Roberto Medina, principal executivo do Rock in Rio, falou com jornalistas neste domingo (24) sobre planos para o festival e a estreia de Anitta no evento.
O empresário carioca de 69 anos disse que pretende retornar aos Estados Unidos (mas não em Las Vegas) e levar o festival a Argentina, Alemanha e Índia.
Ainda não há previsões de datas, mas a expansão pode ser ajudada pela parceria com a Live Nation.
"Quero voltar para os Estados Unidos, ir para a Argentina, aonde só não fui pela crise. Estou esperando desafogar o mercado. Na Alemanha está mais adiantado o projeto, então não posso contar qual a cidade."
Ele disse que não gostou de fazer o Rock in Rio Madri: "Ninguém fala inglês, a música é mais local".
Além de novos Rock in Rio's pelo mundo, Medina falou de Anitta. Antes descartada, ela foi escalada para as edições deste ano de Lisboa (neste domingo) e de 2019 no Rio.
"Com exposição que ela está conseguindo, independente de a música estar ou não alinhada ao projeto, tínhamos de fazer parte", justificou.
"Era uma obrigação nossa. O funk não tem a ver com o Rock in Rio... Não é meu estilo de música, mas faço pesquisa de mercado. Eu gosto de rock clássico, de Guns N' Roses, se não eu não teria chamado tantas vezes e não teriam me enchido o saco."
"Se a Anitta quiser, ela será a nova Ivete", disse Medina.
O executivo falou ainda da escolha dos artistas.
A contratação do headliner de cada dia, segundo ele, é óbvia. "Só existem 30 artistas que colocam 100 mil pessoas em um evento".
Ele também comentou o Rock Street Favela, espaço que tera atrações e decoração para homenagear as comunidades do Rio.
"Eu vou fazer a Rock Street Favela, com três palcos", adiantou. "Estou dando mais atenção do que para o Palco Mundo".