigorosa das 

necessidades de formação e 

informação de um significativo conjunto 

de organizações, está sempre pronta 

e activa para participar em eventos da 

natureza das Jornadas organizadas, de 

forma tão eficiente e eficaz, como

40 

V. Exas. assim o fizeram, esperando que este seja utilizado como um instrumento estruturante para a imprescindível melhoria das 

competências dos futuros profissionais do nosso tecido empresarial/social. 

Em suma, em nome da Socialgest, muito agradecemos a amabilidade do convite, foi uma honra comungar dos valores 

que tanto prezam e zelam nesta sociedade, atribuindo competências transversais ao caminho percorrido na licenciatura, juntando 

os alunos aos potenciais empregadores, debatendo temáticas tão actuais como a Qualidade nos serviços e sua certificação, numa 

visão ampla e estratégica. 

Felicitamos os organizadores pela excelente organização, aos alunos pela visível participação e interesse, deixando votos 

de sucessos e a nossa vontade em partilhar convosco tudo o que considerarem pertinente com visão de melhorar o Know-How dos 

alunos da Escola.” 

Mestre Sílvia Machado 

TERMATÁLIA 2009 

O IPV ESTEVE LÁ 

Paula Santos 

Docente da Escola Superior 



O IPV, através da ESTGL e da 

ESTGV, esteve representado na Termatália 

2009, realizada em Ourense, entre 16 e 18 

de Outubro. 

A organização desta feira 

internacional, dedicada ao termalismo e ao 

turismo, contou com a participação de 7 

alunos do IPV – cinco alunos dos cursos de 

Gestão Turística, Cultural e Patrimonial e de 

Informação Turística da ESTGL, e dois alunos 

do curso de Turismo da ESTGV. 

Estes alunos foram envolvidos em 

diversas tarefas, desde assegurar a 

dinamização de diversos stands, até ao 

apoio de back-office e front-office a todo o 

evento. Além disso, a ESTGL assegurou 

ainda organização de um stand com diverso 

material de divulgação, não só da oferta 

formativa do IPV nesta área científica, bem 

como dos trabalhos desenvolvidos pelos 

alunos e docentes.

41 

IPV RECEBE NOVOS ALUNOS 

COM CAMPANHA “100% COOL” 

Ester Araújo 



deixou claro que estas devem ser de verdadeira integração, 

sobretudo daqueles que estão afastados das famílias, e 

nunca de humilhação. A prática de ilícitos na praxe será 

punida e prevê responsabilização civil e criminal. 

Condução em Segurança 

A Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu recebeu 

os seus novos alunos, com a cerimónia da já tradicional 

“Palestra de Sapiência”. Porém, este ano, como salientou o 

Presidente do IPV, Fernando Sebastião, o evento teve 

a particularidade de integrar uma acção da campanha 

que o Governo Civil de Viseu trouxe a esta cidade, 

denominada “Condutor Designado 100% Cool”, e a 

que o Politécnico de Viseu e a própria Associação 

Académica deste Instituto se associaram. Trata-se de 

uma iniciativa que vem sendo dinamizada no nosso 

país, pelo sétimo ano consecutivo, pela Associação 

Nacional de Empresas de Bebidas Espirituosas 

(ANEBE) e que visa alertar os mais jovens para as 

preocupações e atitudes que devem ter em relação 

ao consumo de álcool, sobretudo em “contextos de 

diversão nocturna”. 

Ainda antes da palestra “Ser um Jovem 100% Cool”, 

o Presidente do Politécnico de Viseu introduziu os novos 

alunos no universo do IPV, fazendo um breve historial da 

Instituição e teceu alguns apontamentos sobre pontos 

marcantes do ensino 

superior, nomeadamente 

desde a criação do 

ensino politécnico em 

Portugal até ao Processo 

de Bolonha. Falou, ainda 

da empregabilidade e do 

empreendedorismo 

como matérias que 

interessam aos jovens 

que agora iniciam a sua 

vida de preparação para 

o mercado de trabalho. 

