polistecnica@ipv.pt - Instituto Politécnico de Viseu
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A Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong><br />
Polistécnica agra<strong>de</strong>ce o<br />
envio <strong>de</strong> informação sobre<br />
activida<strong>de</strong>s realizadas,<br />
eventos a ocorrer, ou outra<br />
julgada relevante, bem como<br />
comentários e/ou sugestões<br />
que visem uma melhor<br />
informação institucional.<br />
Os conteúdos <strong>de</strong>vem ser<br />
enviados para:<br />
<strong>polistecnica@ipv</strong>.<strong>pt</strong><br />
Através <strong>de</strong> uma informação objectiva e<br />
plural, Polistécnica preten<strong>de</strong> continuar a ser<br />
simultaneamente barómetro e termómetro do<br />
pulsar institucional, dos seus momentos mais<br />
relevantes, das activida<strong>de</strong>s realizadas, dos<br />
eventos ocorridos na comunida<strong>de</strong> politécnica<br />
– dos Serviços Centrais às Unida<strong>de</strong>s<br />
Orgânicas integradas no ISPV, passando pelo<br />
frémito da vida estudantil das associações<br />
<strong>de</strong> estudantes.<br />
Polistécnica é assim um espaço que<br />
proporciona uma maior visibilida<strong>de</strong> às<br />
activida<strong>de</strong>s, realizações e propostas <strong>de</strong> futuro<br />
do todo institucional, tanto através <strong>de</strong> textos<br />
<strong>de</strong> conteúdo, como <strong>de</strong> simples informação<br />
noticiosa. Sempre com a colaboração das<br />
Áreas Científicas e Departamentos; Conselhos<br />
Directivos, Científicos e Pedagógicos;<br />
Associações <strong>de</strong> Estudantes e gabinetes/<br />
<strong>de</strong>partamentos dos Serviços Centrais.<br />
Nesta edição, recupera-se, em Memória<br />
do ISPV, a presença <strong>de</strong> Álvaro Cunhal; dá-se<br />
conta das últimas publicações do ISPV; relevase<br />
a cooperação internacional da Instituição,<br />
mormente a informação relativa à Comissão<br />
do ISPV para as reformas do Processo <strong>de</strong><br />
Bolonha; actualizam-se os dados referentes<br />
às últimas Provas Académicas; disponibilizase<br />
a informação proveniente dos diferentes<br />
gabinetes do <strong>Instituto</strong>, bem ainda como das<br />
suas Unida<strong>de</strong>s Orgânicas, sem esquecer o<br />
frenesim das activida<strong>de</strong>s da Vida Estudantil<br />
e as notícias alusivas a novos serviços e<br />
valências, a distinções diversas e a eventos<br />
culturais.<br />
Em particular <strong>de</strong>staque, neste número,<br />
a criação da Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
(reconversão da Escola Superior <strong>de</strong><br />
Enfermagem, pela Portaria 216/2005, <strong>de</strong> 24<br />
<strong>de</strong> Fevereiro); o 30º Aniversário (em Outubro)<br />
da, à altura, ainda Escola Superior <strong>de</strong><br />
Enfermagem; o Dia do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e os Dias Abertos 2005.<br />
Assim, se dão a conhecer e se divulgam<br />
alguns retratos mais significativos da vida<br />
<strong>de</strong>sta Instituição neste período.
Maria da Conceição Pereira - ISPV<br />
ÁLVARO BARREIRINHAS CUNHAL<br />
nasceu na freguesia da Sé Nova, em Coimbra, no dia 10<br />
<strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1913.<br />
Vive a infância em Seia, terra natal do pai, <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> sai aos onze anos para Lisboa. Aí frequenta os<br />
liceus Pedro Nunes e Camões e, em 1931, com apenas<br />
17 anos, ingressa na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito. Nesse mesmo<br />
ano alista-se nas fileiras do Partido Comunista<br />
Português e, ainda, na Liga dos Amigos da URSS e do<br />
Socorro Vermelho Internacional. Em 1934 é o<br />
representante dos estudantes <strong>de</strong> Lisboa no Senado<br />
Universitário. No ano seguinte entra na clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong><br />
e, em Moscovo, participa no VI Congresso da<br />
Internacional Juvenil Comunista.<br />
A memória das instituições constroi-se em cada fracção do tempo.<br />
De forma imperce<strong>pt</strong>ível. Mas imperecível. Nos volumes e nas<br />
silhuetas <strong>de</strong> arquitecturas nascidas <strong>de</strong> energias germinadas no<br />
pensamento. Nas pal<br />
alavr<br />
vras as e nas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> quem nelas as trabalha e nas<br />
daqueles que as privilegiam com a sua presença solidária.<br />
Em 1936 integra o Comité Central do Partido Comunista Português<br />
e, volvido um ano, é preso pela primeira vez. Em 1940, e apesar <strong>de</strong><br />
encarcerado pela segunda vez, efectua na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> Lisboa,<br />
sob escolta policial, o seu exame final <strong>de</strong> curso, que conclui com média <strong>de</strong> 16<br />
valores, e on<strong>de</strong> apresentou uma tese sobre a realida<strong>de</strong> social do aborto.<br />
Em 1949 é preso pela terceira vez. Julgado e con<strong>de</strong>nado, é<br />
transferido para a prisão-fortaleza <strong>de</strong> Peniche em 1958, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> consegue<br />
evadir-se no início dos anos 60, após engenhosa fuga. Um ano <strong>de</strong>pois é<br />
eleito Secretário-Geral do Partido Comunista Português. O 25 <strong>de</strong> Abril<br />
apanha-o em Paris, <strong>de</strong> on<strong>de</strong> regressa cinco dias <strong>de</strong>pois.<br />
Em Portugal, para além da activida<strong>de</strong> partidária, exerceu os cargos<br />
<strong>de</strong> Ministro sem pasta nos I, II III e IV governos provisórios e, em 1975, é<br />
eleito <strong>de</strong>putado à Assembleia Constituinte. Posteriormente, e nas sucessivas<br />
eleições legislativas, é eleito <strong>de</strong>putado à Assembleia da República. Em 1982<br />
torna-se membro do Conselho <strong>de</strong> Estado, cargo que ocupa durante <strong>de</strong>z anos.<br />
Em 1992 abandona o cargo <strong>de</strong> Secretário-Geral do Partido<br />
Comunista. A par <strong>de</strong> alguma activida<strong>de</strong> política, o país fica a conhecer mais<br />
duas vertentes da sua multifacetada personalida<strong>de</strong>. Romancista e artista<br />
plástico. Na primeira, assumindo-se como Manuel Tiago, o autor <strong>de</strong> Até<br />
Amanhã, Camaradas. Na segunda, dando à estampa, em 1996, um ensaio<br />
sobre estética on<strong>de</strong>, ao longo <strong>de</strong> 14 capítulos, explana as suas i<strong>de</strong>ias sobre o<br />
tema numa obra intitulada A Arte, O Artista e a Socieda<strong>de</strong>.<br />
4Talvez por isso, em 1997 damos <strong>de</strong> caras com Álvaro Cunhal nas<br />
instalações da Escola Superior <strong>de</strong> Educação, para as comemorações do seu<br />
14º Aniversário, para se pronunciar sobre A Liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Criação Artística<br />
e a Arte na Socieda<strong>de</strong>. Ouvimo-lo dizer, por exemplo, que “o artista não<br />
po<strong>de</strong> existir isolado, pois tem <strong>de</strong> existir algo que justifique a sua existência,<br />
melhor dizendo, algo para que ele possa existir e manifestar-se” (…) “a<br />
socieda<strong>de</strong>”. Ainda na sua opinião, “a arte que o artista produz é um valor e<br />
um elemento da própria socieda<strong>de</strong> que o ro<strong>de</strong>ia”.<br />
No dizer do velho lí<strong>de</strong>r, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Viriato “a arte cerca-nos<br />
por todos os lados”.<br />
Mais adiante na sua intervenção, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que “se a obra<br />
criada não é <strong>de</strong>struída, passa a ser um valor da socieda<strong>de</strong> e a pertencer<br />
a todos”. À laia <strong>de</strong> reforço <strong>de</strong>ste seu raciocínio, reafirma que “são <strong>de</strong><br />
con<strong>de</strong>nar todas as formas <strong>de</strong> impedir a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação artística”.<br />
Também em seu enten<strong>de</strong>r “a criação artística enquanto elemento social<br />
não po<strong>de</strong> estar submetida a nenhum tipo <strong>de</strong> imposição <strong>de</strong> qualquer<br />
espécie, seja ela <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m política ou religiosa”.<br />
Referindo-se à pornografia, em seu enten<strong>de</strong>r, esta, “avulsa<br />
que nos inva<strong>de</strong> todos os dias pela televisão”, mais não é do que “uma<br />
forma <strong>de</strong> subverter o nu artístico e a sensualida<strong>de</strong>”. Disse, ainda, que<br />
esta “infelizmente é banalizada e entra pelas nossas casas <strong>de</strong>ntro sem<br />
pedir licença, como uma forma adulterada da sensualida<strong>de</strong> e do amor,<br />
subvertendo os valores da sensualida<strong>de</strong> humana e da dignida<strong>de</strong> das<br />
pessoas”. Para si, não passa <strong>de</strong> “um insulto às pessoas com imagens<br />
muito reles e pouco dignas da beleza que a nu<strong>de</strong>z humana imprime num<br />
acto <strong>de</strong> ternura, sensualida<strong>de</strong> e sexualida<strong>de</strong>”. Defen<strong>de</strong>u, ainda, que “não<br />
tem nada a ver com o amor nem com sensualida<strong>de</strong> e muito menos com<br />
arte”.<br />
Foi um ginásio completamente lotado e transformado em<br />
sala <strong>de</strong> congressos, que ouviu o eminente orador dizer, já no final da sua<br />
intervenção e a propósito do nu artístico, que “o amor, a sensualida<strong>de</strong><br />
e o sexo são valores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> riqueza humana, que nada têm a ver com<br />
a pornografia barata e avulsa que por aí existe”.<br />
“Estou fascinada por este homem”! Foi apenas uma das muitas<br />
frases <strong>de</strong> admiração que ouvimos, e que nos ficou na memória.
IN MEMORIAM ...<br />
DE GENTE DO INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU<br />
jantar. Da sua cozinha já só saí reconfortada com um apaladado arrozinho<br />
<strong>de</strong> frango e uma malguinha <strong>de</strong> leite-creme.<br />
Para sempre vou recordar a forma carinhosa e maternal como<br />
me serviu aquela simples refeição. Já fria, por via do adiantado da hora.<br />
Mas quente <strong>de</strong> afecto e ternura.<br />
Realmente, há coisas que nunca se esquecem!<br />
São<br />
Que a D. Isaura tenha neste momento a paz que a vida não lhe<br />
proporcionou.<br />
Guilhermina Me<strong>de</strong>iros<br />
Isaura Esteves<br />
(1930 - 2004)<br />
Ao recordar a D. Isaura, inexoravelmente, esboça-se-me um sorriso<br />
na mente (que chega a <strong>de</strong>senhar-se nos lábios) e surge uma palavra: “obrigada”!<br />
Pela certeza <strong>de</strong> um “sim, minha senhora”, a tudo o que fosse necessário dar<br />
resposta “na cozinha”: in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da hora, do dia, da época! Por ter<br />
contribuído para a construção da maior parte dos meus melhores momentos <strong>de</strong><br />
convívio nesta Casa, numa altura em que até o Natal tinha um sabor mais<br />
especial, quer pela sua presença e pela <strong>de</strong> muitos dos que hoje já lhe fazem<br />
companhia, quer pelo sabor único das suas batatas com bacalhau e das rabanadas<br />
com canela inigualáveis! Por ser a mulher mais sofrida e a mãe tão <strong>de</strong>dicada,<br />
sempre com uma palavra <strong>de</strong> carinho para aqueles que ainda vivenciavam maiores<br />
dificulda<strong>de</strong>s! Por todas as memórias, por toda a disponibilida<strong>de</strong>, pelo exemplo<br />
<strong>de</strong> força, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho e vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> ultrapassar toda a adversida<strong>de</strong>.<br />
Rosa Maria Rodrigues<br />
Há coisas que nunca se esquecem!<br />
Tinha com a D. Isaura pouco mais do que relações institucionais.<br />
Cordiais, é certo, mas pouco mais do que isso. Talvez porque o seu temperamento<br />
fosse um tanto reservado e tímido. Talvez!... Contudo, para comigo sempre<br />
foi afável no trato e efusiva na saudação.<br />
Num agora longínquo dia <strong>de</strong> Maio, do também distante ano <strong>de</strong> 1993,<br />
<strong>de</strong>vido a afazeres profissionais, tive que fazer serão no velhinho edifício da<br />
Maximiano Aragão. Já a noite ia alta quando me apercebi que estava sem<br />
Conheci a D. Isaura quando fui da antiga Escola Normal <strong>de</strong><br />
Educadores <strong>de</strong> Infância para a Escola Superior <strong>de</strong> Educação, que funcionava<br />
na Escola do Magistério Primário, em Outubro <strong>de</strong>1984.<br />
Era ela cozinheira da Escola do Magistério Primário e, tal como<br />
eu, com a extinção das referidas Escolas, fomos integradas na Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Educação.<br />
A D. Isaura era uma pessoa humil<strong>de</strong>, trabalhadora, amiga da sua<br />
amiga, e uma sofredora a quem a sorte não tocou!<br />
Digna <strong>de</strong>sta homenagem<br />
Obrigada digo eu também<br />
Não esqueço o que ensinou<br />
A mim e à minha mãe<br />
Incansável, trabalhadora,<br />
Sempre pronta a ajudar<br />
Amiga dos seus amigos<br />
Única a cozinhar<br />
Recordo assim com sauda<strong>de</strong><br />
A “Mulher” <strong>de</strong> quem estamos a falar<br />
Edna Soares<br />
Teresa Nantes<br />
D. Isaura – mulher <strong>de</strong> coração aberto, amiga do seu amigo.<br />
Tive o privilégio <strong>de</strong> trabalhar com a D. Isaura, alguns anos.<br />
A amiza<strong>de</strong> que me <strong>de</strong>dicou e os ensinamentos que me <strong>de</strong>ixou<br />
marcaram-me para sempre.<br />
Ana Paula Ferreira<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Lançamento da obra<br />
Escola <strong>de</strong> Todos<br />
Fernando Marques Pereira<br />
No passado dia 13 <strong>de</strong> Janeiro, na Aula Magna do ISPV, teve lugar<br />
o lançamento da obra “Escola <strong>de</strong> Todos”, <strong>de</strong> Fernando Pereira, composta<br />
por um CD, com o mesmo nome e patrocinado por várias entida<strong>de</strong>s da<br />
região <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, e um livro “Da Escola <strong>de</strong> Todos à Escola Devida”, editado<br />
pelo <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e apresentado pelo Dr. Fernando<br />
Ruas.<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma obra pedagógico-musical, uma vez que apresenta<br />
13 temas/problemas i<strong>de</strong>ntificados no dia-a-dia da Escola, havendo, para<br />
cada um, sugestões <strong>de</strong> abordagem/reflexão/tratamento em contexto <strong>de</strong> sala<br />
<strong>de</strong> aula. A música, da banda Fernando Pereira & os Stores, preten<strong>de</strong> ter uma<br />
componente mais do que lúdica, uma vez que com ela, preten<strong>de</strong>-se recuperar<br />
5
o “espírito” da canção-<strong>de</strong>-intervenção, on<strong>de</strong> a palavra vale tanto ou<br />
mais do que a música.<br />
Numa altura em que se torna difícil encontrar alguém tomado<br />
<strong>de</strong> contentamento, por estar na escola – dos alunos aos professores,<br />
passando pelos pais e encarregados <strong>de</strong> educação, e <strong>de</strong>mais elementos<br />
da comunida<strong>de</strong> educativa –, algo parece ser imperioso fazer-se para<br />
reabilitar o conceito, a imagem <strong>de</strong>sta tão gran<strong>de</strong> instituição, para lhe<br />
<strong>de</strong>volver o potencial <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>, até porque alternativas credíveis à<br />
sua função sócio-cultural-educativa ainda não se vislumbram.<br />
“Da Escola <strong>de</strong> Todos à Escola Devida” não preten<strong>de</strong> ser um<br />
“manual escolar”, ou seja, não se <strong>de</strong>stina apenas a ser lido por alunos<br />
e professores; antes, <strong>de</strong>stina-se a<br />
qualquer pessoa a quem a Escola<br />
<strong>de</strong>sperte qualquer sentimento – e são<br />
muitos, estamos certos. Aliás, apesar<br />
dos diferentes níveis <strong>de</strong><br />
conhecimento/envolvimento em<br />
relação à realida<strong>de</strong> escolar, parece<br />
difícil encontrar alguém que, nos<br />
nossos dias, possa ficar<br />
emocionalmente indiferente quando<br />
se fala da Escola: ou por estar a ela<br />
directamente ligado, ou por ter<br />
alguém que nela trabalha ou estuda;<br />
ou ainda, por qualquer outra razão<br />
afectiva. Assim, para se tornar<br />
acessível a um tão diversificado<br />
leque <strong>de</strong> expectativas, este livro<br />
organiza-se em duas partes<br />
simultaneamente distintas e<br />
implicadas.<br />
A primeira parte, “Secção<br />
Aberta”, é constituída apenas por<br />
histórias/crónicas da “Escola <strong>de</strong> Todos” e <strong>de</strong>stina-se à franja<br />
emocionalmente mais afastada, às pessoas menos conhecedoras da<br />
mecânica escolar. Tais histórias propõem-se, apenas, fazer recordar<br />
outras épocas, alertar para os nossos tempos, ajudar a <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>r<br />
alguma implicação em termos <strong>de</strong> futuro, ou tão-somente, tentar alimentar o<br />
prazer que normalmente a leitura <strong>de</strong> contos proporciona.<br />
A segunda parte do livro, “Secção Pedagógica”, é reservada para<br />
os frequentadores das nossas escolas, uma vez que é constituída por uma<br />
série <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> pensadas para serem abordadas/<br />
<strong>de</strong>senvolvidas/realizadas num contexto <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula. Para ajudar a<br />
contextualizar cada uma das treze temáticas, as diferentes activida<strong>de</strong>s são<br />
precedidas por três acrósticos.<br />
Uma vez que a Escola constitui uma problemática quase sempre<br />
actual, mas cujos contornos actuais se revestem <strong>de</strong> alguma premência <strong>de</strong><br />
intervenção, os treze temas tratados neste livro estão igualmente traduzidos<br />
em música, num CD, que po<strong>de</strong>rá ou<br />
não ser analisado conjuntamente. Esta<br />
obrigatorieda<strong>de</strong> fica apenas reservada<br />
para a “Secção Pedagógica”, uma vez<br />
que as activida<strong>de</strong>s aí propostas se<br />
baseiam nos contos e nos acrósticos,<br />
da primeira e segunda partes do livro,<br />
respectivamente, e nos temas musicais<br />
do CD. Além disso, e para não<br />
<strong>de</strong>fraudar as expectativas dos<br />
apreciadores/utilizadores da Internet,<br />
este projecto igualmente po<strong>de</strong> ser<br />
visitado e apreciado em<br />
www.escola<strong>de</strong>todos.com.<br />
“Aos colegas professores insatisfeitos<br />
e <strong>de</strong>mais responsáveis pela dinâmica<br />
escolar lançamos o <strong>de</strong>safio, e o pedido,<br />
no sentido <strong>de</strong> nos ajudarem a<br />
implementar este projecto fazendonos,<br />
<strong>de</strong>pois chegar o “feedback”. Aos<br />
co-patrocinadores do CD (Governo<br />
Civil, câmaras municipais <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>,<br />
Vouzela, Nelas, Mangual<strong>de</strong> e S. Pedro do Sul e ao SPRC) e ao ISPV, que<br />
editou o livro, fica o nosso profundo agra<strong>de</strong>cimento, pois sem tal apoio a<br />
edição <strong>de</strong>sta obra estaria comprometida”.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Manual do Candidato do<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> 2005/2006<br />
O teu futuro passa por aqui!<br />
O <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> publicou este mês<br />
<strong>de</strong> Maio mais uma edição do seu Manual do Candidato. Um documento<br />
<strong>de</strong> referência para os alunos que preten<strong>de</strong>m ingressar no ensino superior,<br />
mais especificamente no ISPV, que surge este ano com novo grafismo<br />
e mais informação sobre o <strong>Instituto</strong> e a região envolvente.<br />
Neste Manual dá-se a conhecer o admirável mundo do<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>. Os cursos que disponibiliza (e os novos que<br />
foram propostos para entrar em funcionamento no ano lectivo 2005/<br />
06), as 6 Unida<strong>de</strong>s Orgânicas: as 5 Escolas Superiores e os Serviços <strong>de</strong><br />
Acção Social, o Campus Politécnico e suas valências. Mas também as<br />
residências, os refeitórios e os espaços <strong>de</strong> lazer. Mais importante,<br />
6apresentamos as pessoas. A vida da Instituição.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um documento <strong>de</strong> leitura fácil, acessível, contendo<br />
toda a informação indispensável aos candidatos – provas <strong>de</strong> ingresso,<br />
plano <strong>de</strong> cursos, objectivos e saídas profissionais.<br />
A sua distribuição será feita aos alunos candidatos ao ensino<br />
superior e a todas as escolas secundárias e profissionais do país.<br />
A sua edição on-line po<strong>de</strong> também ser consultada em<br />
www.ipv.<strong>pt</strong>.<br />
O ISPV em CD-Rom<br />
O Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> editou no pretérito mês <strong>de</strong> Fevereiro a<br />
primeira edição do seu CD-Rom institucional. Contendo toda a informação<br />
constante no Manual do Candidato do ISPV, a utilização <strong>de</strong>ste recurso <strong>de</strong><br />
multimédia é uma forma prática <strong>de</strong> disponibilizar uma apresentação<br />
institucional através <strong>de</strong> um sistema interactivo que permite a visualização <strong>de</strong><br />
ví<strong>de</strong>os, textos, fotos, hiperligações, som, jogos, entre outros recursos.<br />
Este suporte informativo permite uma maior interactivida<strong>de</strong> com<br />
o seu público-alvo.
COMISSÃO DO ISPV PARA AS REFORMAS<br />
DO PROCESSO DE BOLONHA<br />
Sónia Silva - Relações Internacionais - ISPV<br />
Com o objectivo <strong>de</strong> assegurar as condições necessárias para as reformas a introduzir no ensino superior à luz dos princípios do Processo <strong>de</strong> Bolonha, o <strong>Instituto</strong><br />
Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> constituiu uma Comissão coor<strong>de</strong>nada institucionalmente pelo seu Presi<strong>de</strong>nte, o Prof. Doutor João Pedro Barros, com a assessoria do Gabinete <strong>de</strong><br />
Relações Internacionais.<br />
Filoxenia<br />
A ESTRUTURA DA COMISSÃO DO ISPV PARA BOLONHA<br />
A composição <strong>de</strong>sta estrutura preten<strong>de</strong> proporcionar a colaboração activa entre todas as Escolas Integradas no ISPV, promovendo um trabalho <strong>de</strong> natureza<br />
interdisciplinar, que assenta em objectivos partilhados, estes últimos <strong>de</strong>finidos em função dos princípios orientadores <strong>de</strong> Bolonha. Desta forma, a Comissão integra um coor<strong>de</strong>nador<br />
académico <strong>de</strong> cada Escola, que se responsabilizará, <strong>de</strong>ntro da respectiva Unida<strong>de</strong> Orgânica, pela gestão e coor<strong>de</strong>nação científica das activida<strong>de</strong>s previstas, assegurando,<br />
simultaneamente, a comunicação com a estrutura central, o que permitirá garantir a consistência do funcionamento <strong>de</strong>sta estrutura. Da mesma forma, os seis grupos <strong>de</strong> trabalho<br />
temáticos são constituídos por representantes das diversas Escolas. Os referidos grupos <strong>de</strong>senvolverão as suas activida<strong>de</strong>s nas seguintes áreas: Reforma Curricular;<br />
Reconhecimento e Certificação; Ciência, Tecnologia e Investigação; Cooperação Internacional; Futuro 2010; e Qualida<strong>de</strong>/Avaliação/Acreditação. Adicionalmente, a Comissão<br />
Filoxenia - A Cooperação Internacional<br />
no ISPV<br />
para Bolonha prevê ainda a integração <strong>de</strong> um Comité Consultivo, constituído por representantes da Comunida<strong>de</strong> e da Associação <strong>de</strong> Estudantes, com o objectivo <strong>de</strong> garantir uma<br />
ligação efectiva e frutífera à realida<strong>de</strong> socio-económica envolvente e <strong>de</strong> contar com o input dos alunos.<br />
COMISSÃO BOLONHA ISPV<br />
Comissão do ISPV para as Reformas do Processo <strong>de</strong> Bolonha<br />
NOTAS:<br />
Coor<strong>de</strong>nação Académica – 1 coor<strong>de</strong>nador por cada Escola Integrada.<br />
Comité Consultivo – composto pelos Conselhos Consultivos, Associações <strong>de</strong> Estudantes das Escolas Integradas, Associações<br />
<strong>de</strong> Estudantes do Ensino Secundário e Associações <strong>de</strong> Pais.<br />
Grupos <strong>de</strong> Trabalho 1,2,3,5 e 6 – cada Escola Integrada dispõe <strong>de</strong> um representante nos diversos grupos. Cada grupo tem<br />
um porta-voz que o representa junto da coor<strong>de</strong>nação académica.<br />
O Grupo <strong>de</strong> Trabalho 4 é constituído pelos coor<strong>de</strong>nadores académicos para a cooperação internacional em cada<br />
Escola, com o apoio das Relações Internacionais do ISPV.<br />
7
OS GRUPOS DE TRABALHO E AS SUAS<br />
ACTIVIDADES<br />
É importante notar que os grupos <strong>de</strong> trabalho foram constituídos por<br />
temas formalmente categorizáveis, contudo, na prática, as activida<strong>de</strong>s interligamse,<br />
daí a importância dos coor<strong>de</strong>nadores académicos na garantia da coerência<br />
global do trabalho produzido. Num primeiro momento, as responsabilida<strong>de</strong>s<br />
atribuídas a cada grupo traduzem-se nos seguintes termos:<br />
GRUPO DE TRABALHO 1 – REFORMA CURRICULAR: reestruturação da<br />
formação segundo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Bolonha, que assenta na constituição <strong>de</strong> 2 ciclos;<br />
<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> competências (ensino centrado no aluno); atribuição <strong>de</strong><br />
créditos ECTS e aplicação da escala europeia <strong>de</strong> classificação; esquemas <strong>de</strong><br />
aprendizagem ao longo da vida; aprendizagem <strong>de</strong> línguas.<br />
GRUPO DE TRABALHO 2 – RECONHECIMENTO E CERTIFICAÇÃO:<br />
elaboração e aplicação do ECTS, Suplemento ao Diploma e Europass Mobilida<strong>de</strong>,<br />
implicando a elaboração dos documentos correspon<strong>de</strong>ntes e a sua<br />
operacionalização nas Escolas.<br />
GRUPO DE TRABALHO 3 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INVESTIGAÇÃO:<br />
apoio à criação do Centro <strong>de</strong> Investigação do ISPV, através do <strong>de</strong>senvolvimento<br />
<strong>de</strong> estudos diversos, <strong>de</strong> âmbito nacional e internacional, <strong>de</strong>signadamente nos<br />
seguintes domínios: mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> centros; mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> funcionamento em re<strong>de</strong>;<br />
programas <strong>de</strong> apoio; infraestruturas <strong>de</strong> investigação; e avaliação/acreditação <strong>de</strong><br />
centros.<br />
GRUPO DE TRABALHO 4 – COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: apoiar o<br />
esforço <strong>de</strong> promoção da cooperação internacional, através <strong>de</strong> uma participação<br />
mais activa das Escolas. O trabalho a <strong>de</strong>senvolver consistirá na montagem <strong>de</strong><br />
uma estrutura mais ramificada, na criação <strong>de</strong> enquadramentos e procedimentos<br />
mais específicos para a cooperação internacional e na elaboração <strong>de</strong> instrumentos<br />
<strong>de</strong> apoio diversos para a divulgação e sistematização das activida<strong>de</strong>s,<br />
nomeadamente através da elaboração <strong>de</strong> um regulamento para a cooperação<br />
internacional no ISPV.<br />
GRUPO DE TRABALHO 5 – FUTURO 2010: as novas tecnologias da informação<br />
e da comunicação constituem o enfoque <strong>de</strong>ste grupo <strong>de</strong> trabalho, cujas activida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>verão apontar no sentido <strong>de</strong> promover a sua utilização na activida<strong>de</strong> da instituição,<br />
a todos os níveis (formação, investigação, serviços administrativos, etc.).<br />
GRUPO DE TRABALHO 6 – QUALIDADE E AVALIAÇÃO/ACREDITAÇÃO:<br />
as questões da qualida<strong>de</strong> e da avaliação são absolutamente transversais, pelo<br />
que este grupo <strong>de</strong> trabalho <strong>de</strong>verá estar em perfeita sintonia com todos os restantes.<br />
A sua função <strong>de</strong>ve orientar-se no sentido <strong>de</strong> promover uma reflexão<br />
sobre as tendências europeias a este nível, <strong>de</strong> forma a proporcionar o enriquecimento<br />
das actuais referências e procedimentos <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e da avaliação.<br />
Estas são as orientações genéricas das activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver<br />
pelos grupos <strong>de</strong> trabalho, contudo outras po<strong>de</strong>rão vir a ser assimiladas em função<br />
8das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tectadas. É fundamental não esquecer também que, nas<br />
áreas em causa, o ISPV e Escolas Integradas dispõem já <strong>de</strong> trabalho efectuado<br />
e <strong>de</strong> estruturas/serviços a <strong>de</strong>senvolver iniciativas diversas no âmbito da sua<br />
esfera <strong>de</strong> competências. As iniciativas dos grupos <strong>de</strong> trabalho não <strong>de</strong>vem ignorar<br />
ou colidir com o existente. Pelo contrário, <strong>de</strong>verão nele basear-se para contribuir<br />
para a sua melhoria, em estreita colaboração com os serviços em causa.<br />
OS REPRESENTANTES NA COMISSÃO DO ISPV PARA<br />
BOLONHA<br />
COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL: Coor<strong>de</strong>nador institucional – Prof. Doutor João<br />
Pedro Barros; Assessoria: Gabinete <strong>de</strong> Relações Internacionais do ISPV<br />
COORDENAÇÃO ACADÉMICA<br />
ESEV- Doutora Maria <strong>de</strong> Jesus Fonseca<br />
ESTV - Engº Paulo Men<strong>de</strong>s<br />
ESAV - Engº Pedro Rodrigues<br />
ESENF - Profª Amarílis Rocha<br />
ESTGL - Dr. Álvaro Bonito<br />
COMITÉ CONSULTIVO: a indicar pela coor<strong>de</strong>nação institucional/académica<br />
GRUPO TRABALHO 1 – REFORMA CURRICULAR<br />
ESEV- Profª Drª Véronique Delplancq<br />
ESTV- Dr.Alfredo Simões<br />
ESAV- Engº Pedro Rodrigues<br />
ESENF- Profª Ernestina Batoca Silva<br />
ESTGL- Dr. Carlos Pereira<br />
GRUPO TRABALHO 2 – RECONHECIMENTO E CERTIFICAÇÃO<br />
ESEV- Profª Drª Véronique Delplancq<br />
ESTV- Engº Jorge Martins<br />
ESAV- Engª Paula Correia<br />
ESENF- Profª Manuela Ferreira<br />
ESTGL- Dr.João Santos<br />
GRUPO TRABALHO 3 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INVESTIGAÇÃO<br />
ESEV- Profª Drª Paula Carvalho<br />
ESTV- Engª Luisa Hora <strong>de</strong> Carvalho<br />
ESAV- Drª Dulcineia Ferreira<br />
ESENF- Prof. João Carvalho Duarte<br />
ESTGL- Dr.José Paulo Lousado<br />
GRUPO DE TRABALHO 4 – COOPERAÇÃO INTERNACIONAL<br />
ESEV- Profª Drª Véronique Delplancq<br />
ESTV- Dr.Pedro Cruz<br />
ESAV- Engª Paula Correia<br />
ESENF- Profª Amarílis Rocha<br />
ESTGL- Drª Ana Branca<br />
GRUPO DE TRABALHO 5 – FUTURO 2010<br />
ESEV- Profª Drª Cristina Silva / Prof. Dr. Belmiro Rego<br />
ESTV- Dr. José Campos<br />
ESAV- Dr. Manuel Brito<br />
ESENF- Prof. Carlos Pereira<br />
ESTGL- Dr.Carlos Costa<br />
GRUPO DE TRABALHO 6 – QUALIDADE E AVALIAÇÃO/ ACREDITAÇÃO<br />
ESEV- Dr.Fernando Amaro<br />
ESTV- Drª Carla Silva<br />
ESAV- Engº António Pinto<br />
ESENF- Profª Lídia Cabral<br />
ESTGL- Dr.Rui Loureiro
A ACTIVIDADE DA COMISSÃO DO ISPV PARA<br />
BOLONHA<br />
Enquadramento Nacional<br />
É sabido que não foi ainda aprovada qualquer alteração à Lei<br />
<strong>de</strong> Bases do Ensino Superior, o que tem dificultado o avanço dos trabalhos<br />
previstos. Contudo, para além <strong>de</strong> todos os documentos europeus <strong>de</strong><br />
referência e exemplos concretos <strong>de</strong> outros países nos quais já se<br />
efectuaram as reformas em causa, estão já disponíveis orientações e<br />
resultados concretos <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong>senvolvidos sob a supervisão do<br />
Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior <strong>de</strong> Portugal (MCIES).<br />
Alguns exemplos <strong>de</strong>stes documentos são “O Processo <strong>de</strong> Bolonha e a<br />
sua Implementação em Portugal” e “Orientação para a Harmonização<br />
<strong>de</strong> Estruturas <strong>de</strong> Formação”, entre outros. Adicionalmente, o MCIES<br />
elaborou um plano <strong>de</strong> acção nacional, tendo, nesse sentido, constituído<br />
um Grupo <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação por Áreas <strong>de</strong> Conhecimento. De facto, no<br />
dia 14 <strong>de</strong> Maio passado, “... dando início formal ao plano nacional <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento e aplicação do Processo <strong>de</strong> Bolonha, a Ministra da<br />
Ciência e do Ensino Superior reuniu com o Grupo <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nadores<br />
<strong>de</strong> implementação do Processo <strong>de</strong> Bolonha a nível nacional por áreas<br />
<strong>de</strong> conhecimento, por si nomeado com o fim <strong>de</strong> elaborar parecer sobre<br />
a estruturas <strong>de</strong> cursos vs perfis e competências, aten<strong>de</strong>ndo aos objectivos<br />
da Declaração <strong>de</strong> Bolonha.” (in www.ccisp.<strong>pt</strong>).<br />
Para além do acima mencionado, o Conselho Coor<strong>de</strong>nador<br />
dos <strong>Instituto</strong>s Politécnicos Portugueses (CCISP), também sob a<br />
supervisão do MCIES, elaborou pareceres (por área <strong>de</strong> conhecimento)<br />
sobre as estruturas <strong>de</strong> cursos vs perfis e competências. Os resultados<br />
dos dois grupos mencionados encontram-se já disponíveis, permitindo<br />
já a realização <strong>de</strong> algum trabalho preliminar <strong>de</strong> preparação.<br />
Finalmente, a 22 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2005, foi publicado em<br />
Diário da República o Decreto-Lei nº42/2005, que “ Aprova os princípios<br />
reguladores <strong>de</strong> instrumentos para a criação do espaço europeu <strong>de</strong><br />
ensino superior”, e que se refere em concreto à aplicação do ECTS<br />
(Sistema Europeu <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Créditos) e do Suplemento ao<br />
Diploma.<br />
Bolonha no site do ISPV<br />
É certo que a Comissão do ISPV para Bolonha irá assumir<br />
uma responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nação nas reformas previstas. Contudo,<br />
é importante frisar que Bolonha constitui um <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> todos e para<br />
todos, pelo que é conveniente que, num primeiro momento, a informação<br />
<strong>de</strong> base seja disponibilizada <strong>de</strong> forma ampla. Assim, a Comissão do<br />
ISPV proce<strong>de</strong>u a um primeiro levantamento e sistematização dos<br />
documentos <strong>de</strong> Bolonha consi<strong>de</strong>rados mais relevantes. Essa informação<br />
está agora disponível no site do ISPV em www.ipv.<strong>pt</strong>/bolonha, po<strong>de</strong>ndo<br />
e <strong>de</strong>vendo ser consultada por todos. A referida informação está disponível<br />
na seguinte estrutura:<br />
1.Informação básica<br />
2.Documentos orientadores<br />
3.Posições e contributos para Bolonha<br />
4. Tendências e estruturas <strong>de</strong> aprendizagem no Ensino Superior<br />
5. O Processo <strong>de</strong> Bolonha e a União Europeia<br />
6. O Processo <strong>de</strong> Bolonha em Portugal<br />
7.O Processo <strong>de</strong> Bolonha no ISPV<br />
Neste último item, estão disponíveis alguns documentos que<br />
po<strong>de</strong>rão apoiar as iniciativas dos seis grupos <strong>de</strong> trabalho da Comissão<br />
do ISPV para Bolonha.<br />
Convém frisar que não se trata <strong>de</strong> um levantamento exaustivo, pelo<br />
que qualquer adição consi<strong>de</strong>rada relevante po<strong>de</strong> ser sugerida ao Gabinete<br />
<strong>de</strong> Relações Internacionais do ISPV (Sónia Silva – ssilva@ipv.<strong>pt</strong>). È um<br />
espaço permanentemente aberto à colaboração <strong>de</strong> todos, pelo que incluirá a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> envio <strong>de</strong> contributos para o processo <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong><br />
Bolonha no ISPV. Todos os contributos serão dados a conhecer ao(s) grupo(s)<br />
<strong>de</strong> trabalho relevante(s).<br />
A Definição <strong>de</strong> uma Estratégia<br />
Reunida pela primeira vez a 7 <strong>de</strong> Abril passado, a Coor<strong>de</strong>nação da<br />
Comissão do ISPV para Bolonha elaborou uma proposta para uma estratégia<br />
global e uma metodologia <strong>de</strong> trabalho que assegurassem o correcto<br />
funcionamento da estrutura e o cumprimento atempado das reformas em causa.<br />
Essa estratégia, que viria a ser apresentada em reunião plenária da Comissão<br />
(realizada a 14 <strong>de</strong> Abril), e que assenta nas áreas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>finidas (ver<br />
activida<strong>de</strong>s dos grupos <strong>de</strong> trabalho), inclui a <strong>de</strong>finição exacta dos objectivos,<br />
a calendarização das activida<strong>de</strong>s, assim como a publicitação dos resultados<br />
que forem sendo obtidos. Actualmente estão já a ser realizadas as primeiras<br />
reuniões dos grupos <strong>de</strong> trabalho, que se encontram em fase <strong>de</strong> preparação<br />
das activida<strong>de</strong>s a <strong>de</strong>senvolver. A activida<strong>de</strong> dos diferentes grupos <strong>de</strong> trabalho<br />
será complementada por iniciativas <strong>de</strong> divulgação diversas, como, por exemplo,<br />
o site acima mencionado, a criação <strong>de</strong> uma intranet, colóquios e brochuras, <strong>de</strong><br />
forma a possibilitar a informação contínua a participação activa <strong>de</strong> todos.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Dia Aberto Interno<br />
Decorreu no passado dia 9 <strong>de</strong> Novembro o<br />
Dia Aberto Interno do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Esta iniciativa visou proporcionar aos professores e<br />
funcionários da Instituição um conhecimento mais aprofundado e<br />
actualizado das valências e dos novos projectos que se vão<br />
<strong>de</strong>senvolvendo um pouco por todo o <strong>Instituto</strong>.<br />
O programa começou com a visita guiada às instalações<br />
dos Serviços Centrais, prosseguiu com a visita à terceira residência<br />
<strong>de</strong> estudantes (inaugurada este ano) e <strong>de</strong>senvolveu-se ao longo<br />
da manhã pelas quatro escolas do Politécnico com instalações em<br />
<strong>Viseu</strong> – Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia, Escola Superior Agrária,<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem e Escola Superior <strong>de</strong> Educação.<br />
Conhecer bem para melhor divulgar foi o mote <strong>de</strong>sta<br />
iniciativa direccionada ao público interno do ISPV.<br />
9
16ª Conferência Anual<br />
da Associação Europeia par<br />
ara a a Educação Internacional<br />
(EAIE)<br />
Sónia Silva - Relações Internacionais - ISPV<br />
Turim, a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Múltipl<br />
tiplas Faces<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> periodicamente se reinventar traçou o percurso<br />
<strong>de</strong>sta cida<strong>de</strong>, que, vista <strong>de</strong> cima, revela toda a sua racionalida<strong>de</strong> nos ângulos<br />
rectos das suas esquinas, nas<br />
intermináveis linhas <strong>de</strong> árvores<br />
que <strong>de</strong>limitam as suas avenidas,<br />
no enquadramento das amplas<br />
praças geométricas e nos jardins<br />
interiores on<strong>de</strong> nunca se faz noite.<br />
Revela também a presença <strong>de</strong> uma<br />
natureza não perdida (e<br />
imperdível), nos seus quatro rios,<br />
inúmeras colinas e parques, que a<br />
