A Agência Europeia de Medicamentos aprovou esta quinta-feira o uso da vacina da BioNTech/Pfizer em crianças dos 5 aos 11 anos, em duas doses mais pequenas do que as que são dadas aos adultos.
Apesar desta aprovação, os pediatras dividem-se em relação à vacinação das crianças.
"As implicações sobre a epidemiologia ou sobre o número de doenças é ainda insuficiente," defende Jorge Amil Dias, presidente do Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos.
"Os dados até agora sobre a segurança são tranquilizadores. Mas essa é uma questão que tem de ser analisada", afirma Inês Azevedo, da Sociedade Portuguesa de Pediatria.
O regulador europeu explica que a dose da vacina "será inferior à utilizada em pessoas com 12 ou mais anos". No entanto, "tal como no grupo etário mais velho, é administrada como duas injeções nos músculos do antebraço, com três semanas de intervalo".
A agência recomenda que a vacina seja dada apenas em 2022.
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