Por último, 

chamou a atenção para 

as recomendações do 

ministro da tutela quanto 

às praxes académicas e 

O Governador Civil de Viseu, Alcídio Faustino, 

mostrou-se satisfeito pelo facto da referida acção de 

prevenção do consumo de bebidas alcoólicas decorrer 

perante um auditório repleto e de recepção aos novos 

alunos do IPV e explicou, na altura, que com esta campanha 

se “pretende dar sequência às linhas de orientação 

definidas em sede do Conselho Coordenador Distrital de 

Segurança Rodoviária de Viseu”. Para este representante 

do Governo, apesar dos números 

referentes à sinistralidade nas estradas 

mostrarem uma tendência positiva, nunca 

será demais chamar a atenção para a 

necessidade de uma condução em 

segurança. 

Foi sobre esta realidade que 

Mário Barreto, Secretário-Geral da ANEBE, 

se centrou, dando conta dos propósitos 

da campanha “Condutor Designado 100% 

Cool”, conceito que passa pela 

designação rotativa de um condutor que 

se abstenha completamente da ingestão 

de álcool, de forma a poder transportar, até casa e em 

segurança, os seus amigos, após uma saída. 

O mesmo responsável adiantou que esta 

campanha difere de muitas outras, na medida em que 

evita o lado repressivo, apostando mais na prevenção, 

educação, motivação e responsabilização dos jovens, 

havendo mesmo prémios para condutores com taxa de 

alcoolemia de 0%. 

Durante a sessão foi ainda distribuído um manual 

de “boas práticas” com recomendações direccionadas 

para “uma verdadeira cidadania rodoviária”, edição do 

Governo Civil de 

Viseu.

A TUNADÃO 1998 

TEVE UM ANO FANTÁSTICO 

No transacto ano lectivo de 2008/2009, a TUNADÃO 1998 

participou em diversos festivais por todo o país, onde, em todos eles, 

arrecadou o prémio de Melhor Tuna, entre outros. 

Para além disso, lançou o seu segundo CD, o primeiro gravado 

em estúdio, designado “de capa bem traçada”. 

Este lançamento realizou-se na Aula Magna do IPV, onde a Tuna 

interpretou todas as músicas contidas no CD, inclusive uma nova música 

tocada pela primeira vez ao público, denominada de “Vira a Proa”, que é 

um medley de músicas de Zeca Afonso. 

Este ano lectivo 2009/2010 promete! Para já temos a 

participação confirmada em quatro grandes festivais: 

42 

TUNADÃO 1998 

Tuna do Instituto Politécnico de Viseu 

tunadao@tunadao.ipv.pt 

- VI Cidade Berço – Festival de Tunas Académicas, nos dias 20 e 21 de 

Novembro, em Guimarães, no São Mamede – Centro de Artes e 

Espectáculo, organizado pela Afonsina – Tuna de Engenharia da 

Universidade do Minho; 

- XVI Celta – Certame Lusitano de Tunas Académicas, nos dias 11 e 12 

de Dezembro, em Braga, no Teatro Circo, 

organizado pela Azeituna – Tuna de Ciências 

da Universidade do Minho; 

- XI El Açor – Festival Internacional dos 

Tunídeos, nos dias de 11 a 14 de Março de 

2010, nos Açores (São Miguel), no Coliseu 

Micaelense, organizado pela Tuna 

Masculina da Universidade dos Açores; 

- IX Templário – Festival Internacional de 

Tunas da Cidade de Tomar, nos dias 19, 20 

e 21 de Março, no Cine-Teatro Paraíso, 

organizado pela Tuna Templária de Tomar. 

Infelizmente, temos vindo a recusar 

muitos outros convites, por motivos de 

agenda, algo que nos entristece, por um 

lado, por não podermos participar nos 

Certames solicitados, e que nos regozija, 

por outro, uma vez que as Tunas gostam de 

nós e reconhecem o nosso trabalho. 

Certamente que a agenda não se 

fecha por aqui, portanto relembramos que 

sempre nos podem visitar no nosso sítio 

na internet http://tunadao.ipv.pt onde podem 

estar a par de tudo sobre a tuna. 

Aproveitamos para anunciar, em 

primeira mão, que em 2010 iremos 

apresentar uma página nova na internet, 

completamente diferente e inovadora.