tornam numa das cida<strong>de</strong>s mais<br />
ver<strong>de</strong>s da Europa. De cida<strong>de</strong><br />
romana a referência do Barroco<br />
<strong>de</strong> Vitozzi e Castellamonte, Turim<br />
seguiu o seu curso na linha da<br />
frente, acabando por se tornar a<br />
capital do Reino <strong>de</strong> Itália entre 1861<br />
e 1864. A segunda meta<strong>de</strong> do séc.<br />
XIX testemunhou o início do seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento industrial, que<br />
viria a tornar-se no seu ADN até<br />
aos dias <strong>de</strong> hoje. Turim é o berço da indústria <strong>de</strong> Itália. É o resultado <strong>de</strong> um<br />
século e meio <strong>de</strong> acumulação <strong>de</strong> experiência tecnológica, uma herança<br />
constantemente enriquecida por inúmeras empresas e centros <strong>de</strong> investigação.<br />
Turim Fiat, movida a criativida<strong>de</strong>, Turim Motorola, <strong>de</strong> vozes altas e quentes,<br />
Turim Lavazza, <strong>de</strong> aroma Sul, Turim Cinzano, <strong>de</strong> sabor forte... Um museu ao<br />
ar livre, <strong>de</strong> arte antiga, <strong>de</strong> arte contemporânea... Foi aqui... Nos dias 15, 16,<br />
17 e 18 <strong>de</strong> Setembro.<br />
Foi aqui, no Centro Lingotto... antiga fábrica <strong>de</strong> automóveis, hoje<br />
um complexo multi-funcional que, sob um mesmo tecto, alberga um centro <strong>de</strong><br />
conferências e feiras, uma faculda<strong>de</strong> universitária, um hotel, escritórios, áreas<br />
comerciais...<br />
A apoiar a EAIE, na complexa logística exigida por 2 000<br />
participantes, a Universida<strong>de</strong> e o Politécnico <strong>de</strong> Turim, numa<br />
complementarida<strong>de</strong> assinalável, aliando a riqueza humanista <strong>de</strong> uma das<br />
mais antigas e prestigiadas instituições <strong>de</strong> ensino superior <strong>de</strong> Itália (data <strong>de</strong><br />
1404 a sua criação), on<strong>de</strong> estudou Erasmus <strong>de</strong> Roterdão, ao pragmatismo<br />
económico <strong>de</strong> uma instituição mais recente (1906), centrada no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico.<br />
10<br />
O Espaço Europeu <strong>de</strong> Investigação<br />
Como é habitual, as inúmeras sessões da conferência, e as suas<br />
reuniões <strong>de</strong> trabalho, traduziram temáticas <strong>de</strong> uma mesma linha: a gestão da<br />
ciência, do ensino, da investigação, num espaço profundamente alterado<br />
pelo esbatimento das fronteiras tradicionais. Apesar da diversida<strong>de</strong> dos temas<br />
tratados, o Processo <strong>de</strong> Bolonha e todas as suas implicações continuaram<br />
a merecer um lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque. Agora <strong>de</strong> forma mais aprofundada,<br />
mais especializada, mais reflectida e, consequentemente, mais<br />
questionante! Quase perdida num universo exponencial <strong>de</strong> novida<strong>de</strong> e<br />
novida<strong>de</strong>s, concentrei-me na<br />
“nova” acção do Processo <strong>de</strong><br />
Bolonha, assim <strong>de</strong>finida no<br />
encontro <strong>de</strong> ministros tido em<br />
Berlim, em Setembro <strong>de</strong> 2003:<br />
a ligação entre o espaço<br />
europeu <strong>de</strong> ensino superior e<br />
o espaço europeu <strong>de</strong><br />
investigação, que, doravante,<br />
<strong>de</strong>signarei por EHEA<br />
(European Higher Education<br />
Area) e ERA (European<br />
Turim, Itália<br />
Research Area),<br />
respectivamente, por serem<br />
estas as siglas correntes em<br />
contexto internacional.<br />
“Investigação<br />
Europeia” é, na verda<strong>de</strong>, um<br />
termo que ainda não nos toca<br />
com a familiarida<strong>de</strong><br />
característica <strong>de</strong> outras<br />
expressões tais como “Mercado Único” ou “Moeda Única”. Os Estados<br />
Membros da União Europeia <strong>de</strong>finiram e operacionalizam as suas próprias<br />
políticas e estruturas <strong>de</strong> investigação, que são frequentemente <strong>de</strong> elevada<br />
qualida<strong>de</strong>. Contudo, no plano europeu esta realida<strong>de</strong> conduz à<br />
fragmentação e ineficiência da utilização dos recursos. Nos últimos anos,<br />
a União Europeia tem procurado fomentar a cooperação na investigação,<br />
<strong>de</strong>signadamente através do seu programa-quadro <strong>de</strong> IDT (actualmente<br />
na sua sexta edição). Apesar <strong>de</strong>ste esforço, a verda<strong>de</strong> é que o seu<br />
Centro Lingotto, Turim (Itália)
impacto tem ficado muito aquém das necessida<strong>de</strong>s actuais. Por esta<br />
razão, no Conselho Europeu <strong>de</strong> Lisboa (Março <strong>de</strong> 2000), foi estabelecida<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fomentar o ERA, <strong>de</strong> forma a possibilitar o lançamento<br />
das fundações <strong>de</strong> uma ciência e tecnologia comuns no espaço europeu.<br />
O objectivo é precisamente o <strong>de</strong> proporcionar a coor<strong>de</strong>nação das políticas<br />
nacionais <strong>de</strong> investigação, com base na partilha <strong>de</strong> objectivos,<br />
conhecimentos e recursos. Para esse fim, a Europa preten<strong>de</strong>, até 2010,<br />
aumentar o número <strong>de</strong> investigadores para 700 000, tal como sublinhado<br />
no plano <strong>de</strong> acção da Comissão Europeia “Mais Investigação na Europa<br />
– Por um Aumento <strong>de</strong> 3%”, pelo que é crucial assegurar uma formação<br />
<strong>de</strong> elevada qualida<strong>de</strong> no domínio da investigação.<br />
De forma a fazer face ao po<strong>de</strong>r económico dos EUA e países<br />
asiáticos, torna-se urgente incrementar a investigação no espaço europeu,<br />
o que passa, primeiramente, pela i<strong>de</strong>ntificação das suas necessida<strong>de</strong>s,<br />
para que a intervenção seja direccionada com precisão e contribua<br />
<strong>de</strong>cisivamente para o aumento da sua capacida<strong>de</strong> competitiva.<br />
Todas estas questões chamam-nos a atenção para os<br />
programas <strong>de</strong> doutoramento existentes na Europa e para o papel das<br />
universida<strong>de</strong>s neste processo <strong>de</strong> transformação e renovação. Os<br />
programas <strong>de</strong> doutoramento são essenciais no <strong>de</strong>senvolvimento quer<br />
do espaço europeu <strong>de</strong> ensino superior, quer do espaço europeu <strong>de</strong><br />
investigação, proporcionando uma ligação-chave entre estes dois<br />
processos. A resposta aos novos <strong>de</strong>safios <strong>de</strong>ve passar pela <strong>de</strong>finição do<br />
papel exacto das universida<strong>de</strong>s neste domínio, na medida em que estas<br />
assumem a maior responsabilida<strong>de</strong> na formação <strong>de</strong> investigadores, nas<br />
diferentes fases das suas carreiras.<br />
Actuais Tendências no Panorama da<br />
Investigação<br />
As novas tendências que actualmente marcam o domínio da<br />
investigação parecem po<strong>de</strong>r congregar-se em duas i<strong>de</strong>ias-chave: 1) o<br />
seu alargamento a diversos níveis 2) e a sua utilização directa na<br />
promoção do <strong>de</strong>senvolvimento económico. Falamos <strong>de</strong> um alargamento<br />
geográfico (do plano nacional para o internacional), disciplinar (do monodisciplinar<br />
para o trans/inter/multidisciplinar), <strong>de</strong> âmbito (dos fragmentos<br />
aos programas), dos agentes (do individual para a equipa), e dos<br />
recursos (dos pequenos laboratórios para os gran<strong>de</strong>s centros <strong>de</strong><br />
investigação – as re<strong>de</strong>s globais). E falamos <strong>de</strong> uma investigação orientada<br />
para resultados, que não se limita aos meios académicos, proporcionando<br />
igualmente uma via profissional.<br />
A mudança <strong>de</strong> uma investigação ten<strong>de</strong>ncialmente endógena,<br />
concentrada no meio académico, para uma investigação <strong>de</strong> âmbito mais<br />
alargado, orientada para um mercado exógeno e suas necessida<strong>de</strong>s,<br />
tem implicações diversas na forma como se <strong>de</strong>ve conceber a formação<br />
ao nível do doutoramento. Por um lado, é necessário repensar a carreira<br />
do investigador, <strong>de</strong> forma a possibilitar a criação <strong>de</strong> um sistema coerente<br />
<strong>de</strong> percursos profissionais diversos, incluindo não somente o meio<br />
académico, mas também outros sectores do mercado <strong>de</strong> trabalho (como<br />
a indústria, o meio empresarial, organizações públicas, centros <strong>de</strong><br />
investigação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, etc.). Esta orientação implica igualmente a<br />
criação <strong>de</strong> percursos mais estruturados entre o meio académico e a<br />
indústria, que facilitem a mobilida<strong>de</strong> dos investigadores, para quem o<br />
doutoramento <strong>de</strong>verá constituir apenas o primeiro passo <strong>de</strong> uma profissão<br />
com múltiplas carreiras. Por outro lado, este alargamento exige uma<br />
intervenção ao nível do <strong>de</strong>senvolvimento das competências e<br />
qualificações, que <strong>de</strong>vem agora ter uma outra amplitu<strong>de</strong>. Finalmente,<br />
<strong>de</strong>vem também ser garantidos incentivos financeiros para os<br />
investigadores, para as universida<strong>de</strong>s e organizações <strong>de</strong> investigação<br />
(públicas e privadas), incluindo apoio governamental.<br />
Existem já alguns instrumentos que po<strong>de</strong>m facilitar estas mudanças:<br />
as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação para a investigação e os graus conjuntos (os chamados<br />
Eurodoutoramentos); a ERAcareer – o portal <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> do investigador<br />
(http:europa.eu.int/eracareers), que disponibiliza oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
financiamento; a ERA-MORE – a re<strong>de</strong> europeia <strong>de</strong> centros <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>; o<br />
Erasmus Mundus; e as acções Marie Curie, do Programa Quadro da União<br />
Europeia para a Investigação. Para a criação <strong>de</strong> um enquadramento para a<br />
carreira do investigador, estão já disponíveis alguns documentos que po<strong>de</strong>m<br />
constituir um ponto <strong>de</strong> partida, como, por exemplo, a Carta Europeia do<br />
Investigador ou o código <strong>de</strong> procedimentos para o recrutamento do investigador.<br />
Adicionalmente, existem ainda casos <strong>de</strong> alianças estratégicas entre as<br />
universida<strong>de</strong>s e a indústria, que po<strong>de</strong>m ser tomados como referência.<br />
O Projecto <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong> Doutoramento da<br />
EUA<br />
A integração dos doutoramentos no processo <strong>de</strong> Bolonha revela a<br />
importância da qualida<strong>de</strong> da formação <strong>de</strong> investigadores para o futuro da<br />
socieda<strong>de</strong> do conhecimento. Existe actualmente na Europa uma gran<strong>de</strong><br />
diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulamentos e práticas relativos à estrutura e conteúdos dos<br />
programas <strong>de</strong> doutoramento. Estas diferenças são igualmente <strong>de</strong>tectáveis<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo país e em função das diversas áreas disciplinares. De<br />
forma a possibilitar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> orientações para o encontro <strong>de</strong> Bergen, foi<br />
necessário reunir algum consenso em torno <strong>de</strong> conceitos básicos e do<br />
enquadramento das qualificações do grau <strong>de</strong> doutoramento.<br />
Nesse sentido, e num primeiro momento, iniciou-se um levantamento<br />
dos diversos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> doutoramento existentes no espaço europeu, assim<br />
como dos seus enquadramentos, <strong>de</strong> forma a ajudar as universida<strong>de</strong>s a<br />
melhorar a qualida<strong>de</strong> da sua formação a este nível. Foi com este propósito<br />
que a Associação Europeia <strong>de</strong> Universida<strong>de</strong>s (EUA – European University<br />
Association) lançou o “Projecto <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong> Doutoramento”, que conta<br />
com o apoio financeiro da Comissão Europeia.<br />
O “Projecto <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong> Doutoramento” foi concebido com o<br />
objectivo genérico <strong>de</strong> contribuir para o <strong>de</strong>bate sobre a formação <strong>de</strong><br />
investigadores no espaço europeu, através da recolha e compilação <strong>de</strong><br />
exemplos <strong>de</strong> boas práticas e preparação <strong>de</strong> recomendações baseadas em<br />
experiências pioneiras. No encontro <strong>de</strong> ministros <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2003, os<br />
programas <strong>de</strong> doutoramento foram ado<strong>pt</strong>ados como o terceiro ciclo do<br />
Processo <strong>de</strong> Bolonha, constituindo uma ligação crucial entre o espaço europeu<br />
<strong>de</strong> ensino superior e o espaço europeu <strong>de</strong> investigação. No contexto dos<br />
ambiciosos objectivos <strong>de</strong> Lisboa (acima mencionados), impõe-se uma análise<br />
mais atenta dos programas <strong>de</strong> doutoramento existentes na Europa, aos níveis<br />
da estrutura, funcionamento e qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma a que este tipo <strong>de</strong> formação<br />
possa dar resposta aos diferentes <strong>de</strong>safios i<strong>de</strong>ntificados.<br />
Em termos mais específicos, o projecto preten<strong>de</strong>: proce<strong>de</strong>r à<br />
i<strong>de</strong>ntificação das condições essenciais para o sucesso dos programas <strong>de</strong><br />
doutoramento na Europa, tendo em consi<strong>de</strong>ração as mudanças do meio<br />
envolvente; promover o intercâmbio <strong>de</strong> boas práticas a diversos níveis<br />
(organizacional, administrativo, educativo, qualitativo...) dos programas <strong>de</strong><br />
doutoramento; contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento das universida<strong>de</strong>s<br />
participantes no projecto; e fomentar a cooperação e aprendizagem mútua no<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas conjuntos <strong>de</strong> doutoramento, ao nível europeu.<br />
A recolha e análise da informação, assim como a preparação <strong>de</strong><br />
recomendações, estarão orientadas para um amplo leque <strong>de</strong> grupos-alvo,<br />
incluindo as universida<strong>de</strong>s europeias e outras instituições académicas com<br />
formação para a investigação, os empregadores, os candidatos a programas<br />
<strong>de</strong> doutoramentos e jovens pós-doc, assim como todos os agentes envolvidos<br />
na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> educação e investigação, aos níveis nacional e<br />
11
europeu.<br />
O projecto conta<br />
com a participação <strong>de</strong> 49<br />
universida<strong>de</strong>s europeias,<br />
seleccionadas com base em<br />
critérios específicos, como a<br />
qualida<strong>de</strong> das candidaturas,<br />
a experiência em formação<br />
ao nível do doutoramento, os<br />
temas e sua importância,<br />
assim como consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>m geográfica. Estas<br />
instituições encontram-se<br />
localizadas um pouco por<br />
toda a Europa, incluindo<br />
Alemanha, Bélgica,<br />
Eslovénia, Eslováquia,<br />
Espanha, Estónia, Finlândia,<br />
França, Grécia, Holanda,<br />
Hungria, Irlanda, Itália,<br />
Letónia, Lituânia, Noruega, Polónia, Portugal (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro), Reino<br />
Unido, República Checa, Sérvia-Montenegro, Suécia e Turquia.<br />
As activida<strong>de</strong>s do projecto encontram-se a ser implementadas por<br />
seis grupos <strong>de</strong> trabalho (6 re<strong>de</strong>s internacionais, compostas por 6-10 membros),<br />
que irão recolher e analisar informação dos diferentes contextos nacionais e<br />
europeus sobre temas-chave relativos aos programas <strong>de</strong> doutoramento<br />
existentes: estrutura e organização, financiamento, qualida<strong>de</strong>, práticas<br />
inovadoras, análise comparativa <strong>de</strong> todos estes aspectos (re<strong>de</strong> <strong>de</strong> controlo),<br />
programas conjuntos <strong>de</strong> doutoramento estabelecidos entre diferentes<br />
universida<strong>de</strong>s (re<strong>de</strong> das re<strong>de</strong>s). Estas re<strong>de</strong>s serão responsáveis pela<br />
apresentação <strong>de</strong> um relatório final sobre o trabalho <strong>de</strong>senvolvido, e pela<br />
produção <strong>de</strong> conclusões intercalares, a disseminar no âmbito <strong>de</strong> plataformas<br />
<strong>de</strong> discussão e <strong>de</strong>bate, como, por exemplo, a conferência <strong>de</strong> Maastricht<br />
(Holanda) sobre a formação <strong>de</strong> investigadores (28-30 Outubro 2004) e o<br />
seminário <strong>de</strong> Bolonha sobre programas <strong>de</strong> doutoramento, organizado pela<br />
Áustria, EUA e Alemanha, em Fevereiro <strong>de</strong> 2005 (Salzsburgo, Áustria).<br />
Algumas Propostas para o ERA<br />
Tal como previsto, em Fevereiro <strong>de</strong> 2005, no âmbito do seminário<br />
sobre Bolonha <strong>de</strong>corrido em Salzsburgo (Áustria), os grupos <strong>de</strong> trabalho do<br />
projecto da EUA pu<strong>de</strong>ram já proce<strong>de</strong>r à apresentação <strong>de</strong> algumas conclusões<br />
preliminares respeitantes à formação na Europa ao nível do doutoramento.<br />
Após a realização dos primeiros estudos, foi <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo possível<br />
<strong>de</strong>tectar algumas dificulda<strong>de</strong>s e insuficiências que <strong>de</strong>vem ser rapidamente<br />
ultrapassadas. Para possibilitar a elaboração <strong>de</strong> recomendações, é do<br />
entendimento dos grupos <strong>de</strong> trabalho que é necessário um conhecimento<br />
mais profundo acerca das tradições científicas e culturais e valores dos diversos<br />
países em estudo. O terceiro ciclo <strong>de</strong> Bolonha <strong>de</strong>ve reconhecer a diversida<strong>de</strong><br />
dos programas <strong>de</strong> doutoramento, pelo que se <strong>de</strong>ve trabalhar no sentido <strong>de</strong><br />
conferir uma maior transparência às oportunida<strong>de</strong>s existentes <strong>de</strong>ntro do ERA<br />
e EHEA, ao nível do doutoramento, incluindo os critérios <strong>de</strong> admissão dos<br />
candidatos e os requisitos do grau.<br />
Em termos genéricos, os resultados <strong>de</strong>stas primeiras pesquisas<br />
apontam para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> doutoramento que atinjam<br />
uma massa crítica <strong>de</strong> investigadores e que estejam integrados no plano<br />
institucional, com dois objectivos <strong>de</strong> base: a formação para a investigação e o<br />
acompanhamento do projecto profissional. Isto é, o doutoramento <strong>de</strong>ve ser<br />
consi<strong>de</strong>rado como o terceiro ciclo da formação superior, contudo <strong>de</strong>ve<br />
12<br />
igualmente constituir uma<br />
experiência profissional. O<br />
propósito fundamental do<br />
doutoramento é o avanço da<br />
investigação, <strong>de</strong>vendo, no<br />
entanto, reconhecer-se que esta<br />
formação <strong>de</strong>ve, crescentemente,<br />
ir ao encontro <strong>de</strong> um mercado mais<br />
amplo do que a aca<strong>de</strong>mia.<br />
Parece ser consensual<br />
a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a universida<strong>de</strong> do<br />
séc. XXI <strong>de</strong>ve centrar as suas<br />
atenções na educação ao nível do<br />
doutoramento, na formação para<br />
uma investigação interdisciplinar,<br />
cooperativa e internacional. O<br />
doutoramento é (e <strong>de</strong>ve continuar<br />
Mercado <strong>de</strong> Informação da 16ª Conferência Anual da EAIE a ser) a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>finidora<br />
da investigação na universida<strong>de</strong><br />
e em todas as instituições <strong>de</strong> ensino<br />
superior. Por um lado, o doutoramento é entendido como constituindo o<br />
último (terceiro) ciclo da educação formal – sublinhando o papel da<br />
investigação nos programas do ensino superior; por outro, a formação<br />
ao nível do doutoramento constitui a primeira fase da carreira dos<br />
investigadores – sublinhando o papel da formação nos programas <strong>de</strong><br />
investigação. Só assim se po<strong>de</strong>rá dar resposta às exigências da<br />
socieda<strong>de</strong>, através da criação <strong>de</strong> conhecimentos novos, por<br />
investigadores <strong>de</strong>vidamente treinados. Na medida em que, e como já foi<br />
referido, a função <strong>de</strong>ste grau é proporcionar aos doutorados a sua<br />
qualificação para um número crescente <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investigação<br />
no mercado <strong>de</strong> trabalho, <strong>de</strong>ntro e fora do meio académico, ao <strong>de</strong>senharem<br />
os seus programas <strong>de</strong> doutoramento, as universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem reconhecer<br />
uma série <strong>de</strong> requisitos disciplinares específicos do mundo científico,<br />
assim como as necessida<strong>de</strong>s dos diversos segmentos <strong>de</strong> um<br />
crescentemente diversificado mercado <strong>de</strong> trabalho baseado no<br />
conhecimento. Por estas razões, enten<strong>de</strong>-se que as universida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>vem proporcionar aos seus doutorandos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, durante<br />
a formação, exercerem algumas activida<strong>de</strong>s profissionais <strong>de</strong> curta duração<br />
no meio empresarial.<br />
Estas conclusões preliminares estabelecem ainda que a<br />
atribuição do grau <strong>de</strong> doutor <strong>de</strong>ve continuar a ser um monopólio da<br />
universida<strong>de</strong>, pelo que esta é inteiramente responsável pela sua<br />
qualida<strong>de</strong>. Ainda que a investigação <strong>de</strong>senvolvida no âmbito <strong>de</strong> um<br />
programa <strong>de</strong> doutoramento possa ser conduzida em cooperação com<br />
um parceiro externo (outras universida<strong>de</strong>s, centros <strong>de</strong> investigação,<br />
empresas privadas...), em última análise, a qualida<strong>de</strong> do programa em si<br />
continua a ser da responsabilida<strong>de</strong> da universida<strong>de</strong>.<br />
Contudo, não po<strong>de</strong>mos esquecer que a responsabilida<strong>de</strong> pelo<br />
conteúdo e formato do doutoramento implica o princípio da autonomia<br />
universitária. Sem autonomia universitária (e financiamento suficiente),<br />
não é possível ter programas <strong>de</strong> doutoramento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Só um<br />
recrutamento selectivo dos estudantes, combinado com medidas<br />
específicas para promover a investigação e os jovens investigadores,<br />
permite iniciar um processo contínuo <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />
Em termos genéricos, as conclusões dos grupos <strong>de</strong> trabalho<br />
responsáveis pela análise da estrutura e funcionamento dos programas<br />
<strong>de</strong> doutoramento apontam para o estabelecimento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />
requisitos mínimos. Em primeiro lugar, a duração do doutoramento não<br />
<strong>de</strong>ve, em regra, exce<strong>de</strong>r os 3 anos. Mesmo nos casos em que se
justifique uma duração<br />
superior, que reflicta<br />
diferenças disciplinares, esta<br />
não <strong>de</strong>ve preferencialmente<br />
situar-se além dos 4 anos.<br />
Em todos os casos, o<br />
doutoramento <strong>de</strong>ve constituir<br />
um compromisso a tempo<br />
inteiro, com base num acordo<br />
contratual.<br />
Em segundo lugar,<br />
um doutoramento <strong>de</strong>ve<br />
implicar a produção <strong>de</strong> um<br />
trabalho escrito (tese) que<br />
faça prova da competência do<br />
doutorando para a<br />
investigação. Neste sentido,<br />
o terceiro ciclo <strong>de</strong> Bolonha <strong>de</strong>ve prever medidas apropriadas para a<br />
avaliação da investigação produzida, sob pena <strong>de</strong> <strong>de</strong>sacreditar o grau.<br />
Existe actualmente um tipo diferente <strong>de</strong> doutoramento que é já amplamente<br />
aceite: os doutoramentos profissionais. Estes <strong>de</strong>vem igualmente exigir a<br />
produção <strong>de</strong> um trabalho escrito <strong>de</strong> investigação que, por razões <strong>de</strong><br />
transparência, <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>vidamente apelidado. Em ambos os casos, a<br />
investigação levada a cabo <strong>de</strong>ve, pelo menos em parte, ocorrer num<br />
meio académico. A tese <strong>de</strong>ve ser orientada por um investigador experiente<br />
(também ele com, pelo menos, o doutoramento), sendo que o grau só<br />
<strong>de</strong>ve ser atribuído após a sua <strong>de</strong>fesa, perante pelo menos dois<br />
professores universitários que não tenham sido orientadores da mesma.<br />
Para além <strong>de</strong>stes critérios, a mudança <strong>de</strong>ve centrar-se na melhoria da<br />
supervisão e seus regulamentos, em todas as suas vertentes. A título <strong>de</strong><br />
exemplo, seria interessante proporcionar aos doutorandos uma<br />
supervisão múltipla, com o apoio <strong>de</strong> uma equipa <strong>de</strong> cientistas com<br />
experiência em diversas áreas do conhecimento, assim como levar a<br />
cabo sessões conjuntas para a avaliação do progresso tanto da formação<br />
como da tese.<br />
Localizar o doutoramento tematicamente é uma das etapas<br />
essenciais. Esta operação permitirá abrir novos campos <strong>de</strong> investigação,<br />
com vista à promoção da competência interdisciplinar dos doutorandos.<br />
De facto, a investigação <strong>de</strong>ver ser cada vez menos disciplinar e cada<br />
vez mais temática (implicando diversas disciplinas). O intercâmbio<br />
disciplinar e metodológico entre os doutorandos <strong>de</strong> diferentes áreas<br />
po<strong>de</strong> gerar inúmeros ganhos científicos e mesmo pessoais.<br />
Todas estas orientações implicam que a formação se oriente<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências disciplinares, mas também<br />
metodológicas e trans/interdisciplinares. Os objectivos da formação <strong>de</strong>vem<br />
conduzir à construção <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> competências e qualificações-chave,<br />
<strong>de</strong>signadamente nos domínios da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> análise e comunicação,<br />
apresentação e publicação, assim como todas as a<strong>pt</strong>idões associadas<br />
ao intercâmbio com investigadores <strong>de</strong> outras nacionalida<strong>de</strong>s. Aliás, é<br />
consensual a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que uma disciplina para as competências genéricas<br />
é essencial, contudo esta <strong>de</strong>ve assumir o peso <strong>de</strong>vido no total da formação.<br />
Quanto à creditação dos doutoramentos, enten<strong>de</strong>-se que o<br />
ECTS (Sistema Europeu <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Créditos) <strong>de</strong>ve ser utilizado<br />
para medir as competências genéricas, não se verificando, no entanto,<br />
consenso quanto ao facto <strong>de</strong> este sistema po<strong>de</strong>r ser aplicável à formação<br />
baseada em investigação.<br />
Finalmente, é essencial que as universida<strong>de</strong>s proporcionem o<br />
ambiente e os meios necessários à condução <strong>de</strong> uma investigação<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong>vendo esforçar-se por enquadrá-la formalmente, quer<br />
em escolas/faculda<strong>de</strong>s ou grupos <strong>de</strong><br />
investigação. A admissão <strong>de</strong> estudantes<br />
estrangeiros <strong>de</strong>ve assumir um papel<br />
central em todas estas questões, já que<br />
as tendências <strong>de</strong> alargamento passam<br />
também pela “internacionalização em<br />
casa”.<br />
Este novo mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />
organização dos doutoramentos tem<br />
profundas implicações financeiras que<br />
não po<strong>de</strong>m ser ignoradas. As<br />
universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem dispor dos recursos<br />
apropriados e os organismos<br />
governamentais <strong>de</strong>vem estar preparados<br />
Reunião <strong>de</strong> “Networking” para disponibilizar o <strong>de</strong>vido apoio.<br />
O tempo urge para as reformas<br />
<strong>de</strong> Bolonha. As universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem<br />
organizar-se em torno <strong>de</strong>ste esforço comum. A Europa tem uma tradição<br />
<strong>de</strong> excelência na investigação e inovação e, em diversas áreas, continua<br />
a li<strong>de</strong>rar o progresso científico e tecnológico. Contudo, os seus centros<br />
<strong>de</strong> excelência encontram-se dispersos, o que inibe a produção do valor<br />
acrescentado <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> uma acção concertada. Foram já lançadas<br />
algumas iniciativas com o objectivo <strong>de</strong> promover a cooperação ao nível<br />
europeu, mas agora é necessário reunir esforços para a construção <strong>de</strong><br />
um espaço europeu <strong>de</strong> investigação correspon<strong>de</strong>nte ao Mercado Comum<br />
<strong>de</strong> bens e serviços. Para essa convergência, a União Europeia conta<br />
com o contributo <strong>de</strong> todos e, em particular, com o das universida<strong>de</strong>s, que<br />
assumem neste processo um dos principais papéis.<br />
Turim em stereo...<br />
Sandra Familiar – Relações Internacionais - ISPV<br />
“Experiência não é o que acontece a uma pessoa. É sim o que a pessoa faz<br />
com o que lhe acontece.”<br />
Aldous Huxley<br />
Turim. Norte <strong>de</strong> Itália. Recortada pela margem esquerda do rio Po.<br />
Rio que convive na escalada dos sons que se cruzam em transe nas ruas <strong>de</strong><br />
Torino. Refúgio do espaço e do tempo urbanos que perseguem os seus<br />
habitantes.<br />
Foram cinco dias em Turim. 15 a 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2004. Para a<br />
participação na 16ª Conferência Anual da EAIE (European Association for<br />
International Education).<br />
O tempo livre para a cida<strong>de</strong> foi fugaz, as visitas a lugares <strong>de</strong> abrigo<br />
<strong>de</strong> arte e contemplação ficaram pela informação escrita disponível e pela<br />
curiosida<strong>de</strong> alígera dos olhares que, <strong>de</strong> passagem, buscavam os monumentos<br />
– Duomo (catedral <strong>de</strong> estilo renascentista construída entre 1497 e 1498 e<br />
cofre do Santo Sudário <strong>de</strong> Turim); Palazzo Carignano (dos edifícios mais<br />
belos <strong>de</strong> Turim, foi vaidosamente erguido em 1679 pela família que lhe ba<strong>pt</strong>iza<br />
o nome, por projecto do famoso arquitecto Guarino Guarini); Palazzo Reale<br />
(projectado por Ame<strong>de</strong>o di Castellamonte, se<strong>de</strong> da família <strong>de</strong> Savóia até à<br />
unificação <strong>de</strong> Itália); Museo Egizio (a seguir ao Museu do Cairo, assume-se<br />
como o segundo mais importante do Mundo na cultura egípcia); Museo<br />
13
<strong>de</strong>ll’Automobile (Turim, casa do Grupo Fiat, acolhe história automóvel pela<br />
mão <strong>de</strong> Carlo Biscaretti di Ruffia – fundador do Museu em 1933); Mole<br />
Antonelliana (o propósito da sua construção foi o símbolo, da cida<strong>de</strong>, tendo<br />
sido consi<strong>de</strong>rada a torre mais alta do Mundo. Hoje, alberga o Museu do<br />
Cinema. E, na superiorida<strong>de</strong> do seu topo, as perspectivas são <strong>de</strong> totalida<strong>de</strong><br />
– sobre Turim, e <strong>de</strong> piscar <strong>de</strong> olhos sobre regiões como Superaga e os<br />
majestosos Alpes)... e tantos mais abrigos ficam por enumerar.<br />
A fugacida<strong>de</strong> das horas vagas foi vivida em stereo. E porque em<br />
stereo se ouve, se está. Como público em cenário real. Como espectador<br />
também ele peça da cena urbana. Porque todo o som, perspectiva e movimento<br />
são sentidos em tempo presencial.<br />
Na banda larga da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Turim, todos os adjectivos que po<strong>de</strong>rão<br />
sugestionar a dinâmica do conceito industrial e urbano são exíguos para a<br />
sentir. O volume chega quase ao máximo aos nossos ouvidos <strong>de</strong> curta estadia.<br />
A impaciência majestosamente reinante nas vias urbanas, traduzida em<br />
histéricas buzinas e gestos impiedosos dos seus condutores, é formalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
rotina que se <strong>de</strong>ve respeitar. Inteiramente. Todavia, a simpatia <strong>de</strong> um sonante<br />
“Buon Giorno!” que nos recebe em sorriso atencioso, seduz o mais sensível<br />
sentido auditivo.<br />
Os sons stereo no Centro <strong>de</strong> Conferências <strong>de</strong> Lingotto mudam <strong>de</strong><br />
frequência. As sintonias vão-se misturando nas nacionalida<strong>de</strong>s que se<br />
movimentam nos corredores e preenchem as salas. Um Mundo Novo.<br />
Admirável. Os códigos linguísticos <strong>de</strong>saguam no universal Inglês. Os conceitos<br />
das relações internacionais nos acor<strong>de</strong>s do ensino superior e formação<br />
profissional, atravessados por <strong>de</strong>bates <strong>de</strong> uniformização, ce<strong>de</strong>m às comuns<br />
preocupações dos técnicos da área. Bolonha. Qualida<strong>de</strong>. Acreditação.<br />
Mobilida<strong>de</strong>. ECTS (European Credits Transfer System). Programas<br />
comunitários. Orçamentos.... São notas na escala <strong>de</strong> uma sinfonia que preten<strong>de</strong><br />
ser comum – o espaço europeu <strong>de</strong> ensino superior. E, em jeito <strong>de</strong> público,<br />
<strong>de</strong>batem-se as dificulda<strong>de</strong>s, trocam-se boas i<strong>de</strong>ias, ouvem-se sugestões dos<br />
especialistas que, oportunamente, expõem o<strong>pt</strong>imismo num esforço que tem<br />
que ser <strong>de</strong> todos no objectivo mencionado.<br />
Freneticamente, os corredores começam a corar <strong>de</strong> vida institucional.<br />
O mercado <strong>de</strong> informação, pintado <strong>de</strong> cores, slogans, brin<strong>de</strong>s e referências<br />
alusivos às instituições que aí coabitam, apresenta-nos pessoas e sotaques<br />
que se vão diluindo nas negociações <strong>de</strong> possíveis acordos e nas sorri<strong>de</strong>ntes<br />
trocas <strong>de</strong> contactos.<br />
Os olhares <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong> assaltam os nossos cartões <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação<br />
no sentido <strong>de</strong> encontrar alguém que, porventura, já conhecemos por e-mail,<br />
até sabemos como cumprimentam, como se <strong>de</strong>spe<strong>de</strong>m, mas nunca lhes vimos<br />
os rostos.<br />
E em filas <strong>de</strong> almoço não se consegue <strong>de</strong>sligar dos temas<br />
internacionais que nos contextualizam em conferência anual. E, à sobremesa,<br />
<strong>de</strong>pressa se conclui que temos tanto em comum – os mesmo problemas! O<br />
alinhamento dos procedimentos e as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ultrapassar “ruídos” são<br />
exactamente os mesmos, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das nacionalida<strong>de</strong>s. É um ponto<br />
<strong>de</strong> partida.<br />
Um verda<strong>de</strong>iro exercício. A participação num evento <strong>de</strong> causas e<br />
dúvidas comuns. E na sintonia, não só se comunga a informação que se<br />
interioriza, mas, acima <strong>de</strong> tudo, a competência <strong>de</strong> estar, em código universal,<br />
com os nossos vizinhos, europeus ou não. Gerem-se sorrisos e palavras,<br />
porque, na nossa universalida<strong>de</strong>, somos culturalmente diferentes. O que nos<br />
torna ainda mais interessantes.<br />
E em pano <strong>de</strong> fundo italiano, se elevou mais uma banda sonora,<br />
on<strong>de</strong> todos somos músicos. Assimilando notas <strong>de</strong> sinfonias urbanas e<br />
conferenciais, compomos a nossa melodia que atravessa todos os nossos<br />
sentidos em epílogo <strong>de</strong> viagem. Arrive<strong>de</strong>rci Italia!<br />
14<br />
NOVO PROJECTO-PILOTO LEONARDO DA VINCI NO ISPV<br />
WESST – Wood Energy Supply Systems<br />
Training<br />
Sónia Silva - Relações Internacionais - ISPV<br />
No passado mês <strong>de</strong> Dezembro, realizou-se, nas<br />
instalações do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ISPV), a<br />
primeira reunião do comité <strong>de</strong> gestão do projecto-piloto WESST,<br />
que contou com a presença dos representantes da parceria<br />
envolvida, a saber: três PME’s – Sylviron (Irlanda), Clark<br />
Mactavish (Reino Unido) e VITRA (Eslovénia); quatro<br />
instituições <strong>de</strong> ensino superior – <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (Portugal), Waterford Institute of Technology (Irlanda),<br />
Larenstein International College (Holanda) e Oulu Polytechnic,<br />
Reperesentantes na Parceria do Projecto-Piloto WESST<br />
School of Renewable Natural Resources (Finlândia); e um<br />
instituto <strong>de</strong> pesquisa em tecnologia da ma<strong>de</strong>ira - IVALSA (Itália).<br />
Financiado pelo Programa Leonardo da Vinci, o projecto<br />
WESST, cuja coor<strong>de</strong>nação científica é, no ISPV, assegurada por<br />
José Vicente Ferreira (Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>iras,<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>), foi construído com<br />
base no sucesso do projecto EURIS – Europeans Using<br />
Roundwood Innovatively and Sustainably, o qual <strong>de</strong>senvolveu<br />
um currículo acerca <strong>de</strong> novas e inovadoras utilizações <strong>de</strong><br />
espécies <strong>de</strong> árvores e especificações <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira tradicionalmente<br />
consi<strong>de</strong>radas “não-comerciais”.<br />
O objectivo do projecto WESST, que irá prolongar-se<br />
até Setembro <strong>de</strong> 2006, é o <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver e transferir as melhores<br />
práticas <strong>de</strong> formação profissional, que <strong>de</strong>verão ser inovadoras<br />
e relevantes, tendo em vista melhorar as capacida<strong>de</strong>s e<br />
competências das pessoas em <strong>de</strong>svantagem no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho Europeu, particularmente das comunida<strong>de</strong>s rurais.<br />
O projecto possibilitará aos potenciais produtores <strong>de</strong><br />
energia da ma<strong>de</strong>ira adquirirem as competências necessárias para<br />
uma actuação confiante no mercado <strong>de</strong> energia renovável em<br />
<strong>de</strong>senvolvimento.<br />
O currículo a <strong>de</strong>senvolver no âmbito <strong>de</strong> WESST irá<br />
centrar-se nos elementos da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção necessários<br />
para converter resíduos e fluxos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> baixo-valor,<br />
<strong>de</strong> operações <strong>de</strong> floresta, num combustível satisfatório para<br />
geração <strong>de</strong> energia sustentável.
