Em causa está o facto de os pedidos dos militares, entregues em janeiro de 2019 e muitos ainda sem resposta, servirem para rumar às empresas contratadas pela FAP, a partir deste ano, para apagar fogos.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) deixou de conceder mais autorizações aos seus pilotos aviadores para poderem trabalhar fora da instituição, integrados no dispositivo de combate a incêndios da Proteção Civil.
Em causa está o facto de os pedidos dos militares, entregues em janeiro de 2019 e muitos ainda sem resposta, servirem para rumar às empresas contratadas pela FAP, a partir deste ano, para apagar fogos.
Apesar do travão da FAP, há pilotos que se mantêm ao serviço dos privados de forma ilegal, contrariando a disciplina militar. Um cenário detetado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, que remeteu o processo ao Governo, para eventuais processos disciplinares.
No caso de Noel Ferreira, o piloto falecido anteontem, em Valongo, ao comando de um helicóptero da HeliBravo e ao serviço da Afocelca - o agrupamento de empresas nacionais de pasta de papel -, tinha uma autorização atribuída no verão de 2018, disse ontem a FAP ao JN.
Ler mais na edição impressa ou e-paper