43 

Associação de Estudantes da ESAV - IPV 

aeesav@webmail.ipv.pt 

SEMANA RURAL 

ESCOLA SUPERIOR 

AGRÁRIA DE VISEU 

Realizou-se de 18 a 22 de Maio a “Semana Rural da 

Escola Superior Agrária de Viseu”. 

Consideramos que tenha sido uma “mega” 

produção/organização, uma vez que a Associação de 

Estudantes chamou à participação, pela primeira vez, as várias 

Comissões de Curso existentes na ESAV, as Direcções de 

Curso e o Conselho Directivo. 

As Comissões de Curso ficaram responsáveis pela 

organização do colóquio que lhes dizia respeito directamente, 

ficando a orientação técnico-científica ao encargo das 

Direcções de Curso. A Associação de Estudantes tratou de 

toda a logística inerente aos colóquios e fez a ponte entre as 

várias Comissões de Curso e o Conselho Directivo. 

Numa altura em que nos voltamos cada vez mais 

para a aquisição de competências, ao invés da aquisição de 

conhecimentos, é com a troca de experiências, com a consulta 

e a presença de grandes investigadores, como aconteceu 

durante os vários colóquios e com o contacto com os vários 

profissionais de renome a nível nacional e internacional que 

nos visitaram, que crescemos, nos formamos, ganhamos 

mais competências e estreitamos laços com o mercado de 

trabalho. 

Um regozijo maior é o facto de este elaborado 

conjunto de colóquios/seminários/conferências ter na sua 

génese os estudantes das matérias, que são, naturalmente, 

os mais interessados. 

Durante a “Semana Rural” tivemos também a “VIII 

Grandiosa e Monumental Garraiada Agrária”. 

Este evento, que esteve inserido este ano na “Semana 

Rural da ESAV”, foi também um grande sucesso, tendo 

registado um “mar de gente”, como já não acontecia há pelo 

menos 4 anos, com a presença de mais de 2000 pessoas. 

SEMANA RURAL 

DA ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE VISEU 

O “Festival D’Arte Voz” teve a sua primeira edição 

em2008, pela mão da AEESAV. 

Este festival surgiu com o intuito de, tal como o próprio 

nome indica, “Dar Voz”! 

Começámos em 2008, por “Dar Voz” a bandas de 

garagem emergentes e com grande potencial, demos voz a 

jovens artistas, permitindo que através da tela, da cor e de 

umas quantas “pinceladas”, exteriorizassem e 

transformassem os “gritos e a voz” em cor. 

O “II Festival D’Arte Voz – Concurso de Tunas” foi feito 

este ano com tunas, de modo a “Dar Voz” às tunas e à arte 

“tunante” e ao mesmo tempo foi feito com um novo desafio, 

fazer um hino para a AEESAV. Numa altura também tão difícil 

para o ensino superior e os seus recém-formados, estivemos a 

“Dar Voz” à AEESAV, à ESAV e aos seus formados e formandos! 

A Tuna que ganhou o desafio do “Hino Agrário” foi a Tuna 

da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima – “Tesa”, com a 

seguinte letra: 

O Limite é o Céu! 

Oh Terra de Infantes 

Banhada pelo Dão 

Somos estudantes 

O futuro da Nação 

Gente temerária 

Em terras de Viseu 

E aqui na Agrária 

O limite é o Céu 

De cajado e lança 

O nobre pastor 

A vitória alcança 

Lusitano Salvador 

E do divino sonho 

A obra nasceu 

Descobridor Infante 

Os Mares venceu 

Oh Terra de Infantes 

Banhada pelo Dão 

Somos estudantes 

O futuro da Nação 

Gente temerária 

Em terras de Viseu 

E aqui na Agrária 

O limite é o Céu

44 




TOMADAS DE POSSE NO POLITÉCNICO DE VISEU 

CONSELHO CIENTÍFICO DA ESCOLA 

SUPERIOR AGRÁRIA 

Decorreu no pretérito dia 18 de Março, na Sala do 

Conselho Geral dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico de 

Viseu, a tomada de posse dos membros do Conselho Científico 

da Escola Superior Agrária de Viseu, numa cerimónia presidida 

pelo Presidente do IPV, Engenheiro Fernando Sebastião. 