Polieco II<br />
Sandra Familiar – Relações Internacionais - ISPV<br />
POLIECO II é um projecto coor<strong>de</strong>nado pelo <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ISPV), ao abrigo do programa comunitário Leonardo da Vinci (que<br />
opera no domínio da formação profissional), que tem como objectivo genérico<br />
fundamental contribuir para a promoção da consciência ecológica em diversos<br />
sectores profissionais, em prol <strong>de</strong> uma crescente difusão e implementação da<br />
lógica do <strong>de</strong>senvolvimento sustentável na região da Europa do Sul.<br />
No âmbito <strong>de</strong>ste projecto, o ISPV proporcionará aos bacharéis e<br />
licenciados <strong>de</strong> todas as suas Escolas Integradas a realização <strong>de</strong> estágios <strong>de</strong> 6<br />
meses, em organizações localizadas em Espanha, Itália e Grécia, nas áreas<br />
correspon<strong>de</strong>ntes à formação inicial dos beneficiários. A particularida<strong>de</strong>, e<br />
simultaneamente o carácter inovador <strong>de</strong>stes estágios, assenta na sua abordagem<br />
transversal <strong>de</strong> natureza ecológica e multi/interdisciplinar. Quer isto dizer que,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do background académico do estagiário, o trabalho a<br />
<strong>de</strong>senvolver nas organizações <strong>de</strong> acolhimento será marcado por uma orientação<br />
que visa a formação <strong>de</strong> profissionais conscientes do carácter inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e<br />
global das realida<strong>de</strong>s e da importância da tranversalida<strong>de</strong> das questões ecológicas<br />
em cada domínio/activida<strong>de</strong> profissional, numa lógica <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
sustentável <strong>de</strong>vidamente ada<strong>pt</strong>ada ao contexto da Europa do Sul.<br />
O projecto POLIECO II conhece agora os seus beneficiários.<br />
Os primeiros a iniciarem esta jornada voam com <strong>de</strong>stino às Ilhas Gregas<br />
<strong>de</strong> Arki e Ikaria e <strong>de</strong>senvolverão a sua formação profissional integrando um grupo<br />
<strong>de</strong> jovens investigadores estrangeiros <strong>de</strong> diferentes países, como Bélgica, Polónia,<br />
Holanda, Espanha, França e Finlândia. Os beneficiários com <strong>de</strong>stino à Grécia são<br />
os licenciados em Engenharia do Ambiente, Glória Maria Pereira Lopes e Pedro<br />
Manuel Reis Caprichoso, e as bacharéis, também do mesmo curso, Joana Andreia<br />
Saraiva Men<strong>de</strong>s e Sónia Oliveira Prozil.<br />
Espanha, pelas regiões da Galiza e Andaluzia, e Itália, pela cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Mileto, aguardam, também, a recepção dos estagiários do ISPV.<br />
Espanha irá acolher os seguintes recém-diplomados: Telma Filipa Pereira<br />
Alexandre e Tónia Maria Azevedo da Silva, licenciadas em Comunicação Social;<br />
Maria Joana Correia <strong>de</strong> Albuquerque, com a licenciatura em Professores do<br />
Ensino Básico, variante <strong>de</strong> Educação Visual e Tecnológica; e com o grau <strong>de</strong><br />
licenciatura em Turismo, Maria Isabel <strong>de</strong> Carvalho Ferreira, Sandra Augusta dos<br />
Santos Marinho e Vera Lúcia Oliveira.<br />
O sul <strong>de</strong> Itália receberá os licenciados em Comunicação Social, Luís<br />
A<strong>de</strong>mar Correia Rodrigues e Sandra Isabel Ferraz Bastos; em Engenharia do<br />
Ambiente, Isabel Cristina Correia Faro e Joana Maria Santareno Carvalho; em<br />
Educação <strong>de</strong> Infância, Maria Liliana Silveira Cardoso; em Professores do Ensino<br />
Básico, variante <strong>de</strong> Português e Inglês, Claúdia Filipa Marques Nogueira e Lúcia<br />
Maria Ferreira Católico; em Professores do Ensino Básico, variante <strong>de</strong> Educação<br />
Física, Ricardo José Nunes <strong>de</strong> Jesus e, finalmente, a bacharel em Turismo, Susana<br />
Cristina Alves Costa.<br />
O total <strong>de</strong> 19 beneficiários do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
integrará o universo <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> europeia, contribuindo, assim, para a<br />
consistência da condição <strong>de</strong> cidadão europeu num espaço sem fronteiras.<br />
Erasmus: A Coragem <strong>de</strong> Apren<strong>de</strong>r<br />
Rita Lopes – Relações Internacionais - ISPV<br />
Trinta e três estudantes do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ISPV) aceitaram este ano lectivo o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio: participar<br />
no Programa Comunitário Sócrates/Erasmus. E, como “no meio <strong>de</strong><br />
qualquer dificulda<strong>de</strong> encontra-se a oportunida<strong>de</strong>” (Albert Einstein),<br />
partiram rumo ao <strong>de</strong>sconhecido ansiosos, entusiasmados... muitas<br />
vezes receosos. Para cada um <strong>de</strong>les, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, os nossos parabéns.<br />
Parabéns pela coragem e pela vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e, sobretudo,<br />
pelos medos superados e vencidos. Todos os que tiveram a<br />
felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ver o filme “A resi<strong>de</strong>ncial espanhola” sabem do que se<br />
fala...<br />
Neste contexto <strong>de</strong> “revolução” no Ensino Superior, que<br />
facilmente é confundida com in<strong>de</strong>finição, torna-se cada vez mais<br />
importante estimular a participação <strong>de</strong> todos os estudantes e docentes<br />
nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> internacionalização das instituições <strong>de</strong> ensino<br />
superior, <strong>de</strong>smistificando a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a internacionalização é uma<br />
área <strong>de</strong>stinada a meia dúzia <strong>de</strong> privilegiados. Lembremo-nos que o<br />
processo <strong>de</strong> Bolonha é irreversível e não po<strong>de</strong>mos, <strong>de</strong> maneira<br />
nenhuma, ser apanhados <strong>de</strong>sprevenidos. É por esta razão que o<br />
trabalho conjunto com todos os estudantes <strong>de</strong>ve ser valorizado<br />
pois, sem dúvida alguma, são eles a base <strong>de</strong> todo este processo <strong>de</strong><br />
mudança... não existe Espaço Europeu <strong>de</strong> Ensino Superior se os<br />
nossos alunos não estiverem perfeitamente conscientes das<br />
vantagens que po<strong>de</strong>m retirar da realização <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> estudos<br />
numa instituição estrangeira.<br />
Nos últimos anos o número <strong>de</strong> estudantes do ISPV que<br />
participam no Programa tem vindo a aumentar progressivamente e,<br />
apesar <strong>de</strong> todos os constrangimentos orçamentais, esperamos que<br />
este número cresça no próximo ano lectivo. Mas, como os números<br />
têm o valor que têm (quando falamos <strong>de</strong> Educação), um dos<br />
objectivos para o próximo ano lectivo será também um investimento<br />
cada vez maior na melhoria dos processos <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong>, permitindo<br />
aos estudantes, e à instituição, aumentar o grau <strong>de</strong> retorno das<br />
experiências recolhidas no estrangeiro.<br />
Não nos po<strong>de</strong>mos também esquecer dos estudantes que<br />
o ISPV recebe no âmbito do Programa – 47 durante este ano<br />
lectivo. Oriundos das mais diversas zonas da Europa (Espanha,<br />
França, Lituânia, Bélgica, República Checa, Hungria, etc.) eles são<br />
uma parte fundamental no processo <strong>de</strong> internacionalização da nossa<br />
Instituição. Mostram-nos as suas tradições, confrontam-nos com as<br />
suas diferenças culturais e, sobretudo, tornam-nos evi<strong>de</strong>nte que há<br />
também muito boas razões para estudar em Portugal. A participação<br />
activa <strong>de</strong>stes estudantes na vida institucional reveste-se ainda <strong>de</strong><br />
maior importância se pensarmos em todos ao alunos do ISPV que<br />
ainda não tiveram a oportunida<strong>de</strong>, ou vonta<strong>de</strong>, <strong>de</strong> serem estudantes<br />
Erasmus, mostrando-lhes realida<strong>de</strong>s e maneiras <strong>de</strong> ver o mundo<br />
diferentes das suas, no espírito <strong>de</strong> “vá para fora cá <strong>de</strong>ntro”. Para<br />
eles o nosso muito obrigada por tudo aquilo que nos ensinam,<br />
especialmente sobre nós próprios.<br />
E afinal o que é ser um estudante Erasmus? É<br />
fundamentalmente termos coragem <strong>de</strong> enfrentar <strong>de</strong>safios, a<br />
humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r com o que nos é estranho, e regressar a<br />
casa mais rico. As candidaturas para o próximo ano lectivo irão abrir<br />
durante o mês <strong>de</strong> Março. O Gabinete <strong>de</strong> Relações Internacionais do<br />
ISPV fica à espera <strong>de</strong> todos os “bravos” que aceitarem esta proposta.<br />
15
Ana Isabel Me<strong>de</strong>iros - Departamento <strong>de</strong> Planeamento<br />
e Gestão - ISPV<br />
Seminário <strong>de</strong> Alta Direcção em<br />
Administração Pública<br />
Decorreu, <strong>de</strong> 15 a 19 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2004, nas instalações dos<br />
Serviços Centrais do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, o Seminário <strong>de</strong><br />
Alta Direcção em Administração Pública.<br />
Este evento insere-se no âmbito do contrato-programa estabelecido<br />
entre o Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior e o Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, assinado em Junho <strong>de</strong> 2004.<br />
O Seminário, com a duração <strong>de</strong> 35 horas, teve como entida<strong>de</strong><br />
responsável pela formação o <strong>Instituto</strong> Nacional <strong>de</strong> Administração (INA), instituição<br />
com quem o <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> celebrou protocolo no mês<br />
<strong>de</strong> Setembro do ano transacto.<br />
Tendo como <strong>de</strong>stinatários os dirigentes <strong>de</strong> nível intermédio e superior<br />
da Administração, foram cerca <strong>de</strong> 50 os quadros da função pública participantes<br />
– presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> conselhos <strong>de</strong> administração; administradores hospitalares;<br />
coor<strong>de</strong>nadores <strong>de</strong> áreas educativas e sub-regiões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (<strong>Viseu</strong>, Guarda<br />
e Centro); técnicos superiores <strong>de</strong> diversas áreas, provenientes <strong>de</strong> autarquias,<br />
Governo Civil <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Direcção Geral das Alfân<strong>de</strong>gas e diferentes serviços<br />
públicos dos distritos <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e Guarda.<br />
BOLSAS DE ESTUDO POR MÉRITO<br />
Decorrido o prazo <strong>de</strong> candidatura às Bolsas, e feita a análise <strong>de</strong> 60 processos, foram distribuídas este ano, no passado dia 21<br />
<strong>de</strong> Março, em cerimónia realizada na Aula Magna do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, 13 Bolsas <strong>de</strong> Estudo por Mérito aos alunos matriculados nas<br />
escolas integradas neste <strong>Instituto</strong>.<br />
O valor <strong>de</strong> cada Bolsa<br />
correspon<strong>de</strong> a 1 828•/aluno.<br />
Alunos contemplados:<br />
16
CONTRATO-PROGRAMA<br />
Na sequência das acções aprovadas no contratoprograma<br />
com o Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior,<br />
o <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, em 2005, concretizou a<br />
seguinte área <strong>de</strong> intervenção:<br />
Realização da acção “Novo Sistema <strong>de</strong> Avaliação na<br />
Administração Pública”, que <strong>de</strong>correu nos Serviços Centrais nos<br />
dias 10 e 11 <strong>de</strong> Fevereiro, e <strong>de</strong>stinou-se aos avaliadores do <strong>Instituto</strong>.<br />
Esta acção foi feita através do <strong>Instituto</strong> Nacional <strong>de</strong> Administração<br />
(INA).<br />
No mesmo âmbito irá ainda implementar o sistema <strong>de</strong><br />
controlo interno em todo o <strong>Instituto</strong>.<br />
Para o efeito, já foram efectuadas consultas às empresas<br />
que têm experiência nesta área, estando neste momento a <strong>de</strong>correr<br />
a análise das propostas que foram apresentadas.<br />
PESSOAL NÃO DOCENTE<br />
Formação<br />
O <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, tem vindo, ao<br />
longo <strong>de</strong>stes cinco anos, a reforçar a formação <strong>de</strong> todo o pessoal<br />
não docente.<br />
Tendo em conta as necessida<strong>de</strong>s apresentadas pelos seus funcionários,<br />
estão a ser realizados durante o ano <strong>de</strong> 2005, nas instalações dos Serviços Centrais,<br />
os seguintes cursos <strong>de</strong> formação:<br />
. Produção e Gestão da Publicida<strong>de</strong> na Administração Pública<br />
. Reorganização, Inovação e Criativida<strong>de</strong> nos Serviços Públicos<br />
. Encerramento <strong>de</strong> Contas<br />
. Processo Disciplinar<br />
. O Sistema <strong>de</strong> Avaliação e Desempenho na Administração Pública<br />
. Processamento <strong>de</strong> Vencimentos<br />
. O Trabalho em Equipa<br />
. Relacionamento Interpessoal<br />
. Auditoria e Controlo Interno na Administração Pública<br />
. O Controlo Individual <strong>de</strong> Trabalho na Administração Pública<br />
. Regime Jurídico da Função Pública<br />
. O Concurso <strong>de</strong> Pessoal na Administração Pública<br />
. Técnicas <strong>de</strong> Comunicação Escrita<br />
. O Atendimento Telefónico e a Imagem da Organização<br />
. Internet e Correio Electrónico<br />
. Excel Básico e Avançado<br />
. Powerpoint<br />
. Word<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Euza Costa - Departamento <strong>de</strong> Documentação - ISPV<br />
últimas publicações recebidas<br />
“ D i c i o n á r i o H o u a i s s d a L í n g u a P o r t u g u e s a - T e m a s e D e b a t e s " L iv r o I n s t it u t o A n t ó n io H o u a is s d e L e x ic o g r a f ia<br />
“ D i c i o n á r i o H o u a i s s d a L í n g u a P o r t u g u e s a - T e m a s e D e b a t e s " L iv r o I n s t it u t o A n t ó n io H o u a is s d e L e x ic o g r a f ia<br />
" O D i s t r i t o d e V i s e u e m N ú m e r o s " L iv r o G o v e r n o C iv il d e V is e u<br />
E x a m i n a t i o n s , Q u a l i c a t i o n s a n d T i t l e s . L iv r o E u r y d ic e E u r o p e a n U n it<br />
G l o s s a i r e s E u r o p é e n d e l ' É d u c a t i o n . L iv r o E u r y d ic e E u r o p e a n U n it<br />
Não Periódicas<br />
C h i f f r e s E l é s d e l ' E n s e i g n e m a n t d e s L a n g u e s à l ' é c o l e e n E u r o p e L iv r o E u r y d ic e E u r o p e a n U n it<br />
K e y D a t e o n T e a c h i n g L a n g u a g e s a t S c h o o l i n E u r o p e L iv r o E u r y d ic e E u r o p e a n U n it<br />
“ D i c i o n á r i o H o u a i s s d a L í n g u a P o r t u g u e s a - T e m a s e D e b a t e s " L iv r o I n s t it u t o A n t ó n io H o u a is s d e L e x ic o g r a f ia<br />
“ N E W S L E T T E R ” R e v i s t a F u n d a ç ã o C a l o u s t e G u l b e n k i a n<br />
" U T L e m n ú m e r o s " L i v r o U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e L i s b o a<br />
C D " G u i a d a U T L 2 0 0 4 / 2 0 0 5 " e " U T L e m n ú m e r o s n º 4 " C D U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e L i s b o a<br />
C D " D o u t o r a m e n t o s e M e s t r a d o s d a U T L "<br />
( R e s u m o s d e T e s e s )<br />
C D U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e L i s b o a<br />
" J o r n a l d a U T L " J o r n a l U n i v e r s i d a d e T é c n i c a d e L i s b o a<br />
" N o t í c i a s " R e v i s t a F u n d a ç ã o B i s s a y a B a r r e t o<br />
" R e v i s t a E d u c a r e H o j e – E d u c a ç ã o E s p e c i a l " R e v i s t a P o r t o E d i t o r a<br />
" a u t é n t i c a " R e v i s t a U N I C E R<br />
" E S C O L A i n f o r m a ç ã o " R e v i s t a S i n d i c a t o d o s P r o f e s s o r e s d a G r a n d e L i s b o a<br />
“ N E W S L E T T E R ” R e v i s t a F u n d a ç ã o C a l o u s t e G u l b e n k i a n<br />
" B o l e t i m I n f o r m a t i v o "<br />
Periódicas<br />
B o l e t i m I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o d e B e j a<br />
" S A P B u s i n e s s " - F o r u m d e 1 7 d e M a i o d e 2 0 0 5 . B o l e t i m C e n t r o d e C o n g r e s s o s d e L i s b o a .<br />
" P e s s o a s e L u g a r e s " J o r n a l R e d e P o r t u g u e s a L e a d e r<br />
" A g e n d a " R e v i s t a U n i v e r s i d a d e d e L i s b o a<br />
" I n d ú s t r i a " R e v i s t a C I P - C o n f e d e r a ç ã o d a I n d ú s t r i a<br />
" R e v i s t a M u n i c i p a l d e P e n a l v a d o C a s t e l o " R e v i s t a C â m a r a M u n i c i p a l d e P e n a l v a d o C a s t e l o<br />
" N o t í c i a s " R e v i s t a C o m i s s ã o p / I g u a l d a d e p / o s D i r e i t o s d / M u l h e r e s<br />
" N o t í c i a s C A P " B o l e t i m C o n f e d e r a ç ã o d o s A g r i c u l t o r e s d e P o r t u g a l<br />
" A I R V – I n f o r m a ç ã o E m p r e s a " R e v i s t a A s s o c i a ç ã o E m p r e s a r i a l d a R e g i ã o d e V i s e u<br />
" A P I C C A P S " J o r n a l<br />
17<br />
A s s o c . P o r t u g u e s a I n d u s t r i a i s C a l ç a d o s C o m p o n e n t e s A r t i g o s P e l e<br />
S u c e d â n e o<br />
" O Z u r a r a " J o r n a l R e g i o n a l i s t a d e T e r r a s d e A z u r a r a e T a v a r e s d e M a n g u a l d e .<br />
" a r g u m e n t o " B o l e t i m C i n e c l u b e V i s e u<br />
" P o r t a l " B o l e t i m I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o d e P o r t a l e g r e<br />
" E S C O L A i n f o r m a ç ã o " R e v i s t a S i n d i c a t o d o s P r o f e s s o r e s d a G r a n d e L i s b o a<br />
F o r u m E s t u d a n t e R e v i s t a R e v i s t a d e C u r s o s E s c o l a s e P r o f i s s õ e s .<br />
3 º F e s t i v a l I s l â m i c o M é r t o l a " – 1 9 a 2 2 d e M a i o d e 2 0 0 5 . C a r t a z e s C â m a r a M u n i c i p a l d e M é r t o l a<br />
" G a z e t a R u r a l " J o r n a l C l a s s e M é d i a – C o m u n i c a ç ã o e S e r v i ç o s , U n i p e s s o a l , L i m i t a d a<br />
" C T T C O R R E I O S D E P o r t u g a l , S . A . " R e v i s t a C o r r e i o s d e P o r t u g a l<br />
" G e s t i n " R e v i s t a<br />
E s c o l a S u p e r i o r d e G e s t ã o d o I n s t i t u t o P o l i t é c n i c o d e C a s t e l o<br />
B r a n c o<br />
" B . I . - B a n c a d e I d e i a s " R e v i s t a B . I . E d i t o r e s , L D A . - A R e g i ã o R e v i s t a
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Garraiada da Agrária 2005<br />
Lei n.º 48/2004, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Agosto - Assembleia da República - Terceira alteração à<br />
Lei n.º 91/2001, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Agosto (Lei <strong>de</strong> enquadramento orçamental).<br />
Despacho nº20729/2004 (2ª Série), <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Setembro - Ministério da Ciência,<br />
Inovação e Ensino Superior - Delegação <strong>de</strong> competências da Senhora Ministra da<br />
Ciência, Inovação e Ensino Superior nos Presi<strong>de</strong>ntes dos <strong>Instituto</strong>s Politécnicos.<br />
Decreto-Lei nº 231/2004 (1ª Série), <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Dezembro - Presidência do Conselho<br />
<strong>de</strong> Ministros - Estabelece as regras aplicáveis à distribuição das acções informativas<br />
e <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> do Estado pelas rádios locais e pela imprensa regional.<br />
Regulamento Interno, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Dezembro - Regulamenta a Avaliação do<br />
Desempenho dos Trabalhadores e Dirigentes Intermédios do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e suas unida<strong>de</strong>s orgânicas.<br />
Deliberação nº1486/2004 (2ª Série), <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Dezembro - Delegação <strong>de</strong><br />
Competências - O Conselho Administrativo <strong>de</strong>libera <strong>de</strong>legar no Presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong><br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
A presente secção preten<strong>de</strong> ser uma recolha<br />
meramente indicativ<br />
tiva a <strong>de</strong> legislação com interesse<br />
par<br />
ara a o pessoal docente e não docente e par<br />
ara a os<br />
alunos do ensino superior politécnico.<br />
Raquel Cortez Vaz - Gabinete Jurídico - ISPV<br />
Lei nº 55-B/2004 (I Série), <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Dezembro - Assembleia da República - Aprova<br />
o Orçamento do Estado para 2005.<br />
Decreto Lei n.º 1/2005, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> Janeiro - Presidência do Conselho <strong>de</strong> Ministros<br />
- Estabelece o regime <strong>de</strong> contratação pública relativa à locação e aquisição <strong>de</strong> bens,<br />
serviços e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicações electrónicas, bem como dos equipamentos e<br />
serviços conexos.<br />
Portaria n.º 71/2005, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Janeiro - Ministério das Activida<strong>de</strong>s Económicas<br />
e do Trabalho, da Ciência, Inovação e Ensino Superior e da Segurança Social,<br />
da Família e da Criança - Cria condições técnicas <strong>de</strong> medidas <strong>de</strong> curto prazo que<br />
reforcem a eficácia do combate às situações <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> longa duração e <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> jovens.<br />
Portaria n.º 157/2005, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Fevereiro - Ministério da Educação - Regulamenta<br />
o processo <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> ensino superior, universitário e politécnico<br />
como habilitação própria para a docência.<br />
Decreto Lei n.º 77/2005, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> Abril - Ministério da segurança Social, da<br />
Família e da Criança - Estabelece o regime jurídico <strong>de</strong> protecção social na maternida<strong>de</strong>,<br />
paternida<strong>de</strong> e adopção no âmbito do sub-sistema previ<strong>de</strong>ncial <strong>de</strong> segurança social face<br />
ao regime preconizado na legislação <strong>de</strong> trabalho vigente.<br />
18<br />
Despacho n.º 11389/2005 (2ªsérie), <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> Maio - Ministério da Ciência,<br />
Tecnologia e Ensino Superior - Delegação <strong>de</strong> Competências nos actuais Presi<strong>de</strong>ntes<br />
dos <strong>Instituto</strong>s Politécnicos.<br />
Associação <strong>de</strong> Estudantes da Escola Superior Agrária levou a<br />
efeito quarta edição da “festa brava” <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
A Associação <strong>de</strong> Estudantes da Escola Superior Agrária <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> realizou no pretérito dia 25 <strong>de</strong> Maio a IV Garraiada da Escola<br />
Superior Agrária, iniciativa esta que começa já a ter alguma tradição<br />
entre a comunida<strong>de</strong> estudantil, não só da Agrária como <strong>de</strong> toda a<br />
Aca<strong>de</strong>mia da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Viriato.<br />
Apesar <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> não ter este tipo <strong>de</strong> tradição, nem estar<br />
inserida numa <strong>de</strong>ssas zonas, po<strong>de</strong>mos constatar o crescente número <strong>de</strong><br />
público neste evento agrário, bem como a sua participação na pega das<br />
vacas, que são sempre o ponto alto <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> festa.<br />
Po<strong>de</strong>mos mesmo dizer que a garraiada foi um verda<strong>de</strong>iro<br />
sucesso e superou as expectativas mais o<strong>pt</strong>imistas, contribuindo em<br />
muito para esse êxito todos aqueles que estiveram envolvidos na sua<br />
organização e que ajudaram esta Associação a realizar a iniciativa. Um<br />
gran<strong>de</strong> bem-haja por todo e empenho e espírito <strong>de</strong> sacrifício que<br />
<strong>de</strong>monstraram.<br />
O evento visa a divulgação da Escola Superior Agrária, do<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, e até da própria cida<strong>de</strong>,<br />
divulgação esta que a Associação <strong>de</strong> Estudantes tem sempre como<br />
objectivo nas suas activida<strong>de</strong>s.<br />
Telmo Cardoso – Presi<strong>de</strong>nte da Associação <strong>de</strong> Estudantes da ESA do ISPV<br />
Novos órgãos sociais<br />
Associação Académica do ISPV<br />
Presi<strong>de</strong>nte: Carlos Lopes – ESEV<br />
1º Secretário: José Luís Costa – ESAV<br />
2º Secretário: Ricardo Nuñez – ESTV<br />
Presi<strong>de</strong>nte: Alexandre Santos – ESTV<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Nelson Santos – ESEV<br />
Secretário: Pedro Ba<strong>pt</strong>ista – ESENF<br />
Tesoureiro: Marcos Garrido – ESAV<br />
Vogal: Paula Costa – ESTGL<br />
Vogal: Nélson Oliveira – ESEV-PL<br />
Vogal: José Rocha – ESAV<br />
Vogal: Maria Nunes – ESTV<br />
Presi<strong>de</strong>nte: Paulo Brás – ESTV<br />
Relator: Ricardo Vale – ESTGL<br />
Secretário: Nuno Rodrigues – ESENF<br />
Assembleia-Geral<br />
Direcção<br />
Conselho Fiscal
Foi candidato único o Professor Adjunto da Escola Superior<br />
<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, José dos Santos Costa.<br />
ÚLTIMAS<br />
PROVAS PÚBLICAS<br />
Professor-Coor<strong>de</strong>nador<br />
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE<br />
Amarílis Pereira Rocha<br />
Nos dias 31 <strong>de</strong> Janeiro e 1 e 2 <strong>de</strong> Fevereiro, na Sala <strong>de</strong> Actos do<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, <strong>de</strong>correram Provas Públicas para<br />
Professora Coor<strong>de</strong>nadora da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem, agora <strong>de</strong>signada<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (Portaria 216/2005, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> Fevereiro), para a<br />
Área Científica <strong>de</strong> Fundamentos <strong>de</strong> Enfermagem.<br />
Foi candidata única a Professora Adjunta da Escola Superior <strong>de</strong><br />
Enfermagem, Amarílis Pereira Rocha.<br />
Júri:<br />
Presi<strong>de</strong>nte - Professor Doutor João Pedro Antas <strong>de</strong> Barros, Presi<strong>de</strong>nte do<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e Professor Coor<strong>de</strong>nador da Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>;<br />
Vogais - Professora Maria Teresa dos Santos Rebelo, Professora<br />
Coor<strong>de</strong>nadora da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Maria Fernanda<br />
Resen<strong>de</strong>, em Lisboa;<br />
Professora Arminda Anes Pinheiro, Professora Coor<strong>de</strong>nadora da Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Enfermagem Calouste Gulbenkian, em Braga;<br />
Professora Ernestina Maria Veríssimo Batoca Silva, Professora Coor<strong>de</strong>nadora<br />
da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Júri:<br />
Presi<strong>de</strong>nte - Professor Doutor João Pedro Antas <strong>de</strong> Barros, Presi<strong>de</strong>nte<br />
do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e Professor Coor<strong>de</strong>nador da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>;<br />
Vogais - Mestre Lídia do Rosário Cabral, Professora-Coor<strong>de</strong>nadora da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>;<br />
Mestre Maria Manuela Fre<strong>de</strong>rico Ferreira, Professora-Coor<strong>de</strong>nadora<br />
da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca, em Coimbra,<br />
Mestre António Fernando Salgueiro Amaral, Professor Coor<strong>de</strong>nador<br />
da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Bissaya Barreto, em Coimbra.<br />
A arguência das Provas foi assim distribuída:<br />
· Apresentação e discussão da dissertação PERCEPÇÃO DE<br />
LIDERANÇA EM ENFERMAGEM – Professora Coor<strong>de</strong>nadora da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca, em Coimbra,<br />
Maria Manuela Fre<strong>de</strong>rico Ferreira.<br />
· Apreciação e discussão do curriculum científico e pedagógico do<br />
candidato – Professora Coor<strong>de</strong>nadora da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Lídia do Rosário Cabral.<br />
· Apresentação da lição MÉTODOS DE DISTRIBUIÇÃO DE<br />
TRABALHO EM ENFERMAGEM – Professor Coor<strong>de</strong>nador da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Bissaya Barreto, em Coimbra,<br />
António Fernando Salgueiro Amaral.<br />
Após as provas o júri proce<strong>de</strong>u à votação, tendo o candidato<br />
obtido, por unanimida<strong>de</strong>, o resultado final <strong>de</strong> APROVADO.<br />
Os candidatos foram aprovados por unanimida<strong>de</strong>.<br />
Polistécnica cumprimenta-os.<br />
Esta secção <strong>de</strong> Polistécnica preten<strong>de</strong> disponibilizar informação sobre<br />
as provas académicas realizadas pelo corpo docente da nossa Instituição,<br />
relevando, igualmente, a excelência científica <strong>de</strong> quem tem a<br />
responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> formar quadros superiores, para a região e para o<br />
país, <strong>de</strong>vidamente habilitados para um mercado cada vez mais exigente e<br />
competitivo.<br />
A arguência das Provas foi assim distribuída:<br />
· Apreciação e discussão do Curriculum Científico e Pedagógico – Professora<br />
Ernestina Maria Veríssimo Batoca Silva, Professora Coor<strong>de</strong>nadora da Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>;<br />
· Apreciação e discussão da Dissertação RELAÇÃO DE AJUDA EM<br />
ENFERMAGEM – Professora Maria Teresa dos Santos Rebelo, Professora<br />
Coor<strong>de</strong>nadora da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Maria Fernanda<br />
Resen<strong>de</strong>, em Lisboa;<br />
· Apresentação da lição DOR: 5º SINAL VITAL – Professora Arminda Anes<br />
Pinheiro, Professora Coor<strong>de</strong>nadora da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem<br />
Calouste Gulbenkian, em Braga;<br />
Após as provas o júri proce<strong>de</strong>u à votação, tendo a candidata<br />
obtido, por unanimida<strong>de</strong>, o resultado final <strong>de</strong> APROVADA.<br />
José dos Santos Costa<br />
Nos dias 12, 13 e 15 <strong>de</strong> Abril, na Sala <strong>de</strong> Actos do <strong>Instituto</strong><br />
Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, <strong>de</strong>correram Provas Públicas para Professor<br />
Coor<strong>de</strong>nador da Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, para a Área Científica <strong>de</strong><br />
Administração dos Serviços <strong>de</strong> Enfermagem.<br />
OS MAIS RECENTES DOUTORAMENTOS<br />
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA<br />
26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2004<br />
PEDRO FILIPE PEREIRA PINHEIRO DA CRUZ<br />
DOUTORAMENTO EM FINANÇAS, BANCA E<br />
SEGUROS<br />
– ESPECIALIZAÇÃO EM MARKETING<br />
19<br />
INSTITUIÇÃO – Universidad <strong>de</strong> Salamanca<br />
DISSERTAÇÃO – Comportamiento <strong>de</strong>l Consumidor Bancario en<br />
Internet<br />
JÚRI:<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Prof. Rodolfo Vásquez Casielles (Universidad <strong>de</strong> Oviedo)<br />
Vogais<br />
Prof. Ignacio Rodrigues <strong>de</strong>l Bosque (Universidad <strong>de</strong> Santan<strong>de</strong>r)
Prof. Teodoro Luque (Universidad <strong>de</strong> Granada)<br />
Prof.ª Libia Santos Requejo (Universidad <strong>de</strong> Salamanca)<br />
28 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2004<br />
JOSÉ GASPAR SOARES FIÚZA BRANCO<br />
DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA<br />
MECÂNICA E GESTÃO INDUSTRIAL<br />
INSTITUIÇÃO – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra<br />
DISSERTAÇÃO – Fenómenos <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Calor, Massa e<br />
Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Movimentos à Luz da Primeira e da Segunda Leis <strong>de</strong><br />
Termodinâmica: Reflexão a partir da queima <strong>de</strong> partículas não esféricas<br />
JÚRI:<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Prof. Domingos Xavier Viegas (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
Vogais<br />
Prof. Carlos Manuel Pinho (Universida<strong>de</strong> do Porto)<br />
Prof. Armando Manuel Santos (Universida<strong>de</strong> do Porto)<br />
Prof. Jorge José Martins (Universida<strong>de</strong> do Minho)<br />
Prof. José Leandro Campos (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
Prof. António Rui Figueiredo (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
10 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2004<br />
ADELINO MENDES CABRAL TRINDADE<br />
DOUTORAMENTO EM ENGENHARIA<br />
MECÂNICA<br />
– ESPECIALIDADE DE TECNOLOGIA DE<br />
PRODUÇÃO<br />
INSTITUIÇÃO – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra<br />
DISSERTAÇÃO – In<strong>de</strong>ntação <strong>de</strong> Revestimentos Finos: Análise<br />
Experimental e Simulação Numérica<br />
JÚRI:<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Prof. Dr. António Manuel <strong>de</strong> Oliveira Gomes Martins (Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Coimbra)<br />
Vogais<br />
Dr. Augusto Duarte Rocha (Universida<strong>de</strong> do Porto)<br />
Dr. Manuel Fernando Vieira (Universida<strong>de</strong> do Porto)<br />
Dr. Abel Dias Santos (Universida<strong>de</strong> do Porto)<br />
Dr. Filipe Miguel Dias (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro)<br />
Dr. António Dias (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
Dr. Albano Augusto Carvalho (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
Dr. Luís Filipe Menezes (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
Dr.ª Dulce Maria Rodrigues (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
Dr. José Val<strong>de</strong>mar Fernan<strong>de</strong>s (Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra)<br />
14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004<br />
JOAQUIM GONÇALVES ANTUNES<br />
20<br />
DOUTORAMENTO EM GESTÃO DE EMPRESAS<br />
– ESPECIALIZAÇÃO EM MARKETING<br />
INSTITUIÇÃO – ISCTE – <strong>Instituto</strong> Superior <strong>de</strong> Ciências do Trabalho<br />
e da Empresa<br />
DISSERTAÇÃO – Análise dos <strong>de</strong>terminantes do marketing relacional na<br />
satisfação e fi<strong>de</strong>lização <strong>de</strong> clientes. Aplicação ao Termalismo em Portugal<br />
JÚRI:<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Prof. Dr. Manuel Alberto Ferreira (ISCTE – <strong>Instituto</strong> Superior <strong>de</strong> Ciências<br />
do Trabalho e da Empresa)<br />
Vogais<br />
Prof.ª Dr.ª Minoo Farhangmehr (Universida<strong>de</strong> do Minho)<br />
Prof. Dr. João Albino Silva (Universida<strong>de</strong> do Algarve)<br />
Prof.ª Dr.ª Elisabeth Reis (ISCTE – <strong>Instituto</strong> Superior <strong>de</strong> Ciências do Trabalho<br />
e da Empresa)<br />
Prof. Dr. Paulo Rita (ISCTE – <strong>Instituto</strong> Superior <strong>de</strong> Ciências do Trabalho e<br />
da Empresa)<br />
(Informação disponibilizada pelo Conselho Científico da ESTV)<br />
ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE<br />
20 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2004<br />
CARLOS MANUEL DE SOUSA ALBUQUERQUE<br />
DOUTORAMENTO EM DESARROLLO E<br />
INTERVENCIÓN PSICOLÓGICA<br />
INSTITUIÇÃO – Universidad da Extremadura – Espanha<br />
DISSERTAÇÃO – Comportamientos <strong>de</strong> Salud y <strong>de</strong> Riesgo en la Adolescencia<br />
JÚRI:<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Prof. Doutor Francisco Miras Martinez (Universidad <strong>de</strong> Almeria)<br />
Vogais<br />
Prof.ª Doutora Josefa Fonte Bénaches (Universidad <strong>de</strong> Educación <strong>de</strong> Madrid)<br />
Prof.ª Doutora Maria Isabel Fajardo Cal<strong>de</strong>ra (Universidad da Extremadura)<br />
Prof.ª Doutora Maria José Rabazo Men<strong>de</strong>s (Universidad da Extremadura)<br />
Prof. Doutor Fernando Lara Ortega (Universidad <strong>de</strong> Burgos)<br />
20 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2004<br />
MARIA MADALENA JESUS CUNHA NUNES<br />
DOUTORAMENTO EM DESARROLLO E<br />
INTERVENCIÓN PSICOLÓGICA<br />
INSTITUIÇÃO – Universidad da Extremadura – Espanha<br />
