A democracia inesperada: cidadania, direitos humanos e desigualdade social

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Jorge Zahar Editor, 2004 - 127 páginas
O mundo da política hoje se bifurca entre um Estado que administra sem utopias e utopias que se afastam dos problemas de administração do Estado. Diante da crise dos sistemas de representação político-partidários, provocada pela desintegração dos ideais socialistas e pela diminuição da importância dos sindicatos, novas identidades coletivas se firmaram. Como a sociedade não pode viver sem marcos explicativos que ofereçam um sentido à ação social, motivem as pessoas, organizem suas percepções dos acontecimentos e justifiquem seus atos, as ONGs assumiram o papel de catalisadores da ação coletiva. Apesar de contribuírem para a renovação e disseminação dos valores democráticos, sua eficácia para diminuir a desigualdade social gerada pelo mercado e pelo retraimento do Estado é limitada. Defendendo uma visão enriquecedora da democracia e da cidadania, em 'A Democracia Inesperada', o sociólogo Bernardo Sorj analisa criticamente esse paradoxo representado, por um lado, pela crescente expansão da sociedade civil e, por outro lado, pela sua limitada eficácia para diminuir a desigualdade social.

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