Na sequência dos resultados das eleições ocorridas 

no dia 4 de Março de 2009, o Conselho Cientifico da ESAV passa 

a ter a seguinte constituição: 

Presidente: Professora Doutora Helena Maria Vala Correia 

Vice-Presidente: Professora Doutora Raquel Pinho Ferreira Guiné 

Secretário: Doutor Paulo Barracosa Correia da Silva 

CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 

SUPERIOR DE TECNOLOGIA 

Os novos membros deste órgão tomaram posse no 

dia 2 de Junho de 2009, na sequência dos resultados das 

eleições ocorridas no dia 20 de Maio do mesmo ano. 

O Conselho Pedagógico da ESTV passa a ter a 

seguinte constituição: 

Presidente: Dr. José Carlos Marques Martins 

Vice-Presidente: Dr.ª Isabel Maria Loureiro Pais Esteves Martins 

Secretário: Dr. Luís Manuel Fernandes Simões 

CONSELHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 

SUPERIOR DE EDUCAÇÃO 

Tomaram posse, no dia 2 de Junho, pelas 16 horas, na 

sala do Conselho Geral dos Serviços Centrais do IPV, os 

elementos que irão fazer parte do Conselho Científico e do 

Conselho Pedagógico da Escola Superior de Tecnologia, bem 

como do Conselho Pedagógico da Escola Superior de Educação. 

Na presença da comunidade académica, o Presidente 

do Instituto Politécnico de Viseu, Engenheiro Fernando Sebastião, 

presidiu à cerimónia na qual foi conferida posse aos novos 

membros dos órgãos da Instituição que a seguir se enunciam: 

CONSELHO CIENTÍFICO DA ESCOLA 

SUPERIOR DE TECNOLOGIA 

Os novos membros deste órgão tomaram posse no dia 

2 de Junho de 2009, na sequência dos resultados das eleições 

ocorridas no dia 22 de Maio do mesmo ano. 

O Conselho Científico da ESTV passa a ter a seguinte 

constituição: 

Presidente: Professor Doutor Paulo Rogério Perfeito Tomé 

Vice-Presidente: Professora Doutora Ana Cristina Bico Rodrigues de 

Matos 

Secretária: Doutora Cristina Maria de Jesus Barroco 

O Presidente do Conselho Pedagógico da Escola 

Superior de Educação tomou posse no dia 2 de Junho, na 

sequência dos resultados da eleição ocorrida no dia 18 de 

Maio do mesmo ano, no seio do Conselho Pedagógico da 

ESEV. 

Presidente: Doutor Jorge Manuel Fraga de Mendonça 

MESA DA ASSEMBLEIA 

DE REPRESENTANTES DA ESAV 

Decorreu no dia 22 de Julho de 2009, na Sala do 

Conselho Geral dos Serviços Centrais do Instituto Politécnico 

de Viseu, a tomada de posse dos membros da Mesa da 

Assembleia de Representantes da Escola Superior Agrária 

de Viseu. A cerimónia foi presidida pelo Engenheiro Fernando 

Lopes Rodrigues Sebastião, Presidente do IPV. 

Na sequência dos resultados de eleição 

anteriormente ocorrida e do despacho de homologação de 8 

de Julho de 2009, a Mesa da Assembleia de Representantes 

da ESAV passou a ter a seguinte constituição: 

Presidente: Engenheira Paula Maria dos Reis Correia 

Vice-Presidente: Engenheiro José Manuel Gomes Moreira da Costa 

Representante do pessoal não docente: Engenheira Carla Sofia 

Pires Garcia 

Representante do corpo discente: Sofia Rafaela dos Santos 

Fernandes

45 

GRIPE A 

PLANO DE CONTINGÊNCIA 

DO IPV 

Ester Araújo 



O Instituto Politécnico de Viseu tem aprovado o seu 

Plano de Contingência que define a estratégia a seguir pela 

Instituição perante uma eventual pandemia de gripe A. 

Este Plano de Contingência visa preparar a resposta 

operacional de forma a minimizar as condições de propagação 

da possível pandemia e manter os serviços essenciais em 

funcionamento; definir a estrutura de decisão e de 

coordenação; preparar resposta às necessidades de 

notificação e comunicação (interna e externa) e preparar o 

restabelecimento da actividade normal de forma tão rápida e 

segura quanto possível. 