DISSERTAÇÃO – Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vida dos Diabéticos: Variáveis Psicossociais<br />
JÚRI:<br />
Presi<strong>de</strong>nte<br />
Prof. Doutor Gonzalo Sampascual Maicas (Universidad <strong>de</strong> Educación <strong>de</strong><br />
Madrid)<br />
Vogais<br />
Prof.ª Doutora Susana Sanchéz Herrera (Universidad da Extremadura)<br />
Prof.ª Doutora Isabel Garci Alonso (Universidad <strong>de</strong> Burgos)<br />
Prof. Doutor Ricardo Santos <strong>de</strong> Mira (Universidad <strong>de</strong> Évora)<br />
Prof. Doutor Fernando Lara Ortega (Universidad <strong>de</strong> Burgos)
Autarcas, <strong>de</strong>putados, <strong>de</strong>stacadas figuras públicas da região e dirigentes das escolas integradas, docentes<br />
e funcionários do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> testemunharam no pretérito dia 31 <strong>de</strong> Janeiro, numa repleta<br />
Sala <strong>de</strong> Actos dos Serviços Centrais e da Presidência do ISPV, um momento histórico para a Instituição, para a<br />
região e para o país, especificamente no que esta estrutura anunciada implica na melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e<br />
do bem-estar das populações.<br />
Foi no âmbito da visita <strong>de</strong> trabalho ao <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> que a então Ministra da<br />
Ciência, Inovação e Ensino Superior, Professora Doutora Maria da Graça Carvalho, anunciou, durante a sua<br />
comunicação, a reconversão da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem em Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Finalmente, e após seis anos <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> diversos documentos <strong>de</strong> investigação rigorosa,<br />
elaborados por um grupo <strong>de</strong> trabalho constituído por personalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reputados méritos académicos e científicos,<br />
on<strong>de</strong> também se relevam as vonta<strong>de</strong>s expressas e os pareceres emitidos por todas as instituições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />
autarquias da região <strong>de</strong>monstrando, inequivocamente, quer a capacida<strong>de</strong> em infra-estruturas e em experiência<br />
científica, quer a predisposição sinérgica na edificação <strong>de</strong> uma valência realmente estruturante para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
social sustentado da região e do interior do país, foi criada a Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Esta zona do país passa agora a estar dotada <strong>de</strong> mais<br />
uma importante infra-estrutura rumo ao <strong>de</strong>senvolvimento sustentado<br />
que, por vezes, parece confinar-se ao litoral.<br />
A concretização <strong>de</strong>ste projecto antigo do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, cujo início do processo remonta a Abril <strong>de</strong><br />
1999, vai permitir o alargamento da re<strong>de</strong> formativa para os jovens<br />
da região que, segundo estudos efectuados, têm preferência por<br />
cursos na área da saú<strong>de</strong>.<br />
Do programa da visita <strong>de</strong> trabalho da Ministra constou,<br />
ainda, a visita a Unida<strong>de</strong>s Orgânicas do ISPV.<br />
Ministra dixit<br />
Ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior<br />
anuncia<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> no Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong><br />
Joaquim Amaral - ISPV<br />
“Pólo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da cida<strong>de</strong> (sobre a Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>)”<br />
“Esta Escola abre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> cursos tecnológicos da saú<strong>de</strong>, que serão submetidos<br />
para análise”<br />
“É extremamente importante a<strong>de</strong>quar o ensino superior às necessida<strong>de</strong>s do país”<br />
“É urgente aumentar o pessoal qualificado, com ênfase para <strong>de</strong>terminadas áreas”<br />
“Portugal precisa <strong>de</strong><br />
técnicos na área da<br />
saú<strong>de</strong>. Esta conversão garante um âmbito mais alargado a esta escola,<br />
traz cursos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para a região e para o país”<br />
“A futura Escola (Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>) será um pólo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento do ISPV e da cida<strong>de</strong>, com gran<strong>de</strong> importância para o<br />
país”<br />
Comentário do Presi<strong>de</strong>nte do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Congratulando-se com a criação da Escola Superior <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong>, o lí<strong>de</strong>r do Politécnico beiraltino, Prof. Doutor João Pedro Antas<br />
<strong>de</strong> Barros, garante a “enorme mais-valia para a formação que se preten<strong>de</strong><br />
para os jovens <strong>de</strong>sta região e também do país”, enfatizando, <strong>de</strong>pois:<br />
“finalmente, temos uma Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>”, disse.<br />
Recor<strong>de</strong>-se que este processo assenta numa reivindicação<br />
antiga do ISPV, que apresentou então à tutela, fundamentação alicerçada<br />
em várias valências, plasmadas no livro “<strong>Viseu</strong> também é Portugal”.<br />
Esta obra vem no seguimento da Resolução do Conselho <strong>de</strong> Ministros<br />
140/98, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Novembro.<br />
21
Escola Superior <strong>de</strong><br />
Enfer<br />
erma<br />
magem <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Em funcionamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1974, a actual ESEnfV, integrada no<br />
Ensino Politécnico, preocupa-se em <strong>de</strong>senvolver a formação e a investigação <strong>de</strong><br />
modo a contribuir para a melhoria <strong>de</strong> cuidados gerais e especializados em enfermagem,<br />
na região e no país. Os seus expoentes máximos são a construção do conhecimento<br />
e os percursos do cuidar.<br />
A Escola revê-se na comunida<strong>de</strong> e a comunida<strong>de</strong> reflecte a Escola. Durante<br />
estes 30 anos, assumiu sempre um papel fundamental no “Educar” para a cidadania<br />
criando nos seus estudantes capacida<strong>de</strong>s críticas e as competências necessárias<br />
para o bom <strong>de</strong>sempenho da profissão <strong>de</strong> Enfermagem.<br />
Dedicada à formação em Enfermagem, quer básica, quer pós-graduada,<br />
procura formar profissionais <strong>de</strong> excelência, utilizando métodos <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong><br />
orientação pedagógica a<strong>de</strong>quada, <strong>de</strong> modo a que possa respon<strong>de</strong>r às exigências<br />
da socieda<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna, ou seja, mais e melhores cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
O corpo discente actual é o seguinte:<br />
Manuela Ferreira<br />
Ana Carolina Correia<br />
pela comissão organizadora<br />
Trinta anos <strong>de</strong> uma vida a ensinar<br />
Trinta anos num ensino muito nobre<br />
Pouco a pouco há um tempo que <strong>de</strong>scobre<br />
Uma Escola que nasceu para formar<br />
Nelson Martins<br />
Curso<br />
5º<br />
CL<br />
6º<br />
CL<br />
7º<br />
CL<br />
8º<br />
CL<br />
9º<br />
CL<br />
10º<br />
CL<br />
11º<br />
CL<br />
12º<br />
CL<br />
1º<br />
CPLEESMO<br />
2º<br />
CPLEESMO<br />
CHST<br />
7º<br />
CCF<br />
8º<br />
CCF<br />
TOTAL<br />
Nº Es tudantes<br />
40<br />
41<br />
55<br />
65<br />
68<br />
66<br />
63<br />
65<br />
30<br />
30<br />
18<br />
48<br />
45<br />
634<br />
CL – Curso <strong>de</strong> Licenciatura<br />
CPLEESMO – Curso <strong>de</strong> Pós-Licenciatura <strong>de</strong> Especialização em Enfermagem <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Materna e Obstetrícia<br />
CHST – Curso <strong>de</strong> Técnico Superior em Higiene e Segurança no Trabalho<br />
CCF – Curso <strong>de</strong> Complemento <strong>de</strong> Formação em Enfermagem<br />
No âmbito das comemorações dos seus 30 anos <strong>de</strong><br />
existência (1974-2004) foram planeadas várias activida<strong>de</strong>s<br />
científicas e <strong>de</strong> lazer, que <strong>de</strong>correram entre Maio e Outubro.<br />
Destacamos a edição da Monografia “Trinta Anos <strong>de</strong> História”,<br />
uma obra colectiva <strong>de</strong> docentes, discentes e funcionários, on<strong>de</strong><br />
estão registadas as principais memórias da Escola. Também a<br />
revista Millenium se associou às comemorações dos 30 Anos<br />
da ESEnfV e concebeu o Nº 30 com artigos <strong>de</strong> opinião e<br />
científicos da responsabilida<strong>de</strong> do corpo docente e discente da<br />
ESEnfV.<br />
As activida<strong>de</strong>s na Escola foram planeadas <strong>de</strong> modo<br />
a que um dia por mês fosse <strong>de</strong>dicado a cada área da<br />
especialida<strong>de</strong> e que passamos a <strong>de</strong>screver.<br />
O dia 19 <strong>de</strong> Maio foi <strong>de</strong>dicado à Saú<strong>de</strong> e Bem-<br />
Estar da Mulher.<br />
A atitu<strong>de</strong> da mulher face à maternida<strong>de</strong> é muito<br />
variável e exige um conjunto <strong>de</strong> práticas que visam a promoção<br />
do parto e nascimentos saudáveis, com respeito pelo processo<br />
fisiológico e pela dinâmica <strong>de</strong> cada nascimento.<br />
Assim, ao longo <strong>de</strong>ste dia reflectimos sobre novos<br />
contributos para cuidados <strong>de</strong> excelência à mulher ao longo do<br />
ciclo gravídico e alertámos para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma prática<br />
<strong>de</strong> enfermagem baseada na evidência científica, que permite<br />
melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das populações.<br />
22<br />
1ª MESA: F ORMAR PARA CUIDAR<br />
Mo<strong>de</strong>rador: Enf. António Pedro Ribeiro<br />
Me dos e Li mites na Relaç ão <strong>de</strong> Ajuda<br />
Contri buto da Técnic a <strong>de</strong> Es pelhamento na For mação e m Enfermage m<br />
Prof. Doutor Luís Barbosa (Univ. Évora)<br />
Prof. Coor<strong>de</strong>nador Carlos Ferreira (E.S.E. Ângelo da Fonseca)<br />
Mo<strong>de</strong>radora: Enf. Reg ina Costa<br />
Contri butos da Investigaç ão para o Crescime nto da Enfer magem<br />
Prof. Coor<strong>de</strong>nador João Duarte<br />
Prof. Doutor Manuel Rodrigues (E.S.E. Ângelo da Fonseca)<br />
2ª MESA: PR OMOÇÃ O DO ALEITAMENT O MATERNO – QUE REALIDA DE?...<br />
Mo<strong>de</strong>radora: Enf. Ma rgarida Ferre ira<br />
Enf. Licínia Matos (Hospital S. Teotónio <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, S.A.)<br />
Enf. Aurora Melo (Hospital S. Teotónio <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, S.A.)<br />
Enf. Augusta Melo (Sub-Região <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> – C. S. Vouzela)<br />
Enf. Helena Rebelo (Sub-Região <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> – C. S. Sátão)<br />
Prof. Maria do Carmo (E. S. En fermagem <strong>de</strong> Vila Real)<br />
3ª MESA: VIGILÂ NCIA PRÉ-NATAL – DIFERENTES OLHARES<br />
Mo<strong>de</strong>rador: Enf. Ce lestino Tomás<br />
Dor – 5º Sinal Vi tal e m O bste trícia<br />
Enf. Manuel Ramos (Aveiro)<br />
Enf. Teresa Cecílio (Aveiro)<br />
Uma Experiênci a Diferente – P arto na Água<br />
Enf. Ondina (Hospital <strong>de</strong> Braga)<br />
Prof. Virgínia Henriques (Escola Calouste Gulbenkian, Braga)<br />
Células Estami nais<br />
Luís Go mes
O dia 1 <strong>de</strong> Junho foi <strong>de</strong>dicado à Saú<strong>de</strong> Infantil e Pediatria.<br />
O programa <strong>de</strong>ste dia abordou os Maus Tratos e a Segurança<br />
da Criança. Estas duas temáticas são por si só fenómenos distintos mas<br />
ambos complexos e que resultam <strong>de</strong> uma miría<strong>de</strong> <strong>de</strong> factores: individuais,<br />
familiares e sociais, que <strong>de</strong>terminam comportamentos pouco a<strong>de</strong>quados<br />
ou mesmo perturbadores do normal processo <strong>de</strong> crescimento,<br />
<strong>de</strong>senvolvimento e bem-estar da criança.<br />
A acção nestes casos envolve uma equipa ampla que <strong>de</strong>ve<br />
constituir-se como um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> colaboração interdisciplinar.<br />
Cabe, no entanto, à família e à comunida<strong>de</strong> o papel <strong>de</strong> criar e<br />
multiplicar espaços e atitu<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>senvolvam os direitos da criança.<br />
Dia 15 <strong>de</strong> Junho<br />
“Sexualida<strong>de</strong> e a SIDA”<br />
Mo<strong>de</strong>r adora: Doutora Isabel Bica - ESEnf<strong>Viseu</strong><br />
Palestrantes:<br />
Dra. Maria Alfaiate – Psicóloga, APF Co imbra<br />
Doutora Susana Lucas - Inst. Piaget, Ca mpus Académico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Dra. Margarida Alvélos - CA E <strong>Viseu</strong><br />
Prof. Doutor Machado Caetano - Presi<strong>de</strong>nte da Fund. Port. “A Co munida<strong>de</strong><br />
Contra a SIDA”<br />
Dra . Conceição Casimiro - Delegada <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública da Sub-Reg ião <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Momento Musical<br />
16 <strong>de</strong> Junho<br />
“A Toxico<strong>de</strong> pendê ncia e a SIDA”<br />
Mo<strong>de</strong>r adora: Doutora Lídia Cabral - ESEnf<strong>Viseu</strong><br />
Palestrantes:<br />
Mestre Pedro Oliveira -<strong>Instituto</strong> da Droga e To xico<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> Lisboa<br />
Prof. Dr. Lu ís Nuno Men<strong>de</strong>s -Inst. Piaget, Ca mpus Académico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Doutora Sílvia Ferreira – Psicó loga, CAT Guarda<br />
Doutora Pau la Carrinho - Assistente Social, CAT Coimbra<br />
Momento Musical<br />
17 <strong>de</strong> Junho<br />
“SIDA, nós e o futuro”<br />
Mo<strong>de</strong>r adora: Dra . Cláudia Chaves - ESEnf<strong>Viseu</strong><br />
Palestrantes:<br />
Prof. Doutor Victor Duque - Director do Laboratório <strong>de</strong> Virologia , HUC<br />
Prof. Doutor Meliço Silvestre - Encarregado <strong>de</strong> M issão CNLCS<br />
Dr. Ale xandre Carvalho - Assessor do Encarregado <strong>de</strong> Missão CNLCS<br />
Prof. Doutor Gil Fe rre ira - Un iv. Católica , C. Reg. Beiras, Pólo <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Dr. Rica rdo Castro - Univ. Católica, C. Reg. Be iras, Pólo <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Sessão <strong>de</strong> Encerra mento<br />
Momento Musical<br />
Convívio no “The Day After”<br />
1ª Conferência : Uma Missão na Comunida<strong>de</strong><br />
Mo<strong>de</strong>rador: Cláudia Chaves (Assistente da ESEnf<strong>Viseu</strong>)<br />
Nas catástrofes<br />
José Manuel (Enf. Che fe do Centro Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sta. Co mba Dão )<br />
Atrás da Linha<br />
Manuela Sanganha (En f. Especialista do Centro Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nelas)<br />
Com as Famílias<br />
Luísa Novais (En f. Graduada do Centro Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oliveira <strong>de</strong> Fra<strong>de</strong>s)<br />
2ª Conferência : Em Cada Vida Mil Vidas<br />
Mo<strong>de</strong>rador: Ca rla Cru z (Pro f. Adjunta da ESEnf<strong>Viseu</strong>)<br />
Do conte xto Rea l (…)<br />
Co laboração <strong>de</strong> u m grupo <strong>de</strong> alunos da ESEnf<strong>Viseu</strong><br />
(…) À Prática do Cuidar (…)<br />
Ca rlos Alberto Sequeira (Pro f. Adjunto da ESEnf do H. S. João, Porto)<br />
(…) Rela xando.<br />
Armando Nanin (Musicoterapeuta da Fac. Psic. e C. Educ., Un iv. Porto)<br />
1ª CONFERÊNCIA:<br />
MAUS TRATOS E AB USO SEX UAL NA CRIANÇA:<br />
“Não gosto <strong>de</strong> brincar c om os adultos quando o brinquedo sou eu…”<br />
Mo<strong>de</strong>radora: Professora Gr aç a Aparício (Prof. Adjunta da ES EnfV)<br />
Abor dagem da Crianç a:<br />
No Hospital<br />
Núcleo <strong>de</strong> Apoio à Criança e Família e m Risco do HSTV, S.A<br />
Mónica Tavares - Enferme ira (Hospital Pediátrico <strong>de</strong> Coimb ra)<br />
Na comuni da<strong>de</strong>:<br />
Susana Carva lho e Rute Agulhas - Psicólogas da Associação <strong>de</strong> Amigos<br />
da Criança e da Fa mília “ Chão dos Meninos”<br />
2ª CONFERÊNCIA:<br />
A CRIANÇA E A (IN)SEGURANÇA :<br />
À Descoberta <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>… Cida<strong>de</strong> Segura?...<br />
Mo<strong>de</strong>radora: Prof. Amarílis Rocha (Prof. Adjunta da ES EnfV)<br />
Di vulgação da Associação GAS – Grupo <strong>de</strong> Alerta para a Segurança<br />
En f. Helena Rebelo (C. <strong>de</strong> S. do Sátão)<br />
Projecto “ Escol a Segura”<br />
Sub-Co missário Matos (P.S.P. <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>)<br />
A Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e a Segurança da Ci da<strong>de</strong><br />
Dr. A mé rico Nunes (Vice-Presi<strong>de</strong>nte da C.M. <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>)<br />
Grupo da <strong>de</strong>scoberta: Escola Nº 1 da Ri beira<br />
Estudantes do 3º ano, 1º se mestre da ESEnfV<br />
A “Semana <strong>de</strong> Prevenção da SIDA: SIDA, Sexo e Droga”,<br />
realizada <strong>de</strong> 15 a 17 <strong>de</strong> Junho, foi um evento que reuniu, na Aula Magna do<br />
ISPV, mais <strong>de</strong> 500 participantes.<br />
Estes eram, na sua maioria estudantes, sobretudo da ESEnfV, mas<br />
também <strong>de</strong> outras instituições <strong>de</strong> ensino, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o básico ao universitário.<br />
Contou ainda com a participação <strong>de</strong> professores, psicólogos e enfermeiros <strong>de</strong><br />
vários pontos do distrito.<br />
A a<strong>de</strong>são justificou o investimento no programa, que procurou<br />
abranger várias vertentes <strong>de</strong> um tema tão actual e preocupante.<br />
Foram três dias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> entusiasmo e empenho por parte da<br />
ESEnfV e contaram com a parceria <strong>de</strong> várias organizações públicas e privadas.<br />
O dia 7 <strong>de</strong> Outubro incidiu sobre a Saú<strong>de</strong> Comunitária e a<br />
Saú<strong>de</strong> Mental e abarcou duas temáticas centrais:<br />
- Uma missão na comunida<strong>de</strong>…<br />
A inovação/evolução da enfermagem está hoje <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />
<strong>de</strong> experiências inovadoras, ultrapassando barreiras espaciais.<br />
Implementam-se estratégias <strong>de</strong> base comunitária, inseridas<br />
em programas <strong>de</strong> voluntariado que visam o <strong>de</strong>senvolvimento individual<br />
e comunitário, a ajuda <strong>de</strong> emergência em situações <strong>de</strong> catástrofe, o<br />
auxílio em re<strong>de</strong> e o apoio activo a comunida<strong>de</strong>s necessitadas.<br />
A consecução <strong>de</strong>stas activida<strong>de</strong>s só é possível através <strong>de</strong> um<br />
conjunto <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento planificados e postos em acção<br />
num espírito <strong>de</strong> cooperação.<br />
- Em cada vida mil vidas…<br />
Os acontecimentos estressantes vivenciados nos mais diversos<br />
contextos, como por exemplo, a situação <strong>de</strong> guerra, conduzem com<br />
frequência, a perturbações psiquiátricas, requerendo intervenções<br />
especializadas, que têm como finalida<strong>de</strong> diminuir o sofrimento psíquico e<br />
os disfuncionamentos sociais.<br />
23
1ª CONFERÊNCIA<br />
Apresentação <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> Investigação realizados na ESEnf<strong>Viseu</strong><br />
Mo<strong>de</strong>rador : Professor Olivério (Assistente da ESEnf<strong>Viseu</strong>)<br />
Conferencistas: a <strong>de</strong>signar<br />
2ª CONFERÊNCIA<br />
Angiografia Primária<br />
Mo<strong>de</strong>rador : Professor Madureira (Assistente da ESEn f<strong>Viseu</strong>)<br />
Dr. João Pipa – Ca rdiologista da Unida<strong>de</strong> He modinamica do H.S.T., S.A.<br />
Enfª Maria João Garcês – Especialista e m En fermage m Médico-Cirúrg ica da U.<br />
He modinâmica do H.S.T., S.A.<br />
3ª CONFERÊNCIA<br />
Autotransplante da mucosa olfactiva em doentes com TVM – Projecto <strong>de</strong> Investigação<br />
Mo<strong>de</strong>rador a: Professora Helena Moreira (Assistente da ESEnf<strong>Viseu</strong>)<br />
Conferencistas:<br />
Drª Margarida Sizenando – Centro <strong>de</strong> Medicina Física e Reabilitação da Região Centro<br />
Drª Arminda Lopes – Centro <strong>de</strong> Medicina Física e Reabilitação da Região Centro<br />
Novas Tecnologias <strong>de</strong> Reabilitação da Mão do Tetraplégico<br />
Conferencista:<br />
Engª Mónica Cameirão – Departamento <strong>de</strong> Física da Un iversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro<br />
4ª CONFERÊNCIA<br />
Ciber-Enfermarias<br />
Mo<strong>de</strong>rador : Professor Carlos Albuquerque (Profº Adjunto da ESEnf<strong>Viseu</strong>)<br />
Conferencista:<br />
Professor Doutor Francisco Godinho – Centro <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Reab ilitação e m<br />
Tecnologias <strong>de</strong> Informação e Co municação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto<br />
Douro<br />
O dia 19 <strong>de</strong> Outubro foi <strong>de</strong>dicado à Enfermagem Médico-<br />
Cirúrgica e Reabilitação. Novas Tecnologias… Contributos para a<br />
Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vida, constituiu o tema geral.<br />
Hoje, como a maioria das doenças agudas estão sob controlo<br />
das práticas médicas, as abordagens relacionadas com a saú<strong>de</strong><br />
parecem orientar-se mais para as doenças crónicas, procurando manter<br />
a vida com o máximo <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong>.<br />
Neste contexto, o <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnológico<br />
proporciona avanços indiscutíveis. Caminha-se para uma perspectiva<br />
mais abrangente da saú<strong>de</strong> baseada no bem-estar e na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
vida e não só dirigida para a doença.<br />
O ciclo <strong>de</strong> comemorações encerrou na semana <strong>de</strong> 25 a 28 <strong>de</strong> Outubro,<br />
culminando com a celebração do Dia da Escola, a 28 <strong>de</strong> Outubro.<br />
Foi uma semana repleta <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s lúdicas e culturais – teatro,<br />
projecção <strong>de</strong> um filme, recital <strong>de</strong> poesia – que <strong>de</strong>correram à noite, nas instalações<br />
da Escola. Em simultâneo, e durante o dia, a comunida<strong>de</strong> escolar contou com<br />
uma Feira do Livro, que acolheu e divulgou obras <strong>de</strong> interesse profissional e<br />
formativo.<br />
O dia 28 fechou o ciclo <strong>de</strong> comemorações. Teve início na Aula Magna<br />
do ISPV, com a Sessão Solene, que foi honrada com as palavras do Senhor<br />
Presi<strong>de</strong>nte do ISPV, dos Presi<strong>de</strong>ntes dos Órgãos da Escola (Conselhos<br />
Directivo, Científico e Pedagógico) e do Representante dos Estudantes. Contou<br />
com a participação em massa dos estudantes e com a presença <strong>de</strong> representantes<br />
<strong>de</strong> diversas entida<strong>de</strong>s, bem como do pessoal aposentado da Escola.<br />
Seguiu-se um espaço <strong>de</strong> homenagem,<br />
que agraciou os membros dos órgãos anteriores<br />
(Conselho Directivo, Científico e Pedagógico) e<br />
que a Escola, reconhecidamente, distinguiu pelo<br />
empenho e <strong>de</strong>dicação por eles votado.<br />
24
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
A Prof. Doutora Isabel Alarcão, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro proporcionou, <strong>de</strong><br />
seguida, um espaço <strong>de</strong> enriquecimento profissional e pessoal, proferindo uma conferência<br />
sobre “Estágios Clínicos: Momentos <strong>de</strong> Mobilização <strong>de</strong> Saberes”.<br />
Os estágios constituem um contexto <strong>de</strong> aprendizagem que favorecem o contacto<br />
com a prática na sua previsibilida<strong>de</strong> e imprevisibilida<strong>de</strong>, a mobilização integrada e<br />
contextualizada <strong>de</strong> diferentes saberes e ainda favorecem a caminhada para a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
profissional.<br />
O almoço, aberto à comunida<strong>de</strong> escolar e aos convidados, foi um momento <strong>de</strong><br />
convívio bastante participado, que <strong>de</strong>correu num restaurante da cida<strong>de</strong>.<br />
O período da tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>correu nas instalações da Escola e foi organizado pelos<br />
estudantes, que prepararam activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> carácter lúdico: um Sarau Cultural e uma Sessão<br />
<strong>de</strong> Hipnose.<br />
No final da tar<strong>de</strong>, contámos com a apresentação do livro “Saú<strong>de</strong>, Doença e<br />
Diversida<strong>de</strong> Cultural”, da autoria do Prof. Doutor Wilson Abreu, seguida <strong>de</strong> um Porto <strong>de</strong><br />
Honra.<br />
Este dia especial encerrou em gran<strong>de</strong> com a actuação da Viriatuna que, à<br />
semelhança das suas actuações anteriores, animou toda a plateia.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Aplicações <strong>de</strong> Multimédia<br />
O Centro <strong>de</strong> Informática e Telecomunicações dos<br />
Serviços Centrais do ISPV disponibiliza um novo serviço à<br />
comunida<strong>de</strong> politécnica, que consiste em aplicações <strong>de</strong> multimédia,<br />
<strong>de</strong>signadamente CD-Rom’s. A utilização <strong>de</strong>ste recurso <strong>de</strong><br />
multimédia <strong>de</strong> última geração é uma forma prática <strong>de</strong> disponibilizar<br />
uma apresentação através <strong>de</strong> um sistema interactivo que permite<br />
a visualização <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, textos em RTF com Scroll Bars ou em<br />
PDF, fotos, pesquisas, hiperligações a qualquer página da Internet<br />
que se pretenda, som, jogos, além <strong>de</strong> outros recursos que aju<strong>de</strong>m<br />
na compreensão das informações contidas. Através <strong>de</strong> uma<br />
apresentação dinâmica, interactiva, o produto po<strong>de</strong> incluir<br />
informações <strong>de</strong> natureza diversa, seja ela <strong>de</strong> divulgação da<br />
Instituição, <strong>de</strong> cariz científico ou <strong>de</strong> projectos/trabalhos<br />
apresentados por alunos ou professores do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Nova Directora do Museu Nacional<br />
<strong>de</strong> Arte Antiga é<br />
Professora da Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Maria Dalila Aguiar Rodrigues, Professora-Coor<strong>de</strong>nadora da Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Educação do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, foi empossada no<br />
passado dia 10 <strong>de</strong> Novembro como directora do Museu Nacional <strong>de</strong> Arte Antiga, o<br />
maior e mais importante museu público português.<br />
Licenciada em História e Doutorada em Letras, Área <strong>de</strong> História,<br />
Especialida<strong>de</strong> <strong>de</strong> História da Arte, a docente, da Área Cientifica <strong>de</strong> Ciências Sociais,<br />
requisitada em comissão <strong>de</strong> serviço, exercia, até esta nomeação, o cargo <strong>de</strong> directora<br />
do Museu <strong>de</strong> Grão Vasco.<br />
À Sombra do Tempo<br />
Exposição<br />
O Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> disponibiliza há muitos<br />
anos um conjunto <strong>de</strong> ferramentas<br />
para uso <strong>de</strong> todos os internautas.<br />
Esta política institucional tem, a<br />
partir <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2004, uma<br />
nova oferta. O Marketgloss –<br />
glossário <strong>de</strong> termos em Língua<br />
Inglesa – é a mais recente<br />
ferramenta criada a pensar nos<br />
visitantes da nossa página da<br />
internet.<br />
Marketgloss<br />
O Foyer da Aula Magna do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (espaço privilegiado<br />
para as exposições realizadas nos Serviços Centrais e da Presidência do ISPV)<br />
acolheu mais uma mostra cultural <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> relevância no passado dia 24 <strong>de</strong><br />
Janeiro.<br />
À Sombra do Tempo é uma exposição que reúne relógios <strong>de</strong> Sol <strong>de</strong><br />
variadas formas e tipos, procurando dar ao visitante uma visão global <strong>de</strong>stes<br />
instrumentos que durante milhares <strong>de</strong> anos foram essenciais à marcação do tempo,<br />
sensibilizando-o, simultaneamente, para a riqueza patrimonial que estes aparelhos<br />
constituem, e cuja beleza e utilida<strong>de</strong> nos parecem escapar na espuma dos dias.<br />
A exposição, um projecto da SADE – Secção <strong>de</strong> Astronomia, Divulgação<br />
e Estudo –, em parceria com o Departamento <strong>de</strong> Engenharia Mecânica e Gestão<br />
Industrial da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, esteve patente ao público<br />
até ao dia 29 <strong>de</strong> Janeiro último.<br />
Do programa constou, ainda, uma “visita guiada” às criações <strong>de</strong> Cronos<br />
constantes da mostra.<br />
A exposição <strong>de</strong>stinou-se ao público em geral, com ponteiros mais<br />
direccionados aos estudantes do ensino secundário e superior.<br />
25
Dia do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
e<br />
Sessão Solene <strong>de</strong> Abertura do Ano Académico 2004-2005<br />
5 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2004<br />
Texto - Joaquim Amaral - ISPV<br />
Fotografia - Joel Soares Marques - ISPV<br />
As cerimónias alusivas às comemorações do Dia do <strong>Instituto</strong> e<br />
Abertura do Ano Académico tiveram lugar no pretérito dia 5 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong><br />
2004, na imponente Aula Magna dos Serviços Centrais do Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, perante inúmeros convidados, entida<strong>de</strong>s, professores, alunos e<br />
funcionários. Um sinal da vitalida<strong>de</strong> do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>.<br />
A solenida<strong>de</strong> própria <strong>de</strong>stes actos<br />
académicos foi cumprida com o habitual rigor das<br />
organizações do <strong>Instituto</strong>.<br />
Após a recepção aos convidados,<br />
<strong>de</strong>sfilou o Cortejo Académico, composto por<br />
docentes da Instituição e <strong>de</strong> outros<br />
estabelecimentos <strong>de</strong> ensino superior.<br />
Depois <strong>de</strong> oficialmente aberta a sessão,<br />
usou da palavra Alexandre Santos, Presi<strong>de</strong>nte da<br />
Associação Académica do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>. O dirigente associativo fez<br />
alusão aos problemas que inquietam os estudantes,<br />
dando especial ênfase à questão da universida<strong>de</strong><br />
pública e ao Processo <strong>de</strong> Bolonha.<br />
Usou seguidamente da palavra o<br />
Presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong>, Prof. Doutor João Pedro<br />
Antas <strong>de</strong> Barros. Uma intervenção on<strong>de</strong> abordou vários assuntos da vida da<br />
Instituição, os projectos para o futuro e os gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios do ensino superior.<br />
A assinatura <strong>de</strong> protocolos <strong>de</strong> cooperação com a estação televisiva<br />
SIC e a entrega <strong>de</strong> prémios aos melhores alunos do ISPV – um protocolo entre<br />
o Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e a Caixa Geral<br />
<strong>de</strong> Depósitos – foram outros dos<br />
momentos altos do programa.<br />
O (então) Secretário <strong>de</strong><br />
Estado da Administração Local, Dr.<br />
José Cesário, em representação do<br />
Governo, relevou, na sua intervenção,<br />
o papel do ISPV para a região, referindo:<br />
“Nós, que somos <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, não<br />
po<strong>de</strong>mos esquecer é que, em muitos<br />
momentos, e particularmente nos<br />
últimos anos, o ISPV soube ligar-se às<br />
instituições, o que não é regra geral”.<br />
Seguidamente, este membro do<br />
Governo (à data) assinou o protocolo<br />
<strong>de</strong> lançamento da 1ª pedra da quarta<br />
Residência <strong>de</strong> Estudantes.<br />
A Oração <strong>de</strong> Sapiência foi<br />
proferida pelo Professor Roland<br />
Vermeesch, Presi<strong>de</strong>nte da EURASHE<br />
(Associação Europeia <strong>de</strong> Instituições<br />
no Ensino Superior). “O futuro da área<br />
europeia <strong>de</strong> ensino superior e o seu<br />
posicionamento específico <strong>de</strong> carácter profissional” foi o tema abordado. A<br />
história do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> ficou ainda mais rica com<br />
a honrosa presença <strong>de</strong> tão proeminente académico.<br />
O lançamento da 1ª pedra da quarta Residência <strong>de</strong> Estudantes e a<br />
inauguração do edifício provisório da Escola Superior Agrária concluíram o<br />
programa das comemorações.<br />
26<br />
Discurso do Presi<strong>de</strong>nte<br />
Ao iniciarmos o novo ano académico <strong>de</strong> 2004/05 assumimos,<br />
com consciência, que nos iremos confrontar nos próximos anos com<br />
tremendos <strong>de</strong>safios que teremos <strong>de</strong> vencer com<br />
<strong>de</strong>terminação e sentido <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> e a<br />
ajuda <strong>de</strong>sta qualificada equipa do nosso<br />
<strong>Instituto</strong> Politécnico a que presido.<br />
Com a honrosa presença <strong>de</strong> V.<br />
Excelências comemoramos também hoje, dia 5<br />
<strong>de</strong> Novembro, o Dia do <strong>Instituto</strong> Politécnico.<br />
Um quarto <strong>de</strong> século <strong>de</strong> vida<br />
institucional, imensamente rica, ao serviço <strong>de</strong>sta<br />
importante região e do todo nacional.<br />
Vinte e cinco anos <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> a tentar<br />
recuperar <strong>de</strong> um significativo atraso científico,<br />
cultural e económico, sentido por todos quantos<br />
aqui viveram e vivem, trabalharam e trabalham.<br />
Um compromisso assumido com outras<br />
instituições <strong>de</strong> educação/formação instaladas na<br />
região, autarquias, empresas e todos os agentes<br />
interessados no progresso e <strong>de</strong>senvolvimento. Juntos temos a esperança<br />
<strong>de</strong> atenuar a cruelda<strong>de</strong> das estatísticas que nos magoam quando referem<br />
que apenas 9,8 % da nossa população nacional concluiu o ensino<br />
superior, 11,7% o ensino secundário, 78,4% possui uma qualificação<br />
inferior na sua maioria ao nível do ensino básico e que 45% da<br />
população empregada não tem qualificação ou apenas é semiqualificada.<br />
É essa a nossa esperança. É também esse o nosso <strong>de</strong>safio.<br />
Vamos ajudar a melhorar o nível <strong>de</strong> vida dos nossos concidadãos.<br />
Minhas senhoras, meus senhores,<br />
O <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> comemora este<br />
ano 25 anos, <strong>de</strong> uma activida<strong>de</strong> intensa mas reconfortante. Dirão alguns<br />
que a vemos com o coração. Mas é precisamente com o coração que<br />
vemos mais claramente como bem refere Saint-Exupéry.<br />
Ao longo <strong>de</strong>stes anos colaborámos na criação e fixação <strong>de</strong><br />
massa crítica; na formação <strong>de</strong> quadros superiores altamente qualificados;<br />
na aquisição <strong>de</strong> saberes; na reflexão crítica; na difusão cultural, científica<br />
e tecnológica; na investigação; nas parcerias com os sectores económicosociais<br />
e culturais resi<strong>de</strong>ntes; nos bons espaços físicos construídos.<br />
Po<strong>de</strong>mos afirmar, com enorme satisfação e sem correr o<br />
risco do contraditório, agora muito em voga no nosso País, que o<br />
nosso Politécnico é hoje um contribuinte assumido do progresso <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> e <strong>de</strong> toda a sua vasta região, bem como uma das suas referências<br />
maiores.<br />
Só que a experiência ensinou-nos que o êxito e o fracasso<br />
sempre po<strong>de</strong>m a qualquer momento dar as mãos. Por isso, sem esquecer<br />
o primeiro lutamos para evitar o segundo, o que nos exige uma atenção<br />
