Força Aérea não autoriza mais pilotos para fogos

07 setembro, 2019 às 08:36
Ivo Pereira/Global Imagens

A Força Aérea Portuguesa (FAP) deixou de conceder mais autorizações aos seus pilotos aviadores para poderem trabalhar fora da instituição, integrados no dispositivo de combate a incêndios da Proteção Civil.

Em causa está o facto de os pedidos dos militares, entregues em janeiro de 2019 e muitos ainda sem resposta, servirem para rumar às empresas contratadas pela FAP, a partir deste ano, para apagar fogos.

Apesar do travão da FAP, há pilotos que se mantêm ao serviço dos privados de forma ilegal, contrariando a disciplina militar. Um cenário detetado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, que remeteu o processo ao Governo, para eventuais processos disciplinares.

No caso de Noel Ferreira, o piloto falecido anteontem, em Valongo, ao comando de um helicóptero da HeliBravo e ao serviço da Afocelca - o agrupamento de empresas nacionais de pasta de papel -, tinha uma autorização atribuída no verão de 2018, disse ontem a FAP ao JN.

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