A estratégia definida por este documento aplica-se 

em todos os edifícios do Instituto Politécnico de Viseu e 

respectivos utentes. Na sua elaboração considerou-se a 

necessidade de manutenção da prestação de serviços 

essenciais a um nível equivalente ao normalmente esperado 

e a possibilidade de ausência por períodos com uma duração 

mínima de 8 dias de cerca de 40% dos colaboradores. 

Consequentemente foi criado um Gabinete de 

Gestão de Crise que será activado, sempre que necessário, 

pelo Presidente do Politécnico de Viseu. Este Gabinete tem 

como Membros Permanentes os dirigentes do IPV, Presidente 

e Vice-Presidentes, dirigentes máximos das Escolas 

Superiores integradas; Administrador do Instituto; 

Administrador dos Serviços de Acção Social e o Coordenador 

Técnico (responsável pelos Serviços de Higiene e Segurança 

no Trabalho). É a este órgão que compete a tomada de 

decisões estratégicas face à evolução da situação, a 

coordenação da actuação a nível global, a designação de 

interlocutores nos edifícios da área de intervenção, a 

consolidação da informação das equipas de intervenção e a 

gestão dos processos de comunicação, internos e externos. 

Estão estabelecidos 4 níveis de alerta – do nível zero, 

sem qualquer caso de infecção registado, ao nível três. Estes 

níveis têm, pois, em conta o número de possíveis casos de 

contaminação pelo vírus da gripe A, tendo para cada um deles 

sido definidas directivas específicas. 

A todo o tempo, o Plano poderá ser alvo de revisão e 

actualização, de acordo com a evolução, dentro da Instituição, 

da actividade gripal e as recomendações emanadas pela 

autoridade nacional de saúde. 

Obra de Docente do 

POLITÉCNICO DE VISEU 

Traduzida e Adaptada para o 

MERCADO ESPANHOL 

A obra “Cálculo Financeiro. Teoria e Prática”, 

da autoria de Rogério Matias, docente da Escola 

Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de 

Viseu, cuja 3ª edição foi recentemente publicada, 

acaba de ser traduzida e adaptada ao mercado 

espanhol. 

Resultado de uma parceria entre este 

professor e J. A. Seijas Macías, professor na 

Universidade da Corunha, a versão espanhola chamase 

“Matemática Financiera. Manual Básico”, tem cerca 

de 300 páginas e começa a ser distribuída no país 

vizinho durante o próximo mês. Trata-se, pois, de um 

bom exemplo do espírito subjacente ao chamado 

Espaço Europeu do Ensino Superior, decorrente do 

“Processo de Bolonha”. 

As restantes obras de Rogério Matias são 

comercializadas em Portugal, Angola, Moçambique e 

Brasil. 

Obras de Rogério Matias 

2004 - Cálculo Financeiro. Teoria e Prática (1ª edição) 


2008 - Cálculo Financeiro. Exercícios Resolvidos e 

Explicados (em co-autoria com Ilídio Silva) 

2008 - Cálculo Financeiro. Casos Reais Resolvidos e 

Explicados 


2009 - Matemática Financiera. Manual Básico (versão 

de “Cálculo Financeiro. Teoria e Prática” para Espanha, 

em co-autoria com J. A. Seijas Macías) 

Página web de apoio aos livros em português: 

www.calculofinanceiro.com 

Página web de apoio à versão espanhola: 

www.financierabasica.com

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior 

aprova novos Mestrados propostos pelo IPV 

NOVOS MESTRADOS NO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU 

NO TOTAL, O INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU PASSA A DISPONIBILIZAR 

À COMUNIDADE 22 CURSOS DE MESTRADO 

46 





O Instituto Politécnico vai abrir no ano lectivo 2009/2010 

diversos cursos de Mestrado (2.º Ciclo, de acordo com a nova 

terminologia de Bolonha), a juntar a outros que já tiveram o seu 

início em 2008/2009. 

Aos interessados, basta consultar as páginas dos sítios 

da internet das Escolas Superiores do IPV onde são ministrados 

os cursos de Mestrado. 