redobrada para conquistarmos o futuro “que nunca está <strong>de</strong>terminado”,<br />
como se sabe, e que se abre a cada momento como possibilida<strong>de</strong> entre<br />
as alternativas que o presente nos oferece.<br />
E o futuro, minhas senhoras e meus senhores, exige-nos
mais formação científica, mais<br />
Mestres e Doutores, centros<br />
<strong>de</strong> investigação acreditados,<br />
para po<strong>de</strong>rmos atingir os<br />
índices <strong>de</strong>finidos pelo grupo<br />
<strong>de</strong> trabalho nomeado pela<br />
Ministra da Ciência, Inovação<br />
e Ensino Superior que nos<br />
possibilitem ascen<strong>de</strong>r a<br />
Universida<strong>de</strong> Politécnica.<br />
Manteremos a<br />
política <strong>de</strong> dotar a Instituição<br />
com mais estruturas físicas<br />
que venham ao encontro das<br />
necessida<strong>de</strong>s do <strong>Instituto</strong> e da<br />
região. Assim, iremos lançar<br />
a 4ª residência <strong>de</strong> estudantes,<br />
um bloco constituído por um<br />
pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo,<br />
ginásio e piscina coberta, um jardim-<strong>de</strong>-infância, a reconversão da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem em Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e a<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Artes. Estes serão os projectos por nós<br />
consi<strong>de</strong>rados mais relevantes no que concerne às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
formação da nossa e região e do País. Merece igualmente a nossa<br />
atenção a Escola Superior <strong>de</strong> Educação, quer quanto às suas instalações<br />
quer quanto à sua eventual reconversão.<br />
Sintonizados com o implacável ritmo da ciência e da<br />
tecnologia em marcha, fomos uma das primeiras instituições a a<strong>de</strong>rir<br />
e a implementar os projectos Campus Virtual, acesso wireless uma<br />
re<strong>de</strong> académica nacional e a Biblioteca Digital. O <strong>Instituto</strong> criou uma<br />
Comissão para acompanhar as Reformas <strong>de</strong> Bolonha, no intuito <strong>de</strong><br />
estar preparado para este enorme <strong>de</strong>safio que se coloca ao Ensino<br />
Superior no espaço europeu; já implementou este ano lectivo o Sistema<br />
Europeu <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> Créditos (ECTS).<br />
A Cooperação Internacional tem sido uma das nossas<br />
gran<strong>de</strong>s priorida<strong>de</strong>s. Ao longo dos anos fomos afirmando este eixo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento através <strong>de</strong> um crescente investimento neste tipo <strong>de</strong><br />
activida<strong>de</strong>s, numa lógica <strong>de</strong> diversificação geográfica e disciplinar. Os<br />
resultados <strong>de</strong>ste esforço reflectem a visão institucional que<br />
impulsionou e incrementou esta área <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> natureza<br />
transversal e imprescindível a qualquer instituição <strong>de</strong> ensino superior<br />
consciente da importância do fenómeno da globalização. De facto, o<br />
ensino e a investigação não têm fronteiras.<br />
Uma das principais linhas <strong>de</strong> orientação da cooperação<br />
internacional tem sido o reforço da mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudantes, docentes<br />
e funcionários. No ano lectivo <strong>de</strong> 2003/04, foram 94 os participantes<br />
nesta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cooperação (enviados e recebidos), cobrindo a<br />
realização <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> estudo, <strong>de</strong> estágios, missões <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong><br />
curta duração e estadias para intercâmbio <strong>de</strong> experiências profissionais<br />
ao abrigo <strong>de</strong> programas comunitários, nomeadamente o Sócrates/<br />
Erasmus, o Leonardo da Vinci, por iniciativa e financiamento directo<br />
do ISPV e suas Unida<strong>de</strong>s Orgânicas. Para o envio e acolhimento <strong>de</strong><br />
estudantes, docentes e funcionários, o ISPV tem acordos <strong>de</strong><br />
cooperação com mais <strong>de</strong> 50 organizações, incluindo instituições <strong>de</strong><br />
ensino superior, ONG’s, empresas e todo o tipo <strong>de</strong> organismos<br />
públicos e privados, localizados um pouco por toda a Europa<br />
(Alemanha, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia,<br />
França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Noruega, Polónia, Reino<br />
Unido, Roménia, República Checa). Esta mobilida<strong>de</strong> ver-se-á<br />
consi<strong>de</strong>ravelmente reforçada no presente ano lectivo, na sequência<br />
quer do alargamento geográfico dos projectos em <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
quer da a<strong>de</strong>são a novos, parte <strong>de</strong>les já em curso, prevendo-se que o<br />
número total <strong>de</strong> participantes em activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mobilida<strong>de</strong> seja <strong>de</strong><br />
140. Mais recentemente, foram efectuados diversos contactos com<br />
vista ao alargamento da cooperação a novos países, nomeadamente<br />
Turquia, Angola, Moçambique,<br />
Tailândia e Coreia do Sul, para a<br />
assinatura <strong>de</strong> convénios <strong>de</strong> cooperação<br />
(um dos quais já assinado), para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento conjunto <strong>de</strong> projectos<br />
diversos, com especial <strong>de</strong>staque para a<br />
formação <strong>de</strong> docentes e mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
estudantes.<br />
O ISPV tem apostado<br />
crescentemente em vários projectos <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento curricular e <strong>de</strong><br />
investigação científica. Assim, e no<br />
âmbito do programa comunitário<br />
Leonardo da Vinci, estão em curso<br />
quatro projectos-piloto, que culminarão<br />
com a implementação <strong>de</strong> módulos<br />
curriculares comuns a diversas<br />
instituições em parceria internacional,<br />
o que, num futuro próximo, funcionará<br />
como elemento facilitador da mobilida<strong>de</strong>, assim como um projecto <strong>de</strong><br />
investigação conjunta com o Brasil. Estão disponíveis no ISPV dois cursos <strong>de</strong><br />
doutoramento (nas áreas da biblioteconomia e das ciências empresariais),<br />
ambos fruto <strong>de</strong> uma estreita colaboração com a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Salamanca,<br />
não só na sua concepção como também na sua realização.<br />
De natureza mais sectorial ou mais global, são várias as re<strong>de</strong>s/<br />
associações das quais o ISPV faz parte, nomeadamente: Pólo Universitário<br />
Transfronteiriço <strong>de</strong> Castela e Leão e da Região Centro <strong>de</strong> Portugal; Re<strong>de</strong><br />
Europeia para as Ciências do Desporto (Ensshe); Re<strong>de</strong> Europeia para a<br />
Indústria <strong>de</strong> Ma<strong>de</strong>iras (Innovawood); Associação Europeia para a Educação<br />
Internacional (EAIE); Associação Europeia <strong>de</strong> Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior<br />
(Eurashe); e Associação <strong>de</strong> Profissionais <strong>de</strong> Relações Internacionais no Ensino<br />
Superior Português (RIU).<br />
Em termos globais, e dada a natureza diversificada da cooperação<br />
(bilateral, parcerias e re<strong>de</strong>s internacionais), po<strong>de</strong>mos afirmar que actualmente<br />
o ISPV mantém laços <strong>de</strong> cooperação com várias centenas <strong>de</strong> instituições,<br />
localizadas em mais <strong>de</strong> 30 países, sobretudo europeus, mas também, e cada<br />
vez mais, noutras regiões do mundo, o que reflecte o consi<strong>de</strong>rável crescimento<br />
institucional a este nível <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1993.<br />
É obvio que toda esta dinâmica é <strong>de</strong>terminada por uma a<strong>de</strong>são<br />
consciente ao projecto estratégico traçado pelo Conselho Europeu <strong>de</strong> Lisboa,<br />
em Março <strong>de</strong> 2000, em comunhão com Bolonha 1988 que <strong>de</strong>finiu, nos seus<br />
objectivos, uma relação triangular entre a “economia sustentável”/<br />
“conhecimento-competitivida<strong>de</strong>” e a “coesão social”.<br />
É esta a rota que <strong>de</strong>sejamos imprimir ao nosso <strong>Instituto</strong> para o<br />
sintonizarmos com a política Europeia na dinamização económica e social.<br />
Minhas senhoras, meus senhores,<br />
O nosso <strong>de</strong>stino terá que ser objectivamente o da excelência. Os que<br />
não nos quiserem ou pu<strong>de</strong>rem acompanhar nesta viagem não terão vida fácil.<br />
Para atingirmos esse objectivo, iremos <strong>de</strong>senvolver todos os esforços<br />
possíveis para a criação <strong>de</strong> Centros <strong>de</strong> Investigação acreditados na Fundação<br />
para a Ciência e a Tecnologia; incrementaremos cursos pós-graduados ao nível<br />
<strong>de</strong> Mestrados e Doutoramentos, em parceria com outras instituições <strong>de</strong> ensino<br />
superior e imporemos uma maior ligação ao tecido empresarial por intermédio<br />
da nossa ADIV (Associação para o Desenvolvimento e Investigação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>),<br />
que <strong>de</strong>sejamos transformar numa nova unida<strong>de</strong> orgânica.<br />
Continuaremos a cumprir a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> um Politécnico Social e por isso<br />
proporcionaremos a todos os estudantes as melhores condições <strong>de</strong> estudo,<br />
conducentes a um maior sucesso escolar, com discriminação positiva para os<br />
alunos mais carenciados, atenuando e diminuindo as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s económicas,<br />
sociais e culturais com três gran<strong>de</strong>s áreas <strong>de</strong> intervenção privilegiadas: bolsas<br />
<strong>de</strong> estudo, alimentação e alojamento.<br />
As Bolsas <strong>de</strong> Estudo têm sido atribuídas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1988 e, quer o seu<br />
número quer o seu valor, têm registado, anualmente, uma curva ascen<strong>de</strong>nte.<br />
27
Beneficiaram <strong>de</strong>ste apoio, no último ano lectivo, 2 100 estudantes, a que<br />
correspon<strong>de</strong>u um encargo mensal aproximado <strong>de</strong> 290.000,00 • . Usufruíram<br />
<strong>de</strong>ste benefício75% dos candidatos.<br />
Os serviços <strong>de</strong> alimentação colocam à disposição <strong>de</strong> toda a população<br />
estudantil, diversos refeitórios, bares e snack-bares.<br />
O serviço <strong>de</strong> alojamento é, prioritariamente, para alunos bolseiros<br />
<strong>de</strong>slocados.<br />
O <strong>Instituto</strong> tem três residências <strong>de</strong> estudantes, que disponibilizam<br />
320 camas, distribuídas por 132 quartos duplos e 56 individuais, sendo 4<br />
<strong>de</strong>stes preparados para alunos com necessida<strong>de</strong>s especiais, tendo no corrente<br />
ano alojados dois alunos nesta situação.<br />
As condições e os equipamentos das residências são<br />
reconhecidamente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />
No presente ano lectivo candidataram-se a alojamento, em <strong>Viseu</strong>,<br />
400 estudantes, não havendo, assim, lugar para alojar alunos “não bolseiros”.<br />
Em Lamego este número foi <strong>de</strong> 330. Face ao número <strong>de</strong> estudantes <strong>de</strong>slocados<br />
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lamego faz-se sentir como premente a construção <strong>de</strong> uma<br />
residência <strong>de</strong> estudantes, bem como <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> alimentar.<br />
Nos outros apoios, e a nível <strong>de</strong> cuidados <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, os estudantes <strong>de</strong><br />
todas as Escolas Superiores têm acesso a consultas médicas gratuitas, que se<br />
efectuam duas vezes por semana, no edifício dos Serviços Centrais, não<br />
havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> marcação prévia.<br />
Minhas senhoras, meus senhores,<br />
Também hoje firmaremos um relevante protocolo <strong>de</strong> cooperação<br />
com a estação televisiva SIC que visa, entre outros objectivos, a realização <strong>de</strong><br />
estágios <strong>de</strong> enriquecimento curricular para alunos do ISPV na área da direcção<br />
<strong>de</strong> informação, a divulgação das activida<strong>de</strong>s do <strong>Instituto</strong> e da região, o uso dos<br />
nossos Estúdios <strong>de</strong> Televisão instalados nestes Serviços Centrais para efeitos<br />
<strong>de</strong> reportagem e edição <strong>de</strong> notícias. Numa segunda fase preten<strong>de</strong>mos envolver<br />
toda a comunida<strong>de</strong> escolar da região numa re<strong>de</strong> global <strong>de</strong> comunicação.<br />
Premiamos, no âmbito <strong>de</strong> um protocolo celebrado com a Caixa Geral<br />
<strong>de</strong> Depósitos, os melhores alunos bacharéis ou licenciados no último ano do<br />
curso, valorizando <strong>de</strong>sta forma a <strong>de</strong>dicação ao estudo do nosso corpo discente.<br />
Deixámos para último lugar a referência à Escola Superior Agrária<br />
para po<strong>de</strong>r dizer-vos da enorme alegria que hoje experimentamos por po<strong>de</strong>r<br />
colocar ao serviço <strong>de</strong> alunos e professores um novo edifício, ainda não totalmente<br />
acabado e equipado, o que acontecerá no prazo máximo <strong>de</strong> um ou dois meses,<br />
mas que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, permite melhores condições para os que ali <strong>de</strong>senvolvem<br />
activida<strong>de</strong>s. Também aqui a fé teve muito mais peso que a razão apetecendonos<br />
citar o poeta quando afirmou que “Deus quis o homem pensou e a obra<br />
nasceu”.<br />
Com muito entusiasmo e igualmente muita esperança continuaremos<br />
a nossa imparável caminhada em direcção à excelência que o País, a nossa<br />
região e <strong>Viseu</strong> bem merecem.<br />
Discurso do Presi<strong>de</strong>nte da Associação<br />
Académica<br />
Começo por cumprimentar os representantes das Instituições e <strong>de</strong>mais<br />
convidados que nos honram com a sua presença.<br />
Sejam bem vindos, pois vêm por bem a esta casa.<br />
Uma palavra especial para os alunos, cuja presença interpreto como a<br />
confirmação <strong>de</strong> uma vonta<strong>de</strong> muito forte <strong>de</strong> cooperação na construção e dignificação do<br />
ISPV.<br />
Aos convidados representantes <strong>de</strong> outras instituições <strong>de</strong> ensino peço que<br />
aceitem as minhas saudações em nome da AAISPV. Muito obrigado por aqui estarem.<br />
Neste momento inicial queria <strong>de</strong>ixar registadas algumas palavras. Vêm aí<br />
tempos difíceis e imprevisíveis. O mundo está a mudar. Mais do que isso, o mundo é hoje<br />
ele próprio o processo <strong>de</strong> constante e imprevisível mudança. Nunca Heráclito pareceu ter<br />
tanta razão como neste início do séc. XXI. Os tempos <strong>de</strong> mudança são repletos <strong>de</strong><br />
28<br />
dificulda<strong>de</strong>s. Mas também pletóricos <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s. Neles avança quem<br />
tiver arte, instinto, cultura.<br />
O próprio ISPV vive um momento <strong>de</strong> viragem. Os anos que se<br />
aproximam vão mostrar-nos um ISPV diferente. Essa viragem materializa-se<br />
nas exigências impostas por uma socieda<strong>de</strong> do conhecimento numa<br />
especialização crescente e constante inovação, da instabilida<strong>de</strong>, mobilida<strong>de</strong> e<br />
maior exigência do mercado <strong>de</strong> trabalho e, ainda, da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> receitas<br />
do ISPV, face ao <strong>de</strong>sinvestimento verificado na Educação por parte do Estado,<br />
em que as mesmas não po<strong>de</strong>rão passar por sucessivos aumentos <strong>de</strong> propinas<br />
aos alunos, altamente prejudicados nos últimos dois anos.<br />
A própria Universida<strong>de</strong> Pública anunciada para <strong>Viseu</strong>, cujos mol<strong>de</strong>s<br />
em que se irá processar a sua criação ainda não são <strong>de</strong> todo conhecidos, gera<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> há algum tempo uma preocupação generalizada entre todos os alunos<br />
que anseiam saber em que medida a sua criação irá afectar o normal<br />
funcionamento do ISPV.<br />
Outro sinal <strong>de</strong> viragem diz respeito ao Processo <strong>de</strong> Bolonha, as<br />
implicações da criação do projectado espaço europeu <strong>de</strong> ensino superior, a<br />
concretizar já em 2005/2006, facilitando a livre circulação <strong>de</strong> docentes e estudantes<br />
e com efeitos inevitáveis na re<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> planos curriculares das licenciaturas<br />
e licenciaturas bietápicas, no estabelecimento <strong>de</strong> um sistema europeu <strong>de</strong><br />
transferência <strong>de</strong> créditos, na aproximação dos critérios <strong>de</strong> atribuição <strong>de</strong> graus<br />
académicos e na promoção <strong>de</strong> uma política comum <strong>de</strong> avaliação da qualida<strong>de</strong><br />
do ensino.<br />
Nesta viragem <strong>de</strong>terminante, relativamente ao presente e futuro do<br />
ISPV, a AAISPV irá assumir o seu papel, em conjunto com todas as associações<br />
<strong>de</strong> estudantes, <strong>de</strong> zelar pelos interesses e direitos dos alunos.<br />
O futuro afigura-se difícil, mas não o tememos. As adversida<strong>de</strong>s<br />
apenas nos incentivarão a trabalhar com mais afinco na construção <strong>de</strong>sta<br />
gran<strong>de</strong> aca<strong>de</strong>mia e na sua unificação, salvaguardando sempre os legítimos<br />
interesses dos estudantes e respectivas associações <strong>de</strong> estudantes.<br />
Antes <strong>de</strong> terminar, gostaria <strong>de</strong> fazer uma breve referência aos 25<br />
anos <strong>de</strong> existência do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, assinalando o<br />
notável <strong>de</strong>senvolvimento cultural e tecnológico que o ISPV representou ao<br />
longo <strong>de</strong>ste quarto <strong>de</strong> século<br />
para esta região.<br />
Uma região que<br />
em 1979 registava um atraso<br />
cultural enorme, on<strong>de</strong> as<br />
perspectivas <strong>de</strong> futuro eram<br />
extremamente limitadas para<br />
quem não tinha a possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> vislumbrar outras<br />
oportunida<strong>de</strong>s em meios mais<br />
<strong>de</strong>senvolvidos.<br />
Dos 28 alunos que<br />
assistiram à criação da<br />
primeira unida<strong>de</strong> orgânica do<br />
ISPV, evoluiu-se para uns<br />
bem mais expressivos 9 000<br />
em 2004, e para um património<br />
assinalável a todos os níveis,<br />
excepção feita a alguns casos<br />
pontuais que têm vindo a sofrer<br />
melhoramentos bastante<br />
significativos.<br />
Estamos, por isso,<br />
orgulhosos <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong><br />
Instituição, e é com muita<br />
honra que nos afirmamos como estudantes do ISPV. Mas não nos alegramos<br />
com a obra feita, pelo contrário, estamos preocupados com o que ainda está por<br />
fazer. E é nossa intenção participar activamente, para que os projectos <strong>de</strong> hoje<br />
amanhã sejam uma realida<strong>de</strong>.<br />
Para finalizar, uma palavra <strong>de</strong> felicitação a alguém que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1979
tem sido incansável na construção e dignificação <strong>de</strong>ste <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, o Dr. João Pedro Antas <strong>de</strong> Barros, o qual, estou certo, que se tudo <strong>de</strong>correr<br />
sem percalços, po<strong>de</strong>rá no final do seu mandato citar o poeta Horácio, e tornar<br />
actuais as suas palavras proferidas no ano 15 a.C. “Terminei uma obra mais<br />
duradoura do que o bronze... e mais alta que as pirâmi<strong>de</strong>s reais... que nem a<br />
chuva corrosiva nem o vento impetuoso... po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>struir, nem a inumerável<br />
série dos anos e o passar veloz do tempo... Não morrerei completamente, e<br />
gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> mim escapará ao túmulo”.<br />
Oração <strong>de</strong> Sapiência<br />
Roland Vermeesch<br />
Presi<strong>de</strong>nte da EURASHE<br />
“O Futuro do Espaço Europeu <strong>de</strong> Ensino Superior e o<br />
Posicionamento Específico das Instituições <strong>de</strong> Ensino<br />
Superior Não Universitário”<br />
5 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2004<br />
No âmbito das cerimónias <strong>de</strong> abertura oficial do ano<br />
académico, que tiveram lugar no<br />
passado dia 5 <strong>de</strong> Novembro, o<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> acolheu, como convidado<br />
especial, o Professor Roland<br />
Vermeesch, actual Presi<strong>de</strong>nte da<br />
Eurashe (Associação Europeia <strong>de</strong><br />
Instituições do Ensino Superior)<br />
e reconhecido perito na área da<br />
internacionalização da educação,<br />
em particular no que se refere às<br />
instituições <strong>de</strong> ensino superior<br />
não universitário.<br />
A intervenção do<br />
Professor Roland Vermeesch –<br />
“O Futuro do Espaço Europeu<br />
<strong>de</strong> Ensino Superior e o<br />
Posicionamento Específico das<br />
Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior<br />
Não Universitário” – reveste-se<br />
<strong>de</strong> uma particular pertinência num<br />
ano em que o ISPV dá início aos<br />
trabalhos da sua Comissão para<br />
as reformas <strong>de</strong> Bolonha. Após uma apresentação do percurso do<br />
Processo <strong>de</strong> Bolonha, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Declaração da Sorbonne (1998), passando<br />
pelos encontros <strong>de</strong> Bolonha (1999), Praga (2001), Berlim (2003), até<br />
aos mais recentes <strong>de</strong>senvolvimentos, Roland Vermeesch focou as<br />
priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acção para os próximos anos.<br />
As Priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Bolonha<br />
Entre as mais urgentes priorida<strong>de</strong>s encontra-se a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> completar a reforma curricular segundo o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Bolonha, isto é,<br />
a implementação dos dois ciclos fundamentais, seguidos do<br />
doutoramento. A reforma curricular <strong>de</strong>ve, ainda, ser orientada para o<br />
reforço da sua dimensão europeia, quer no que respeita à natureza da<br />
formação (cursos e disciplinas <strong>de</strong> conteúdo, orientação e organização<br />
centrados na Europa), quer à sua forma <strong>de</strong> implementação (graus<br />
conjuntos, utilização <strong>de</strong> línguas, etc). Adicionalmente, a formação não<br />
po<strong>de</strong> ser restringida aos três ciclos indicados, <strong>de</strong>vendo afirmar-se como<br />
uma constante, isto é, uma aprendizagem ao longo da vida, com<br />
oportunida<strong>de</strong>s para todos os cidadãos, através da disponibilização <strong>de</strong><br />
percursos diversos, <strong>de</strong>vidamente creditados.<br />
Seguidamente, Roland Vermeesch constatou que, apesar <strong>de</strong> a<br />
mobilida<strong>de</strong> ter sofrido uma evolução significativa, é ainda necessário ado<strong>pt</strong>ar<br />
medidas mais específicas para a abolição <strong>de</strong> obstáculos que ainda<br />
permanecem. A generalização da aplicação do ECTS continua a constituir<br />
uma priorida<strong>de</strong>, dado que se trata <strong>de</strong> um instrumento fundamental para<br />
facilitar a mobilida<strong>de</strong>, assim como o <strong>de</strong>senvolvimento curricular<br />
internacional. As questões do reconhecimento foram abordadas como aspectos<br />
fundamentais das reformas. Roland Vermeesch reiterou a importância da<br />
Convenção <strong>de</strong> Lisboa, tendo afirmado que é urgente que, a partir <strong>de</strong> 2005, as<br />
instituições <strong>de</strong> ensino superior passem a aplicar o suplemento ao diploma.<br />
Em todo este processo, afirmou, está presente uma dimensão<br />
transversal: a qualida<strong>de</strong>. A qualida<strong>de</strong> é agora, mais do que nunca, afirmada<br />
como uma vertente essencial das mudanças em curso. Roland Vermeesch<br />
sublinhou a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a qualida<strong>de</strong> é, primeiramente, uma responsabilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> cada instituição <strong>de</strong> ensino superior. De forma a criar referências comuns,<br />
no âmbito do processo <strong>de</strong> Bolonha estão a ser <strong>de</strong>senvolvidos standards,<br />
procedimentos e orientações , que serão apresentados ainda em 2005. Os<br />
sistemas <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> a aplicar <strong>de</strong>verão assentar na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong><br />
responsabilida<strong>de</strong>s, na avaliação dos programas <strong>de</strong> formação e das instituições,<br />
em procedimentos <strong>de</strong> acreditação e certificação comparáveis, numa lógica <strong>de</strong><br />
cooperação internacional.<br />
A participação activa dos<br />
estudantes nas discussões e processos <strong>de</strong><br />
tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão foi igualmente<br />
apresentada como um elemento essencial<br />
das reformas. Por fim, foi realçada a<br />
importância <strong>de</strong> reforçar a capacida<strong>de</strong><br />
atractiva do espaço europeu <strong>de</strong> ensino<br />
superior, através da criação <strong>de</strong> programas<br />
para estudantes <strong>de</strong> países terceiros e<br />
incremento dos intercâmbios internacionais.<br />
O espaço europeu <strong>de</strong> ensino<br />
superior, afirmou, não é a única dimensão<br />
<strong>de</strong> Bolonha. Afirma-se nas suas sinergias<br />
com o espaço europeu <strong>de</strong> investigação, estes<br />
dois constituindo os pilares da socieda<strong>de</strong><br />
do conhecimento. De facto, o<br />
doutoramento, constituído como o terceiro<br />
ciclo <strong>de</strong> Bolonha, assume aqui um papel<br />
fundamental na ligação entre o ensino e a<br />
investigação. As universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem<br />
fomentar a mobilida<strong>de</strong> e a criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />
neste nível, assim como apostar na formação<br />
<strong>de</strong> jovens investigadores. A investigação <strong>de</strong>ve, cada vez mais, orientar-se<br />
para a produção <strong>de</strong> resultados úteis para o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico,<br />
social e cultural, respon<strong>de</strong>ndo às necessida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong>.<br />
O próximo encontro, previsto para Bergen (Noruega), ainda este<br />
ano, fará o ponto da situação relativamente aos progressos em três domínios<br />
– reforma curricular, qualida<strong>de</strong> e reconhecimento, após o que serão ado<strong>pt</strong>adas<br />
as necessárias medidas correctivas. Será igualmente apreciada a possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> alargamento do Processo <strong>de</strong> Bolonha a novos países.<br />
O Posicionamento do Ensino Superior Não Universitário<br />
29<br />
Após ter tecido as consi<strong>de</strong>rações acima mencionadas, respeitantes<br />
à evolução global do Processo <strong>de</strong> Bolonha e às suas priorida<strong>de</strong>s gerais,<br />
Roland Vermeesch passou à análise do posicionamento específico das<br />
instituições <strong>de</strong> ensino superior não universitário no contexto <strong>de</strong>stas<br />
tendências, com base na agenda <strong>de</strong> trabalho da Eurashe. Tendo começado<br />
por constatar a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sistemas actualmente existentes na Europa<br />
(cursos <strong>de</strong> dois anos, bacharelato, licenciatura, etc), assim como a
heterogeneida<strong>de</strong> dos grupos <strong>de</strong> estudantes cobertos (em muitos países este tipo <strong>de</strong> ensino superior é o predominante), Roland Vermeesch afirmou que<br />
as instituições <strong>de</strong> ensino superior <strong>de</strong> ensino não universitário estão, genericamente, em posição favorável relativamente a Bolonha, já que os seus<br />
sistemas assentam na flexibilida<strong>de</strong>, nas competências e na formação profissional em estreita colaboração com os futuros empregadores. Dadas as<br />
características específicas do ensino superior não universitário, e em coerência com as orientações <strong>de</strong> Bolonha, o orador i<strong>de</strong>ntificou cinco priorida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> acção para estas instituições. Em primeiro lugar, é necessário alargar o nível <strong>de</strong> participação. Este alargamento po<strong>de</strong> ser conseguido através do reforço<br />
da componente profissional da formação, do ensino <strong>de</strong> adultos e <strong>de</strong> percursos <strong>de</strong> aprendizagem ao longo da vida. A criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s regionais, nacionais<br />
e europeias po<strong>de</strong> conferir uma maior atractivida<strong>de</strong> a estas instituições. Em segundo lugar, é urgente incrementar a área <strong>de</strong> investigação aplicada, dado<br />
que estas instituições geralmente apresentam algumas insuficiências neste domínio. Este objectivo po<strong>de</strong>rá ser concretizado através da criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />
com outras organizações regionais e <strong>de</strong> uma participação mais activa em programas comunitários, <strong>de</strong> forma a reforçar a produção <strong>de</strong> conhecimento<br />
aplicável, favorável a um ensino orientado para a criação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> competências técnicas. Por outro lado, é preciso assegurar o reconhecimento<br />
internacional <strong>de</strong> graus e <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> estudo, com base nos critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> comuns agora em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição no âmbito <strong>de</strong> Bolonha, <strong>de</strong> forma<br />
a criar circuitos <strong>de</strong> formação fluídos. Nesta linha <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias, e como quarta priorida<strong>de</strong>, Roland Vermeesch afirma ser importante a criação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s com<br />
as universida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntro do mesmo país. Isto permitirá criar um sistema <strong>de</strong> transição <strong>de</strong> área para área, e <strong>de</strong> grau para grau, assim como currículos e graus<br />
conjuntos, assegurando a coerência e comunicabilida<strong>de</strong> do conjunto. Finalmente, as instituições <strong>de</strong> ensino superior não universitário <strong>de</strong>verão esforçarse<br />
no sentido <strong>de</strong> aumentar o seu financiamento para assegurar as condições necessárias para as reformas em curso. Na opinião do orador, o ensino<br />
superior <strong>de</strong>ve ser encarado como um bem público e não como uma comodida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vendo ser reconhecida a sua dimensão social.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Uma Instituição Com Vida transbordante nos Dias Abertos<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> acolhe cerca <strong>de</strong> 2 000 visitantes em 2005<br />
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensida<strong>de</strong><br />
com que acontecem. Por isso existem momentos<br />
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.<br />
Joaquim Amaral - ISPV<br />
Fernando Pessoa<br />
Há dias assim... repletos <strong>de</strong> momentos<br />
inesquecíveis e <strong>de</strong> pessoas incomparáveis.<br />
Dias que cristalizam o tempo em memórias<br />
imperecíveis.<br />
Os Dias Abertos 2005 do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> acolheram alunos, professores e<br />
psicólogos, provenientes <strong>de</strong> escolas secundárias e<br />
profissionais da região. De 6 a 12 <strong>de</strong> Abril o Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> abriu as suas portas a uma vasta franja da<br />
comunida<strong>de</strong> estudantil e docente da região, mais<br />
concretamente 1 500 alunos oriundos <strong>de</strong> 15 escolas –<br />
secundárias Emídio Navarro (<strong>Viseu</strong>), Alves Martins<br />
(<strong>Viseu</strong>), Mangual<strong>de</strong>, São Pedro do Sul, Ton<strong>de</strong>la, Viriato (<strong>Viseu</strong>), Moimenta da Beira e<br />
Cinfães; e das profissionais <strong>de</strong> Ton<strong>de</strong>la, Cinfães, Profitecla (<strong>Viseu</strong>), Torre<strong>de</strong>ita (<strong>Viseu</strong>),<br />
Gouveia, Sernancelhe, e Moimenta da Beira.<br />
Esta segunda edição dos Dias Abertos do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> manteve<br />
como público-alvo os alunos do 12º ano do ensino secundário e do 3º ano das escolas<br />
profissionais, alargando-se <strong>de</strong>sta vez a iniciativa aos alunos do 11º ano do secundário e 2º<br />
ano das escolas profissionais.<br />
O evento teve como objectivo mais lato proporcionar aos candidatos ao ensino<br />
superior, professores e psicólogos, através da observação presencial, um conhecimento<br />
mais abrangente <strong>de</strong> todas as facetas do ensino superior público da região, proporcionandolhes<br />
uma visita guiada às cinco Escolas Superiores do ISPV – Escola Superior <strong>de</strong><br />
Educação, Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia, Escola Superior Agrária, Escola Superior <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> e Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> Lamego (as salas <strong>de</strong> aula, os<br />
laboratórios, os centros <strong>de</strong> documentação e informação, os centros <strong>de</strong> informática, os<br />
auditórios, os pavilhões oficinais, entre outras valências).<br />
Do programa constaram ainda a recepção, a distribuição <strong>de</strong> material informativo<br />
e promocional do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, a actuação da entusiasmante Tuna do ISPV, a<br />
visita guiada à Aula Magna e aos Estúdios <strong>de</strong> Televisão. Por parte dos Serviços <strong>de</strong> Acção<br />
Social, outra unida<strong>de</strong> orgânica do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, foram mostradas as Residências<br />
30<br />
<strong>de</strong> Estudantes que estão implantadas no Campus, on<strong>de</strong><br />
coexistem com infra-estruturas educativas e <strong>de</strong>sportivas.<br />
Durante a hora do almoço, os visitantes participaram<br />
ainda num programa <strong>de</strong> divulgação institucional, Feira <strong>de</strong><br />
Cursos, activida<strong>de</strong>s lúdico-pedagógicas diversas,<br />
<strong>de</strong>nominadas Politécnico Mais e circuitos <strong>de</strong> visita que lhes<br />
mostram Um Campus <strong>de</strong> Braços Abertos. Estas activida<strong>de</strong>s,<br />
bem como a recepção e o encaminhamento das escolas<br />
visitantes foram dinamizados pelo curso <strong>de</strong> Turismo.<br />
A Sessão <strong>de</strong> Abertura dos Dias Abertos teve lugar no<br />
passado dia 6 <strong>de</strong> Abril, pelas 10:00 horas, nos Serviços<br />
Centrais do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, com a<br />
presença <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 600 pessoas, entre alunos, professores<br />
e psicólogos das escolas visitantes e dirigentes da Instituição.<br />
Ainda neste âmbito <strong>de</strong> visitas Um Politécnico <strong>de</strong> Braços Abertos,<br />
refira-se a presença, no pretérito mês <strong>de</strong> Fevereiro (por indisponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
calendário para o corrente mês), da Escola Secundária <strong>de</strong> Vila Nova <strong>de</strong> Paiva<br />
e da Escola EB 2, 3/S <strong>de</strong> Aguiar da Beira. Previstas estão também as visitas<br />
das escolas profissionais <strong>de</strong> Vouzela e Mariana Seixas (<strong>Viseu</strong>) e da Escola<br />
Secundária <strong>de</strong> Vouzela.
