Pedro Mexia
Nasci em Lisboa, em 1972, tirei o curso errado e escrevo nos jornais (crítica literária e crónicas) desde 1998, nos últimos dez anos no Expresso. Sou um dos irrevogáveis ministros do Governo Sombra (SIC e TSF), e faço também, com a Inês Meneses, o PBX (Radar e Expresso). Exerci em duas ocasiões funções públicas na área da Cultura, primeiro na Rua Barata Salgueiro e agora na Calçada da Ajuda. Na Tinta-da-China publiquei dezena e meia de livros de crónicas, colectâneas de poemas e volumes de diário, géneros de pujante sucesso comercial. Coordeno uma colecção de poesia, na mesma editora, e, com o Gustavo Pacheco, a edição em língua portuguesa da revista Granta. Sou pessimista porque não tenho alternativa.
Últimos artigos
-
-
Livros: Doris Lessing numa história de “terror” e “desastre”
24.04.2024 às 22h57
“O Quinto Filho”, de Doris Lessing, autora que recebeu o Nobel da Literatura em 2007, surge agora reeditado pela Bertrand. A história de um filho não amado que levanta perguntas corajosas e difíceis
-
Livros: A Revolução de Abril segundo Maria Velho da Costa
18.04.2024 às 22h57
“Cravo” é um conjunto de 22 textos que Maria Velho da Costa publicou em 1976, e que perfazem a sua crónica da Revolução
-
O senhor Kafka
18.04.2024 às 22h57
Franz admite que podia ter-se dado bem com Hermann se Hermann não fosse seu pai
-
Livros: Histórias, peripécias e divagações de Dylan Thomas, por Pedro Mexia
11.04.2024 às 22h57
“Oito Contos” de Dylan Thomas: as histórias podem ser fortíssimas ou apenas juvenis, mas todas se ajustam às coordenadas modernistas que dispensavam o enredo e as personagens coerentes e preferiam vinhetas, diálogos e situações
-
Trabalhos do olhar
11.04.2024 às 22h57
Começar por ter um certo nojo é pôr a resistência antes da rendição. Ou o reconhecimento do medo que o amor provoca, ou daquilo que nem amor é: o olhar do outro
-
“Considerava-me europeu e africano”: Eugénio Lisboa (1930-2024) na última grande entrevista
09.04.2024 às 11h47
Não gostava de se ver envolvido em polémicas, mas também não fugia delas. Nem mesmo aos 90 anos. No dia da sua morte, aos 93 anos, o Expresso recorda a grande entrevista que o poeta, ensaísta e crítico literário português concedeu a Pedro Mexia em 2021
-
“Considerava-me europeu e africano”: Eugénio Lisboa (1930-2024) na última grande entrevista
09.04.2024 às 11h37
Não gostava de se ver envolvido em polémicas, mas também não fugia delas. Nem mesmo aos 90 anos. No dia da sua morte, aos 93 anos, o Expresso recorda a grande entrevista que o poeta, ensaísta e crítico literário português concedeu a Pedro Mexia em 2021
-
Eugénio Lisboa (1930-2024): o singular trajeto de um autor que pertenceu a dois continentes
09.04.2024 às 11h26
Pedro Mexia reflete sobre o trajeto de Eugénio Lisboa, poeta, ensaísta e crítico literário que faleceu esta terça-feira, aos 93 anos, e que durante toda a vida se ocupou de dois temas: José Régio e África, continente onde nasceu. Na semana da sua morte, publicou um livro de sonetos
-
Livros: “Sombras”, de Maria Andresen, entre o toque e a beleza esquiva
04.04.2024 às 22h57
“Sombras” é um conjunto de poemas líricos de Maria Andresen detonados por certos objetos artísticos, em que as coisas são mais sombras do que coisas