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO 

Animação Artística (em regime de associação) 

Arte e Multimédia 

Comunicação e Marketing 

Desporto e Actividade Física 

Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável 

Educação Pré-Escolar 

Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico 

Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico 

Ensino do 1º e do 2º Ciclos do Ensino Básico 

Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico 

Ensino de Inglês e Francês no Ensino Básico 

(em regime de associação) 

Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em Risco 

Mais informações em www.esev.ipv.pt 

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU 

Engenharia de Construção e Reabilitação 

Engenharia Mecânica e Gestão Industrial 

Finanças Empresariais 

Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações 

Tecnologias Ambientais 

Mais informações em www.estv.ipv.pt 

ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA 

Qualidade e Tecnologia Alimentar 

Tecnologias da Produção Animal 

Mais informações em www.esav.ipv.pt 

ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE 

Enfermagem Médico-Cirúrgica 

Enfermagem de Reabilitação 

Enfermagem de Saúde Materna, Obstetrícia e Ginecologia 

Mais informações em www.essv.ipv.pt 

VISITA GUIADA 

AO MUSEU 

DE GRÃO VASCO 




No âmbito do Dia Internacional dos Museus, o 

IPV realizou no dia 20 de Maio uma visita guiada ao 

Museu de Grão Vasco, dividida por dois grupos, 

destinada a docentes e funcionários da Instituição. 

A adesão foi significativa. De facto, foram cerca 

de 50 os participantes nesta visita conduzida por 

técnicas do Museu a um ícone maior da cidade de Viseu 

e da região – o “nosso” Museu de Grão Vasco. 

Esta iniciativa teve o intuito de se associar ao 

espírito comemorativo do Dia Internacional dos Museus, 

servindo de igual modo para sensibilizar a comunidade 

politécnica para desfrutar cada vez mais os espaços 

culturais que a cidade disponibiliza.

47 


DE TECNOLOGIA MUDA 

DE DENOMINAÇÃO PARA 


DE TECNOLOGIA 

E GESTÃO DE VISEU 

Esta alteração surge no 

seguimento do Despacho nº 23/DIR/ 2009, 

de 25 de Setembro de 2009, que procede 

ao registo de alteração da 

denominação da Escola 

Superior de Tecnologia de 

Viseu para Escola 

Superior de Tecnologia e 

Gestão de Viseu. 

AUXILIAR DE MEMÓRIA 

NOVEMBRO 

Millenium 37 

Revista do Instituto Politécnico de Viseu (edição online) 

DEZEMBRO 

Dia 4 até 15 de Janeiro - Exposição de Pintura “venha 

tomar café connosco”, com Carlos Godinho 

Organização: Serviço de Comunicação, Cultura e 

Documentação do IPV 

Local: Foyer da Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu 

Dia 17 - Dia Aberto à Comunidade – Visita à exposição 

permanente do IPV 

Organização: Serviço de Comunicação, Cultura e 

Documentação do IPV 

Local: Serviços Centrais do Instituto Politécnico de Viseu 

Dia 18 - Jantar de Natal da “Família IPV” 

Organização: Instituto Politécnico de Viseu 

Curso em Língua Italiana – Iniciação 

(Inscrições até 31 de Dezembro) 

Organização: ADIV – Associação para o Desenvolvimento e 

Investigação de Viseu 

Local: ADIV 

Curso em Empreendedorismo 

(Inscrições até 31 de Dezembro) 

Organização: ADIV – Associação para o Desenvolvimento e 

Investigação de Viseu 

Local: ADIV 

GABINETE DE ACESSO 

AO ENSINO SUPERIOR NO IPV 

Por solicitação ministerial, foi criado no Instituto 

Politécnico de Viseu o Gabinete de Acesso ao Ensino Superior, o 

qual dá apoio à região envolvente. 

Este Gabinete, destinado a proporcionar apoio informativo 

permanente, comporta um serviço de atendimento presencial e à 

distância, bem como um centro de documentação com fontes de 

informação diversas sobre as instituições de ensino superior em 

Portugal e respectivas cidades. 

Será igualmente disponibilizada informação de carácter 

mais prático, designadamente no que respeita a possibilidades 

de alojamento e apoios sociais nas cidades/instituições 

pretendidas. 

O gabinete assumirá igualmente a responsabilidade de 

processar as candidaturas, nos períodos fixados pelo Ministério 

da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

15 - Instituto PolitÃ©cnico de Viseu

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