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> reforça presença<br />
em Feiras <strong>de</strong> Orientação Vocacional<br />
Ester Araújo - ISPV<br />
O <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ISPV) reforçou,<br />
este ano, com uma presença forte da<br />
Instituição, a sua aposta nas Feiras<br />
<strong>de</strong> Orientação Vocacional que<br />
<strong>de</strong>correram quer na região, quer em<br />
diversos outros pontos do país.<br />
Os convites que apelam à<br />
participação do ISPV naqueles<br />
certames têm aumentado <strong>de</strong> modo<br />
muito significativo, reconhecendo-se<br />
que esta forma <strong>de</strong> contacto assume<br />
cada vez maior importância junto dos<br />
estudantes do nível secundário e do<br />
profissional que querem completar a<br />
sua formação no ensino superior.<br />
Escolas, coor<strong>de</strong>nações educativas,<br />
autarquias e outras instituições<br />
activas da socieda<strong>de</strong> enten<strong>de</strong>m a<br />
pertinência da orientação vocacional<br />
e, por isso, são estas mesmas<br />
entida<strong>de</strong>s a promover eventos nesse sentido que, <strong>de</strong> forma positiva e<br />
vantajosa, permitem veicular a imagem e informação institucionais,<br />
auxiliando os jovens nas suas opções futuras.<br />
Consciente do papel activo que incumbe a uma Instituição<br />
como esta, o Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> mobilizou-se a fim <strong>de</strong> estar presente<br />
no maior número possível <strong>de</strong> certames que visam a formação vocacional.<br />
Estiveram envolvidos os Serviços Centrais e todas as Unida<strong>de</strong>s<br />
Orgânicas (Escola Superior <strong>de</strong> Educação, Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia,<br />
Escola Superior Agrária, Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Escola Superior <strong>de</strong><br />
Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> Lamego e Serviços <strong>de</strong> Acção Social) que, num<br />
movimento concertado e dinâmico, levaram o ISPV ao exterior e ao seu<br />
público-alvo: alunos, encarregados <strong>de</strong> educação, psicólogos e docentes.<br />
Um périplo <strong>de</strong> Janeiro a Junho<br />
Logo no final <strong>de</strong> Janeiro, o <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> <strong>de</strong>slocou-se a Sever do Vouga e em Fevereiro participou em acções<br />
na Covilhã e na Lourinhã. Na primeira <strong>de</strong>stas localida<strong>de</strong>s esteve presente<br />
na 2ª edição da “Feira <strong>de</strong> Emprego e Formação”, que <strong>de</strong>correu no Centro<br />
das Artes e do Espectáculo, sob a organização da Câmara Municipal<br />
local. Na Covilhã, o ISPV a<strong>de</strong>riu à “Feira <strong>de</strong> Orientação Vocacional” que<br />
alunos finalistas da Escola Secundária Frei Heitor Pinto se propuseram<br />
organizar. Na Escola Secundária da Lourinhã participou na primeira<br />
“Mostra dos Caminhos <strong>de</strong> Formação no Pós-Secundário”.<br />
Em Março, o ISPV esteve na Secundária c/ 3º Ciclo E.B. <strong>de</strong><br />
Cristina Torres, Figueira da Foz, na “I Feira <strong>de</strong> Cursos Superiores –<br />
Após 12º Ano”; na Secundária Latino Coelho, Lamego, na II Feira <strong>de</strong><br />
Orientação “Pensar o Futuro”; e, em S. João da Ma<strong>de</strong>ira, na Escola<br />
Secundária Dr. Serafim Leite, on<strong>de</strong> também divulgou os seus cursos e<br />
prestou todo o tipo <strong>de</strong> informação institucional. O Centro <strong>de</strong> Estudos<br />
<strong>de</strong> Fátima, em conjunto com a Câmara <strong>de</strong> Ourém, realizou o “2º Fórum<br />
Estudante do Centro, no mesmo mês, o que permitiu à nossa Instituição<br />
fazer-se representar na iniciativa com um stand e com apresentação<br />
dirigida a grupos, que se concretizou num outro espaço das instalações<br />
do Centro <strong>de</strong> Negócios <strong>de</strong> Ourém.<br />
No mês <strong>de</strong> Abril, <strong>de</strong>correram novos eventos a que o<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> a<strong>de</strong>riu,<br />
nomeadamente: a Feira Vocacional da<br />
Escola Secundária Dr. João Carlos<br />
Celestino Gomes, em Ílhavo; a “Semana<br />
<strong>de</strong> Informação Escolar e Profissional” da<br />
Escola Secundária D. Duarte, em Coimbra;<br />
a “III Feira <strong>de</strong> Orientação Vocacional –<br />
Construir o Futuro”, na Escola S/3 Dr.<br />
João <strong>de</strong> Araújo Correia, em Godim, Peso<br />
da Régua. A Escola Profissional <strong>de</strong><br />
Torre<strong>de</strong>ita, <strong>Viseu</strong>, promoveu e dinamizou<br />
a “Feira das Profissões”, iniciativa com o<br />
objectivo <strong>de</strong> permitir aos seus alunos o<br />
acesso “à informação correcta e<br />
actualizada conducente ao conhecimento<br />
das profissões relacionadas com o<br />
percurso académico e <strong>de</strong> formação que<br />
dão acesso ao mercado <strong>de</strong> trabalho”. Além<br />
do seu stand, o ISPV teve oportunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> realizar, ali, uma pormenorizada sessão<br />
<strong>de</strong> divulgação apresentada a todos os<br />
alunos daquela Escola.<br />
Mais recentemente, já em Maio, a Escola Secundária/3 <strong>de</strong> Santa<br />
Comba Dão foi, ainda, palco para um dia <strong>de</strong> orientação vocacional, intitulado<br />
“Os Projectos <strong>de</strong> Vida constroem-se passo a passo...”, on<strong>de</strong> o ISPV também<br />
se fez representar.<br />
Por toda a região Centro... e mais<br />
para norte...<br />
A par das Feiras <strong>de</strong> Orientação acima <strong>de</strong>scritas, e promovidas<br />
por diversas escolas, os seis Centros Educativos pertencentes à DREC<br />
(Direcção Regional <strong>de</strong> Educação do Centro) dinamizaram também um<br />
conjunto <strong>de</strong> certames nesta área. Estes <strong>de</strong>senrolaram-se entre Abril e Maio<br />
e constituíram as “Feiras <strong>de</strong> Formação Vocacional 2005”, no âmbito da<br />
Campanha <strong>de</strong> Informação Escolar e Profissional da DREC, <strong>de</strong>nominada<br />
“Percursos no Secundário”. O ISPV esteve presente em todos eles. O<br />
primeiro foi levado a cabo pelo Centro Educativo da Guarda, que, escolheu<br />
a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seia para a realização da edição <strong>de</strong>ste ano. Seguiram-se o Centro<br />
Educativo <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, o <strong>de</strong> Leiria e o <strong>de</strong> Castelo Branco, tendo este último<br />
organizado a sua Feira na Covilhã. O Centro Educativo <strong>de</strong> Aveiro, na<br />
própria cida<strong>de</strong> da Ria, e o <strong>de</strong> Coimbra, na Lousã, proporcionaram, também,<br />
aos alunos, familiares e professores que visitaram as suas Feiras <strong>de</strong><br />
Orientação, informação e esclarecimentos sobre a oferta formativa das<br />
instituições ali presentes.<br />
O <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> <strong>de</strong>u ainda a conhecer<br />
os seus cursos e valências na Eduk@ - Salão da Oferta Educativa e<br />
Formativa, um dos salões especializados do “Fórum Exponor”, realizado<br />
entre 28 <strong>de</strong> Abril e 1 <strong>de</strong> Maio.<br />
Ao nível <strong>de</strong> outras acções <strong>de</strong> informação, o ISPV disponibilizou<br />
representantes para a divulgação dos seus cursos junto da população<br />
estudantil da Escola Secundária Alves Martins, tendo participado em acção<br />
congénere na Escola Secundária com 3º Ciclo <strong>de</strong> Tábua.<br />
Finalmente, está prevista, para o primeiro dia do próximo mês<br />
<strong>de</strong> Junho, a participação <strong>de</strong>ste <strong>Instituto</strong> no Colóquio/Sessão <strong>de</strong><br />
Esclarecimento sobre “Saídas Profissionais/Mercado <strong>de</strong> Trabalho”, a levar<br />
a efeito pela Escola Secundária/3 <strong>de</strong> Castro Daire.<br />
31
Estúdios <strong>de</strong> Televisão do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Apoiar o Ensino e a Investigação, <strong>de</strong>senvolver a<br />
comunicação interna e externa, facilitar as relações com os<br />
interlocutores sociais, contribuir para dar mais visibilida<strong>de</strong> a<br />
necessida<strong>de</strong>s e aspirações da região são i<strong>de</strong>ias-chave que orientam a<br />
activida<strong>de</strong> do Centro <strong>de</strong> Recursos Audiovisuais (CRAV) do <strong>Instituto</strong><br />
Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Instalado no edifício<br />
dos Serviços Centrais, o CRAV<br />
preten<strong>de</strong> ser a concretização <strong>de</strong><br />
um projecto visando dotar a<br />
Instituição e as suas Unida<strong>de</strong>s<br />
Orgânicas com um serviço que<br />
permita estabelecer um<br />
intercâmbio comunicativo<br />
baseado na produção <strong>de</strong><br />
documentos audiovisuais.<br />
Assim, o Centro <strong>de</strong><br />
Recursos está dotado com a mais<br />
recente tecnologia na ca<strong>pt</strong>ação e<br />
registo <strong>de</strong> imagem/som com<br />
qualida<strong>de</strong> profissional. O seu equipamento inclui um estúdio <strong>de</strong><br />
televisão e sistemas associados <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o e <strong>de</strong> áudio; o registo, a<br />
montagem e a pós-produção são tarefas executadas em ambiente<br />
digital.<br />
Único na região, o estúdio <strong>de</strong> TV foi montado no final <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> 2004. Abrange uma superfície total <strong>de</strong> 112 metros<br />
quadrados subdividida em dois espaços distintos mas<br />
complementares: área <strong>de</strong> ca<strong>pt</strong>ação <strong>de</strong> imagem/<br />
som e régie.<br />
Ocupando 72 metros quadrados, o<br />
espaço <strong>de</strong>dicado à ca<strong>pt</strong>ação audiovisual (o<br />
estúdio propriamente dito) possui um sistema<br />
<strong>de</strong> iluminação com 16 projectores, três câmaras<br />
<strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, uma <strong>de</strong>las com teleponto, diversos<br />
tipos <strong>de</strong> microfones, uma cortina <strong>de</strong> cromakey<br />
1 e sistemas <strong>de</strong> intercomunicação e <strong>de</strong><br />
visualização.<br />
A régie constitui o “centro nervoso”<br />
<strong>de</strong> todos os equipamentos instalados, pois a ela<br />
confluem as informações audiovisuais<br />
provenientes do estúdio ou do exterior. É aqui<br />
que estão localizados os controlos remotos das<br />
câmaras, os conversores <strong>de</strong> sinais, geradores <strong>de</strong><br />
caracteres, bem como leitores/gravadores áudio e ví<strong>de</strong>o; ajusta-se e<br />
monitoriza-se a iluminação, realiza-se a edição <strong>de</strong> som e <strong>de</strong> imagem.<br />
O CRAV reúne condições para uma aprendizagem em que<br />
se conjugam múltiplos aspectos: os recursos disponíveis possibilitam<br />
a experimentação e o <strong>de</strong>senvolvimento das a<strong>pt</strong>idões necessárias para<br />
se trabalhar em televisão. É um local privilegiado para a realização <strong>de</strong><br />
cursos, ateliers e estágios profissionais no âmbito da comunicação à<br />
distância.<br />
Neste sentido, o <strong>Instituto</strong> disponibiliza o espaço e os<br />
equipamentos para fins pedagógicos às Unida<strong>de</strong>s Orgânicas e outras<br />
instituições <strong>de</strong> Ensino. Os alunos do curso <strong>de</strong> Comunicação Social<br />
da ESEV tiram partido <strong>de</strong>stas instalações e já em 2004 o CRAV<br />
acolheu um estagiário da Escola Profissional Mariana Seixas que<br />
aqui realizou a PAP (Prova <strong>de</strong> A<strong>pt</strong>idão Profissional). Actualmente,<br />
uma recém-licenciada em Comunicação Social efectua um Estágio<br />
Profissional subsidiado pelo ISPV e IEFP, e estudam-se novas formas<br />
<strong>de</strong> intervir no domínio da formação.<br />
32<br />
O Centro <strong>de</strong> Recursos<br />
preten<strong>de</strong>, também, orientar a sua<br />
activida<strong>de</strong> para a comunicação interna e<br />
com o meio envolvente.<br />
Procura informar, integrar,<br />
motivar as pessoas,<br />
contribuir para a cultura<br />
institucional, ser um<br />
agente <strong>de</strong> promoção e<br />
divulgação <strong>de</strong> bens e<br />
serviços, e instrumento <strong>de</strong><br />
comunicação com os<br />
interlocutores sociais do<br />
ISPV. O registo <strong>de</strong> eventos<br />
académicos e culturais é<br />
realizado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o<br />
equipamento ficou<br />
operacional e, neste<br />
momento, testa-se a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
se criar uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> televisão interna,<br />
com conteúdos próprios, com uma difusão <strong>de</strong> sinal alargado, numa primeira<br />
fase, ao Campus Politécnico e, mais tar<strong>de</strong>, a todas as Unida<strong>de</strong>s Orgânicas.<br />
O equipamento instalado assegura os meios técnicos <strong>de</strong> produção<br />
que permitem manter um serviço regular <strong>de</strong> informações para os media<br />
electrónicos, nomeadamente empresas <strong>de</strong> televisão. No final <strong>de</strong> 2004 foi<br />
celebrado um Protocolo entre o ISPV e a SIC<br />
com o objectivo <strong>de</strong> alargar a cobertura<br />
noticiosa da região nos canais generalistas e<br />
nos canais difundidos por cabo. Também a<br />
experiência recolhida pelas emissões <strong>de</strong><br />
televisão interna serão <strong>de</strong>cisivas para um<br />
futuro projecto <strong>de</strong> parceria com o canal A<br />
Dois.<br />
A acção a <strong>de</strong>senvolver por esta<br />
unida<strong>de</strong> coloca-a em contacto com diversas<br />
áreas que abrangem um leque variado <strong>de</strong><br />
activida<strong>de</strong>s socialmente relevantes. Por este<br />
motivo, o investimento financeiro, técnico e<br />
humano que o ISPV realizou na<br />
implementação <strong>de</strong>ste serviço,<br />
bem como os objectivos que<br />
este persegue, possibilita<br />
qualificar o projecto <strong>de</strong> muito<br />
importante. Para a Instituição<br />
e suas Unida<strong>de</strong>s Orgânicas<br />
(com especial saliência para a<br />
população estudantil), para os<br />
parceiros sociais e para a<br />
própria região, que se vê<br />
dotada, pela primeira vez, com<br />
uma unida<strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> a difundir<br />
<strong>de</strong> corpo e voz.<br />
1<br />
Substituição <strong>de</strong> um fundo por<br />
outro, mediante um processo<br />
exclusivamente electrónico.<br />
Jorge Alves - Centro <strong>de</strong><br />
Recursos Audiovisuais - ISPV
escola superior <strong>de</strong> tecnologia<br />
Departamento <strong>de</strong> Matemática<br />
O Departamento <strong>de</strong> Matemática da Escola Superior <strong>de</strong><br />
Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, à semelhança dos anos lectivos anteriores,<br />
continua, empenhadamente, a <strong>de</strong>senvolver projectos <strong>de</strong> combate ao<br />
insucesso escolar, entre os quais se <strong>de</strong>stacam: Mini-cursos <strong>de</strong><br />
Matemática, Gabinete γama e Gamaforum.<br />
Relativamente aos mini-cursos, que se realizaram no início<br />
do ano lectivo, a a<strong>de</strong>são foi significativa – 312 alunos – tendo-se<br />
registado um aumento do número <strong>de</strong> alunos inscritos face ao ano<br />
lectivo anterior. A fim <strong>de</strong> motivar e ajudar os alunos para o estudo<br />
das disciplinas do âmbito da Matemática, estes realizaram um miniteste<br />
<strong>de</strong> avaliação, cuja classificação obtida será contabilizada na<br />
avaliação final das disciplinas <strong>de</strong> Análise Matemática I, Matemática<br />
I, Análise Matemática e Métodos Quantitativos.<br />
O Gabinete γama, que envolve todos os docentes do Departamento<br />
<strong>de</strong> Matemática da ESTV, está em funcionamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano lectivo 2002/<br />
2003. Às terças e quintas-feiras, das 18h às 19h30m, na sala <strong>de</strong>ste Departamento,<br />
encontram-se dois docentes sempre disponíveis para auxiliar o aluno. Dos<br />
objectivos <strong>de</strong>ste projecto, <strong>de</strong>stacam-se: colmatar a falta dos pré-requisitos<br />
necessários para o ensino/aprendizagem na área <strong>de</strong> Matemática; acompanhar e<br />
orientar o aluno na criação <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> estudo; esclarecer dúvidas <strong>de</strong> questões<br />
solicitadas pelo aluno e aten<strong>de</strong>r e ouvir os problemas dos alunos, sejam <strong>de</strong><br />
índole pedagógica, social ou académica. De modo a incentivar a capacida<strong>de</strong><br />
criativa dos alunos é lançado mensalmente um “Desafio Matemático” cujo<br />
vencedor é divulgado e elogiado nesta escola.<br />
A a<strong>de</strong>são a esta iniciativa tem vindo a aumentar! É com agrado, que se<br />
constata, na presente data, que o número <strong>de</strong> alunos participantes se aproxima<br />
dos 200. E é do feedback positivo, transmitido pelos alunos envolvidos, que os<br />
docentes do Departamento <strong>de</strong> Matemática se sentem motivados para continuar<br />
com esta iniciativa.<br />
Outro projecto recentemente implementado pelo Departamento <strong>de</strong><br />
Matemática – Gamaforum – nasceu como um complemento do Gabinete γama.<br />
Esta iniciativa surgiu da impossibilida<strong>de</strong> manifestada por alguns alunos,<br />
essencialmente trabalhadores-estudantes, em po<strong>de</strong>rem comparecer<br />
presencialmente no Gabinete γama. Assim, foi criado um fórum on-line, on<strong>de</strong><br />
o aluno po<strong>de</strong> colocar questões relacionadas com as diversas disciplinas <strong>de</strong><br />
Matemática leccionadas na ESTV. Atempadamente um docente do<br />
Departamento <strong>de</strong> Matemática dará resposta às questões colocadas. O en<strong>de</strong>reço<br />
<strong>de</strong>ste fórum é: http://www.dmat.estv.ipv.<strong>pt</strong>/<strong>de</strong>p/dmat/gamaforum/.<br />
7º<br />
O 7º Mat<strong>Viseu</strong> realizou-se no dia 14 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2005,<br />
nas instalações da ESTV. Esta organização conjunta do Departamento<br />
<strong>de</strong> Matemática da ESTV e da Delegação Regional do Centro da<br />
Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Matemática contou com 160 participantes,<br />
professores dos vários graus <strong>de</strong> ensino da Matemática. Os oradores<br />
convidados apresentaram comunicações e dinamizaram sessões cujos<br />
temas abarcaram várias áreas da Matemática, a saber: Teoria dos<br />
Nós e Fracções Contínuas, Ensino da Matemática, Teoria <strong>de</strong> Jogos,<br />
História da Matemática, Astronomia, Geometria, Teoria <strong>de</strong> Grafos e<br />
Álgebra Linear. Colaboraram com a Comissão Organizadora alunos<br />
do Curso <strong>de</strong> Turismo, em tarefas logísticas, e o Núcleo <strong>de</strong> Astronomia<br />
do DEMGI com a exposição “Relógios <strong>de</strong> Sol”. O objectivo principal<br />
a que a Comissão Organizadora se tinha proposto, o <strong>de</strong> proporcionar<br />
um espaço <strong>de</strong> partilha <strong>de</strong> experiências e i<strong>de</strong>ias sobre temas <strong>de</strong><br />
Matemática, foi amplamente atingido.<br />
7º Mat<strong>Viseu</strong><br />
Seminários do Departamento <strong>de</strong> Matemática<br />
33<br />
O Departamento <strong>de</strong> Matemática leva a efeito, ao longo <strong>de</strong>ste ano lectivo, um ciclo <strong>de</strong> seminários. Em 2005, já se realizaram os seguintes:<br />
Solução dum problema <strong>de</strong> contacto, pela Dr.ª Cecília Agostinho, em 15 <strong>de</strong> Março; Álgebra Linear nas Comunicações, pela Dr.ª Isabel Duarte, em 27 <strong>de</strong><br />
Abril e Expansões Assintóticas, pela Dr.ª Madalena Malva, em 11 <strong>de</strong> Maio.
Comemorações do Dia do DEC<br />
José Avelino Padrão<br />
No seguimento do êxito obtido, aquando da realização do Ciclo<br />
<strong>de</strong> Conferências englobado nas comemorações do seu 10º Aniversário, o<br />
Departamento <strong>de</strong> Engenharia Civil, da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, promoveu, em 28 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2005, o seu Dia do Departamento.<br />
Esta realização visou cumprir dois objectivos principais: por<br />
um lado incentivar a integração dos alunos, actuais e já licenciados, no<br />
curso, e por outro, promover o contacto <strong>de</strong> todas as forças vivas da região<br />
com o nosso Departamento.<br />
Deste modo, dividiu-se o ciclo <strong>de</strong> conferências em dois blocos<br />
distintos: <strong>de</strong> manhã, ex-alunos da Escola partilharam as suas experiências<br />
profissionais com os actuais alunos e docentes, <strong>de</strong> tar<strong>de</strong>, foram apresentadas<br />
quatro comunicações que abordaram a realização <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong><br />
empreendimento na região (a construção da A25/IP5).<br />
Os oradores convidados são técnicos renomados, intimamente<br />
ligados à obra em análise, com uma experiência comprovada nesta área da<br />
construção. Assim, as apresentações versaram sobre:<br />
escola superior agrária<br />
7º Encontro <strong>de</strong> Química<br />
dos Alimentos<br />
Alimentos: Tradição e Inovação, Saú<strong>de</strong> e Segurança<br />
Comissão Científica do 7º EQA<br />
“Concessões Rodoviárias: Experiência <strong>de</strong> Implementação das<br />
Scut das Beiras Litoral e Alta”<br />
Rui Guimarães, Eng.º Civil, Director <strong>de</strong> Estudos e Projectos do<br />
Grupo <strong>de</strong> Concessões AENOR/LUSOSCUT.<br />
“Realizações recentes <strong>de</strong> pontes mistas (na A25/IP5)”<br />
Victor Dias Barata, Eng.º Civil, Administrador da empresa <strong>de</strong> projecto<br />
<strong>de</strong> pontes LISCONCEBE.<br />
“A construção da A25/IP5”<br />
Ugo Berardinelli, Eng.º Civil, Docente do Departamento <strong>de</strong> Engenharia<br />
Civil da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
“A telemática rodoviária na A25/IP5”<br />
João Neto, Eng.º Civil, Director da empresa Tracevia.<br />
O evento teve uma elevada a<strong>de</strong>são dos alunos (mais <strong>de</strong> 150<br />
participantes), estando também presentes técnicos provenientes <strong>de</strong><br />
empresas e <strong>de</strong> organismos públicos da região com interesses nesta área.<br />
Os objectivos a que a organização do evento se propôs foram<br />
amplamente atingidos, constituindo um incentivo para que, no futuro,<br />
continue a implementar este dia.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Campus Virtual<br />
Projecto dividido em duas componentes:<br />
O primeiro consiste em operacionalizar uma re<strong>de</strong> wireless para<br />
acesso móvel em qualquer ponto do ISPV e <strong>de</strong> todas as universida<strong>de</strong>s a<strong>de</strong>rentes<br />
numa abrangência que se preten<strong>de</strong> ser ao nível europeu.<br />
O segundo consiste em revolucionar os métodos <strong>de</strong> aprendizagem<br />
através do acesso a conteúdos pedagógicos, e não só, online. É talvez a<br />
componente mais importante do projecto dado que permite montar uma<br />
estrutura <strong>de</strong> aprendizagem electrónica à escala nacional e europeia.<br />
O ISPV encontra-se em fase <strong>de</strong> testes e certificação na primeira<br />
componente <strong>de</strong>ste projecto e em fase <strong>de</strong> concurso e adjudicação na segunda.<br />
34<br />
João Branco-ISPV<br />
Realizou-se na Aula Magna do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, nos dias 3<br />
<strong>de</strong> Abril 2005, o 7º Encontro <strong>de</strong> Química dos Alimentos subordinado ao tema<br />
Tradição e Inovação, Saú<strong>de</strong> e Segurança, e que resultou <strong>de</strong> uma organização<br />
conjunta entre a Socieda<strong>de</strong> Portuguesa <strong>de</strong> Química e a Escola Superior Agrária <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>. No web site www.esav.ipv.<strong>pt</strong>/7eqa2005 po<strong>de</strong>m consultar-se todas as<br />
comunicações oral, e em painel, que integraram o programa científico. Estes Encontros<br />
que têm vindo a realizar-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1993 com frequência bienal, tiveram as suas<br />
edições anteriores em Santarém, Aveiro, Faro, Coimbra, Porto e Lisboa.<br />
Os Encontros <strong>de</strong> Química dos Alimentos efectuam-se no âmbito das<br />
activida<strong>de</strong>s promovidas pela Divisão <strong>de</strong> Química dos Alimentos da Socieda<strong>de</strong><br />
Portuguesa <strong>de</strong> Química, e são, em Portugal, uma referência no domínio da química<br />
e da ciência dos alimentos.<br />
O Encontro reuniu a comunida<strong>de</strong> científica, académica e o meio industrial,<br />
num total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 400 congressistas, verificando-se uma partilha <strong>de</strong> conhecimentos<br />
e uma viva discussão em torno <strong>de</strong>sta área <strong>de</strong> investigação que é a química dos<br />
alimentos e <strong>de</strong> todas as ciências que com ela se relacionam. Contou-se ainda com<br />
a presença <strong>de</strong> oradores internacionais oriundos <strong>de</strong> empresas/centros <strong>de</strong> investigação,<br />
tais como a Unilever Health Institute (Holanda), LGC (Reino Unido), Inter Rhône<br />
(França).<br />
Durante as sessões foram abordadas diversas metodologias para a<br />
caracterização e análise <strong>de</strong> produtos alimentares, com particular relevância para os<br />
produtos tradicionais. Como exemplo dos gran<strong>de</strong>s progressos que ocorreram<br />
recentemente nas análises bioquímicas, focou-se a utilização <strong>de</strong> marcadores <strong>de</strong><br />
ADN, que constituem actualmente uma ferramenta indispensável à condução da<br />
produção pecuária, bem como ao estabelecimento <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> rastreabilida<strong>de</strong><br />
das carnes. As análises físico-químicas clássicas conjugadas com os novos<br />
tratamentos <strong>de</strong> resultados mediante análise estatística multivariável continuam a<br />
prestar bons serviços para a caracterização e distinção <strong>de</strong> produtos (por ex. mel <strong>de</strong><br />
diferentes origens). Particular importância foi dada também às temáticas das
interacções entre os vários constituintes alimentares, à aplicação <strong>de</strong> novas<br />
tecnologias <strong>de</strong> processamento e conservação na manutenção ou alteração das<br />
características físico-químicas e sensoriais dos alimentos. Todas estas temáticas<br />
têm como objectivo último a satisfação do consumidor. Tendo em consi<strong>de</strong>ração as<br />
exigências do consumidor em relação à saú<strong>de</strong>, e a importância cada vez maior<br />
que os alimentos funcionais representam na dieta alimentar, alguns estudos<br />
apresentados realçaram a alteração da composição nutricional dos alimentos<br />
através da incorporação ou remoção <strong>de</strong> alguns dos seus constituintes.<br />
Os factores <strong>de</strong> risco e ainda os comportamentos alimentares foram<br />
também objecto <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> uma mesa redonda intitulada Comportamentos<br />
Alimentares e Estilos <strong>de</strong> Vida, constituída pelos seguintes conferencistas<br />
convidados: Prof.ª Dr.ª Rosaura Leis Trabazo – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina,<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santiago <strong>de</strong> Compostela, Prof.ª Dr.ª Isabel do Carmo – Faculda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Medicina, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa; Prof.ª Dr.ª Cristina Pa<strong>de</strong>z – Departamento<br />
<strong>de</strong> Antropologia, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra; Dr.ª Vanessa Can<strong>de</strong>ias – Direcção<br />
Geral <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>/<strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Medicina Preventiva da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da<br />
Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa. Assim, discutiram-se as consequências na saú<strong>de</strong> humana<br />
dos erros alimentares associados aos actuais estilos <strong>de</strong> vida.<br />
Os produtos agro-alimentares tradicionais foram também objecto <strong>de</strong><br />
discussão <strong>de</strong> uma mesa redonda subordinada ao tema Inovar na Tradição. Face<br />
aos conhecimentos actuais <strong>de</strong> nutrição, os alimentos tradicionais <strong>de</strong>vem continuar<br />
a integrar a nossa dieta alimentar, contudo uma componente <strong>de</strong> inovação é<br />
imprescindível <strong>de</strong> forma a obterem-se produtos <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong> e higiene,<br />
garantindo a genuida<strong>de</strong> e salvaguardando a saú<strong>de</strong> do consumidor. A melhoria das<br />
técnicas <strong>de</strong> marketing é também um dos factores necessários no sentido <strong>de</strong><br />
promover os produtos agro-alimentares tradicionais. A inovação na tradição é um<br />
factor <strong>de</strong>terminante do <strong>de</strong>senvolvimento rural e, como tal, <strong>de</strong>verá merecer no<br />
futuro próximo apoios específicos mais importantes.<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
escola superior <strong>de</strong> educação<br />
O entusiasmo foi muito…<br />
Concurso <strong>de</strong> Matemática “Mentes Brilhantes”<br />
Área Científica <strong>de</strong> Matemática<br />
Integrado nas comemorações do XXII aniversário da ESEV, a<br />
Área Científica <strong>de</strong> Matemática levou a efeito, <strong>de</strong> 26 a 29 <strong>de</strong> Abril, um<br />
conjunto <strong>de</strong> iniciativas dirigidas a professores e alunos (da formação<br />
inicial e do Ensino Básico), entre as quais se <strong>de</strong>stacaram oficinas <strong>de</strong><br />
formação, conferências e exposições, que tiveram como objectivo<br />
fundamental contribuir para o estabelecimento <strong>de</strong> relações <strong>de</strong> maior<br />
proximida<strong>de</strong> entre as pessoas e a Matemática, dando <strong>de</strong>la uma i<strong>de</strong>ia<br />
mais humana e, também, mais artística.<br />
Fazendo jus ao título do <strong>de</strong>sdobrável que a ESEV ado<strong>pt</strong>ou<br />
para a promoção <strong>de</strong>stes eventos – (CON)VIVER – a semana encerrou<br />
com ‘chave <strong>de</strong> ouro’, permitindo a alunos do 2º Ciclo do Ensino Básico<br />
das escolas que cooperam no âmbito da Prática Pedagógica, um momento<br />
<strong>de</strong> aprendizagem, caracterizado, ele mesmo, pelo convívio através do<br />
concurso ‘MENTES BRILHANTES’. Nele participaram alunos das<br />
escolas <strong>de</strong> Abraveses, <strong>Viseu</strong> (Grão Vasco), Lageosa, Mangual<strong>de</strong> e<br />
Repeses.<br />
O concurso <strong>de</strong>senvolveu-se em duas fases. A primeira constou<br />
<strong>de</strong> um campeonato do jogo matemático ‘Pontos e Quadrados’ e a<br />
segunda, <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> questões matemáticas. Porque se enten<strong>de</strong>u<br />
que um convívio salutar <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, também, <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s como a<br />
cooperação e o espírito <strong>de</strong> entreajuda, todo o concurso funcionou em<br />
trabalho <strong>de</strong> grupo, segundo equipas <strong>de</strong> escola.<br />
In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente das pontuações obtidas, a entrega e o<br />
entusiasmo <strong>de</strong>monstrados pelos alunos foram gratificantes para todos<br />
aqueles que se envolveram na iniciativa. Por essa razão, estão todos <strong>de</strong><br />
parabéns. De parabéns estão, igualmente, os professores cooperantes<br />
que efectuaram todas as diligências necessárias para proporcionar aos<br />
alunos esta oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> convívio com outros<br />
colegas e com outros professores.<br />
No final <strong>de</strong>ste certame as pontuações obtidas distribuíramse<br />
<strong>de</strong> acordo com a tabela seguinte e a escola vencedora foi a E.B. 2+3<br />
35
Dias Abertos do IS<br />
Azeredo Perdigão, Abraveses.<br />
Abraveses 120<br />
Repeses 115<br />
Lageosa 80<br />
<strong>Viseu</strong> (Grão Vasco) 75<br />
Mangual<strong>de</strong> 65<br />
Todos os participantes receberam uma lembrança individual<br />
oferecida pela ESEV e a escola vencedora conquistou um exemplar do<br />
jogo matemático Quarto.<br />
Drª Paula Rodrigues com a equipa vencedora (Rui, Catarina, João e Ana)<br />
No final, os Serviços Sociais ofereceram o almoço, na cantina<br />
da ESEV, a todos os participantes, o que representou mais uma<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> convívio que, certamente, estes alunos irão reter na sua<br />
memória.<br />
A<br />
ESEV<br />
EM<br />
NÚMEROS<br />
4 501 é o número total <strong>de</strong> alunos diplomados pela ESCOLA SUPERIOR<br />
DE EDUCAÇÃO <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da sua activida<strong>de</strong> até ao ano lectivo 2003/<br />
2004.<br />
<strong>Viseu</strong>: 3 417 - Lamego: 1 084<br />
616 é o número <strong>de</strong> alunos diplomados pela ESE no ano lectivo 2003/<br />
2004.<br />
<strong>Viseu</strong>: 406 - Lamego: 210<br />
36<br />
416 – Formação Inicial<br />
<strong>Viseu</strong>: 274 - Lamego: 142<br />
92 – Complementos <strong>de</strong> Formação – Científica e Pedagógica<br />
<strong>Viseu</strong>: 46 - Lamego: 46<br />
72 – Complementos <strong>de</strong> Formação – Qualificação para outras Activida<strong>de</strong>s<br />
Educativas<br />
<strong>Viseu</strong>: 50 - Lamego: 22<br />
36 – Profissionalização em Serviço - <strong>Viseu</strong><br />
escola superior <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
A Escola Superior <strong>de</strong><br />
Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> dá os seus primeiros<br />
passos e no âmbito das comemorações<br />
do Dia Internacional da Mulher, a área<br />
científica <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Materna e Obstétrica, com o apoio do<br />
Conselho Directivo, organizou um dia<br />
aberto a toda a comunida<strong>de</strong> escolar e<br />
à comunida<strong>de</strong> do sector da saú<strong>de</strong> da<br />
região, com Margot Phaneuf. As<br />
activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste dia <strong>de</strong>correram no<br />
auditório da Escola, a 8 <strong>de</strong> Março.<br />
Depois <strong>de</strong> ter concluído<br />
uma formação universitária em<br />
Ciências <strong>de</strong> Enfermagem, Margot<br />
Phaneuf obtém um mestrado em<br />
educação e um doutoramento em Didáctica da Faculda<strong>de</strong> das Ciências da<br />
Educação da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Montreal. A sua carreira <strong>de</strong>senrolou-se em<br />
diversos sectores dos cuidados <strong>de</strong> enfermagem e do ensino colegial e<br />
universitário. Autora <strong>de</strong> numerosas obras e programas informáticos para a<br />
planificação dos cuidados, a formação em farmacologia e a avaliação do<br />
<strong>de</strong>sempenho da enfermeira, ela trabalha a título <strong>de</strong> consultora nos domínios<br />
da saú<strong>de</strong> e da formação um pouco por todo o mundo, mais particularmente,<br />
no Quebeque e na Europa.<br />
Foi con<strong>de</strong>corada com a insígnia <strong>de</strong> Mérito da Or<strong>de</strong>m das<br />
Enfermeiras e Enfermeiros do Quebeque, com a Medalha <strong>de</strong> Mérito do<br />
Conselho Inter-profissional do Quebeque (reúne 45 profissões) e agraciada<br />
com a nomeação <strong>de</strong> membro em vida da Or<strong>de</strong>m do Canadá. É, pois, uma<br />
conferencista <strong>de</strong> mérito internacional que muitos contributos têm dado ao<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da profissão <strong>de</strong> enfermagem, pelo que lhe expressamos a<br />
nossa gratidão. Na sua passagem pela Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
apresentou-nos, também, o seu último livro, intitulado “Comunicação,<br />
entrevista, relação <strong>de</strong> ajuda e validação”, obra <strong>de</strong> maior interesse para<br />
quem, na profissão, tem a nobre tarefa <strong>de</strong> cuidar.<br />
Escrito por uma enfermeira e para enfermeiros, num quadro que<br />
correspon<strong>de</strong> às reformas da educação e da saú<strong>de</strong>, “Comunicação,<br />
entrevista, relação <strong>de</strong> ajuda e validação”, é um texto generoso, orientado no<br />
aspecto prático dos cuidados relacionais.<br />
A autora expõe nesta obra o conjunto das facetas que caracterizam<br />
a competência fundamental que é o estabelecimento <strong>de</strong> uma comunicação<br />
<strong>de</strong> ajuda com a pessoa e os seus próximos, tomando em consi<strong>de</strong>ração os<br />
numerosos aspectos da vida profissional <strong>de</strong> uma enfermeira ou <strong>de</strong> um<br />
enfermeiro. Os exemplos variados e as aplicações para clientelas particulares<br />
são igualmente reforços que permitem a aquisição dos conceitos que<br />
envolvem esta competência.<br />
A obra tem a marca <strong>de</strong> uma pedagoga preocupada com os seus<br />
diferentes públicos: o estudante encontrará nela os elementos <strong>de</strong> base da<br />
comunicação numa linguagem simples, clara e precisa, enquanto o<br />
enfermeiro experiente po<strong>de</strong>rá familiarizar-se com abordagens mais<br />
complexas. Uma e outra po<strong>de</strong>rão apren<strong>de</strong>r útil e agradavelmente a arte <strong>de</strong><br />
(estar com) para ajudar.
Shell Eco-Marathon 2005<br />
Equipa ORION - DEMGI-EST/ISPV<br />
A equipa Orion, representante<br />
oficial do Departamento <strong>de</strong> Engenharia<br />
Mecânica e Gestão Industrial da Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, propôsse<br />
<strong>de</strong>senvolver o protótipo construído nos<br />
anos anteriores, na tentativa <strong>de</strong> atingir o<br />
primeiro lugar das equipas portuguesas<br />
na competição internacional Shell Eco-<br />
Marathon, on<strong>de</strong> ganha o veículo que mais<br />
quilómetros percorrer com um litro <strong>de</strong><br />
combustível.<br />
Este veículo representou o<br />
nosso País, nesta prova que se realizou<br />
no circuito <strong>de</strong> Nogaro, em França, nos<br />
dias 21 e 22 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2005.<br />
Mas, como é que tudo<br />
começou? Um grupo <strong>de</strong> amigos, <strong>de</strong>sejando<br />
enriquecer o seu know-how e abrir novos<br />
horizontes, reuniu-se com o propósito <strong>de</strong><br />
consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo do período escolar. Para<br />
tal, partiu à pesquisa com o intuito <strong>de</strong> elaborar um projecto, tendo sempre<br />
em pensamento que o contacto directo com o ambiente <strong>de</strong> trabalho e o<br />
manuseamento físico <strong>de</strong>ste garantiria uma constante evolução e progresso.<br />
Finalizado o projecto, a equipa Orion organizou uma pequena<br />
apresentação do seu veículo protótipo Pégaso, que teve lugar no passado<br />
dia 11 <strong>de</strong> Maio, no auditório da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Nesta apresentação marcaram presença o Presi<strong>de</strong>nte da Escola Superior<br />
<strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Eng.º Fernando Sebastião, e os responsáveis pelo<br />
curso <strong>de</strong> Engenharia Mecânica e Gestão e Industrial, Eng.º Teixeira <strong>de</strong><br />
Almeida e Dr. João Vinhas, para além <strong>de</strong> diversos representantes dos<br />
patrocinadores e familiares dos elementos da equipa.<br />
A apresentação iniciou-se com breves <strong>de</strong>clarações, em prol <strong>de</strong>sta<br />
activida<strong>de</strong> extracurricular que é a Shell Eco-Marathon, pelos órgãos máximos<br />
presentes. De seguida passou-se a uma<br />
apresentação do projecto,<br />
nomeadamente à <strong>de</strong>scrição do veículo<br />
protótipo Pégaso e toda a sua<br />
evolução. A primeira parte da<br />
apresentação, ainda no interior do<br />
auditório, terminou com um pequeno<br />
ví<strong>de</strong>o promocional. Passando ao<br />
exterior, realizou-se uma pequena<br />
<strong>de</strong>monstração do veículo protótipo<br />
Pégaso e finalizou-se o evento com um<br />
pequeno lanche convívio.<br />
À partida para Nogaro,<br />
França, os objectivos estipulados pela<br />
equipa passavam pela ambição <strong>de</strong> elevar<br />
e divulgar o nome do curso e da Escola,<br />
recolher informações que permitam<br />
aperfeiçoar um futuro projecto<br />
campeão, fortalecer conhecimentos<br />
adquiridos, <strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho em equipa, alcançar uma<br />
melhor performance para com isto atingir uma melhor classificação, tanto<br />
a nível nacional como mundial, estabelecer como valor mínimo <strong>de</strong> distância<br />
percorrida mais 200km do que o atingido pelos participantes antece<strong>de</strong>ntes,<br />
perfazendo os 600km.<br />
Após a excelente experiência por nós adquirida neste<br />
evento, quer a nível social, quer a nível <strong>de</strong>sportivo, passando por<br />
todo um intercâmbio <strong>de</strong> saber e conhecimento, os resultados obtidos<br />
foram satisfatoriamente positivos. Embora o principal objectivo<br />
proposto não fosse alcançado, que era o <strong>de</strong> atingir a meta dos 600km,<br />
todos os outros foram amplamente superados. Nesta primeira<br />
participação da equipa Orion percorreu-se 360km apenas com 1litro<br />
<strong>de</strong> gasolina. Para além disto, fomos agraciados com uma menção<br />
honrosa relativa à inovação tecnológica do nosso sistema <strong>de</strong> arranque.<br />
E dividimos o primeiro lugar na categoria <strong>de</strong> veículo menos poluente,<br />
ou seja, aquele com menos emissão <strong>de</strong> CO 2<br />
para a atmosfera. A nível<br />
global consi<strong>de</strong>ramos ter realizado uma boa prestação, pois<br />
assegurámos uma<br />
qualificação válida na<br />
primeira participação,<br />
apesar <strong>de</strong> pequenos<br />
contratempos técnicos e<br />
até mesmo atmosféricos<br />
que condicionaram a<br />
nossa participação, o<br />
nosso trabalho foi<br />
oficialmente reconhecido<br />
e atingimos o 5ºlugar a<br />
nível nacional.<br />
37
TunaDão 1998 – ANO 2005<br />
“Uma Boa Colheita”<br />
1º CITADÃO<br />
Certame Internacional<br />
<strong>de</strong> Tunas do Dão<br />
O primeiro CITADÃO, que <strong>de</strong>correu em 4 e 5 <strong>de</strong> Novembro<br />
últimos, foi um evento que muito dignificou a aca<strong>de</strong>mia do ISPV.<br />
O dia 4 foi reservado ao Concurso <strong>de</strong> Serenatas e o dia 5 ao<br />
Festival <strong>de</strong> Tunas propriamente dito. Este acontecimento teve um palco<br />
privilegiado chamado Aula Magna do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
O certame, organizado pela TUNADÃO 1998 – Tuna do <strong>Instituto</strong><br />
Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, teve uma gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>são e rece<strong>pt</strong>ivida<strong>de</strong><br />
por parte do público. Apesar das contrarieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> última hora, que<br />
inviabilizaram a presença <strong>de</strong> duas tunas inicialmente previstas, este 1º<br />
CITADÃO contou nos 2 dias em que <strong>de</strong>correu com assistências que<br />
superaram a lotação da Aula Magna do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>. Na base <strong>de</strong>ste<br />
sucesso estiveram os espectáculos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> proporcionados pelas<br />
tunas, quer as participantes no festival – Tuna <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Coimbra, Tuna Académica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora, Real Tuna<br />
Universitária <strong>de</strong> Bragança, Desertuna – Tuna da Universida<strong>de</strong> da Beira<br />
Interior; quer as convidadas – Infantuna Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e Real Túnel<br />
Académico/Tuna Universitária <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Para a história ficam também os prémios atribuídos nesta primeira<br />
edição:<br />
· Melhor Tuna: Tuna <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra;<br />
· Tuna mais Tuna: Real Tuna Universitária <strong>de</strong> Bragança;<br />
· Melhor Serenata: Tuna <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra;<br />
· Melhor Pan<strong>de</strong>ireta: DESERTUNA – Tuna da Univ. da Beira Interior;<br />
· Melhor Estandarte: Real Tuna Universitária <strong>de</strong> Bragança;<br />
· Melhor Instrumental: Tuna Académica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Évora;<br />
· Melhor Solista: Tuna <strong>de</strong> Medicina da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />
O ano <strong>de</strong> 2005 está a ser um gran<strong>de</strong> ano para a Tuna do ISPV,<br />
conquistando prémios em todos os festivais em que participa. A cada<br />
dia que passa não pára <strong>de</strong> surpreen<strong>de</strong>r todos aqueles que a ouvem.<br />
A última gran<strong>de</strong> actuação foi<br />
por águas do Mon<strong>de</strong>go, no Festival<br />
Internacional <strong>de</strong> Tunas da Queima das<br />
Fitas <strong>de</strong> Coimbra, perante um colectivo<br />
<strong>de</strong> tunas nacionalmente conhecidas, <strong>de</strong><br />
várias cida<strong>de</strong>s universitárias. A TunaDão<br />
1998 arrecadou os prémios: Melhor Tuna<br />
e Tuna mais Tuna.<br />
No VII FITAB – Festival Internacional <strong>de</strong> Tunas Académicas<br />
<strong>de</strong> Bragança – 2005: a Tuna do ISPV já tinha conquistado os prémios<br />
<strong>de</strong> Melhor Tuna e Melhor<br />
Serenata. À semelhança do<br />
sucedido no I FITACA – Festival<br />
Internacional <strong>de</strong> Tunas<br />
Académicas da Cida<strong>de</strong> da Alheira,<br />
on<strong>de</strong> a TunaDão 1998 alcançou a<br />
proeza <strong>de</strong> conquistar três (os<br />
consi<strong>de</strong>rados mais importantes)<br />
dos seis prémios – Melhor Tuna,<br />
Tuna + Tuna e Melhor<br />
Instrumental (foi a segunda vez<br />
que esta música foi a concurso. E<br />
pela segunda vez ganhou o<br />
prémio).<br />
TunaDão 1998 tem novo<br />
Conselho Tunal:<br />
Tuno-Mestre-Rui Oliveira<br />
Relações Públicas - Paulo Henriques<br />
Secretário - Pedro Lemos<br />
Tesoureiro - Lionel Batista<br />
40
III Conferências<br />
<strong>de</strong><br />
Mecânica e Gestão Industrial<br />
O Núcleo <strong>de</strong> Alunos <strong>de</strong> Engenharia Mecânica e Gestão<br />
Industrial levou a efeito, nos pretéritos dias 4 e 5 <strong>de</strong> Abril, mais uma<br />
edição das suas conferências.<br />
Em cada sessão estiveram presentes em média 140 alunos.<br />
Com um programa diversificado e muito preenchido, esta<br />
iniciativa culminou com a visita técnica às Oficinas Gerais <strong>de</strong><br />
Manutenção Aeronáutica (OGMA).<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
1 as Jornadas da AAAEE-ESTV<br />
Associação dos Antigos Alunos <strong>de</strong> Engenharia Electrotécnica da ESTV<br />
A AAAEE-ESTV é uma associação pensada há cerca <strong>de</strong> dois anos<br />
por um grupo <strong>de</strong> antigos alunos <strong>de</strong> Engenharia Electrotécnica da ESTV e cuja<br />
constituição legal foi concretizada aproximadamente há um ano. Po<strong>de</strong>m ser<br />
membros da associação todos os bacharéis e licenciados pelo DEE (Departamento<br />
<strong>de</strong> Engenharia Electrotécnica) da ESTV (Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>).<br />
No dia 29 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2004, a Associação dos Antigos Alunos <strong>de</strong><br />
Engenharia Electrotécnica levou a efeito o seu primeiro evento com alguma<br />
relevância – As 1.as Jornadas da AAAEE-ESTV –, o qual <strong>de</strong>correu no auditório<br />
principal da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia.<br />
João Ôlas, Presi<strong>de</strong>nte da AAAEE-ESTV, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> anfitrião,<br />
<strong>de</strong>stacou, na abertura dos trabalhos, os objectivos <strong>de</strong>ste evento. Referiu que “a<br />
Associação dos Antigos Alunos <strong>de</strong> Engenharia Electrotécnica pretendia com<br />
estas Jornadas contribuir para a manutenção <strong>de</strong> um contacto continuado entre os<br />
antigos alunos, tendo em vista uma recíproca e coerente actualização dos<br />
conhecimentos e experiências segundo princípios <strong>de</strong> ética académica e <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ontologia profissional criando, para o efeito, as condições necessárias e a<strong>de</strong>quadas<br />
que assegurem o intercâmbio entre os interessados, bem como promover o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do curso <strong>de</strong> Engenharia Electrotécnica leccionado na Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>”.<br />
A concretização das 1.as Jornadas teve a colaboração fundamental<br />
do DEE e da ESTV, a qual foi, durante a sessão <strong>de</strong> abertura, agra<strong>de</strong>cida pela<br />
direcção da AAAEE. Ainda nesta sessão, a direcção congratulou-se, também,<br />
com a presença <strong>de</strong> todos os participantes e oradores no evento. Os membros da<br />
direcção reiteraram a sua vonta<strong>de</strong> em reforçar a relação bilateral entre antigos<br />
alunos e o DEE da ESTV procurando mais-valias para ambas as partes.<br />
O evento foi dividido em dois painéis: o painel da manhã, mais voltado<br />
para a discussão <strong>de</strong> assuntos relacionados com o futuro do ensino da engenharia,<br />
a formação contínua e a regulação <strong>de</strong> profissões não regulamentadas, e o painel<br />
da tar<strong>de</strong>, com um carácter mais técnico abordando assuntos relacionados com a<br />
Engenharia Electrotécnica.<br />
No painel da Manhã estiveram presentes as seguintes personalida<strong>de</strong>s:<br />
Eng.º Fernando Sebastião – Presi<strong>de</strong>nte da ESTV<br />
Eng.º Téc. António Lousada – Vice-Presi<strong>de</strong>nte Nacional da ANET<br />
Eng.º Téc. Luís Filipe Almeida – Presi<strong>de</strong>nte da Secção Centro da ANET<br />
Eng.º Téc. Carlos Fonseca – Vice-Presi<strong>de</strong>nte do Colégio Ener. e Sist. <strong>de</strong> Pot. da<br />
ANET<br />
Eng.º Téc. Carlos Gomes – Delegado Distrital <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> da ANET<br />
Foram discutidos quatro temas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância académica,<br />
A Direcção da AAAEE-ESTV<br />
profissional e social: o Processo <strong>de</strong> Bolonha; a educação e formação ao longo da vida;<br />
a regulação <strong>de</strong> profissões não regulamentadas e ética e <strong>de</strong>ontologia.<br />
Abordando o Processo <strong>de</strong> Bolonha, António Lousada, Vice-Presi<strong>de</strong>nte<br />
Nacional da ANET, Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos, explicou a todos<br />
os presentes a evolução, até ao momento, <strong>de</strong> todo este processo, seguindo-se um<br />
<strong>de</strong>bate sobre o assunto.<br />
Carlos Gomes, Delegado Distrital <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> da ANET, referiu a importância<br />
da formação contínua ao longo da vida activa <strong>de</strong> qualquer profissão. Frisou a particular<br />
importância para o caso das engenharias uma vez que estas lidam com rápidas<br />
evoluções tecnológicas, implicando a necessida<strong>de</strong> dos engenheiros actualizarem os<br />
seus conhecimentos.<br />
Falando sobre a importância da AAAEE, Fernando Sebastião, presi<strong>de</strong>nte<br />
da ESTV, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a ligação, cada vez mais estreita, entre as entida<strong>de</strong>s que produzem<br />
<strong>de</strong>senvolvimento, e alertou a comunida<strong>de</strong> para a importância da relação escola/empresas.<br />
Daí “todo o interesse em continuarmos a manter contacto com os ex-alunos”, hoje<br />
inseridos no mundo do trabalho, inclusive com eventos como este.<br />
O presi<strong>de</strong>nte da Secção Centro da ANET, Luís Filipe, abordou a necessida<strong>de</strong><br />
da qualida<strong>de</strong> nos produtos e serviços prestados por quem exerce activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
41
engenharia, qualquer que seja a área em causa (electrotecnia, mecânica, química,<br />
informática, ambiente, civil, etc.). Relevou, igualmente, a importância <strong>de</strong> se “lutar contra<br />
a engenharia ilegal”. “Do mesmo modo que quando se vai ao hospital se exige o melhor<br />
para as carências físicas, também qualquer cidadão que recorra ao serviço das<br />
engenharias <strong>de</strong>ve ter profissionais que garantam trabalho <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>”, frisou o Eng.º<br />
Técnico Luís Filipe.<br />
No <strong>de</strong>bate, adiantou-se que os projectos <strong>de</strong>verão ser assinados pelos<br />
engenheiros, pois está sempre em causa a segurança <strong>de</strong> muita gente. O pior “é que por<br />
vezes nem projectos existem e as instalações eléctricas são feitas sem um mínimo <strong>de</strong><br />
segurança”, disse, referindo-se às instalações eléctricas inferiores a 50 KVA.<br />
Carlos Fonseca, Vice-Presi<strong>de</strong>nte do Colégio Energia e Sistemas <strong>de</strong> Potência<br />
da ANET, falou sobre a importância da ética e <strong>de</strong>ontologia profissional.<br />
No painel da tar<strong>de</strong> foram abordados os seguintes assuntos:<br />
Estudo <strong>de</strong> caso: Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação em ambiente industrial (iNET do<br />
DEE)<br />
Oportunida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>safios originados pela reestruturação do sector<br />
eléctrico<br />
Mestre Paulo Moisés – Docente do Dep. <strong>de</strong> Eng.ª Electrotécnica da ESTV<br />
Nesta sessão discutiram-se algumas das mudanças que se têm vindo<br />
a <strong>de</strong>senvolver nos Sistemas <strong>de</strong> Energia Eléctrica, em especial aquelas relacionadas<br />
com a reestruturação dos Sectores Eléctricos. Foram também apresentadas as<br />
novas tendências no que se refere à inserção <strong>de</strong> microre<strong>de</strong>s nas re<strong>de</strong>s eléctricas<br />
<strong>de</strong> distribuição (como forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralizar a produção <strong>de</strong> electricida<strong>de</strong> e<br />
diminuir os impactos ambientais daí resultantes), bem como no que se refere ao<br />
papel a <strong>de</strong>sempenhar pelos futuros gestores <strong>de</strong> energia das empresas (industriais<br />
ou <strong>de</strong> serviços). Finalmente, foi apresentado algum do trabalho (relacionado com<br />
os assuntos referidos) <strong>de</strong>senvolvido e/ou em fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento no<br />
Laboratório <strong>de</strong> Instalações Eléctricas do DEE da ESTV.<br />
Na sessão <strong>de</strong> encerramento, a Direcção da AAAEE-ESTV reforçou<br />
Mestre Bruno Marques – Docente do Dep. De Eng.ª Electrotécnica da ESTV<br />
Foi dado a conhecer o projecto em implementação, <strong>de</strong>nominado “iNet”, que<br />
o DEE da ESTV está a <strong>de</strong>senvolver. Essencialmente consiste numa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
comunicação em ambiente industrial assente em protocolos básicos <strong>de</strong> Internet/Intranet,<br />
implementado no Laboratório <strong>de</strong> Electrónica <strong>de</strong> Potência do DEE. A re<strong>de</strong> é constituída<br />
por seis re<strong>de</strong>s virtuais (VLANs), cada uma das quais implementada por três switchs<br />
HP Procurve 2512, possuindo, cada re<strong>de</strong> virtual, um computador pessoal como<br />
estação <strong>de</strong> trabalho com os sistemas operativos Linux e Windows XP, e dois autómatos<br />
programáveis Siements Simatic S7-222.<br />
O objectivo principal da implementação <strong>de</strong>sta re<strong>de</strong> é o <strong>de</strong> facultar aos alunos do Curso<br />
<strong>de</strong> Licenciatura em Engenharia Electrotécnica a apreensão dos conceitos e dos protocolos<br />
utilizados nestas novas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunicação para ambiente industrial. Adicionalmente,<br />
preten<strong>de</strong>-se que os antigos alunos possam actualizar os seus conhecimentos nesta<br />
área.<br />
Apresentação e <strong>de</strong>monstração da “VVM – Veículo <strong>de</strong> vigilância móvel”<br />
Eng.º Téc. Rui Saraiva e Eng.º Téc. Ricardo Bastos – OBSERVA<br />
Nesta sessão, foi apresentado o VVM, produto <strong>de</strong>senvolvido em Portugal<br />
pela Observa em colaboração com a ADAI (Associação para o Desenvolvimento da<br />
Aerodinâmica Industrial – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra). Trata-se <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>ovigilância<br />
equipado com avançada tecnologia, incluindo câmara com visão nocturna e<br />
zoom controlável; estação meteorológica com medição <strong>de</strong> temperatura, humida<strong>de</strong><br />
relativa e velocida<strong>de</strong> e direcção do vento; GPS (Sistema <strong>de</strong> Posicionamento Global);<br />
bússola electrónica; servidor <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o; Router GPRS. Este sistema possibilita a<br />
monitorização <strong>de</strong> incêndios florestais. As imagens <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o, dados meteorológicos e<br />
coor<strong>de</strong>nadas GPS são transmitidos em tempo real e po<strong>de</strong>m ser visualizados através<br />
da Internet, numa página com acesso restrito. Esses dados têm um papel relevante na<br />
estratégia <strong>de</strong> combate aos incêndios florestais a <strong>de</strong>finir pelo Centro Distrital <strong>de</strong> Operações<br />
e Socorro.<br />
Casos reais: Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Energia Eléctrica<br />
Mestre Eduardo Gouveia – Docente do Dep. <strong>de</strong> Eng. Electrotécnica da ESTV<br />
Neste tema foram analisadas situações <strong>de</strong> perturbações na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
onda <strong>de</strong> tensão que ocorreram em instalações eléctricas industriais e <strong>de</strong> serviços da<br />
região <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>. Os resultados obtidos pelos alunos do Departamento <strong>de</strong> Engenharia<br />
Electrotécnica da ESTV no âmbito <strong>de</strong> trabalhos que <strong>de</strong>senvolveram na área <strong>de</strong> Gestão<br />
<strong>de</strong> Energia Eléctrica e que foram apresentados, permitiram a análise <strong>de</strong> casos reais.<br />
Possibilitaram, igualmente, ajuizar sobre potenciais consequências para as instalações<br />
analisadas.<br />
42<br />
os agra<strong>de</strong>cimentos a todos os participantes, bem como manifestou a intenção da<br />
Associação em colaborar com o DEE e a ESTV, criando condições para o <strong>de</strong>bate<br />
participado e aberto a todos e para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> troca <strong>de</strong> experiências e<br />
partilha <strong>de</strong> informação entre ex-alunos, alunos actuais e DEE-ESTV, que hoje em<br />
dia é fundamental.<br />
Ex-aluna do curso <strong>de</strong> Comunicação<br />
Social da Escola Superior <strong>de</strong> Educação<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> distinguida com prémio <strong>de</strong><br />
jornalismo <strong>de</strong> direitos humanos<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
O prémio <strong>de</strong> jornalismo Comandante José Manuel Cabral 2004<br />
na categoria <strong>de</strong> imprensa foi atribuído à jornalista Rosa Silva pelo seu<br />
trabalho “a radiografia <strong>de</strong> um bairro <strong>de</strong> risco”, publicado na revista “Notícias<br />
Magazine”. A reportagem <strong>de</strong>bruça-se sobre o quotidiano do Bairro da<br />
Palmeira, em Câmara <strong>de</strong> Lobos, na Ma<strong>de</strong>ira.<br />
O prémio foi atribuído pela Comissão Nacional para as<br />
comemorações dos 50 Anos da Declaração Universal dos Direitos do<br />
Homem e da Década das Nações Unidas para a Educação em Matéria dos<br />
Direitos Humanos. A distinção visa premiar os trabalhos jornalísticos que<br />
contribuíram para a divulgação dos Direitos Humanos.<br />
Jornalista há três anos, Rosa Silva, <strong>de</strong> 26 anos, natural <strong>de</strong> Arouca<br />
e resi<strong>de</strong>nte em <strong>Viseu</strong>, é licenciada em Comunicação Social pela Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.
Politécnico com vida<br />
Recital na celebração<br />
do Dia Mundial da Poesia<br />
Um Recital <strong>de</strong><br />
Piano e Poesia foi o<br />
espectáculo promovido<br />
pelo <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> para<br />
a celebração, a 21 <strong>de</strong><br />
Março, do Dia Mundial<br />
da Poesia. Tratou-se <strong>de</strong><br />
mais um “Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> com vida”, cujo<br />
convite: “Venha tomar<br />
café connosco”, serviu <strong>de</strong><br />
mote para um serão em<br />
que a música e a poesia<br />
<strong>de</strong>ram as mãos numa<br />
combinação harmoniosa e<br />
perfeita como só a<br />
verda<strong>de</strong>ira arte consegue.<br />
A interpretação <strong>de</strong> Carla Seixas, ao piano, e as sublimes<br />
<strong>de</strong>clamações <strong>de</strong> Leonor Seixas e Eurico Lopes proporcionaram momento<br />
alto, como, aliás, vem sendo apanágio dos eventos culturais a que o<br />
ISPV já habituou a comunida<strong>de</strong> viseense. Um auditório atento, que<br />
ocupou por completo a Aula Magna, mostrou saber encontrar na arte<br />
verda<strong>de</strong>iros momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>leite, retribuindo com entusiasmo e muitos<br />
aplausos aos artistas em palco.<br />
RECITAL DE EMOÇÕES<br />
Pedro Burmester, nome maior do firmamento musical, encerrou em melodioso<br />
teclado as comemorações do 25º aniversário da criação do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
...Um re<strong>de</strong>moinho <strong>de</strong> emoções<br />
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,<br />
sorrisos dos bocejos,<br />
corações aos tropeços e sentimentos.<br />
Pablo Neruda<br />
A Aula Magna do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> foi, uma vez mais,<br />
na mágica noite do dia 15 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004,<br />
palco <strong>de</strong> um grandioso evento cultural produzido<br />
pela Instituição para a comunida<strong>de</strong> da região.<br />
Um Recital <strong>de</strong> Piano em impressões<br />
digitais <strong>de</strong> Pedro Burmester no génio <strong>de</strong> Robert<br />
Schumann (FANTASIA EM DÓ MAIOR. OP 17 –<br />
I In modo fantástico Alla legenda Tempo primo, II<br />
Mo<strong>de</strong>rato Sempre enérgico [Arcos do Triunfo], III<br />
Andante Sostenuto) e <strong>de</strong> Franz Liszt (Sonata em si<br />
menor, Lento assai - Allegro enérgico - Andante<br />
sostenuto, Allegro enérgico - Andante sostenuto -<br />
Lento assai).<br />
É em momentos como este que<br />
Bartolomeo Cristofori se regozija pela sua criação. E no qual as pessoas, cerca <strong>de</strong><br />
quatro centenas audivelmente presentes, <strong>de</strong>scobrem o firmamento dos sentidos. Em<br />
intensa modulação.<br />
Numa altura do ano em que a Primavera dava os seus primeiros<br />
acor<strong>de</strong>s para uma verda<strong>de</strong>ira sinfonia <strong>de</strong> cores com que começava a<br />
colorir a Natureza, a pintura <strong>de</strong> Orlando Pompeu esteve também patente<br />
no foyer da Aula Magna. As telas expostas com a assinatura <strong>de</strong>ste<br />
artista plástico prestaram, ainda, valioso contributo artístico para o<br />
enriquecimento daquela noite cultural.<br />
Ester Araújo - ISPV<br />
Um Politécnico com vida, para os viseenses, em acor<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Concerto <strong>de</strong><br />
Natal. Este ano <strong>de</strong> 2004 com a presença do conceituado pianista português Pedro<br />
Burmester.<br />
Como é seu timbre, o <strong>Instituto</strong> recebeu bem os seus convidados. No final<br />
do concerto foi servido um Dão <strong>de</strong> Honra, oferecido pelos alunos do Curso <strong>de</strong> Engenharia<br />
das Ciências Vitivinícolas e Casa <strong>de</strong> Rebordinho.<br />
Joaquim Amaral – ISPV<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Docente da ESTV premiado nos E.U.A.<br />
Segundo prémio Stu<strong>de</strong>nt Prize Papers<br />
43<br />
Eduardo Gouveia, docente do Departamento <strong>de</strong> Engenharia Electrotécnica da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, <strong>de</strong>slocouse,<br />
em representação da sua Escola, aos Estados Unidos da América, estado do Iowa, cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ames, para participar na 8th International<br />
Conference on Probability Methods Applied to Power Systems, patrocinada pelo IEEE, que <strong>de</strong>correu entre 12 e 16 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2004. A sua comunicação<br />
Operational Reserve of a Power System with a Large Amount of Wind Power viria a ser distinguida com o segundo prémio Stu<strong>de</strong>nt Prize Papers<br />
O artigo, com o mesmo nome, foi realizado em co-autoria com o Prof. Doutor Manuel Matos, do INESC Porto, que orienta os seus trabalhos <strong>de</strong><br />
doutoramento.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
Docentes da ESTV entre os melhores<br />
Um artigo realizado por dois docentes do Departamento <strong>de</strong> Gestão<br />
da ESTV foi consi<strong>de</strong>rado um dos 5 melhores num dos Congressos Internacionais<br />
<strong>de</strong> Turismo mais importantes - o 2004 EuroCHRIE Annual Congress – que<br />
<strong>de</strong>correu em Ankara, Turquia, <strong>de</strong> 3 a 7 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2004. O artigo, com o<br />
título “The impact of external information sources in expectations formation<br />
and future use of media”, realizado por Cláudia Seabra e José Luís Abrantes<br />
(docentes da ESTV) e por Luís Filipe Lages (docente da Universida<strong>de</strong> Nova <strong>de</strong><br />
Lisboa), foi apresentado no referido congresso pelo Professor José Luís Abrantes.<br />
O artigo, que abriu o programa do congresso, foi nomeado para os EuroCHRIE<br />
Award 2004, tendo sido consi<strong>de</strong>rado, pela direcção da organização da edição <strong>de</strong><br />
2004, como um dos 5 melhores.<br />
Novo Conselho Científico da Escola Superior <strong>de</strong><br />
Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
O novo Conselho Científico da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia, eleito<br />
no pretérito dia 14 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2004, no seio do Conselho Científico <strong>de</strong>sta<br />
Unida<strong>de</strong> Orgânica, tomou posse no dia 27 <strong>de</strong> Outubro do mesmo ano.<br />
A Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ste órgão é Maria <strong>de</strong> Lur<strong>de</strong>s Costa e Sousa (Professora<br />
Coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong> Nomeação Definitiva).<br />
O Vice-Presi<strong>de</strong>nte é António José Queirós Soares <strong>de</strong> Figueiredo<br />
(Professor Adjunto <strong>de</strong> Nomeação Definitiva).<br />
O Secretário é José Manuel Neto Salgueiro Marques (Professor<br />
Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Nomeação Definitiva).<br />
Tomada <strong>de</strong> Posse do novo Conselho Directivo<br />
da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Eleito em Dezembro <strong>de</strong> 2004, tomou posse no pretérito dia 6<br />
<strong>de</strong> Janeiro o novo Conselho Directivo da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> (Escola recentemente reconvertida em Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>).<br />
A sala do Conselho Geral dos Serviços Centrais e da Presidência do<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> acolheu, uma vez mais, esta cerimónia<br />
institucional, que contou com a presença do Presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Prof. Doutor João Pedro Antas <strong>de</strong> Barros (que conferiu a<br />
posse a este órgão <strong>de</strong> gestão), dirigentes dos Serviços Centrais e das Unida<strong>de</strong>s<br />
Orgânicas, docentes, alunos e funcionários.<br />
O novo Conselho Directivo tem a seguinte composição:<br />
Presi<strong>de</strong>nte: João Carvalho Duarte – Professor-Coor<strong>de</strong>nador<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Maria Angélica Men<strong>de</strong>s Nabais – Professora-Coor<strong>de</strong>nadora<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte: José dos Santos Costa – Professor Adjunto<br />
Representante Pessoal não Docente: Maria <strong>de</strong> Fátima Baeta Pires da Costa<br />
Jorge – Técnica Superior <strong>de</strong> 2ª Classe<br />
Representante dos Alunos: Edgar Filipe Men<strong>de</strong>s Gonçalves<br />
Novos Órgãos do ISPV Tomam Posse<br />
Decorreram no pretérito dia 18 <strong>de</strong> Fevereiro (sexta-feira), na Sala<br />
do Conselho Geral dos Serviços Centrais e da Presidência do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, as cerimónias <strong>de</strong> posse <strong>de</strong> quatro novos órgãos <strong>de</strong> gestão<br />
da Instituição.<br />
Na presença do Presi<strong>de</strong>nte do ISPV, Prof. Doutor João Pedro Antas<br />
<strong>de</strong> Barros, dirigentes dos Serviços Centrais e das Unida<strong>de</strong>s Orgânicas, docentes,<br />
alunos e funcionários, tomaram posse os conselhos científicos da Escola Superior<br />
<strong>de</strong> Educação, Enfermagem e Agrária e o Conselho Pedagógico da Escola Superior<br />
<strong>de</strong> Educação, com as seguintes composições:<br />
44<br />
Conselho Científico da Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Presi<strong>de</strong>nte – António Ferreira Gomes (Professor-Coor<strong>de</strong>nador)<br />
Conselho Pedagógico da Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
Presi<strong>de</strong>nte – Alberto Cartagena da Gama Pereira (Equiparado a Professor<br />
Adjunto)<br />
Conselho Científico da Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem<br />
Presi<strong>de</strong>nte – Carlos Manuel <strong>de</strong> Figueiredo Pereira (Professor-<br />
Coor<strong>de</strong>nador)<br />
Conselho Científico da Escola Superior Agrária<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte – António Manuel Cardoso Monteiro (Professor<br />
Adjunto)<br />
Secretário – Anabela Cristina Marques Nave Rodrigues (Equiparada a<br />
Assistente do 1º Triénio)<br />
De recordar que o presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>ste órgão, António <strong>de</strong> Fátima <strong>de</strong><br />
Melo Antunes Pinto (Professor Adjunto), já tinha tomado posse<br />
anteriormente<br />
Tomada <strong>de</strong> Posse do novo<br />
Vice-Presi<strong>de</strong>nte do ISPV<br />
Prof. Doutor Daniel Marques da Silva<br />
Nomeado pelo<br />
Presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, através do<br />
<strong>de</strong>spacho 01/2005 <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong><br />
Janeiro, o Prof. Doutor Daniel<br />
Marques da Silva é o novo Vice-<br />
Presi<strong>de</strong>nte do ISPV.<br />
Com esta nomeação<br />
em comissão <strong>de</strong> serviço ficam<br />
preenchidas as duas vicepresidências<br />
consignadas<br />
nos Estatutos do<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Relembre-se que a Prof.ª<br />
Doutora Idalina <strong>de</strong> Jesus<br />
Domingos já tinha tomado<br />
posse como Vice-Presi<strong>de</strong>nte do<br />
<strong>Instituto</strong> no pretérito dia 7 <strong>de</strong><br />
Julho <strong>de</strong> 2004.<br />
O Termo <strong>de</strong> Posse foi<br />
assinado na manhã do dia 6 <strong>de</strong><br />
Janeiro na sala do Conselho Geral<br />
dos Serviços Centrais e da Presidência do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, na presença do Presi<strong>de</strong>nte da Instituição, Prof. Doutor João Pedro<br />
Antas <strong>de</strong> Barros (que empossou o novo vice-presi<strong>de</strong>nte), dirigentes dos<br />
Serviços Centrais e das Unida<strong>de</strong>s Orgânicas, docentes, alunos e funcionários.<br />
Professor Coor<strong>de</strong>nador do quadro <strong>de</strong> nomeação <strong>de</strong>finitiva da<br />
Escola Superior <strong>de</strong> Enfermagem (actual Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>) tem<br />
como currículo académico a Licenciatura em Enfermagem, na Escola<br />
Superior <strong>de</strong> Enfermagem <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Mestrado em Ciências da Enfermagem,<br />
pelo <strong>Instituto</strong> <strong>de</strong> Ciências Biomédicas <strong>de</strong> Abel Salazar da Universida<strong>de</strong> do<br />
Porto, concluído em 21 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1996 (por equivalência ao curso <strong>de</strong><br />
Mestrado pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Extremadura – Espanha), e Doutoramento<br />
em Ciências da Educação, pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro, concluído em 22<br />
<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2004.<br />
Esta personalida<strong>de</strong>, é para o presi<strong>de</strong>nte do Politécnico, Prof.<br />
Doutor João Pedro Antas <strong>de</strong> Barros, entida<strong>de</strong> empossante, “uma mais<br />
valia para o IPV”, face ao excelente trabalho <strong>de</strong>senvolvido na li<strong>de</strong>rança da<br />
Enfermagem, a quem o novel vice <strong>de</strong>u “prestígio e dimensão a nível<br />
nacional”, reconheceu a figura cimeira do Politécnico.<br />
No uso da palavra, o recém-empossado, expressou o seu<br />
contentamento pessoal numa “nova etapa da minha vida”, além <strong>de</strong> se<br />
comprometer publicamente num empenhamento profundo no novo cargo.<br />
Prometeu também, um “profícuo trabalho em equipa” para catapultar<br />
ainda mais o Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, no” ranking nacional”, disse.
Equipa da Associação <strong>de</strong> Estudantes da E.S.<br />
Tecnologia <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
sagra-se Campeã Nacional <strong>de</strong> Futebol<br />
Universitário<br />
“Cálculo Financeiro - Teoria e Prática”<br />
apresentação do livro<br />
Teve lugar no passado dia 12 <strong>de</strong> Abril a apresentação pública do livro<br />
“Cálculo Financeiro - Teoria e Prática” da autoria <strong>de</strong> Rogério Matias, Professor Adjunto<br />
da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e editado pela Escolar<br />
Editora.<br />
A sessão, on<strong>de</strong> estiveram presentes docentes, funcionários, alunos e antigos<br />
alunos, teve lugar no Auditório da ESTV e, para além do autor, contou com as intervenções<br />
do Presi<strong>de</strong>nte do IPV, Professor Doutor João Pedro <strong>de</strong> Barros, Presi<strong>de</strong>nte do Conselho<br />
Directivo da ESTV, Engº Fernando Sebastião, Directora do Departamento <strong>de</strong> Gestão da<br />
ESTV, Mestre Elizabeth Matos, representante da Escolar Editora, Senhor João Costa e<br />
Professor Doutor João Borges <strong>de</strong> Assunção, Professor Associado da Universida<strong>de</strong><br />
Católica Portuguesa (Lisboa)<br />
O Presi<strong>de</strong>nte do IPV abriu a sessão realçando a sua satisfação pela publicação<br />
<strong>de</strong>sta obra, dada a importância institucional <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> trabalhos.<br />
O Presi<strong>de</strong>nte da ESTV e a Directora do Departamento <strong>de</strong> Gestão acentuaram<br />
sobretudo a <strong>de</strong>dicação e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> iniciativa do autor, quer enquanto Vice-<br />
Presi<strong>de</strong>nte do Conselho Directivo (entre 1995 e 2002), quer enquanto docente da ESTV<br />
(<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989), enfatizando o facto <strong>de</strong> elas ultrapassarem em muito os simples aspectos<br />
directamente ligados à docência. Referiram, nomeadamente, as preocupações do autor<br />
A Associação <strong>de</strong> Estudantes da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong> (AEEST <strong>Viseu</strong>) tornou-se Campeã Nacional <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> 11<br />
Universitário, ao vencer, no Estádio Municipal da Guarda, no passado dia<br />
12 <strong>de</strong> Maio (a competição <strong>de</strong>correu entre os dias 10 e 12), a sua congénere<br />
da Universida<strong>de</strong> do Minho por 2-1 (após prolongamento). Vítor Alexandre<br />
(62 minutos) e Quim (118 minutos) apontaram os golos da equipa da<br />
cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Viriato. Recor<strong>de</strong>-se que para garantir o apuramento para o jogo<br />
da final, a equipa da AEESTV eliminou nas meias-finais da competição a<br />
anterior <strong>de</strong>tentora do título, a Universida<strong>de</strong> Lusófona, por 1-0, valendo o<br />
golo <strong>de</strong> Alcino, aos 89 minutos.<br />
<strong>Viseu</strong> alcança <strong>de</strong>sta forma o patamar mais elevado <strong>de</strong>sta<br />
competição, que contou com mais <strong>de</strong> 25 equipas participantes dos mais<br />
variados pontos do País.<br />
Com a conquista <strong>de</strong>ste importante título (o primeiro a ser<br />
conquistado por uma equipa <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>), a AEESTV prepara-se para<br />
representar Portugal nos Campeonatos Europeus <strong>de</strong> Futebol Universitário,<br />
a serem disputados na Sérvia-Montenegro, mais concretamente na cida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Nis, entre os dias 11 a 17 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005.<br />
Para a posteriorida<strong>de</strong> ficam os nomes dos campeões nacionais:<br />
Bruno Ferreira, Alexandre Simões, Hugo Salgado, Joaquim Lopes,<br />
Valter Marques, Carlos Cardoso, Nuno Miguel, Paulo Brás, Carlos Are<strong>de</strong>,<br />
José Carlos Ferreira (Esquilo), Alcino Nunes, Nuno Rocha, Jailson, Vítor<br />
Nunes, Armando Marques, Vítor Alexandre, Luís Silva, Marco Pinto,<br />
Gilberto Serrano, Joca (Tr) e Paulo Sousa (Dl).<br />
José Carlos Fausto - Associação <strong>de</strong> Estudantes<br />
da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia do ISPV<br />
com as vertentes “organizacional” e “social” patentes, por exemplo, na criação da<br />
Associação <strong>de</strong> Antigos Alunos do Departamento <strong>de</strong> Gestão da ESTV e <strong>de</strong> eventos<br />
paralelos, como é o caso do Torneio <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> Docentes Inter-Departamentos da<br />
ESTV e dos Encontros <strong>de</strong> Futebol ESTV Kids, para filhos <strong>de</strong> docentes e funcionários da<br />
ESTV, com os principais objectivos <strong>de</strong> promover o convívio e a integração <strong>de</strong> docentes<br />
e funcionários da Escola.<br />
Coube ao Professor Doutor João Borges <strong>de</strong> Assunção, Professor Associado<br />
da Universida<strong>de</strong> Católica Portuguesa (Lisboa), fazer a apresentação da obra, através<br />
<strong>de</strong> uma palestra subordinada ao tema “Marketing, Finanças e Gestão: A Necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> Síntese”, muito apreciada pelos presentes.<br />
O representante da Editora referiu o sucesso que a obra está a registar,<br />
apesar <strong>de</strong> ainda ter sido lançada há poucos meses, e disse esperar para breve a 2ª<br />
edição.<br />
A sessão terminou com uma intervenção do autor, que fez uma síntese da<br />
história <strong>de</strong>ste livro, a qual consi<strong>de</strong>ra ter começado verda<strong>de</strong>iramente em 1986, quando<br />
ingressou na Escola Secundária <strong>de</strong> Emídio Navarro, em <strong>Viseu</strong>. O autor atribuiu o<br />
eventual mérito do seu trabalho a um conjunto invulgar <strong>de</strong> “acasos, felizes coincidências<br />
e muita sorte”, mais do que a qualquer outra coisa. Destacou nesses “acasos, felizes<br />
coincidências e sorte” os colegas com quem partilhou a leccionação da disciplina (Rui<br />
Ba<strong>pt</strong>ista, Sérgio Tormenta e Ilídio Silva) e as centenas <strong>de</strong> alunos que teve o privilégio <strong>de</strong><br />
conhecer, dos quais foi recebendo muitos incentivos. Terminou com um conjunto <strong>de</strong><br />
agra<strong>de</strong>cimentos que consi<strong>de</strong>rou “mais que justos”. No final <strong>de</strong>correu uma sessão <strong>de</strong><br />
autógrafos.<br />
Dia da Aca<strong>de</strong>mia<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
45<br />
Foi com enorme satisfação que a actual direcção da AAISPV realizou a primeira edição do Dia da Aca<strong>de</strong>mia, uma i<strong>de</strong>ia que transitou do anterior mandato, mas só<br />
agora foi possível concretizar.<br />
Mais do que um dia festivo, esta iniciativa preten<strong>de</strong> ser um momento <strong>de</strong> unida<strong>de</strong> e salutar convívio entre todos os alunos, docentes e funcionários. Devido a alguns<br />
problemas <strong>de</strong> logística e agendamento, não nos foi possível realizar o evento no Dia do ISPV, o que na nossa opinião faria todo o sentido pelo que, futuramente, seria <strong>de</strong> todo<br />
recomendável. Desta forma todos os alunos po<strong>de</strong>rão participar neste dia, sem que para isso necessitem <strong>de</strong> faltar a aulas ou prejudicar o seu normal <strong>de</strong>sempenho escolar.<br />
Cremos que uma 2ª edição <strong>de</strong>sta iniciativa irá ser alvo <strong>de</strong> uma franca a<strong>de</strong>são e entusiasmo, que virá comprovar que todos anseiam pela sua realização, pois tal<br />
manifestação <strong>de</strong> alegria estudantil faz parte integrante das tradições das aca<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> excelência. E, fazendo as tradições parte do património cultural das regiões on<strong>de</strong> se<br />
enraízam, torna-se fundamental fazê-las reviver em cada ano e proporcionar aos estudantes a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> confraternizarem salutarmente.
Novos Órgãos Sociais da ADIV<br />
Tomaram posse no passado dia 18 <strong>de</strong> Janeiro os novos Órgãos Sociais<br />
da ADIV – Associação para o Desenvolvimento e Investigação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> –<br />
eleitos em 10 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2004.<br />
A ADIV surgiu em finais <strong>de</strong> 1995, tendo a sua constituição sido<br />
publicada em Diário da República em 10 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1996. Criada pelo<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> com o objectivo <strong>de</strong> apoiar o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento da região nos domínios da investigação, ensino e formação,<br />
esta associação visa constituir-se como estrutura <strong>de</strong> interface entre o Politécnico<br />
<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e os sectores económico-sociais e culturais envolventes.<br />
A Sala do Conselho Geral dos Serviços Centrais e da Presidência do<br />
<strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> acolheu, uma vez mais, esta cerimónia<br />
institucional, na qual o Presi<strong>de</strong>nte do ISPV, Prof. Doutor João Pedro Antas <strong>de</strong><br />
Barros, conferiu posse aos novos órgãos sociais para o biénio 2005-2006.<br />
Direcção<br />
Presi<strong>de</strong>nte: José Vicente Ferreira - Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Álvaro Bonito - Vogal: Joaquim<br />
Gonçalves Antunes - Vogal: Jorge Belarmino <strong>de</strong> Oliveira - Tesoureira: Ana Me<strong>de</strong>iros<br />
Assembleia-geral<br />
Presi<strong>de</strong>nte: João Pedro Antas <strong>de</strong> Barros - Vice-Presi<strong>de</strong>nte: António Rodrigues-Lopes<br />
- Secretária: Isabel Martins<br />
Conselho Fiscal<br />
Presi<strong>de</strong>nte: José Alberto Ferreira - Vogal: Samuel Ferreira Barros -Vogal: Manuel<br />
Marques Figueiredo<br />
COED – Centro <strong>de</strong> Orientação e Emprego para<br />
Diplomados<br />
♦ Promoção <strong>de</strong> Contactos com Empresas e outras Entida<strong>de</strong>s do<br />
Mercado <strong>de</strong> Trabalho<br />
♦ Sessões Colectivas <strong>de</strong> Orientação (SCO)<br />
♦ Informações sobre Técnicas <strong>de</strong> Procura <strong>de</strong> Emprego:<br />
- Elaboração <strong>de</strong> Curriculum Vitae (CV)<br />
- Interpretação e Respostas a Anúncios<br />
- Elaboração <strong>de</strong> Cartas <strong>de</strong> Apresentação e <strong>de</strong> Candidatura<br />
Espontânea<br />
- Orientação para Preparação <strong>de</strong> Entrevistas<br />
- Informações Gerais (“NETEMPREGO”)<br />
CONTACTOS:<br />
Laura Canelas (Psicóloga)<br />
ADIV (Associação para o Desenvolvimento e Investigação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>)<br />
Av. José Maria Vale <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> (Serviços Centrais do IPV)<br />
Campus Politécnico, 3504-510 <strong>Viseu</strong><br />
Tel.:+351 232 480740 (ext.2040)<br />
Fax:+351 232 480750<br />
E-mail: adivlaura@pres.ipv.<strong>pt</strong><br />
Atendimento ao Público: 3ª a 5ª-feira, das 09.30h às 16.00h<br />
Alunas <strong>de</strong> Comunicação Social conquistam<br />
primeiro prémio<br />
Jornadas do Mar 2004 – O Mar: Um Oceano <strong>de</strong><br />
Oportunida<strong>de</strong>s<br />
Laura Canelas<br />
Raquel Toipa e Rita Agostinho, alunas do Curso <strong>de</strong> Comunicação<br />
Social da ESEV, receberam o primeiro prémio na categoria “Literatura e<br />
Linguística” no colóquio “Jornadas do Mar 2004 - O Mar: Um Oceano <strong>de</strong><br />
Oportunida<strong>de</strong>s”, promovido pela Escola Naval e que <strong>de</strong>correu entre os<br />
dias 22 e 26 <strong>de</strong> Novembro.<br />
O trabalho, intitulado “Sophia, a poetisa do Mar”, orientado<br />
pelo professor Luís Miguel Cardoso, da Área Científica <strong>de</strong> Português da<br />
ESEV, foi apresentado no citado colóquio no dia 25, numa sessão presidida<br />
Uma nova valência da ADIV em funcionamento no<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
A QUEM SE DESTINA?<br />
Todos os alunos do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />
♦ Candidatos ao 1º Emprego<br />
♦ Recém-Diplomados<br />
♦ Candidatos a Novo Emprego<br />
♦ Desempregados<br />
♦ Utentes que pretendam Formação Profissional<br />
QUAIS OS OBJECTIVOS?<br />
♦ Facilitar a inserção e a articulação entre a formação e a vida activa.<br />
♦ Informar sobre:<br />
- Ofertas <strong>de</strong> Emprego<br />
- Estágios<br />
- Formação Profissional<br />
- Apoios para Criação do Próprio Emprego<br />
46<br />
ACTIVIDADES QUE SÃO DESENVOLVIDAS:<br />
♦ Acolhimento, Informação e Orientação Escolar e/ou Profissional dos<br />
Candidatos<br />
♦ Divulgação <strong>de</strong> Informações sobre os Programas do IEFP<br />
(nomeadamente os Estágios Profissionais) e <strong>de</strong> outros Programas<br />
Nacionais<br />
♦ Divulgação <strong>de</strong> Ofertas <strong>de</strong> Emprego/Estágios<br />
♦ Apoio na Colocação e Acompanhamento da Inserção na Vida Activa<br />
pela Professora Doutora Paula Arnaut, da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />
Este ano, o colóquio recebeu trabalhos <strong>de</strong> 22 instituições <strong>de</strong><br />
Ensino Superior, nacionais e internacionais. Em representação do Curso<br />
<strong>de</strong> Comunicação Social da ESEV, foram ainda apresentados trabalhos pelos<br />
alunos Carlos Santos, Paulo Varela, Vanda Cerqueira, José Carlos Macedo<br />
e Susana Alves, também orientados pelo mesmo docente.<br />
Trata-se da terceira vez que uma <strong>de</strong>legação do Curso <strong>de</strong><br />
Comunicação Social participa nas “Jornadas do Mar”, uma iniciativa da<br />
Escola Naval que possibilita aos estudantes do Ensino Superior a<br />
apresentação <strong>de</strong> trabalhos científicos subordinados ao tema geral do colóquio<br />
em diversas áreas temáticas. A Comissão Científica do colóquio atribui<br />
prémios aos três melhores trabalhos em cada área temática, sendo o<br />
primeiro prémio <strong>de</strong> 2 500 euros e o segundo <strong>de</strong> 1 000 euros.<br />
Luís Miguel Cardoso
Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s<br />
(1885 – 1954)<br />
2004 foi o ano das<br />
comemorações do 50º aniversário da<br />
morte <strong>de</strong> um dos vultos maiores do<br />
humanismo europeu da história<br />
contemporânea – O cônsul Aristi<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s.<br />
Como singela homenagem<br />
a esta gran<strong>de</strong> referência nacional<br />
Polistécnica apresenta aos seus<br />
leitores um breve resumo da sua vida,<br />
bem como a mensagem do Presi<strong>de</strong>nte<br />
do <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, Prof. Doutor João Pedro Antas<br />
<strong>de</strong> Barros, expressamente redigida para<br />
a obra Tributo a Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa<br />
Men<strong>de</strong>s, uma edição da Confraria <strong>de</strong><br />
Saberes e Sabores da Beira – “Grão<br />
Vasco”.<br />
Mensagem Presi<strong>de</strong>nte do ISPV<br />
O LEGADO HUMANISTA DE ARISTIDES DE SOUSA MENDES<br />
O <strong>Instituto</strong> Superior Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> não po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />
se associar às comemorações do 50º aniversário da morte <strong>de</strong> um vulto<br />
maior do humanismo europeu. O cônsul Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s.<br />
O homem, a sua memória e o seu legado, representam tudo o<br />
que a socieda<strong>de</strong> projecta como sendo o i<strong>de</strong>al humano, na <strong>de</strong>fesa<br />
intransigente dos direitos, garantias e liberda<strong>de</strong>s. Nos valores intrínsecos,<br />
vincadamente solidários. No respeito, tolerância e abnegação pelo<br />
próximo.<br />
Honrar e perpetuar a sua memória é um <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> todos<br />
nós. Imbuir a socieda<strong>de</strong> contemporânea e as gerações vindouras do<br />
humanismo personificado em Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s, um<br />
postulado!<br />
É este o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio. Dizer ao mundo em que vivemos, ao<br />
homem dos dias que correm, repetidas vezes apodado <strong>de</strong> individualista,<br />
egocêntrico e sem referências, que um Homem, numa época <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
turbulências, <strong>de</strong> subjugação dos direitos mais elementares, lutou,<br />
estoicamente, e triunfou. Em <strong>de</strong>fesa do maior direito do ser humano –<br />
o <strong>de</strong> existir enquanto tal.<br />
É este triunfo do Homem sobre os déspotas <strong>de</strong>ste mundo e<br />
dos valores enviesados que por vezes nos tentam impor, que urge<br />
cristalizar na memória colectiva da humanida<strong>de</strong>. No seu código genético.<br />
Só assim é possível tornar realida<strong>de</strong> a aparente utopia da<br />
construção <strong>de</strong> um mundo melhor e <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> mais justa e<br />
solidária.<br />
Aristi<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Sousa Men<strong>de</strong>s do Amaral e Abranches,<br />
português, nascido na pequena localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aido, Cabanas <strong>de</strong> Viriato,<br />
distrito <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>. Licencia-se em Direito em Coimbra e, ao invés <strong>de</strong> seu<br />
pai que era juiz, envereda pela carreira diplomática. Passa por<br />
variadíssimos países, nomeadamente Guiana, Espanha, Brasil e Estados<br />
Unidos, on<strong>de</strong>, na Califórnia, nascem dois dos elementos da sua numerosa<br />
prole. A pulso ascen<strong>de</strong> na carreira diplomática, pejada <strong>de</strong> inúmeros<br />
obstáculos e contrarieda<strong>de</strong>s face às suas monárquicas convicções. Em<br />
plena II Guerra Mundial, quando Hitler inva<strong>de</strong> a França, é Cônsul<br />
Geral <strong>de</strong> Portugal em Bordéus. Os refugiados, aos milhares, oriundos<br />
dos países que, à semelhança da França haviam sido invadidos pelos<br />
Nazis em busca <strong>de</strong> Lebensraum 1 – espaço vital - como a Polónia, a<br />
Áustria ou a Checoslováquia, <strong>de</strong>ambulam pelas ruas à procura <strong>de</strong><br />
salvação. Sob as suas cabeças paira o negro espectro da morte! Seguidor<br />
<strong>de</strong> Salazar, Sousa Men<strong>de</strong>s não hesita em socorrer aqueles que,<br />
<strong>de</strong>sesperadamente, <strong>de</strong>le necessitam. Para o efeito, corajosamente <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>ceu<br />
às or<strong>de</strong>ns que havia recebido <strong>de</strong>, em circunstância alguma, emitir vistos a<br />
refugiados. Assim estipulava a famigerada Circular nº 14, emanada do<br />
Ministério dos Negócios Estrangeiros em 11 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 1939. A<br />
coberto <strong>de</strong>sta, o regime português vedava as suas fronteiras aos refugiados,<br />
sobretudo aos <strong>de</strong> origem semita. Ainda por cima em flagrante violação da<br />
constituição portuguesa <strong>de</strong> 1933, que proibia a discriminação por motivos<br />
religiosos. Suprema ironia! Multidões <strong>de</strong> <strong>de</strong>sesperados acorrem ao consulado<br />
português, sito ao número 14 da Quai Louis XVIII, em busca <strong>de</strong> um visto.<br />
Almejado passaporte para a liberda<strong>de</strong> e, acima <strong>de</strong> tudo, para a vida. Até 18<br />
<strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1940, Aristi<strong>de</strong>s atribuiu 30.000 vistos. A ju<strong>de</strong>us, polacos,<br />
membros da resistência francesa e <strong>de</strong>mais refugiados. Nomeadamente a<br />
portadores <strong>de</strong> passaporte Nansen – documentos especiais <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
emitidos pelo Alto Comissário para os Refugiados da Liga das Nações, o<br />
norueguês Fridtjof Nansen. Consta que, só <strong>de</strong> uma vez e durante alucinantes<br />
72 horas, conce<strong>de</strong>u vistos a uma chusma <strong>de</strong> refugiados que se apinhava à<br />
porta do consulado. Detido, quando regressava a Portugal sob custódia da<br />
polícia portuguesa, ainda fez passar, pela janela da casa <strong>de</strong> banho da carruagem<br />
do comboio on<strong>de</strong> vinha, mais 500 vistos. (...) Era realmente meu objectivo<br />
salvar toda aquela gente, cuja aflição era in<strong>de</strong>scritível (...). Homem <strong>de</strong><br />
coragem, ousa enfrentar não um, mas três ditadores. Or<strong>de</strong>na que, <strong>de</strong> imediato,<br />
se concedam vistos a quem <strong>de</strong>les necessitar. Para tornar o processo ainda<br />
mais célere, <strong>de</strong>termina que, os mesmos, sejam outorgados sem a cobrança <strong>de</strong><br />
emolumentos. Perante tamanha audácia, o governo <strong>de</strong>creta a nulida<strong>de</strong> dos<br />
vistos já emitidos. Não se <strong>de</strong>ixando abater, ou sequer vergar, <strong>de</strong>sloca-se a<br />
Hendaye, junto à fronteira espanhola, para, pessoalmente, fazer passar os<br />
milhares <strong>de</strong> refugiados e emitir mais vistos, à chuva, sob o capot do carro.<br />
Pagou caro o arrojo. Muito caro! Proscrito e votado ao ostracismo, este<br />
último extensivo à sua família, é <strong>de</strong>stituído do cargo. Como se isso não<br />
bastasse, é proibido <strong>de</strong> exercer advocacia e vê-se privado da reforma a que<br />
tinha direito. Para sustentar a família e liquidar as dívidas que, entretanto,<br />
contraíra, vê-se obrigado a <strong>de</strong>sbaratar os seus bens. Entre eles a Casa do<br />
Passal, em Cabanas <strong>de</strong> Viriato, vendida em hasta pública. Crente fervoroso,<br />
a expensas suas mandara erigir, em 1933, um monumento a Cristo Rei.<br />
Ainda hoje se po<strong>de</strong> admirar, junto ao que da sua casa resta. É único no país.<br />
Na mais completa miséria, recorre à Cozinha Económica – cantina gerida<br />
pela comunida<strong>de</strong> judaica. Inclusive vê-se obrigado a aceitar uma pequena<br />
subvenção <strong>de</strong>sta mesma comunida<strong>de</strong>, que, aliás, já o ajudava a pagar a renda<br />
<strong>de</strong> um pequeno imóvel que se vira obrigado a alugar em Lisboa. Sozinho,<br />
morre a 3 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1954. Assim <strong>de</strong>saparece aquele que disse, um dia,<br />
preferir ficar com Deus contra os homens do que com os homens contra<br />
Deus. Aquele que, <strong>de</strong> livre e espontânea vonta<strong>de</strong> e consciente dos riscos que<br />
corria, pessoais e familiares, não hesitou em salvar da morte 30.000 pessoas.<br />
Os seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, para sobreviver, viram-se obrigados a emigrar. Alguns,<br />
ajudados e apoiados por aqueles a quem Sousa Men<strong>de</strong>s havia salvo. Assim<br />
<strong>de</strong>ixava este mundo aquele que, para tantos milhares, foi o anjo <strong>de</strong> Bordéus.<br />
Portugal não soube, ou não quis, prestar-lhe a homenagem <strong>de</strong>vida.<br />
Contudo, Israel já homenageou Sousa Men<strong>de</strong>s, plantando, em sua memória,<br />
na Floresta dos Mártires junto ao Yad Vashem - o Museu do Holocausto -<br />
uma árvore por cada uma das vidas judaicas que salvou. Também lhe atribuiu,<br />
a título póstumo, uma medalha, em cujo reverso po<strong>de</strong> ler-se a citação do<br />
Talmu<strong>de</strong> quem salva uma vida humana, é como se salvasse um mundo<br />
inteiro.<br />
Que dizer <strong>de</strong>ste HOMEM que, segundo o historiador Yehuda<br />
Bauer, perito da História do Holocausto, sozinho, contra tudo e contra<br />
todos, realizou a maior operação <strong>de</strong> salvamento da História do Holocausto?<br />
Responda quem quiser. E souber.<br />
Pessoalmente, confino-me ao mais respeitoso silêncio!...<br />
47<br />
Maria da Conceição Pereira – ISPV<br />
1<br />
Génese do Drang nach Osten – ímpeto em direcção a leste – que levou a Alemanha<br />
a invadir a Checoslovásquia e a Polónia e que foi o prólogo da II Guerra Mundial. In<br />
Enciclopédia da História Universal – Acontecimentos e personalida<strong>de</strong>s que moldaram<br />
o mundo, Selecções do Rea<strong>de</strong>r’s Digest. 1ª Edição Lisboa, Setembro <strong>de</strong> 1999, pág.<br />
374.
5º Congresso Florestal Nacional<br />
“A Floresta e as Gentes”<br />
<strong>Viseu</strong>, 16-19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2005<br />
Fernando Páscoa<br />
Presi<strong>de</strong>nte da Socieda<strong>de</strong> Portuguesa das<br />
Ciências Florestais<br />
A Aula Magna do Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> foi o cenário escolhido para<br />
acolher o 5º Congresso Florestal Nacional, uma organização conjunta da<br />
Socieda<strong>de</strong> Portuguesa das Ciências Florestais e do <strong>Instituto</strong> Superior<br />
Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />
Síntese das Conclusões<br />
Conclusões gerais<br />
Consi<strong>de</strong>rou-se absolutamente necessário, em termos gerais,<br />
no âmbito <strong>de</strong>ste congresso:<br />
A participação pública nos processos <strong>de</strong><br />
tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão no que respeita à <strong>de</strong>finição das<br />
estratégias, das metas e dos objectivos a atingir para<br />
o sector;<br />
A adopção <strong>de</strong> uma política fiscal específica<br />
para a activida<strong>de</strong> florestal, ada<strong>pt</strong>ada ao longo prazo<br />
do investimento e que consi<strong>de</strong>re externalida<strong>de</strong>s não<br />
tangíveis, factores indutores <strong>de</strong> um novo or<strong>de</strong>namento<br />
dos espaços silvestres;<br />
A elaboração urgente <strong>de</strong> um cadastro<br />
simplificado da proprieda<strong>de</strong> florestal e rústica;<br />
O reforço da dotação e o alargamento dos<br />
objectivos do Fundo Florestal Permanente.<br />
Conclusões específicas<br />
Como aspectos mais específicos, foram consi<strong>de</strong>rados os<br />
seguintes pontos:<br />
A especial relevância da adopção <strong>de</strong> técnicas silvícolas<br />
correctamente suportadas no conhecimento técnico e científico disponível,<br />
na gestão dos povoamentos florestais e dos espaços silvestres;<br />
A constatação da produção <strong>de</strong> novos conhecimentos com<br />
aplicabilida<strong>de</strong> directa à gestão florestal em numerosas áreas das ciências<br />
silvícolas, <strong>de</strong>signadamente na multiplicação <strong>de</strong> plantas, na recuperação <strong>de</strong><br />
áreas ardidas e nas técnicas <strong>de</strong> arborização e manutenção da fertilida<strong>de</strong> do<br />
solo;<br />
A necessida<strong>de</strong> da fundamentação das opções do gestor florestal<br />
no conhecimento das dinâmicas naturais dos ecossistemas florestais, como<br />
referência para uma melhor avaliação das funções <strong>de</strong>sempenhadas pelas<br />
florestas no âmbito das alterações climáticas, da conservação da<br />
biodiversida<strong>de</strong> e da luta contra a <strong>de</strong>sertificação;<br />
A importância da participação pública nos processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />
48<br />
associados à gestão florestal e ao or<strong>de</strong>namento do território;<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> basear a preparação <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> gestão<br />
florestal através <strong>de</strong> inventário florestal e da utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong><br />
produção florestal para a simulação <strong>de</strong> alternativas <strong>de</strong> gestão;<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> informação, ao nível do inventário<br />
florestal tendo em vista a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> biodiversida<strong>de</strong>, a<br />
quantificação <strong>de</strong> recursos não produtivos e a caracterização da utilização<br />
social da floresta;<br />
A importância da utilização <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los processuais para<br />
prever as consequências <strong>de</strong> cenários <strong>de</strong> alterações climáticas, quer na<br />
produtivida<strong>de</strong> quer na distribuição das espécies;<br />
O uso <strong>de</strong> novas tecnologias na transferência e gestão <strong>de</strong><br />
informação entre proprietários e associações e organismos <strong>de</strong> gestão e<br />
<strong>de</strong>cisão como factor <strong>de</strong>cisivo para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma floresta<br />
competitiva e sustentável;<br />
A qualida<strong>de</strong> genética dos Materiais Florestais <strong>de</strong> Reprodução<br />
e a aplicação <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnas práticas <strong>de</strong> gestão como garante da<br />
sustentabilida<strong>de</strong> produtiva e ambiental das nossas florestas;<br />
A manutenção da biodiversida<strong>de</strong> dos sistemas florestais, a<br />
longo prazo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> conservação<br />
genética e <strong>de</strong> domesticação das espécies autóctones, arbustivas e <strong>de</strong><br />
folhosas nobres, que <strong>de</strong>vem ser<br />
implementadas através <strong>de</strong> programas <strong>de</strong><br />
melhoramento genético com esse objectivo;<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ligação mais<br />
estreita entre a produção e o uso final dos<br />
produtos florestais, uma vez que a motivação<br />
económica constitui ainda o maior estímulo à<br />
manutenção da activida<strong>de</strong> florestal;<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma maior<br />
diversificação do uso das espécies florestais<br />
autóctones para fazer frente à evolução das<br />
exigências dos mercados e combater as ofertas<br />
da concorrência externa;<br />
A importância das medidas <strong>de</strong><br />
or<strong>de</strong>namento, da melhoria da estrutura florestal<br />
e da gestão profissional na prevenção <strong>de</strong><br />
incêndios florestais e na redução da sua<br />
incidência;<br />
A importância da profissionalização <strong>de</strong> uma estrutura <strong>de</strong><br />
primeira intervenção no combate aos incêndios em torno do conceito<br />
dos sapadores florestais;<br />
A necessida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> diferentes e novas<br />
metodologias na <strong>de</strong>tecção e monitorização <strong>de</strong> pragas e doenças florestais,<br />
incluindo o recurso a métodos <strong>de</strong> biologia molecular na <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong><br />
novas espécies ou estudo das populações;<br />
O envolvimento dos utilizadores é um factor chave para a<br />
<strong>de</strong>finição das funcionalida<strong>de</strong>s dos sistemas <strong>de</strong> informação <strong>de</strong> suporte à<br />
gestão, planeamento e or<strong>de</strong>namento dos ecossistemas florestais;<br />
A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma gestão profissionalizada da floresta<br />
como forma <strong>de</strong> atrair o investimento interno e externo para este<br />
importante sector da economia nacional;<br />
A adopção <strong>de</strong> uma política fiscal específica para a activida<strong>de</strong><br />
florestal, ada<strong>pt</strong>ada ao longo prazo do investimento e que consi<strong>de</strong>re<br />
externalida<strong>de</strong>s não tangíveis da floresta, factores indutores <strong>de</strong> um novo<br />
or<strong>de</strong>namento dos espaços rurais.
A Gran<strong>de</strong> Área Metropolitana <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> no Contexto da Globalização<br />
da Economia – Impacte e Estratégias para a Acção<br />
A pedido da AIRV – Associação Empresarial da Região <strong>de</strong><br />
<strong>Viseu</strong>, a ADIV realizou um estudo subordinado ao tema “A Gran<strong>de</strong><br />
Área Metropolitana <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> no Contexto da Globalização da Economia<br />
– Impacte e Estratégias para a Acção”, do qual se apresenta seguidamente<br />
uma breve <strong>de</strong>scrição. A equipa <strong>de</strong> trabalho integrou elementos da ESTV<br />
-ISPV (Alfredo Simões, António José Figueiredo, José Luís Abrantes e<br />
Samuel Barros) e da Universida<strong>de</strong> Nova <strong>de</strong> Lisboa (Luís Filipe Lages).<br />
“Globalização”, “Internacionalização”, “Mundialização” ou “Economia<br />
global” são conceitos que entraram <strong>de</strong>finitivamente no vocabulário corrente da<br />
vida social e, particularmente, no quotidiano <strong>de</strong> economistas e empresários. Não<br />
se trata, porém, <strong>de</strong> uma moda <strong>de</strong> linguagem, mas antes o resultado do mo<strong>de</strong>rno<br />
<strong>de</strong>senvolvimento económico baseado num crescente e cada vez mais profundo<br />
movimento <strong>de</strong> integração internacional <strong>de</strong> economias e <strong>de</strong> culturas.<br />
Esta integração coloca as diferentes regiões e empresas <strong>de</strong> todo o<br />
mundo em competição directa, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> haver mercados protegidos ou<br />
economias nacionais e locais resguardadas da concorrência e imunes a efeitos<br />
exteriores.<br />
O movimento <strong>de</strong> “globalização” assumiu particular intensida<strong>de</strong> nos<br />
últimos anos, tendo-se acelerado com acções <strong>de</strong>correntes das conversações<br />
ocorridas no seio do antigo GATT e com a actual OMC e, ao nível da Europa, com<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento da integração europeia.<br />
Por outro lado, sem dúvida que não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> associar o<br />
processo <strong>de</strong> globalização à emergência e ao crescimento do papel que<br />
<strong>de</strong>sempenham as NTIC - Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação.<br />
Com elas, o conhecimento das tecnologias e dos mercados tornou-se “instantâneo”,<br />
possibilitando-se, por outro lado, a chegada em tempo real, a qualquer parte, <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>cisões tomadas em qualquer ponto do globo.<br />
Neste contexto, como gerem pequenas economias como a portuguesa<br />
o fenómeno da “globalização” e a concorrência aberta? Quais os efeitos ao nível dos<br />
sectores produtivos e das empresas? Serão estes efeitos iguais em todos os sectores<br />
e em todos os territórios do espaço nacional?<br />
Respon<strong>de</strong>r a questões <strong>de</strong>sta dimensão <strong>de</strong> uma maneira <strong>de</strong>finitiva é,<br />
naturalmente, meta inalcançável. A complexida<strong>de</strong> dos problemas aconselha-nos antes<br />
que se siga um caminho <strong>de</strong> estudo e <strong>de</strong> pesquisa gradual que permita obter respostas<br />
a problemas mais parcelares, mas também mais concretos.<br />
Assim sendo, procurou-se circunscrever os propósitos do estudo por forma<br />
a que ele pu<strong>de</strong>sse constituir como que um roteiro para a análise da situação da recémcriada<br />
Gran<strong>de</strong> Área Metropolitana <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (GAMVis), no quadro da temática enunciada.<br />
Concretamente, através <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> pesquisa e recolha <strong>de</strong> informação repartido<br />
por várias etapas, tentou-se apresentar um contributo para a resposta à seguinte<br />
questão: qual a situação actual e o que esperar <strong>de</strong>sta nova realida<strong>de</strong> administrativa,<br />
constituída por vinte e um concelhos, cerca <strong>de</strong> 300 mil habitantes e com alguma<br />
concentração <strong>de</strong> empresas, no quadro <strong>de</strong> uma economia aberta e, por isso, mais<br />
susce<strong>pt</strong>ível à concorrência movida a partir do exterior, mas também dispondo <strong>de</strong> mais<br />
e <strong>de</strong> novas oportunida<strong>de</strong>s oferecidas pela economia global?<br />
Com esse propósito, após a apresentação <strong>de</strong> alguns elementos <strong>de</strong><br />
enquadramento teórico relativos à temática em causa e <strong>de</strong> uma breve análise à<br />
competitivida<strong>de</strong> da GAMVis no contexto <strong>de</strong> uma economia cada vez mais global,<br />
registaram-se os resultados da pesquisa no terreno que visou especificamente dois<br />
pontos: a situação relativa à internacionalização das empresas da região (modalida<strong>de</strong>s<br />
ado<strong>pt</strong>adas, factores críticos i<strong>de</strong>ntificados, condições <strong>de</strong> estímulo e facilitação, etc.) e a<br />
problemática da exportação, ainda como forma privilegiada <strong>de</strong> actuação internacional<br />
das empresas da região. Finalmente, como ponto <strong>de</strong> partida para a reflexão e acção<br />
futuras, inscreve-se um capítulo <strong>de</strong> conclusões e recomendações, que ficarão não só<br />
ao serviço das empresas da Região, mas também dos <strong>de</strong>cisores sociais e políticos<br />
que possam influenciar as condições que favoreçam a capacida<strong>de</strong> competitiva da<br />
GAMVis e, em particular, dos seus agentes económicos.<br />
Equipa fe<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> Ténis <strong>de</strong> Mesa<br />
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○<br />
A AAISPV criou uma equipa fe<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> Ténis <strong>de</strong> Mesa, que conta<br />
com três treinadores, <strong>de</strong>vidamente certificados pela Fe<strong>de</strong>ração<br />
Portuguesa <strong>de</strong> Ténis <strong>de</strong> Mesa, sendo que nenhum <strong>de</strong>les aufere qualquer<br />
tipo <strong>de</strong> remuneração, e <strong>de</strong>z atletas. Finda a corrente época, po<strong>de</strong>-se afirmar que o balanço<br />
foi francamente positivo, <strong>de</strong>monstrando a AAISPV ter a equipa mais forte do campeonato<br />
distrital, pelo que foi com alguma naturalida<strong>de</strong> que as vitórias se foram suce<strong>de</strong>ndo, quer no<br />
campeonato por equipas, quer no campeonato individual.<br />
A lamentar apenas o ocorrido nos play-offs <strong>de</strong> acesso à 3ª Divisão Nacional,<br />
em que a lesão <strong>de</strong> um dos atletas comprometeu em <strong>de</strong>finitivo a subida da equipa a uma<br />
divisão nacional, o que a acontecer seria inédito na nossa região.<br />
A AAISPV tem por isso aspirações legítimas <strong>de</strong>, na próxima época, conseguir<br />
alcançar esse objectivo, bem como ca<strong>pt</strong>ar mais alunos da Escola Secundária Alves<br />
Martins, para que seja possível alcançar o título na categoria <strong>de</strong> juniores.<br />
Todos os alunos, docentes e funcionários que tenham interesse pela modalida<strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong>rão dirigir-se à AAISPV para integrar este projecto. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do seu nível ou<br />
a<strong>pt</strong>idão para a modalida<strong>de</strong>, todos serão bem vindos.<br />
www.ipv.<strong>pt</strong><br />
49
Par<br />
ara a milhões <strong>de</strong> portugueses, os funcionários administrativos<br />
tivos<br />
e os técnicos do serviço público são simples peças <strong>de</strong> engrenagens<br />
ineficientes, enferrujadas. Caríssimas, diz-se, apesar <strong>de</strong> apenas<br />
<strong>de</strong>bicarem no orçamento.<br />
Estereótipos, caracterizações superficiais redutoras da<br />
realida<strong>de</strong> e da vida, não <strong>de</strong>vem merecer o nosso crédito.<br />
Polistécnica prefere perspectivá-los como pessoas que são.<br />
Como cidadãos <strong>de</strong> corpo e <strong>de</strong> espírito inteiros. Com uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
própria que só po<strong>de</strong>rá conhecer-se no diálogo e na amiza<strong>de</strong>.<br />
“Quem somos...” preten<strong>de</strong> ser apenas isso. Taref<br />
arefa a muito difícil,<br />
porém.<br />
E.S. Tecnologia<br />
Natália Figueiredo<br />
E.S. Tecnologia<br />
Maria Duarte<br />
E.S. Tecnologia<br />
Eunice Freitas<br />
E.S. Tecnologia<br />
Célia Botelho<br />
E.S. Tecnologia<br />
Nuno Rodrigues<br />
E.S. Tecnologia<br />
Paulo Nápoles<br />
E.S. Tecnologia<br />
Nuno Costa<br />
E.S. Tecnologia<br />
Fernando Rebelo<br />
E.S. Tecnologia<br />
Pedro Leitão<br />
E.S. Tecnologia<br />
Fernando Santos<br />
E.S. Tecnologia<br />
João Ôlas<br />
E.S. Tecnologia<br />
António Figueiredo<br />
E.S. Tecnologia<br />
Luís Carvalho<br />
E.S. Tecnologia<br />
Carlos Silva<br />
E.S. Educação - Pólo <strong>de</strong> Lamego<br />
Pedro Lopes<br />
E.S. Educação - Pólo <strong>de</strong> Lamego<br />
Ângelo Fonseca<br />
50<br />
E.S. Educação<br />
Eunice Marques<br />
E.S. Educação<br />
Silvia Vasconcelos<br />
E.S. Educação<br />
José Loureiro<br />
E.S. Educação<br />
David Abrantes<br />
E.S. Educação<br />
António Mestre
EUNICE BEATRIZ DE FREITAS DUARTE FERREIRA. A Eunice, encarregada<br />
<strong>de</strong> trabalhos na Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia, é uma mulher que exala simpatia por todos os poros <strong>de</strong> sua pele. De<br />
trato afável e sorriso rasgado, parece ter sido tocada pelo génio maior da boa disposição: <strong>de</strong> seu nome Inês. Sua filha,<br />
<strong>de</strong> quatro primaveras apenas. Geniozinho do traço, tem na mamã a maior coleccionadora dos seus <strong>de</strong>senhos.<br />
Eunice gosta do azul. Do “seu” FCP. Do céu e do mar. Do pico do mundo. On<strong>de</strong> gostaria <strong>de</strong> ir. E lá, do cimo<br />
do Everest, <strong>de</strong>scortinaria o futuro longínquo on<strong>de</strong> gostaria <strong>de</strong> viver. Com muito sol e o <strong>de</strong>licado aroma <strong>de</strong> alfazema, num<br />
cenário <strong>de</strong> Jane Campion, em fotografia a preto e branco.<br />
Nada e criada no Porto, e após a conclusão do 12º ano na Escola Secundária <strong>de</strong> Gondomar, vem para<br />
<strong>Viseu</strong>, aos 18 anos, para a Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia, curso <strong>de</strong> Engenharia da Produção e Manutenção Industrial<br />
(actual Engenharia Mecânica e Gestão Industrial), no ano lectivo 1991/1992.<br />
Aqui conclui o bacharelato, em 1995/1996. Nesse mesmo ano ingressa no mercado <strong>de</strong> trabalho, na<br />
garagem <strong>de</strong> Santa Maria, em Ton<strong>de</strong>la, como chefe <strong>de</strong> oficina. Mais tar<strong>de</strong>, exerce na EDIVISA, Ciclorama, Peugeot<br />
Citröen Automóveis Portugal, entre outras empresas.<br />
Actualmente, frequenta a licenciatura do mesmo curso, no qual também <strong>de</strong>sempenha as suas funções<br />
profissionais como encarregada <strong>de</strong> trabalhos, sendo responsável por manter o elo <strong>de</strong> ligação entre o seu <strong>de</strong>partamento<br />
e as empresas, nomeadamente no que se refere a estágios profissionais.<br />
Do percurso académico que efectuou releve-se os cargos ocupados na Associação <strong>de</strong> Estudantes da<br />
ESTV, on<strong>de</strong> foi secretária da Assembleia Geral e, mais tar<strong>de</strong>, secretária da Direcção.<br />
Sócia da A.P.Q. (Associação Portuguesa para a Qualida<strong>de</strong>) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, é presi<strong>de</strong>nte da Direcção do Pólo<br />
Dinamizador para a Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> da APQ <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2004.<br />
Apaixonada pelo artesanato, cultiva, ainda, o gosto especial pela música, tendo pertencido ao Grupo Coral<br />
da Paróquia <strong>de</strong> Atães e participado, com a sua filha, no Workshop BEBÉBABÁ, do qual resultou um espectáculo aberto<br />
ao público, levado à cena no Teatro Viriato.<br />
Do lado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro ficam dois terços da vida.<br />
Cor favorita – Azul<br />
Que é preciso agarrar e fruir.<br />
Programa <strong>de</strong> TV favorito – Jornal da 2<br />
Por vezes, sem fronteiras. Criando libertações.<br />
Jogo – Voleibol<br />
Clube – Futebol Clube do Porto<br />
Revista – Maison et Travail<br />
Cheiros preferidos – Alfazema<br />
Recordação <strong>de</strong> infância – Ver<strong>de</strong>s dos campos <strong>de</strong> milho<br />
Pior sentimento do mundo – Inveja<br />
Melhor sentimento do mundo – Paz<br />
Música – Clássica, jazz, pop-rock…<br />
O que pensa quando acorda? – Vou trabalhar!<br />
Montanha russa: assustadora ou excitante? – Excitante<br />
Caneta ou lápis? – Lápis<br />
Quantos toques antes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r o telefone? – Um<br />
Comida favorita? – Coelho<br />
Chocolate ou baunilha? – Chocolate<br />
Gosta <strong>de</strong> conduzir? – Adoro!<br />
Tempesta<strong>de</strong>s: excitantes ou assustadoras? – Excitantes<br />
Livro à mesa-<strong>de</strong>-cabeceira – “Como combater o stress”<br />
Filme – “O piano”<br />
Destra, canhota ou ambi<strong>de</strong>stra? – Destra<br />
Número favorito – 7<br />
Carro <strong>de</strong> sonho – Jeep<br />
O que guarda <strong>de</strong>baixo da cama? – Sapatos<br />
De um amigo... espera? – Confiança<br />
Se fosse objecto, seria...? – Lápis<br />
O que gosta <strong>de</strong> pendurar? – Desenhos da minha filha<br />
Colecções – Fotografias<br />
51<br />
Gostava <strong>de</strong> ir – Everest<br />
Se pu<strong>de</strong>sse ter escolhido, em que época teria vivido? – No futuro (2100)<br />
Mar ou montanha? – Os dois<br />
Um dia perfeito – Sol, temperatura amena, uma queda <strong>de</strong> água e sossego, muito sossego…<br />
Um traço – Serigrafia<br />
Uma palavra – Felicida<strong>de</strong>